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O futuro da internet é social
O medo e o desconhecimento da tecnologia produz uma tecnofobia que impede de ver os grandes avanços que a internet e outras tecnologias proporcionam, um recente estudo publicado no site do IMDEA mostra que o futuro da internet é social.
O trabalho foi feito pelo instituto IMDEA Networks que anunciou a conclusão bem sucedida de seus projetos de Pesquisa de Distribuição de Conteúdos feito pelo Instituto Europeu Avançado de Informações Sociais (eCOUSIN – enhanced COntent distribUtion with Social Information).
As conclusões do projeto reúnem os dados do objetivo da pesquisa, do acordo feito entre os colaboradores da Comissão Europeia que tinha como objetivo principal criar uma arquitetura de rede inovadora que melhorasse a eficiências das redes sociais on-line, assim como permitir uma experiência de qualidade dos usuários.
A ideia do projeto foi explorar a crescente popularidade de conteúdo social on-line e suas interdependências, focando na coleta e análise de dados, a escalabilidade da infra-estrutura de rede, ligando funcionalidades relacionadas com os conteúdos, e orientada por informações sociais através do projetos de algoritmos.
São nove parceiros de seis países e quatro universidades participaram do projeto, incluindo IMDEA com sede em Madri, o que contribuiu ferramentas de medição passiva e leve, modelos de desempenho, e preditores para redes móveis, além de algoritmos para otimização de alocação de recursos.
O éthos, a natureza e o Ser
O conceito antropocêntrico de ética vem do grego éthos que quer dizer de certa forma cultura, os costumes, hábitos fundamentais que se refletem em instituições e afazeres do dia dia como valores, ideias ou crenças de uma certa coletividade, época ou região territorial.
O sentido de território poderia se confundir com outro êthos que é a morada do Ser, mas para os gregos o que somos e onde moramos tinha um significado ligado ao Outro e a própria Natureza, num sentido de “casa” mais amplo que o que hoje conhecemos, seria um Ser-estar. Este ethos alcança a Natureza e, portanto não é antropocêntrico, poderíamos decifrá-lo como harmonia e de certa forma é isto que se preocupa a Encíclica Papal “Laudato Si”, que é uma preocupação “Sobre o Cuidado da Casa Comum” e isto remete a Natureza e ao clima.
A desarmonia e a rápida deterioração ambiental atingem todo o planeta e isto também é preocupação de muitos pensadores atuais, já escrevemos um post sobre o livro “.
O mundo não tem mais tempo a perder” e desejamos chamar a atenção para o encontro de Paris do final do ano e que já mobilizam muitas forças sociais. Andar por florestas, permitir que em espaços naturais os ecossistemas se desenvolvam, permitir que animais selvagens vivam em seus habitats, parece cada dia mais impossível, mas há algo a afetar diretamente a humanidade os efeitos do clima e a água.
O nosso Ser sente isto, mas para entender este Ser precisamos entender que a Natureza tem “alma” e talvez esta barreira do antropocentrismo tenha que ser ultrapassada: a harmonia de nossa “morada”.
O sol poderá dar uma cochilada
É o que disse a cientista Valentina Zharkova, da Universidade de Northumbria, num Encontro Nacional de Astronomia, em Lladudno, no País de Gales.
A tecnologia moderna nos permite prever com precisão os ciclos solares, e o modelo bastante preciso de Zharkova indica que a atividade solar pode cair pela metade, entre 2030 e 2040.
Durante muito tempo acreditou-se que a atividade solar era devida um sistema de turbinas de fluídos que se movimentavam dentro do Sol, mas Zharkova e sua equipe descobriram que são ondas magnéticas flutuantes em duas camadas do Sol, e estudando os dados destas ondas duplas é que a equipe dela fez previsões muito precisas.
O período em que as manchas solares são raras, são chamadas de mínimo de Maunder, e acredita-se que ele ocorreu pela última vez entre 1645 e 1715, no período foram observadas cerca de 50 manchas solares, enquanto o normal são 40 000. <\p>
A época foi marcada por temperaturas brutalmente frias, que congelaram rios na Europa e na América do Norte, chegando a registrar temperaturas abaixo de -40º.<\p>
Isto poderia causar uma mudança climática no planeta, mas Valentina em uma entrevista ao USA Today, contestou esta ligação e enfatizou que a sua pesquisa jamais tocou na possibilidade de mudanças climáticas, apenas um período mais frio.<\p>
Acessibilidade para todos
Quantas facilidades a tecnologia moderna trouxe, agora imagine passar o dia sem ter como usar seu smartphone, com tela sensível ao toque, ou sem ser capaz de usar o mouse. Você poderia ainda fazer o seu trabalho?
