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Sony obtém patente do SmartWig

04 dez

Segundo reportagem da BBC, o SmartWig pode ser usado ​​”em adição ao cabelo natural”, e será capaz de processar osCabelos dados e comunicar sem fios com outros dispositivos externos, mas sem esclarecer como os dados são disponibilizados, talvez os famosos óculos: Google Glass, Telepathy, Vuzix e outros.

Na verdade trata-se de uma peruca, segundo a definição da patente no USPTO (United States Trademark Office), o dispositivo é um “Dispositivo de computação  ‘wearable’ conectável sem fio, compreendendo uma peruca que está adaptada para cobrir, pelo menos, uma parte de uma cabeça de um utilizador, pelo menos um sensor para fornecer dados de entrada, uma unidade de processamento que está ligado a pelo menos um sensor para o processamento dos ditos dados de entrada, e uma interface de comunicação que está acoplado à unidade de processamento para comunicar com um segundo dispositivo de computação”, assim está definido a patente do dispositivo da japonesa Sony.

Esclarece ainda a patente que terá pelo menos uma unidade de sensor, “uma unidade de processamento e a interface de comunicação “  que estarão “na peruca”0 e, pelo menos, “parcialmente coberto pela peruca de modo a ser visualmente oculto durante o uso”.

Segundo ainda a  BBC News, citando o analista  Andrew Milroy, da empresa de consultoria Frost & Sullivan, à BBC: “Aparelhos Wearable são definitivamente vai ser uma das grandes áreas de crescimento ao longo dos próximos dois anos”.

 

Tecnologia na cozinha

02 dez

O corte é o traço principal de um bom cozinheiro, e a tábua de cortar é geralmente ChopSycseu fetiche, já inventaram de muitos tipos: de tábua, de plásticos e de vidro, mas agora Siobhan Andrews revolucionou com uma tábua com tela de toque (touchscreen), batizada de Chop Syc, e já venceu algumas competições de design, conforme o site Engadget.

Chop-Syc, usa um sistema WiFi (transmissão sem fio), pesa os ingredientes, sugere receitas e mede a quantidade exata de cada item usado, quem é cozinheiro vai pelo olhometro (medida no olho), mas sabe que o peso certo pode dar uma diferença no sabor.

A medida também é escalável, quer dizer pode-se multiplicar conforme o número de pessoas,

E além da economia também segundo o próprio Siobhan a ideia principal da taboa é simplificar a gastronomia saudável, chegando a conseguir adicionar um ingrediente a seu pedido de mercado, podendo até mesmo fazer uma consulta em site de compras on-line.

O material é de vidro resistente, permitindo o corte de alimentos sem qualquer prejuízo a sua estrutura e também é fácil de ser limpo.

Bem, não diz se é possível guardar receitas, se não for, deixo aqui a sugestão.

Bom apetite…

 

Software que ajuda mineração científica

30 nov

CognitiveColloquiumJaron Lanier se perguntava sobre a consciência e sobre as possibilidades linguísticas da computação, como é músico pensava na música, mas como pesquisador podemos pensar nas possibilidades de ajuda às pesquisas científicas, como foi feito no Baylor College of Medicine em colaboração com a IBM.

Conforme um relato no site do MIT Technology Review, um software que lê mais de 60 mil trabalhos, pode auxiliar nas descobertas cruzando dados destes trabalhos.

O software analisa frases nos documentos, e poderia construir uma nova compreensão do são as enzimas conhecidas quinases, importantes para o tratamento do câncer.

Ao analisar esta enzima, o software ele gerou uma lista de outras proteínas que embora a literatura mencione, provavelmente não são descobertas quinases, mas com base no que ele já se sabia poderam ser identificados.

O software foi apresentado no IBM Almanden Colloquium: the cognitive enterprise, no dia 19 de novembro passado.

A maioria de suas previsões testadas até agora resultaram corretas, segundo os pesquisadores, normalmente os gastos em pesquisas podem chegar a $ 500.000.000 e US $ 1 bilhão de dólares para desenvolver uma nova droga, e 90 por cento das drogas testadas nunca irão ao mercado, diz Ying Chen, pesquisador da IBM.

 

Web 3.0: cunhar palavras e dar-lhes sentido

22 nov

Não é da Web só que estou falando, mas também e principalmente de pessoas, dar sentido, em especial humano, às coisasCunhouWeb30 a nossa volta requer reflexão e agimos mais e mais apenas por impulso.

Por isto falei no blog anterior da palavra Selfie, mas já falei do Instagram e das pessoas comuns e paisagens cotidianas que passam por nosso dia a dia “fotográfico”, assim também é o caso da Web 3.0, moda ou tendência ?

Foi John Markoff que cunhou a palavra Web 3.0, no New York Times, a Web 2.0 já acontecia, ela criou centenas ou milhares de aplicativos (se considerarmos os Apps dos celulares) e incluiu o usuário como produtor comum de informação, agora fotos, postagens, comentários e “hashtags” estão aí chamando nossa atenção, mas estas pessoas SEMPRE deveriam ser vistas e ouvidas, não eram.

