Arquivo para a ‘Interação com o usuário’ Categoria
Google Sea View
Uma versão subaquática do Google View já está em demonstração, o projeto foi uma parceria da uma do Google, o Laboratório de Ecossistemas Aquáticos da Universidade de Queensland e uma empresa multinacional de seguros Catlin Group.
Entre outras utilidades, o projeto que é chamado Catlin Seaview Survey, tem o objetivo saber sobre o estado dos recifes a partir desta pesquisa panorâmica, documento o fundo do mar em fotos e vídeos, uma das fontes é uma reportagem na New Scientist.
Uma curiosidade, foi um membro da Comunidade Google Earth, intitulado de Bzoltan da Hungria, ele postou uma animação no tempo simulando a subida do mar de 1 a 100 metros, o quanto isto afetaria cidades como Nova York, Sydney, Tokyo e Hong Kong entre outras, basta clickar no botão play e controlar o regulador de tempo.
Apesar de inúmeras críticas, de ter um dos seus membros preso no Brasil em virtude de postar vídeo das eleições (as barbaridades da TV mal são controladas), a empresa presta um importante serviço, claro que ainda serão necessárias muitas mudanças e melhoras, por exemplo, em seus mecanismos de buscas, mas o serviço prestado ao saber é grande.
A noosfera progride, todo futuro é melhor que o passado de pouca difusão do conhecimento e de obscuridade.
Pesquisadores fazem buscas por imagens
“Sistemas de busca, visualização e informação são extraordinariamente versáteis, do ponto de vista profissional, e eles são extremamente úteis para os seus clientes “, comenta um dos autores do trabalho, o professor Antonio Perianes, da Biblioteca da Universidade Carlos Terceiro e do Departamento de Ciência da Informação (Departamento de Biblioteconomia y Documentación), da Universidade Carlos III, na Espanha.
Ele explicou, segundo notícias no site Science Codex, que buscando as contribuições na Web Semântica, e graças à enorme quantidade de trabalhos taxonômicos que são usados com uma terminologia menos ambígua, e ainda a introdução de alguns metadados específicos (como as coordenadas GPS), permitem estas buscas baseadas em sentimentos, ideias ou cores predominantes, algo que teria sido implausível apenas alguns anos atrás.
O estudo realizado por estes pesquisadores, foi recentemente publicado na revista científica ‘El Profesional de la Información ” (profissional da informação ), e analisou este tipo de sistema de busca e visualização para estabelecer o perfil e as características básicas que qualquer banco de imagens comercial deve apresentar aos seus clientes, independentemente de seu tamanho.
Segundo este pesquisador “temos procurado estabelecer os requisitos mínimos necessários que um programa de pesquisa destas características deve conter, a fim de aproveitar ao máximo os materiais que estão devidamente descritos e armazenados no sistema, tornando mais fácil para os clientes e usuários a localizar e usá-los “, explicam os pesquisadores.
Ele preenche um vazio que existe em especializado literatura com relação às agências de fotografias e as suas características técnicas. “É surpreendente ver mais artigos sobre este tipo de organização na imprensa econômica do que em revistas acadêmicas ou profissionais, apesar de suas elevadas vendas líquidas anuais”.
Computadores na era das emoções
Muitas das críticas às mudanças comportamentais atuais deixam de notar um maior aprendizado ao que se chama de inteligência emocional.
Pesquisa publicada no International Journal of Artificial Intelligence and Soft Computing, criou um sistema capaz de ler os lábios e interpretar emoções permitirá interagimos com computadores e até permitir que pessoas com deficiência utilizem dispositivos de comunicação eletrônicos, como sintetizadores de voz, de um jeito mais eficiente.
Os computadores estão entrando nesta era, o Facebook acaba de comprar o face.com, na página inicial do MIT Media Lab há uma pesquisa em modelagem computacional com interação com a emoção humana, o “Affective computing”, a página mostra também uma lista de projetos na área.
Um paper clássico sobre computação afetiva é de Clark Elliot do Instituto de Inteligência Artificial Aplicada escreveu um paper sobre uma revisão de questões no campo da AI (Inteligência Artificial) emocional.
O artigo é uma excelente revisão das questões atuais em pesquisa AI emocional, mas tem sido escrito mais para um público de ciência da computação e assim tende para o jargão excessivamente técnico, em algumas seções.
No teste desenvolvido pelo pesquisador os alunos são incentivados a ler este artigo, no entanto, uma vez que o material de revisão revisto pode ser útil, mas para o leitor com formação em psicologia não é esperado para apreciar as partes mais técnicas, então separou-se questões técnicas de psicológicas, num amplo estudo interdisciplinar.
Adolescente de Santa Catarina denuncia sua escola
Enquanto secretários de educação e o governo criam planos mirabolantes para tentar maquiar a precária situação escolar, uma aluna de Santa Catarina, a estudante Isadora Faber, de 13 anos, já recebeu até o momento mais de 180 mil “curtir” em seu Diário de Classe, mostrando a situação de sua escola.
