Arquivo para a ‘Economia’ Categoria
Games made in Africa
.Allan Mukhwana is not an employee of support groups, or a doctor of any country helping Africa, he is the head of a game studio called Momentum Core, which is in the Kenyan capital, Nairobi.
His company specializes in developing games with educational functions, and Allan developed a game to help more than 1,400 families in malaria risk rural areas in Kenya and his game teaches how to kill the mosquitoes that are becoming smarter when the player completes all levels of the game, the Kenyan government donates to a family living in malaria risk zone.
In an interview with BBC News, Allan said: “We aim to make learning about these important topics fun and engaging for players”, but of course with an underlying educational goal.
Marketplace Kenyan video games was $ 44 million (£ 28 million) at the end of 2013; Nigeria was valued at $ 71 million, according to research by PricewaterhouseCoopers.
It would be great if much of this money was using with educational purpose.
A internet das coisas beneficiam o desenvolvimento
Coisas (IoC) está sendo amplamente subestimado, e que poderia valer mais de US $ 11 trilhões por ano, de acordo com um novo relatório do McKinsey Global Institute, conforme comentário no Washigton Post.
O referido instituto dá 6 razões pelas quais o IoC está sendo subestimada, o que inclui a sub- utilização de dados gerados por diversos dispositivos sensores e outros dispositivos em rede.
Segundo os analistas do instituto que traçam um grande-retrato p erspectivas económicas, vistas exclusivamente em setores de indústrias, enquanto há na concentração primária de oportunidades nos mercado Comércio ao Consumir (business-to-consumer) da IoC e está faltando uma oportunidade potencialmente muito maior do business-to-business.
Além disso, com cerca de 40% do valor econômico da IoC é alimentada pela interoperabilidade dispositivo, o que torna óbvia a oportunidade de receita, em software e hardware para isto.
McKinsey argumenta também o impacto da Internet das coisas sobre as economias do mundo em desenvolvimento são subestimadas, e que essas economias que beneficiam de cerca de 40 por cento dos ganhos econômicos contra cerca de 60 por cento de participação do mundo desenvolvido devido a uma visão equivocada que isto é só para o mundo avançado.
McKinsey especula alguns países em desenvolvimento serão capazes de ultrapassar os avanços nos países desenvolvidos porque a montagem de equipamentos ou infra-estrutura com sensores e atuadores vai se tornar um problema resolvido.
Finalmente, a Internet das coisas vai apoiar novos modelos de negócios que provavelmente se correlacionam com a forma como os dados são rastreados e avaliados em tempo real, fazendo com que as fronteiras da tecnologia e e o no-tech das empresas não pode se confundir.
A crise economica e as redes sociais
Ainda estamos ainda do rescaldo de uma crise que começou por volta de 2008 na Europa, atingindo a Grécia em 2010 e Portugal em 2011, mas estava estabelecida em todo o mundo desde o início da “marolinha” nos anos 2003 e 2004, o problema é que deixamos de fazer direito nossa tarefa de casa.
A marolinha foi superada internamente no Brasil fortalecendo o mercado interno e oferecendo um grande número de comodities que financiaram este “progresso” que no fundo foi aparente, pois as chamadas políticas anti-cíclicas do governo foram desvendadas com os seus efeitos nas operações Lava Jato e Petrobrás, devido ás benesses do poder aos magnatas. O quadro atual é de piora, segundo dados divulgados no dia 19/06 há um aprofundamento do que especialistas chamam de estagflação, combinação econômica de estagnação e inflação.
Os dados vêm no momento que diversos economistas fazem um manifesto de apoio a conservadora política econômica do governo, o professor José Márcio de Camargo da PUC-Rio entretanto afirmou: “O quadro de estagflação já existe desde o ano passado, mas agora ingressa num estágio mais grave”.
Para outros economistas, o quadro ainda que em estágio inicial, lembra as crises enfrentadas pelo Brasil nos anos 1980 e 1990, quando a inflação destruía a economia doméstica de muitos e enriquecia banqueiros e doleiros. O próprio Ministério do Trabalho, afirmou que 115.599 trabalhadores perdem seu trabalho só no mês de maio, o pior resultado para este mês desde 1992.