É assim que muitas pessoas com deficiência sentem.
Dificuldades de acessibilidade impedem milhões de pessoas usarem uma tecnologia básica para trabalho e lazer, assim parece uma boa ideia para construir produtos que abordam essas questões, ou seja, fazer produtos funcionais para deficientes já é uma reflexão tardia, afirmam um noticiário do Washington Post, mas quinta-feira empresas anunciaram uma novidade. Várias empresas, entre Yahoo, Facebook, LinkedIn e Dropbox anunciaram quinta-feira que elas vão desenvolver uma linguagem padrão que permita que os usuários saibam que terão novos conhecimentos de acessibilidade para conseguir um emprego. O movimento é parte de um programa maior chamado de “Ensino Acessibilidade“: um esforço conjunto entre os advogados da inabilidade, escolas e indústrias de tecnologia para tornar toda a tecnologia acessível a partir do início.
A iniciativa surgiu de discussões as organizações estavam já com por meio de um fórum de tecnologia criada pela Associação Americana de Pessoas com Deficiência (AAPD), onde os representantes se reúnem regularmente para falar sobre como fazer as questões de acessibilidade mais visível no mundo da tecnologia.
Uma conjunto de procedimentos para descrição do trabalho pode ainda não parecer muito, mas envia um sinal aos candidatos a universidades sobre o conhecimento de questões de acessibilidade é um grande negócio, afirmou ao jornal americano, Henry Claypool, um consultor em questões de deficiência e ex-vice-presidente executivo da AAPD.
Momento decisivo para o clima
A COP21, conferencia de Paris para o clima será um momento decisivo para o planeta.
É o que estão convencidos milhares de ativistas e organizações não governamentais que lutam contra o desmatamento, o desrespeito pelos povos da floresta e principalmente a limitação das ações sociais que prejudicam o clima em todo o planeta.
Para muitos cientistas a previsão do efeito a partir de 2020 é de catástrofes, e o acordo de Paris poderá todos dirigir os esforços para contenção das emissões de gases do efeito estufa que têm prejudicado o desequilíbrio climático do planeta.
O desequilíbrio climático do planeta já é observado com que secas, os assustadores níveis de degelo nos polos, as inundações e tempestades torrenciais cada vez mais comuns, além do preocupante aumento do nível dos mares.
O objetivo da ONU, e a Conferencia de Paris pode ratificar, é que para os próximos anos, é limitar a elevação do aquecimento global em até 2ºC, ou seja níveis pré-industriais.
Cientistas dizem que, a continuar pelos níveis de crescimento atuais, o clima terrestre pode entrar em colapso.
A realização da Conferência do Clima será entre 30 de novembro e 11 de dezembro de 2015, com a participação de 50 mil pessoas de 95 nações.
A internet das coisas beneficiam o desenvolvimento
Coisas (IoC) está sendo amplamente subestimado, e que poderia valer mais de US $ 11 trilhões por ano, de acordo com um novo relatório do McKinsey Global Institute, conforme comentário no Washigton Post.
O referido instituto dá 6 razões pelas quais o IoC está sendo subestimada, o que inclui a sub- utilização de dados gerados por diversos dispositivos sensores e outros dispositivos em rede.
Segundo os analistas do instituto que traçam um grande-retrato p erspectivas económicas, vistas exclusivamente em setores de indústrias, enquanto há na concentração primária de oportunidades nos mercado Comércio ao Consumir (business-to-consumer) da IoC e está faltando uma oportunidade potencialmente muito maior do business-to-business.
Além disso, com cerca de 40% do valor econômico da IoC é alimentada pela interoperabilidade dispositivo, o que torna óbvia a oportunidade de receita, em software e hardware para isto.