Na página que está a mais de um mês no ar, a estudante mostra com fotos: portas sem maçaneta, fios desencapados, carteiras quebradas e ventiladores que dão choque.
Ela não parou aí, aproveitou a visibilidade de sua página para convocar outros estudantes a postarem também o que veem de errado em seus colégios, e foi então que alguns professores e colegas passaram a fazer “retaliações” com a jovem, que conta com apoio da família.
A secretaria da Educação do Estado de Santa Catarina mandou verificar a situação denunciada, com sua iniciativa já algumas medidas foram tomadas e ela também tirou fotos e documentou tudo.
De acordo com aluna sua meta era a de mostrar a situação precária das escolas públicas e isto deveria servir de exemplo para muitos educadores e talvez sirva para entendermos um pouco melhor a geração que vem aí, com rótulos impróprios.
Tecnologia 3D para a Web
As TVs e monitores 3D estão aí e caindo de preço, mas a tecnologia da Web não está pronta.
Pesquisadores alemães de Fraunhofer iniciam esforço para Web 3D e estão trabalhando diretamente no código HTML para extender a linguagem incluindo capacidade gráficas que permitam descrever mais facilmente a tecnologia 3D nesta linguagem que é aberta e universal.
Ao identificar um pequeno núcleo (a linguagem não pode ser extensão nem complexa) de instruções que poderiam facilmente descrever as funções 3D, Johannes Behr do Franhofer afirmou que “fizemos isto tão simples quanto possível para que os produtores de navegadores possam incluir a nova tecnologia, mas oferecendo aos desenvolvedores Web uma flexibilidade completa na concepção de tecnologias com experiências dinâmicas e interativas na Web 3D”, conforme está no site da Fundação Alpha Galileo.
A proposta é uma junção de um trabalho conjunto do Instituto da Saarland University e o Visual Computing Institute da Intel (VCI), cada um com uma própria XML3D e X3DOM, que se uniram para tentar definir um padrão comum.
Yvone Jung, pesquisadora sênior do núcleo de Franhofer que trabalhou no X3DOM, afirmou que “As duas proposta caminham para um fim essencial e ganharam experiência avaliando uma série de abordagens diferentes” que culminaram no atual projeto.
Pelo menos duas implementações estarão disponíveis em breve, em curto prazo, serão códigos em JavaScript para implementações usando WebGL para rederização (volume 3D) e outra a médio prazo que será a inclusão nos próprios navegadores de uma aplicação integrada nativa que irá oferecer um ótimo desempenho e uma funcionalidade total.
O trabalho apareceu no Siggraph 2012 de Los Angeles, no grupo W3C “Declarative 3D for the Web”.
Windows Phone cresce na europa
O Windows 8 para tablets (incluindo o Surface da própria Microsoft), notebooks e PCs ficará ainda para setembro ou outubro, mas ele já ganha mercado no recente crescimento mostrado para o Windows Phone, conforme mostra o StatCounter, que mostrou um aumento de 23,5 % da quota do mercado europeu, embora isto significa apenas 1,68% do mercado global.
Claro que isto é muito atrás do IOS da Apple, Android e até mesmo o Symbian da Nokia, mas esta mudança na conta de mercado ainda que pequena mostra que há algumas mudanças no mercado entre eles também o significativo aumento das contas do Symbian, incrementados pelo vendo dos aparelhos Lumia 610 e 900 em toda a europa.
O Windows Phone, registrou o site CounterStat, cresceu em mercados exigentes, como por exemplo, 66 por cento em Itália, 29 por cento em França, 27 por cento na Alemanha, e 18 por cento no crescimento do Reino Unido em os EUA ficou em 18,6 por cento.
Parece que o retardo no lançamento do Windows 8 não é apenas uma questão técnica ou política, mas uma questão de mercado, espera-se com a fatia dos celulares alavancar também o mercado dos tablets (o Surface da Microsft chegará junto ao novo lançamento).
Experiência de cursos online no MIT
O MIT (Instituto de Tecnologia de Masachusetts) e a Universidade de Harvard estão se preparando para oferecer uma grande quantidade de cursos gratuitos online no outono, através do Projeto chamado EDX, que é baseado na plataforma do MIT, chamada MITx, que estreou seu primeiro curso de Circuitos e Eletrônica no início do ano com 155 mil alunos.
O Prof. do MIT Anant Agarwal afirmou em notícia no site do MIT: “Se você olhar para o número em termos absolutos, é como se muitos estudantes pudessem fazer cursos [que demorariam em números] 40 anos do MIT” .
Ele prevê que a taxa de realização irá aumentar à medida que mais cursos são adicionados ao catálogo EDX. Estudantes de mais de 160 países foram registrados na classe, com a maioria vinda dos Estados Unidos, Índia e Grã-Bretanha.
A plataforma EDX foi concebida não apenas como um meio de entrega de conteúdos mais claros, mas também como um teste para experiências educacionais em vários projetos.
