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Grafo do Conhecimento
Uma forma de armazenamento de informações chamada de “Grafo do Conhecimento” pode adicionar contexto e detalhes a uma lista de links da qual o Google faz uso.
Pesquisando para certas pessoas, lugares ou coisas produz uma caixa de fatos ao lado dos resultados regulares, o Grafo do Conhecimento já está começando a aparecer em alguns outros produtos do Google, e pode ser usado para adicionar inteligência a todos os software da empresa.
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Grafo Conhecimento é uma estrutura simbólica de ideias e de senso comum, que analisa as relações entre entidades, tais como alimentação , esportes, ou pessoas famosas.
Uma pesquisa Web do Google está a um passo de compreender o contexto de documentos , por exemplo, saber que um documento sobre tenistas famosos também sobre tênis e esportes, afirma a noticia no site do MIT.
A noticia em formato de entrevista com o vice-presidente do Google de engenharia John Giannandrea, que explicou que o Grafo do Conhecimento do Google é um dos esforços da companhia para ensinar os computadores a compreender melhor o significado dos dados.
A pragmática ontológica
Visto todo este contexto de redução gnoseológica e lógica da ontologia, a autora se volta no terceiro capítulo para a apresentação de um conceito pragmático de ontologia.
Propõe para isto quatro níveis principais em consideração: o fenomenológico, o hermenêutico, o poético e o metafísico.
O primeiro nível significa o acesso ao ser como fenômeno, que vai ressaltar seu aparecer e para isto vai diferenciá-lo do aspecto ôntico, como ela própria explica trata-se da dimensão fundamental e matriz da ontologia (pag. 33).
O nível hermenêutico refere-se ao como do aparecer do ser, ou seja, delimitar o âmbito e o caráter da sua verdade, “as estruturas da articulação pensante e discursiva do ser (pag. 33).
Segue o nível poiético, assim denominado em virtude de seu caráter construtivo, “deve elaborar as estruturas concretas do ser, referindo-o ao plano ôntico, de que fora inicialmente abstraído, por razões metodológicas” (pag. 33)
E no último desenvolve a dimensão metafísica, “regressando ao plano fenomenológico do aparecer, assume-o e transcende-o num mais além, abrindo a ontologia a um espaço de questionamento porventura teológico” (pag. 34).
O importante neste método é que “o ser requer um tipo específico de visualização intelectual, em que, desaparecidas todas as condições de singularidade, o pensar experimenta a apresentação imediata da ´coisa ela mesma’ (die Sache selbst).“ (pag. 35)
Sem esta “intuição intelectual” do saber ontológico e sua elaboração seria vazia.
Empirismo lógico e crítica da metafísica
Todo este quadro da ontologia contemporânea, se não remetêssemos a “nova forma de positivismo, nos países de língua anglo-saxônica, e a redução lógica e linguística por ele operada dos problemas de índole ontológica e metafísica” (do livro Introdução à Ontologia, de Mafalda F. Blanc, pag. 31)
O “empirismo lógico do Círculo de Viena, representado por Schlick e Carnap, entre outros, e da filosofia analítica da escola de Oxford, de que são figuras eminentes um Austin e um Searle” (pag. 31).
Todas as escolas ao nosso ver, e também da autora se baseiam no pensamento de Wittgenstein e têm em comum uma de suas ideias que é “a redução da filosofia a um estudo da linguagem” (pag. 31)
A influência de Viena, saída do “Tractatus Lógico-Philosophicus! De Wittgenstein (1921), “considerando que o problema do conhecimento não deve ser colocado do ponto de vista da consciência mas de uma linguagem construída rigorosamente, reduz a filosofia a uma análise lógica do discurso das ciências” (pag. 32).
Digo a influência porque Wittgenstein teve diálogos com o círculo não sendo seu integrante direto, mas seu discurso tem uma forte influência em especial nas construções de Carnap, onde “uma sintaxe, ou seja, uma teoria da coerência formal e, para as segundas, uma semântica ou teoria da referência, considerando que a sua verdade reside na confirmação empírica.” (pag. 32)
Pensar haver “uma correspondência entre a forma lógica da linguagem e o mundo, consideram ainda aqueles pensadores ser possível à filosofia efetuar o contorno epistemológico da realidade, ou seja, o dizer o modo como ela é, mas não o que ela é e que só se pode mostrar como puro fato.” (pag. 32)
Já o segundo Wittgenstein, cuja obra principal é “investigações filosóficas”, defende o “pluralismo de linguagens, com fundamento no uso, a determinar a significação e o nexo lógico dos termos.” (pag. 32)
Isto significará “a primazia da pragmática relativamente à semântica e à sintaxe, adscrevendo para a filosofia o estudo das linguagens naturais, do ponto de vista do seu uso e dos fins que com ela pretende atingir uma comunidade de falantes” (pag. 32).
Toda esta problemática como os termos indicam: sintaxe, semântica e pragmática; são bastante sensíveis as questões da tecnologia, mas como diz a autora “os problemas filosóficos derivam de um uso incorreto da linguagem” (pag. 32) e isto tem a ver com contexto e não com a correspondência ao dado empírico.