O problema do nosso dia a dia, e também da Web que é um reflexo e não uma idealização do dia-a-dia como pensam alguns, é que a muita coisa que “carece” de sentido, e descobrimos ao olhar milhares de fotos, de palavras e de vídeos que precisamos significa-las ou ressignificá-las.

John Markoff sugeriu questões simples, tais como:  “Estou à procura de um local quente para passar as férias e disponho de US$ 3 mil. Ah, e tenho um filho de 11 anos”, mas na verdade pensava em negócios, como o próprio titulo e artigo sugerem, dando o exemplo empresa de Spivak, a Radar Networks, que trabalha na exploração do conteúdo de sites de computação social, que permitem aos usuários colaborarem na reunião e adição de seus pensamentos a uma grande quantidade de conteúdos, de viagem a filmes.

Mas a Web 3.0 parece agora estar encontrando seu caminho, projetos como DBpedia e VIAF (Virtual International Authorit File) estão indicando um caminho mais técnico que social, embora possa contribuir a isto, ainda há uma caminho nesta “construção”.

 

Windows 8.1 está liberado gratuito

20 nov

Conforme o site Microsoft, a versão Windows 8.1 RT está disponível para download gratuitoTela Windows 8.1, embora o próprio site avise que um número pequeno de usuário do tablete Surface (segundo o site 1 em cada 1000) tenho encontrado problema na instalação neste dispositivo.

A versão anterior chamada Preview não estará  mais disponível depois de janeiro diz o site, porém há poucas alterações em relação a esta versão, e a interface impacta pouco os usuários pois não tem grandes alterações, uma já sentida pelos usuários é a integração com o SkyDrive, o que é muito bom.

Os famosos (e um pouco incômodos) botões na barra lateral do lado direito, os cinco botões, “Pesquisar”, “Compartilhar”, “Iniciar”, “Dispositivos” e “Configurações”., onde o mais importante é este último, que leva a uma nova barra lateral com diversos conjuntos de ajustes para alterar o comportamento e o aspecto da interface, mas é certo que a maioria dos usuários não vai mexer nisto.

O velho botão  Iniciar, agora reaparece no canto inferior esquerdo da área de trabalho, onde estava desde o Windows 95, mas não chama o velho menu Iniciar, é apenas um atalho para a tela inicial, da nova interface chamada Metro.

As bibliotecas de documentos, imagens, músicas e vídeos não sumiram, apenas não está aparente, mas você pode através do Painel de Navegação torná-la visível (veja na foto acima).

Porém se você acha desagradável ficar passeando com o ponteiro do mouse até achar o cantinho exato em que ele abre a barra, pode abri-la diretamente com o atalho “Windows+C”, mas configurando há uma forma de abri-la,  acionando qualquer duma de suas  funções de seus botões combinando com alguma tecla Windows com as dos caracteres “S”, para “Pesquisar”, “H” para “Compartilhar”, a tecla Windows pura para “Iniciar” (que leva à tela Iniciar), “K” para “Dispositivos” e “I” para “Configurações” , com algum frequência de uso, você já irá memorizar.

 

Mapa interativo mostra desmatamento

18 nov

O mapa desenvolvido por pesquisadores na Universidade de Maryland, EUA, mostra a evolução doAFloresta desmatamento global com dados desde 2000, o Global Forest Change.

O aplicativo está disponível on-line gratuitamente, e os dados no mapa do Brasil mostram claramente que o desmatamento avança no Centro-Oeste, Amazônia, Pará e Nordeste.

Os dados foram coletados a partir de 350 mil imagens coletadas pelo satélite Landsat 7, e os dados dos maiores desmatamentos incluem a Malásia, Indonésia, Paraguai e Angola.

Segundo Matthew Hansen, professor de Maryland que lidera o projeto: “Este é o primeiro mapa de mudanças florestais que é consistente em escala global e relevante também sob o aspecto local”, e esperamos que seja uma tomada de consciência global.

O mundo pode ver-se como um todo em diversos aspectos, é uma sociedade-mundo.

 

Realidades e fantasias da Web 3.0

14 nov

Em Novembro de 2006, John Markoff escrevia no New York Times, usando a expressão Web 3.0, dizendo que ela encontrariaWeb3.0 novas formas de mineração de inteligência humana: “A partir dos bilhões de documentos que formam a World Wide Web (rede mundial de computadores) e os links que os ligam, cientistas da computação e um crescente grupo de novas empresas…” (veja a tradução de George El Khouri Andolfato no link bibNews).

As definições variam bastantes, desde aqueles que pensam nas características de personalização até a Web Semântica geral e irrestrita, desde fantasias como a de Conrad Wolfram que pensa que a Web 3.0 será o lugar onde “o computador irá gerar novas informações”, até pessimistas como Andrew Keen (O Culto do Amador) que vê na Web 3.0 um retorno aos especialistas e autoridades, chamando-a de “abstração irrealizável”, pela ideia de conectar e organizar informação na Web.