A economista Cornélia Nogueira do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, afirmou que a população deve lançar mãos das redes sociais na internet para divulgar locais com melhores preços e serviços e denunciar abusos, ela discorda da avaliação da equipe economia do governo que haveria agora uma tendência de queda nos preços: “Tenho a impressão que a coisa não está tão tranquila, não. No ano passado, nesta época, a inflação estava muito baixa”.
Mas há gente religiosa que diz não haver crise nenhuma, é o fundamentalismo político.
Agentes inteligentes estão acontecendo
Em recente reportagem na revista CIO da Austrália, muitas novas tarefas estão sendo proposta para incrementar os serviços onde possam ser utilizados agentes inteligentes, eles incluem: serviços para marcar fotos e verificar se estas marcações interessam aos usuários no Facebook, o Baidu está trabalhando em uma tecnologia para colocar uma capacidade adjacente de voz para seu motor de busca possibilitando os usuários conversar via smartphones ou outros dispositivos, o departamento de Defesa e Tecnologia de Organização da Austrália está tentando uma tecnologia com agentes inteligentes para controlar drones autônomos que operam em mar, terra e ar usando mapeamento por satélites e o que parece particularmente interessante a IBM está treinando seu supercomputador Watson para fazer perguntas a especialistas humanos e ajuda-los em tarefas como descobertas de medicamentos e classificação de documentos.
A reportagem não esclarece muito de cada uma destas pesquisas, mas em talk show do tipo perguntas e respostas, chamado Jeopardy nos EUA, o computador Watson ganhou de humanos.
A ideia que podemos classificar documentos e ajudar a organização justamente em um universo com bastante desordem é uma ideia muito simples porque todo caos tem uma ordem, e complexa porque exige o tratamento de bilhões de dados, e portanto de informação, a entropia que é um fato desde o início da história não trata senão de outra coisa que a própria ideia de que é possível organizar como também é possível de desenvolver um processo de auto-organização, não automático mas passível de ser sugestionável e controlável.
Tom Simonite, autor de um artigo no MIT Technology Review, descreveu um teste do novo recurso Watson, feito no Ambiente Cognitivo Lab da IBM em Yorktown Heights, Nova York, com um laboratório com uma sala de conferência equipada com microfones para ouvir e transmitir tudo o que dizem os participantes da reunião, o software ali usado aparentemente, leva todas as entradas de fala e transcreve-as em tempo real para alimentá-lo para o computador Watson e fizeram isto com diversos especialistas.
A área de agentes inteligentes promete ser a nova grande tecnologia disruptiva do década.
O desprezo pelas massas e a multidão
Desprezam-se as mídias, as redes e qualquer elaboração mesmo que científica feita pela “massa” termo usado por Peter Sloterdijk em seu livro “Desprezo das massas” (Estação Liberdade, 2001), mas que pode muito bem ser substituído por um adjetivo mais correto: a “multidão”.
O livro nasceu de um diálogo com Elias Canetti e seu diagnóstico acerca da agressividade da “massa” e estendeu-se em um diálogo com Heidegger, Nietzsche, Foucault, Rorty (critica neste a sua aposta em uma estupidez anti-filosófica) e alguns outros, curiosamente em alguns momentos chega a citar a teologia da graça, e esta é sua tônica dizem o que os “amantes das massas inteligentes” vai afirmar: “Por essa razão em todo mundo crescem como erva daninha aquelas comissões de ética que, como institutos da destroçada filosofia, querem substituir os sábios.” (p. 99)
Identifica imediatamente a multidão nem passividade nem objetividade, mas: “Só o fato de que a multidão moderna, ativada e subjetivada, passa a ser insistentemente chamada de massa pelos seus porta-vozes e pelos que a desprezam, já aponta para que a ascensão à soberania do maior número possa ser percebida como um processo inacabado, talvez inacabável.” (p. 12)
Ao contrário de outros modernos tardios, Sloterdijk se posiciona: “A massa não reunida e não reunível na sociedade pós-moderna não possui mais, por essa razão, um sentimento de corpo e espaço próprios; ela não se vê mais confluir e agir, não sente mais sua natureza pulsante; não produz mais um grito conjunto. Distancia-se cada vez mais da possibilidade de passar de suas rotinas práticas e indolentes para um aguçamento revolucionário.” (p. 21).
