
Arquivo para a ‘Interação com o usuário’ Categoria
Grafo do Conhecimento
Uma forma de armazenamento de informações chamada de “Grafo do Conhecimento” pode adicionar contexto e detalhes a uma lista de links da qual o Google faz uso.
Pesquisando para certas pessoas, lugares ou coisas produz uma caixa de fatos ao lado dos resultados regulares, o Grafo do Conhecimento já está começando a aparecer em alguns outros produtos do Google, e pode ser usado para adicionar inteligência a todos os software da empresa.
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Grafo Conhecimento é uma estrutura simbólica de ideias e de senso comum, que analisa as relações entre entidades, tais como alimentação , esportes, ou pessoas famosas.
Uma pesquisa Web do Google está a um passo de compreender o contexto de documentos , por exemplo, saber que um documento sobre tenistas famosos também sobre tênis e esportes, afirma a noticia no site do MIT.
A noticia em formato de entrevista com o vice-presidente do Google de engenharia John Giannandrea, que explicou que o Grafo do Conhecimento do Google é um dos esforços da companhia para ensinar os computadores a compreender melhor o significado dos dados.
Ambientes de imersão total
Conforme afirmam pesquisadores da Advanced Micro, uma versão de um holodeck que tem a forma de uma cúpula, coberto com projetores em paredes a toda volta, e usa o som surround, realidade aumentada e outras tecnologias estão prontos para recriar o mundo real.
Holodecks semelhantes às salas de realidade que são vistas no filme “Star Trek”, mas só estarão disponíveis em 2024, de acordo com estes pesquisadores, afirma uma notícia no blog do New York Times.
As empresas de informática junto a Hollywood e fabricantes de vídeo-game desejam tornar o que ainda é só entretenimento a algo mais próximo da realidade, permitindo que os usuários ver coisas e se movimentem em salas de estar e tornarem-se assim parte da história.
A tecnologia pode permitirá, por exemplo, permitir que os jogadores em uma etapa dentro de um jogo simulado por computador no Yankee Stadium, peguem um taco de simulados por computador e ouvir o grito de uma multidão simulada por computador. Advanced Micro Devices has built a version of a holodeck that is shaped like a dome, covered with wall-to-wall projectors, and uses surround sound, augmented reality, and other technologies to recreate the real world.
A Microsoft construiu o IllumiRoom e Lightspace, enquanto a Universidade de Illinois, em Chicago criou CAVE2, as tecnologias CAVE já são disponíveis e bem conhecidas.
Postagem 1000 e novos temas
Atingimos no final de 2013, justamente no último dia do ano a postagem de número 1000, embora seja apenas um número já havíamos pensado em uma nova temática, embora seja a mesma, mas fugiremos mais dos aspectos técnicos para abordar os aspectos sociais e culturais.
Em torno do blog é o que chamamos de Filosofia e Noosfera, mas poderiam ser também Cultura e Teologia, sem confundi-las com Ideologia e Religiosidade, ainda que cada uma possa assumir esta conotação em determinados contextos.
Nestes quatro anos de blog procuramos mostrar a mudança tecnológica que ocorria em todo o planeta, desde notícias políticas como a primavera árabe e os movimentos em rede até os gadgets que criam novos mecanismos de interação e comunicação, que acontecem pelo mundo e que implicam em reposicionamentos culturais e sociais nos habitantes do planeta.
A tecnologia quando atinge um patamar de plena penetração na cultura, se transforma ela própria em cultura, neste caso dos dispositivos ciberizados, é o que chamou-se Cibercultura.
Queremos agora que estes dispositivos atingem o que chamamos de “tecnologia calma”, ou seja, com seus impactos assimilados pela cultura, problematiza-las e desenvolve-las dentro dos aspectos objetivos e subjetivos do ser-no-mundo, e a relação com sua existência.
Mas não poderíamos deixar de abordar os aspectos de sua essência, ou seja o ser-enquanto-ser, o que ficou chamado na filosofia por ontologia, já vários vezes abordados aqui e aquilo que remete a uma esfera subjetiva, espiritual, camada que envolve a Cultura e existência, que é a Noosfera, a esfera do noon (espírito, mente ou mentalidade).
Bem vindos a 2014, caminhamos juntos em nossa existência neste planeta.
Novo Kindle a venda no Brasil
Desde quarta-feira (11/12) a nova versão do leitor Kindle Paperwhite está à venda na loja online da Amazon e em várias revendas do Brasil e alguns kioskes em shopping, por R$ 479 (170 euros).
Com bateria de alta durabilidade, autonomia de até oito semanas de leitura regular e pesando apenas 213 gramas e um processador mais rápido, a nova versão possui tela com maior contraste e iluminação LED, tem conexão Wi-Fi e memória que permite armazenar até 1 mil livros.