Um desses projetos é um estudo de usabilidade em que os estudantes se veem em uma relação com as versões de aulas em vídeo onde os diagramas foram apresentados como digitalmente com slides de PowerPoint ou como desenhos feitos a mão que tomam a forma exata de como o professor ministrou a aula.
Telas de toque gigantes
Como dissemos estaremos olhando um pouco melhor coisas e inovações que podem tornar-se a próxima “big thing” (grande coisa), entre elas estão as telas gigantes.
A Microsoft acaba de anunciar que comprou uma empresa de telas gigantes, a Perceptive Pixel, uma empresa especializada no desenvolvimento de interfaces multitoque que desenvolvem telas gigantes, o gerente da empresa Steve Ballmer anunciou a compra durante o evento Worldwide Partner Conference da Microsoft, em Toronto, Canadá.
Por enquanto a ideia é a simples combinação destas telas com os novos dispositivos Windows 8, mas basta um pouco de imaginação para pensar em numerosas aplicações, como menus na frente de um restaurante ou casa de comércio qualquer, e diversos tipos de interação com o usuário.
Nos Estados Unidos esta tecnologia ganhou destaque nas eleições presidenciais americanas de 2008, pelo impacto de crescimento de Obama, os resultados foram acompanhados com atenção e estas telas ganharam destaque em diversos programas, em especial na CNN que lhe valeu uma boa audiência, mas a empresa já existia desde 2006.
A Microsoft já tinha feito uma parceria para a maior tela de toque do mundo na Congresso Mundial de Celulares em Barcelona.
App de tradução em teste nas Olimpíadas
Os Jogos Olímpicos de 2012 em Londres que começam no final deste mês, servirão de teste para um aplicativo de smartphones que permitirão a conversação com outras pessoas em sua própria língua, o anúncio foi feito pelo blog da New Scientist.
Ele foi desenvolvido pela Universal Speech Translation Advanced Research Consortium (U-STAR) tem o nome técnico VoiceTra4U-M (já o mercado dá um nome popular), é um tradutor de voz para o iPhone que com tradução para 13 idiomas diferentes, e com transcrição de texto para mais 10 idiomas e seguem as normas para tradução de voz F.745 e H.625.
O aplicativo é para a pessoa falar face a face com outra pessoa usando um mesmo iPhone (basta que uma das pessoas use iPhone) ou fazer chamadas telefônicas para qualquer outra pessoa.
O problema ainda para traduções remotas é um ligeiro atraso durante uma conversa, ou seja, deve-se pausar e falar com calma, permitindo que até 5 pessoas conversem ao mesmo tempo.
A plataforma usada é aberta, o que permitirá que qualquer país possa executar em seu próprio servidor e fornecer traduções para a língua local.
Pesquisadores de 23 países estão envolvidos no projeto e o foco inicial foi em traduzir palavras e frases relacionadas ao turismo, com avaliação de 90 por cento de precisão.
Em breve o VoiceTra4U-M estará disponível gratuitamente na App Store, e os testes feitos durante os Jogos Olímpicos serão utilizados para melhorá-lo.
Criado o primeiro GPS para cegos
Com a adoção de GPS em celulares, a função está se tornando cada dia mais obrigatória, em grandes centros são importantes para verificar áreas de congestionamento, monitorar ou rastrear caminhos e lugares, localizar amigos ou parentes, quando são ativados programas que permitem pessoas compartilhar a geolocalização.
Agora, pesquisadores de Universidade Autônoma de Barcelona criaram o primeiro GPS para cegos, chamado OnTheBus, um aplicativo por enquanto disponível para Android e que poderá ser usado para viajar em grandes cidades.
Os pesquisadores informaram para o site da UAB, que seus é de um projeto universal que permite torná-lo adequado para pessoas com deficiência visual, auditiva ou deficiências cognitivas de qualquer nacionalidade e local, mas atualmente está disponível em inglês, italiano, espanhol e catalão. OnTheBus apresenta uma bússola e um acelerômetro e um suporte para sistema de posicionamento global, reconhecimento de voz, e uso das tecnologias de 3G ou Wi-Fi gratuitas.
O aplicativo fornece uma lista de rotas ótimas, o usuário faz uma escolha, e, em seguida, o aplicativo orienta o usuário para a paragem de autocarro mais e indica a quantidade de tempo restante até o ponto de ônibus
Uma vez no ônibus, o aplicativo informa ao usuário o número de paradas, sinais quando é hora de apertar o botão para sair, e continua a orientar o usuário para o destino. um aplicativo disponível no Google, e testaram em Barcelona, Madrid e Roma, e em breve em Helsinqui, Valencia e Zaragoza.
A equipe também quer incorporar outros serviços de transporte, como táxis, usar técnicas de realidade aumentada para localizar sinais de parada de caminhada e de paradas de transportes públicos, e também preveem a integração de redes sociais.