Considero um texto realmente fundador o texto de James Handler, publicado na revista IEEE Computer de janeiro de 2009: “Web 3.0 emerging” on de explica que após inúmeras voltas em torno da Web Semântica, finalmente encontrou tecnologia que podem ajudá-la a realizar-se.

O artigo explica as tecnologias emergentes integradas na Web Semântica já começam a produzir resultados, desde aplicações básicas usando a descrição RDF (no âmbito da descrição de recursos, vincular dados de vários sites da Web usando uma linguagem padrão SQL, a SPARQL que consulta RDF até ligações já prontas em XML ou ontologias em OWL.

 

QR Code, o que é

30 out

Sendo um código bidimensional, o QR (Quick Response) pode guardar exponencialmente mais informaçõesQrCode que um código de barras unidimensional (o branco é O e o preto é 1), guardando informações de conteúdos mais complexos, a URL ao lado, por exemplo, direciona a este blog.

O código foi gerado a partir do url shortener do Google, depois selecionando “details”.

Usando algum gadget com câmera ou scaner, o código é convertido em texto, que pode ser então interpretado como um usando a em texto (interativo), com um endereço URI, um número de telefone, uma localização georreferenciada, um e-mail, um contato ou um SMS.

O QR Code foi usado inicialmente na produção de veículos, mas hoje é usado tanto no gerenciamento de inventários como em controle de estoque na indústria e no comércio.

A partir de 2003 foram desenvolvidas aplicações para facilitar os usuários a inserirem  dados em telefone móveis usando a câmera do aparelho.

Os códigos QR são comuns também em revistas e propagandas, para registrar endereços e URLs, bem como informações pessoais detalhadas.

 

Estudo mostra uso de tecnologia em ensino

28 out

O estudo Objetos de Aprendizagem em Sala de Aula: Recursos, Metodologias e Estratégias para a Melhora da Qualidade de Ensino foi desenvolvido durante dois anos por um grupo de pesquisa da UNESP de Araraquara que avaliou o desempenho de 400 estudantes de oito turmas de 2º e 3° anos do ensino médio as aula com de objetos de aprendizagem, que são os recursos tecnológicos que permitem alguma interação com o conteúdo, como animações, simulações e games educativos.

O uso de games já é comum e integrador, o game Minegraft, por exemplo que usa Minecraftblocos de construção, já é usado no mundo todo para ensinar literatura e matemática agregada a biologia (foto ao lado)

A pesquisa mostrou que os estudantes na  sala de aula obtiveram que usaram ferramentas tecnológicos tiveram maior rendimento tomando como base a média cinco ou abaixo deste valor, tiveram um ganho de 51% seu desempenho em física e matemática, o projeto é coordenado pelo professor Silvio Fiscarelli do departamento de didática da UNESP de Araraquara.

Também os estudantes com média acima de cinco, tiveram um ganho médio de 13%, mostrando que o uso adequado de tecnologia é benéfico ao ensino.

Para o projeto foram usadas 20 ferramentas tecnológicas nas aulas, com algumas criadas pelo núcleo de ensino da Unesp, mas a maioria  foi aproveitada de repositórios educacionais como o BIOE (Banco Internacional de Objetos Educacionais) e o Rived, programa da SEED (Secretaria de Educação a Distância) ou traduzidas de repositórios internacionais.

O projeto agora conta com apoio da FAPESP (Fundação de Amparo de Pesquisa do Estado de São Paulo), e ampliará os estudos para 660 alunos, sendo feito com 600 alunos nos três anos do ensino médio, e ampliado para as áreas de português, química e filosofia.

Além da capacitação de professores, esta nova fase contará também com 35 notebooks, assim os alunos não precisam mais se deslocar ao laboratório de informática, com as atividades sejam realizadas dentro da sala de aula.

 

A vantagem de ser visível

15 out

O Facebook decidiu desabilitar um recurso de privacidade que permitia aos usuários limitarem quem podia encontrarFaceInvisible seus perfis pelas buscas dentro da rede social, ao mesmo tempo em que anuncia uma ferramenta de busca concorrente ao Google (veja nota no Globo), portanto a questão é a visibilidade, ao contrário do bom filme “A vantagem de ser invisível” que discute os adolescentes de hoje.

No ano passado, muitos internautas já haviam desabilitado, mas ela permitia que usuários a utilizassem para bisbilhotas perfis e relações na rede social sem ficarem conhecidos, é o que fazem muitos órgãos governamentais (veja o post anterior).

O Facebook justificou esta remoção informando que percentual “de apenas um dígito” dos cerca de 1,2 bilhão de membros que usavam o recurso, mas o fato é que este perfil podia ser usado para invasão de privacidade, crimes e “segurança”.

Os usuários podem continuar proteger sua privacidade limitando o público que terá acesso às suas postagens (apenas amigos, certos grupos ou todos os usuários, por exemplo) e também podem evitar postagens indesejadas e emitir sua opinião sobre campanhas negativas que invadiram a rede e tags também indesejadas.

Lembramos os usuários do “face” que pode-se tornar invisível campanhas que denigrem a imagem de alguém, de cunho fundamentalista ou simples bobagens, há uma ferramenta do lado de cada post para tornar estas coisas invisíveis.