McKinsey argumenta também o impacto da Internet das coisas sobre as economias do mundo em desenvolvimento são subestimadas, e que essas economias que beneficiam de cerca de 40 por cento dos ganhos econômicos contra cerca de 60 por cento de participação do mundo desenvolvido devido a uma visão equivocada que isto é só para o mundo avançado.
McKinsey especula alguns países em desenvolvimento serão capazes de ultrapassar os avanços nos países desenvolvidos porque a montagem de equipamentos ou infra-estrutura com sensores e atuadores vai se tornar um problema resolvido.
Finalmente, a Internet das coisas vai apoiar novos modelos de negócios que provavelmente se correlacionam com a forma como os dados são rastreados e avaliados em tempo real, fazendo com que as fronteiras da tecnologia e e o no-tech das empresas não pode se confundir.
Agentes inteligentes estão acontecendo
Em recente reportagem na revista CIO da Austrália, muitas novas tarefas estão sendo proposta para incrementar os serviços onde possam ser utilizados agentes inteligentes, eles incluem: serviços para marcar fotos e verificar se estas marcações interessam aos usuários no Facebook, o Baidu está trabalhando em uma tecnologia para colocar uma capacidade adjacente de voz para seu motor de busca possibilitando os usuários conversar via smartphones ou outros dispositivos, o departamento de Defesa e Tecnologia de Organização da Austrália está tentando uma tecnologia com agentes inteligentes para controlar drones autônomos que operam em mar, terra e ar usando mapeamento por satélites e o que parece particularmente interessante a IBM está treinando seu supercomputador Watson para fazer perguntas a especialistas humanos e ajuda-los em tarefas como descobertas de medicamentos e classificação de documentos.
A reportagem não esclarece muito de cada uma destas pesquisas, mas em talk show do tipo perguntas e respostas, chamado Jeopardy nos EUA, o computador Watson ganhou de humanos.
A ideia que podemos classificar documentos e ajudar a organização justamente em um universo com bastante desordem é uma ideia muito simples porque todo caos tem uma ordem, e complexa porque exige o tratamento de bilhões de dados, e portanto de informação, a entropia que é um fato desde o início da história não trata senão de outra coisa que a própria ideia de que é possível organizar como também é possível de desenvolver um processo de auto-organização, não automático mas passível de ser sugestionável e controlável.
Tom Simonite, autor de um artigo no MIT Technology Review, descreveu um teste do novo recurso Watson, feito no Ambiente Cognitivo Lab da IBM em Yorktown Heights, Nova York, com um laboratório com uma sala de conferência equipada com microfones para ouvir e transmitir tudo o que dizem os participantes da reunião, o software ali usado aparentemente, leva todas as entradas de fala e transcreve-as em tempo real para alimentá-lo para o computador Watson e fizeram isto com diversos especialistas.
A área de agentes inteligentes promete ser a nova grande tecnologia disruptiva do década.
Economia em baixa: hora de economizar
Vários sites ajudam o consumidor a fazer economia, comparam produtos, lojas, passagens aéreas, e há ainda aqueles que dão cupons de descontos para lojas virtuais, e mostram como praticar os melhores preços.
O Buscapé é sem dúvida um dos melhores sites para economizar, nele você encontra as ofertas organizadas por categoria, se quer os melhores preços é bom olhar este site.
Os sites Zoom e Bondfaro são concorrentes fortes do Buscapé na comparação de preços, um menos conhecido mas não menos eficiente é o JáCotei.
Com objetivo de oferecer preços comparativos em supermercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e alguns locais de Santa Catarina o aplicativo Meu Carrinho do grupo Buscapé, compara preços de 25 redes de supermercados cadastrados, entre elas: Extra, Varanda Zona sul, Pão de Açucar, Delivery, Sonda, Princesa, Mercaorama, Angeloni e outras,
Para ajudar as finanças pessoas com problemas financeiros, dívidas, seguros, cartões e consórcios, também com saúde e educação, o Konkero é um portal que pode ajudar muito os usuários.
Para comprar e vender carros, verificar preços de tabela, analisar diversas regiões do país o site iCarro é um dos mais versáteis.
Há inúmeros sites para viagens, passeios e voos, o melhor é verificar qual o melhor para região, ou seja, que empresas fazem voos, quais os possíveis locais de hospedagem e verificar se os pacotes não ficam mais baratos.