Japonês desenvolve pinturas com Excel
A planilha eletrônica pode ser usada para muitas coisas, as principais são tabelas e gráficos, também para contabilidade, fazer estatísticas, mas o japonês Horiuchi a usa para pintar.
A história dele não é nova, em 2006 ganhou um prêmio no Excel Art Contest, e já naquele momento a sua arte era bem mais expressiva que de seus concorrentes.
Para ele o Excel é uma ferramenta bem melhor que o Paint, mais simples e usada por muitas pessoas ou mesmo o Adobe Photoshop usado por designers e artistas, conta que inicialmente pensava num passatempo, e vendo Excel pensou “provavelmente eu consigo desenhar nisso”.
Ele estava para se aposentar, Tatsuo Horiuchi queria um desafio para o restante da sua vida. Ele viu então pessoas usando o Excel para criar gráficos, e pensou “provavelmente eu consigo desenhar nisso.” Ele nunca precisou usar o Excel para trabalhar, mas não demorou para dominar as técnicas do software. E, agora, ele acredita que o Excel é melhor para esse tipo de coisa do que o Paint, o software bem simples da Microsoft para criação e edição de imagens.
Mas a novidade não para aí, suas obras estão compartilhadas e você pode baixar o arquivo de Excel de duas obras: Flores de Cerejeira no Castelo Jogo (2006) e Kegon Falls (2007) , provavelmente será o primeiro mestre de paintsourcing ou se preferir crowdpainting.
Alguns vão dizer que não é arte, mas Tatsuo está feliz e compartilha com todas as belas telas que faz.
http://www.moug.net/img/campaign/2007/a3.zip
Photobomb a mania no fim de ano
De repente umas porções de fotos curiosas aparecem na Web, pode ser algo curioso numa foto, mas para fazer sucesso deve ter algo que possa parecer uma piada, talvez seja o clima de Natal em tempos tecnológicos, ou seja, um clima de alegria provocado fotos.
No dicionário Oxford (online claro) já aparece três definições:
Photobomb (nome): estragar uma fotografia de (pessoa ou coisa) por que aparecem inesperadamente no campo de visão da câmera, quando a foto é tirada, algo que a torna uma brincadeira ou uma piada.
Há também definições para verbo (photobombing) ou verbo seguido de um objeto, mas ambos derivam da definição.
O gênero é o mais novo Meme da Web, este termo foi criado para explicar a teoria de informações culturais criada por Richard Dawkins em 1976 no livro The Selfish Gene (O Gene Egoísta).
Na verdade podem queria explicar ideias que são espalhadas nos meios de comunicação através de frases, o rádio, a TV e o cinema fizeram muitos coisas deste tipo, criando tipos e até mesmo verdadeiras modas culturais.
Agora com a Web, isto pode assumir a forma de um hiperlink, vídeo, imagem, website, hashtag, ou mesmo apenas uma palavra ou frase.
O meme ao espalhar de pessoa para pessoa através das redes sociais, blogs, ou-e-mails, estará espalhando uma ideia que pode tornar-se algo cultural.
Características da geração Z
Geração Z, ou geração Millenium, são os nascidos no final dos anos 90 e início do ano 2000, são filhos da geração X, pessoas nascidas no final dos anos 60, porque eram filhos da geração silenciosa (da guerra) e os baby boomers (explosão de nascimentos no pós-guerra) e da geração Y, que são os pais jovens da geração “conectada”.
Esta geração é a primeira que já nasce completamente conectada, já que a Web nasceu nos anos 90 e a geração Y a viu nascer, então pode-se dizer que era “meio migrante”.
Geração Z são conhecidas como nativas digitais, quer dizer nasce num planeta já conectado, com uso da World Wide Web, compartilhamento de arquivos, smartphones e gadgets que tornam tudo conectado o tempo todo.
Achamos o mundo veloz demais, mas para eles sem isto tudo fica um pouco tedioso demais, sentem-se a vontade com televisão, rádio, telefone, música e Web.
Outra característica desta geração é o conceito de mundo, para eles já sem fronteiras, pois já é possível viajar, conhecer países e lugares, sem um custo elevado.
A informação não lhes falta, mas começam a serem seletivos muito cedo, pois estão concentrados em adaptar-se ao seu tempo e como todas as outras gerações também gostam de quebrar conceitos e preconceitos (isto não é específico desta geração, não!).
Há dois conceitos paradoxais desta geração, aqueles que dizem que são “dumbest generation” e aqueles que dizem que são excepcionais e rápidos nos conceitos.
Como já afirmei noutro post (veja meu blog): a primeira concepção equivocada.
Penso que os que pensam na primeira hipótese não tem esperança de algo novo, um novo advento que dependerá dos jovens.
Saiba o que é Selfie
Ela foi escolhida como a palavra do ano na internet, e significa registrar a própria presença em alguma cena, com alguém ou simplesmente um autorretrato.