Daí nasce os dois desprezos da elite “engajada” e da elite econômica, afirma: “Necessariamente aparece duas vezes também o segundo desprezo, ou desprezo composto, uma vez de baixo, como desprezo ofensivo das elites por parte das novas massas flexibilizadas, que fazem de seu modo de vida a medida de todas as coisas e querem libertar-se de seu observador que as despreza; e como desprezo das massas e de seu amplo idioma por meio dos últimos elitistas, que sabem desprezados seus objetivos pela massa e pressentem que na cultura de massas em organização acabou de uma vez por todas aquilo com que se importam.” (p. 70)
E esclarece o pretenso “engajamento”, como: “Essa primeira ciência humana engajada não esquece sua missão em tempo algum. Com seriedade metódica e fineza estratégica ela persegue seu objetivo pretendido: se for necessário suprimir a própria essência — por causa das diferenças essenciais a serem negadas —, ela também pagará esse preço.” (p. 87)
O texto provocou uma polêmica em função do futuro do humanismo, portanto não há final, apenas que a massa quer ser multidão, as redes, os blogs e os heróis anônimos estão aí.
O remédio cura ou mata: entenda a crise
A ideia que a economia brasileira era saudável acabou logo após as eleições, e o que se vê é uma tentativa de reduzir o consumo social com juros altos e cortes no orçamento em setores onde não poderia haver cortes enquanto outros setores continuam gastando.
O remédio é cortar custos, mas isto não deveria sacrificar os filhos, velhos e os doentes comparando à economia de uma família.
Uma família que resolva reduzir os custos porque está conseguindo pagar as contas com dificuldades, deve tentar escolher setores onde pode cortar, não pode cortar em alimentação, saúde e educação, e atualmente também o item segurança entrou na pauta.
Uma forma que o governo tem de fazer o povo gastar menos é aumentar os juros, isto significa reduzir o consumo o que é o oposto do período anterior onde havia incentivo ao consumo, e assim pode-se ver claramente que o caminho era errado, mas como demorou para cortar os custos serão mais altos e os cortes mais drástico, e o pior é que não está dando o resultado esperado.
Numa família há o corte de crédito no mercado, num país os credores internacionais apertam o certo, o país vende menos e compra mais entrando num círculo vicioso.
No Brasil, os juros do cartão de créditos estão chegando a uma taxa de 12,1% ao mês ou 290,5 % ao ano, uma das consequências é que as empresas reduzem os investimentos e são obrigadas a demitir funcionários, a taxa de desemprego cresceu para 8% da força produtiva.
A lógica do cambio é a seguinte, o dólar aumentando ou o real desvalorizando que dá no mesmo significa que nosso produto fica mais barato lá fora (um produto que valia U$ 10 dólares fica valendo U$ 8 se o real desvalorizou 20%) e também os produtos de fora ficam mais caros e não entram para competir no mercado nacional, mas tem os impostos que encarecem os produtos nacionais, para vender o governo cobra menos e arrecada menos.
O remédio pode curar ou adoecer mais o corpo, a inflação continua a subir então …
A corrupção no futebol
Na noite de quarta para quinta-feira horário brasileiro, e manhã na Suíça, em uma operação especial, sete executivos importantes da FIFA foram presos sob acusação de corrupção, entre eles José Maria Marin, ex-presidente e atual vice da CBF.
Na sexta-feira seria a eleição dos novos dirigentes da FIFA, além dos dirigentes mais 7 réus serão acusados de extorsão, fraude e conspiração para lavagem de dinheiro, também um mandato de busca na sede da Concacaf (Confederação da America do Norte, Central e Caribe) em Miami foi expedido.
A corrupção aconteceu com os direitos de marketing e o brasileiro J.Hawilla, dono da Traffic, empresa de marketing esportivo, está entre os acusados além dos dirigentes já em dezembro de 2014 respondeu um processo e na época fez um acordo para pagar 151 milhões de dólares.
No Brasil, o deputado Romário, ex-jogador que disputou e ganhou a copa de 1994 nos Estados Unidos, conseguiu as assinaturas para fazer uma CPI da Copa, talvez finalmente tenhamos a verdade sobre as gastanças e a farra feita com dinheiro público durante a Copa, será que chegou a hora da verdade.