Mas não esqueça cartões de crédito só em último caso de necessidade, uso de cheque especial é quase uma agiotagem (chega a mais de 200% ao ano) e veja o que cabe no orçamento não esquecendo de deixar reservas para as emergências: pé no freio.
5 mitos sobre a tecnologia
Embora a tecnologia possa ter perigos, isto não é exclusivo dela, todos os meios que o homem usa podem provocar desvios de comportamento, vícios e consumismo, mas quase tudo que usamos é meio, desde roupas, livros e alimentos, até celulares, tablets e computadores.
Informativos on-line como Infomoney e Olhar Digital divulgaram seus mitos, apenas um eu repito aqui, a ideia que uso de celulares causem câncer de cérebro, não há nenhuma evidencia disto, apenas coincidências de pessoas que usaram muito celular e tiveram câncer, o que é diferente de provar que isto seja a causa.
Os outros 5 importantes são: que o uso de computador dificulta a leitura, de fato fazemos uma leitura diferente no computador, é um pouco cansativo ler continuamente no computador, mas páginas inteiras devem ser evitadas, porém a leitura de e-books é prática de muitos leitores, mas também há os que prefiram livros e os que usem os dois.
Outro mito é que os jovens estariam indo menos a bibliotecas por causa do mundo digital, fizemos um post com dados do site PewResearch Internet Project mostrando que isto é falso.
O terceiro mito, é que através do mundo virtual opõe-se ao real, isto infelizmente até sociólogos e pensadores sérios espalham, primeiro isto é um erro lógico, porque o virtual não se opõe ao real, não é irreal, mas apenas “potencial” no sentido de possível, sendo uma falta de conhecimento do significado da palavra que vem de virtus, que é a mesma rais de virtude.
O quarto mito é que a tecnologia de alguma forma se opõe a construção do humano, ou mesmo do humanismo ou de qualquer coisa positiva para o homem, isto é desconhecer que em toda a história humana a tecnologia sempre foi buscada para auxiliar o homem, claro há os instrumentos de guerra, a bomba atômica etc, isto é tecnologia destrutiva, mas cuidado com as generalizações, quase tudo que usamos de roupa a instrumentos de trabalho, quase tudo sofre e sofre constante mudança tecnológica no sentido de aperfeiçoar o instrumento.
O quinto é um mito filosófico do ocidente, a ideia que tudo que é objeto é desprezível e não deve impedir a relação humana direta, ora basta pensar em coisas do dia-a-dia: roupas, objetos de nossa casa, de nosso trabalho, os livros e é claro o próprio dinheiro e os objetos tecnológicos, eles estão “impregnados” de humanidade porque são parte da nossa relação os Outros, claro podem ser usados de forma positiva ou não, mas este decisão cabe ao homem.
Empresa anuncia energia limpa
A empresa Tesla já havia anunciado no ano passado a construção no estado americano de Nevada uma super bateria de lítio-íon capaz de abastecer energia de várias cidades, pelo investimento de 5 bilhões de dólares (cerca de 15 bilhões de real) em parceria com a japonesa Panasonic, agora anuncia um novo passo na energia limpa, o Powerwall que já está sendo desenvolvido em um armazém nos arredores de Los Angeles, anunciado na semana passada.
O equipamento Tesla Powerwall é para abastecer residências domiciliares a partir de painéis solares, e pode funcionar a noite, além de propiciar um backup seguro no caso de uma queda de energia, conforme notícia na Business Insider.
Em teoria o dispositivo pode ser montado em uma parede de garagem poderá tornar as casas completamente independentes de energia elétrica tradicional, usando só energia solar.
A ideia de energia solar pode mudar o padrão energético em todo globo, dispensando as anti-ecológicas (e muitas vezes antissociais) energia das hidroelétricas e as perigosas energias nucleares, e no anúncio feito no dia 1º. de maio, o fundador da empresa o norte-americano Elon Musk afirmou que o objetivo é transformar toda infraestrutura de energia do mundo inteiro até conseguirmos o ‘carbono-zero’ sustentável, resta se governos e empresas de energia vão deixar.
No final deste ano acontece em Paris a prestigiada UNFCCC ou Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climática que promete uma presença efetiva e uma pressão real em governos e empresas.