Agora o aparelho vem dicionário e conexão à Wikipédia, também ao X-Ray, além de um Vocabulário para consulta rápida de termos aprendidos durante a leitura.
A versão Wi-Fi com 3G vem com plano de internet 3G gratuito.
Mas o lançamento é um contraste com o lançamento no exterior dos novos tablets Kindle Fire HDX, um com uma tela de 7 polegadas e outro com tela de 8,9 polegadas, leves e mais poderosos que a geração anterior dos Kindle HD, e vêm com capacidades de armazenamento de 16 GB, 32 GB e 64 GB.
Na loja virtual da Amazon no Brasil tem 400 mil títulos de livros eletrônicos
Alguns mitos MOOCs derrubados
Na quinta-feira passada (06/12) mais de 200 acadêmicos de instituições de todo o mundo se reuniram em uma conferência organizada pela Universidade do Texas em Arlington para ouvir os resultados preliminares sobre a Iniciativa de Pesquisa MOOC, um programa de concessão financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates e administrado pela Universidade de Athabasca no Canadá.
Diversas instituições receberam de US$ 10 a US$ 25 mil para examinar como os MOOCS (Educação Massiva On-line) pode modificar o ensino superior e os resultados estarão na próxima edição da International Review of Research in Open and Distance Learning, conforme antecipa o site Inside Highred .
“Os dados emergentes … mostram que Cursos On-line Massivos Abertos (MOOCs) têm relativamente poucos usuários ativos, e que ‘engajamento’ do usuário cai drasticamente, especialmente após as duas primeiras semanas de um curso, e que poucos usuários claramente persistem até o fim”, pode ser lido num resumo do estudo.
Isto derruba o mito que estes cursos atingiriam alguns milhares de alunos.
Mas outras expectativas se mantiveram: o custo de produção MOOC. que pode chegar a centenas de milhares de dólares para criar “classes” de MOOC que são consumidas e produzidas por instituições MOOC criam dois grupos de problemas, o primeiro é o de não querer parecer elitista, enquanto o segundo é gerar conteúdos rejeitados até mesmo pelos próprios membros do corpo docente.
Christopher Brooks, pesquisador da Universidade de Michigan School of Information disse “talvez isso pareça óbvio”, afirmou “Muitas coisas parecem óbvias, em retrospecto”, mas o principal problema não é mesmo o financiamento.
“Como é que vamos fazer esta coisa incrível e obter nossas ideias vindas de todo mundo e não ir à falência? This is the challenge.” Este é o desafio. ” disse Akiba Covitz, vice-presidente sênior de relações estratégicas para Parcerias Acadêmica, referindo-se ao MIT e Harvard.
Roteiro turístico virtual no Street View
Uma aplicação lançada na última segunda-feira (9/12) permite que você crie seu próprio roteiro no Street View, ou seja, olhando as paisagens e objetos turísticos no trajeto.
O recurso permite também que um mesmo ponto do trajeto seja mostrado de maneiras diferentes olhando, por exemplo, de um lado de uma rua determinado ponto turístico ou estabelecimento comercial e do outro, fazendo como se fosse uma parada.
O recurso já está disponível no Google Views, permitindo a hospedagem de fotografias em 360º, assim é possível documentar um trajeto que você fez com uma sequencia de imagens.
Assim você faz o seu roteiro, documenta e compartilha com os amigos.
Para usar o novo aplicativo você deve estar no novo Google Street View e as opções já aparecerão na tela e bom passeio.
Sony obtém patente do SmartWig
Segundo reportagem da BBC, o SmartWig pode ser usado ”em adição ao cabelo natural”, e será capaz de processar os dados e comunicar sem fios com outros dispositivos externos, mas sem esclarecer como os dados são disponibilizados, talvez os famosos óculos: Google Glass, Telepathy, Vuzix e outros.
Na verdade trata-se de uma peruca, segundo a definição da patente no USPTO (United States Trademark Office), o dispositivo é um “Dispositivo de computação ‘wearable’ conectável sem fio, compreendendo uma peruca que está adaptada para cobrir, pelo menos, uma parte de uma cabeça de um utilizador, pelo menos um sensor para fornecer dados de entrada, uma unidade de processamento que está ligado a pelo menos um sensor para o processamento dos ditos dados de entrada, e uma interface de comunicação que está acoplado à unidade de processamento para comunicar com um segundo dispositivo de computação”, assim está definido a patente do dispositivo da japonesa Sony.
Esclarece ainda a patente que terá pelo menos uma unidade de sensor, “uma unidade de processamento e a interface de comunicação “ que estarão “na peruca”0 e, pelo menos, “parcialmente coberto pela peruca de modo a ser visualmente oculto durante o uso”.