Eles já foram comuns na história, os autorretratos, mas selfie não apenas tornou-se popular, foi registrada no idioma inglês no dicionário Oxford, mas segundos os editores do dicionário, o termo usado corriqueiramente por pessoas do mundo inteiro, teve uma evolução saindo de um nicho restrito das mídias sociais, para o uso profissional, segundo o dicionário, com um aumento de 17.000% em 2013.
A inclusão da palavra selfie, na versão online do dicionário inglês Oxford ocorreu em agosto, mas na versão em papel ainda está sendo avaliada.
Registros de neologismo de palavras de 2013, fora a polêmica coreografia chamada twerk, da cantora americana Miley Cirus, e também o binge-watch, que significa passar muito tempo assistindo televisão.
Carne sintética produzida a partir de tecido biológico é outro neologismo, o Schmeat.
O registro no Oxford: Selfie (s.) uma fotografia que se tira de si mesmo, geralmente uma tomada com um smartphone ou webcam e enviados para uma mídia social.
Windows 8.1 está liberado gratuito
Conforme o site Microsoft, a versão Windows 8.1 RT está disponível para download gratuito, embora o próprio site avise que um número pequeno de usuário do tablete Surface (segundo o site 1 em cada 1000) tenho encontrado problema na instalação neste dispositivo.
A versão anterior chamada Preview não estará mais disponível depois de janeiro diz o site, porém há poucas alterações em relação a esta versão, e a interface impacta pouco os usuários pois não tem grandes alterações, uma já sentida pelos usuários é a integração com o SkyDrive, o que é muito bom.
Os famosos (e um pouco incômodos) botões na barra lateral do lado direito, os cinco botões, “Pesquisar”, “Compartilhar”, “Iniciar”, “Dispositivos” e “Configurações”., onde o mais importante é este último, que leva a uma nova barra lateral com diversos conjuntos de ajustes para alterar o comportamento e o aspecto da interface, mas é certo que a maioria dos usuários não vai mexer nisto.
O velho botão Iniciar, agora reaparece no canto inferior esquerdo da área de trabalho, onde estava desde o Windows 95, mas não chama o velho menu Iniciar, é apenas um atalho para a tela inicial, da nova interface chamada Metro.
As bibliotecas de documentos, imagens, músicas e vídeos não sumiram, apenas não está aparente, mas você pode através do Painel de Navegação torná-la visível (veja na foto acima).
Porém se você acha desagradável ficar passeando com o ponteiro do mouse até achar o cantinho exato em que ele abre a barra, pode abri-la diretamente com o atalho “Windows+C”, mas configurando há uma forma de abri-la, acionando qualquer duma de suas funções de seus botões combinando com alguma tecla Windows com as dos caracteres “S”, para “Pesquisar”, “H” para “Compartilhar”, a tecla Windows pura para “Iniciar” (que leva à tela Iniciar), “K” para “Dispositivos” e “I” para “Configurações” , com algum frequência de uso, você já irá memorizar.
Software transforma 2D em 3D
É muito fácil para os seres humanos para identificar a presença de objetos tridimensionais (3D) em cenas bidimensionais (2D), mas construir algoritmos para esta extração transformação é mais complicado.
Um novo sistema desenvolvido foi desenvolvimento pelo Centro Interdisciplinar da Universidade de Tel Aviv tendo como objetivo simplificar este processo usando uma técnica para retirar formas 3D a partir de fotos e objetos regulares em
O sistema é bastante simples de ser usado e entendido por qualquer pessoa, o usuário deve traçar o contorno do objeto e definir suas três dimensões, ou seja definir eixos ou dimensões que devam ser colocadas na terceira dimensão, então o software ajusta automaticamente o objeto.
Mas a varredura na terceira dimensão não apenas traçar os objetos tridimensionais, o modelo resultante pode ser manipulado e editado e até mesmo recolocadas de volta em fotos ou cenas 3D, e isto torna o software uma boa novidade.
Nosso maior objetivo é continuar a ajudar os usuários novatos para fazer isso”, disse o pesquisador Tao Chen a revista Wired. “Demorou algum tempo para descobrir como fazer uma interface de usuário muito conveniente para gerar essas coisas.”
O Artigo 3-Sweep: Extracting Editable Objects from a Single Photo foi publicado no SIGGRAPH AIA, 2013.
Uma postagem vira filme
A história começou no horário de almoço de James Erwin de Rome, Sweet Rome quando ele aproveitou um tempo livre para escrever um conto imaginando o batalhão de soldados, mas de alguns séculos antes apenas, combatendo contra os soldados romanos.
O texto foi para o blog por volta de 13h, e às 17h já haviam mais de 250 mil pessoas lendo a sua história.
Mas não parou aí uma semana um telefonema de um produtor de Hollywood, e em apenas sete dias assinou um contrato com a Warner Brothers para transformar a história em roteiro para as telonas.
Ele não revela o valor do contrato, diz apenas uma “quantidade absurda de dinheiro” e pensa que o mínimo para o roteiro será US$ 110 mil.
A história parte do diário de um marinheiro americano que junto com seu batalhão, se vê no meio de uma batalha contra o império de Augusto, contou ao Financal Times.
Resta saber se um sucesso na Web pode ser sucesso na telona, provalvemente sim.