Romário prefaciou o livro “O lado sujo do futebol”, talvez o país precise começar a se modificar a partir da maior paixão do país: o futebol.
Curva de Gartner e tecnologias
A fundação de pesquisas Gartner publicou seu Hipo ciclo em 2014, e entre as suas previsões (tidas discutíveis é claro, por exemplo, HTML5 já é realidade) parece que dentro de dois anos teremos assistentes para voz utilizáveis, scanners 3D em movimento rápido, a realidade em camadas virtuais no “vale da desilusão”, o NFC ainda está preso naquele vale, o que me faz lembrar de que vamos ver se o iPhone 6 ressuscitar com um tradução automática de voz, por enquanto ainda muito lenta, mas no final da curva de maturidade (speech recognition) e no início da curva de produtividade.
A Internet das Coisas está no pico das expectativas, mas depois entra no vale da desilusão, e os veículos autônomos já estão chegando um pouco atrás neste pico, enquanto gamificação e realidade aumentada (os óculos virtuais fazem parte disto) estão em pleno mergulho no vale da desilusão, mas depois devem pegar a rampa da maturidade.
Entre as grandes expectativas do futuro, uma que destaco é a visualização volumétrica de hologramas, a computação quântica e a bioimpressão tridimensional capaz de criar compostos orgânicos e talvez até tecidos em formato tridimensional, por enquanto apenas próteses e moldes tridimensionais.
Por outro lado, escaners e impressoras em escala industrial tridimensionais já estão na curva de maturação e devem alcançar grandes faixas de mercado num futuro muito próximo.
Devem estar maduros nos próximos 2 anos a computação em núvem e os dispositivos de comunicação por proximidade (Near Field Communication), enquanto nos próximos 5 anos estarão no mercado a Comunicação Máquina-a-Máquina e o monitoramento da saúde a distância, claro isto em parte já é feito, mas ainda falta maturação.
Claro são apenas previsões, há outras procure na curva.
A curva da adoção de tecnologias
O chamado Hype Cycle é uma apresentação gráfica desenvolvido pela consultoria Gartner para representar os ciclos de aparecimento, adoção, maturidade e aplicação social de tecnologias específicas, podendo ser usado para investimentos e adoções de TI em empresas.
Após o surgimento e adoção pelo mercado uma tecnologia deve ser acompanhada observando os casos de sucesso e fracasso quando atinge um produto, observar o que acontece no Pico de Expectativas Inflacionadas é importante para observar o momento seguinte de queda.
O momento seguinte é marcado por uma queda pela desconfiança do mercado e deve ser criteriosamente estudado até chegar o momento em que atinge o Vale da Desilusão.
Em seguida começa o momento de maturidade do produto e do mercado, é fácil de observar este momento, pois é marcado por uma subida suave de maturidade.
O final desta curva está o chamado Plateau de Produtividade em que o produto é estável no mercado e não retorna ao período anterior a menos que ocorra uma obsolescência.
Negócios da China
Com uma indústria potente, mas explorando mão de obra muitas vezes escrava, a China está de olho na América Latina, e o impulso foi dado pela compra da dívida da Argentina.
O primeiro ministro chinês Li Kegiang está na região e começou a visita na última segunda-feira pelo Brasil e terá escalas na Colômbia, Peru e Chile, o que estaria em jogo além dos negócios.
Em área como o planejamento estratégico, transportes, infraestrutura, energia e agricultura muitos acordos já foram firmados, mas o grande negócio seria uma passarela em toda a América Latina na construção de uma ferrovia entre o Atlântico e o Pacífico, mas o assunto é polêmico, pois boa parte já está feita e o Brasil já fez negócios estranhos com “parceiros”.
A questão é que a região deve crescer menos de 1% e a rodovia seria estratégica para a entrada de produtos e também para o escoamento de matéria prima para países com grandes necessidades e que industrializariam reenviando ao Brasil os produtos já com valores agregados e neste sentido seriamos apenas uma “passarela”.
A falta de infraestrutura é justamente nosso maior problema, mas não podemos nos vender, sem ficar clara a contrapartida, também os impactos ecológicos devem ser pensados.
A Ferrovia Transoceânica teria um custo é estimado em até US$ 10 bilhões (R$ 30 bilhões), pode cobrir as necessidades dos vários países envolvidos.