Segundo ainda a BBC News, citando o analista Andrew Milroy, da empresa de consultoria Frost & Sullivan, à BBC: “Aparelhos Wearable são definitivamente vai ser uma das grandes áreas de crescimento ao longo dos próximos dois anos”.
Tecnologia na cozinha
O corte é o traço principal de um bom cozinheiro, e a tábua de cortar é geralmente seu fetiche, já inventaram de muitos tipos: de tábua, de plásticos e de vidro, mas agora Siobhan Andrews revolucionou com uma tábua com tela de toque (touchscreen), batizada de Chop Syc, e já venceu algumas competições de design, conforme o site Engadget.
Chop-Syc, usa um sistema WiFi (transmissão sem fio), pesa os ingredientes, sugere receitas e mede a quantidade exata de cada item usado, quem é cozinheiro vai pelo olhometro (medida no olho), mas sabe que o peso certo pode dar uma diferença no sabor.
A medida também é escalável, quer dizer pode-se multiplicar conforme o número de pessoas,
E além da economia também segundo o próprio Siobhan a ideia principal da taboa é simplificar a gastronomia saudável, chegando a conseguir adicionar um ingrediente a seu pedido de mercado, podendo até mesmo fazer uma consulta em site de compras on-line.
O material é de vidro resistente, permitindo o corte de alimentos sem qualquer prejuízo a sua estrutura e também é fácil de ser limpo.
Bem, não diz se é possível guardar receitas, se não for, deixo aqui a sugestão.
Bom apetite…
Software que ajuda mineração científica
Jaron Lanier se perguntava sobre a consciência e sobre as possibilidades linguísticas da computação, como é músico pensava na música, mas como pesquisador podemos pensar nas possibilidades de ajuda às pesquisas científicas, como foi feito no Baylor College of Medicine em colaboração com a IBM.
Conforme um relato no site do MIT Technology Review, um software que lê mais de 60 mil trabalhos, pode auxiliar nas descobertas cruzando dados destes trabalhos.
O software analisa frases nos documentos, e poderia construir uma nova compreensão do são as enzimas conhecidas quinases, importantes para o tratamento do câncer.
Ao analisar esta enzima, o software ele gerou uma lista de outras proteínas que embora a literatura mencione, provavelmente não são descobertas quinases, mas com base no que ele já se sabia poderam ser identificados.
O software foi apresentado no IBM Almanden Colloquium: the cognitive enterprise, no dia 19 de novembro passado.
A maioria de suas previsões testadas até agora resultaram corretas, segundo os pesquisadores, normalmente os gastos em pesquisas podem chegar a $ 500.000.000 e US $ 1 bilhão de dólares para desenvolver uma nova droga, e 90 por cento das drogas testadas nunca irão ao mercado, diz Ying Chen, pesquisador da IBM.
Web 3.0: cunhar palavras e dar-lhes sentido
Não é da Web só que estou falando, mas também e principalmente de pessoas, dar sentido, em especial humano, às coisas a nossa volta requer reflexão e agimos mais e mais apenas por impulso.
Por isto falei no blog anterior da palavra Selfie, mas já falei do Instagram e das pessoas comuns e paisagens cotidianas que passam por nosso dia a dia “fotográfico”, assim também é o caso da Web 3.0, moda ou tendência ?
Foi John Markoff que cunhou a palavra Web 3.0, no New York Times, a Web 2.0 já acontecia, ela criou centenas ou milhares de aplicativos (se considerarmos os Apps dos celulares) e incluiu o usuário como produtor comum de informação, agora fotos, postagens, comentários e “hashtags” estão aí chamando nossa atenção, mas estas pessoas SEMPRE deveriam ser vistas e ouvidas, não eram.
O problema do nosso dia a dia, e também da Web que é um reflexo e não uma idealização do dia-a-dia como pensam alguns, é que a muita coisa que “carece” de sentido, e descobrimos ao olhar milhares de fotos, de palavras e de vídeos que precisamos significa-las ou ressignificá-las.
John Markoff sugeriu questões simples, tais como: “Estou à procura de um local quente para passar as férias e disponho de US$ 3 mil. Ah, e tenho um filho de 11 anos”, mas na verdade pensava em negócios, como o próprio titulo e artigo sugerem, dando o exemplo empresa de Spivak, a Radar Networks, que trabalha na exploração do conteúdo de sites de computação social, que permitem aos usuários colaborarem na reunião e adição de seus pensamentos a uma grande quantidade de conteúdos, de viagem a filmes.
Mas a Web 3.0 parece agora estar encontrando seu caminho, projetos como DBpedia e VIAF (Virtual International Authorit File) estão indicando um caminho mais técnico que social, embora possa contribuir a isto, ainda há uma caminho nesta “construção”.