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Apostasias, heresias e o futuro
Sempre que um poder terreno está em xeque é comum reivindicar um poder divino que estaria acima do humano para justificar atitudes heréticas ou apostatas.
As crenças humanas também não estão fora desta análise, acreditar que há formulas mágicas para resolver problemas históricos e culturais de um povo é uma forma de heresia, pois os estudos sociais e econômicos não se esgotam em torno deste tema, há sempre uma dose de empirismo.
Brinca-se até entre economistas, que a economia não é uma ciência exata, mas totalmente empírica é uma aventura que pode levar a grandes equívocos, não por acaso Karl Marx estudou Adam Smith e David Ricardo, os maiores economistas do seu tempo e que eram conservadores e assim o que não se submete a estudos não passam de crenças e heresias sociais e humanas.
A apostasia vai para o campo empírico das religiões, onde há dogmas e doutrinas pré-estabelecidas e com intuito de moderniza-las criam-se falsas religiões e que quase sempre, há casos raros, caem em valores sociais e humanos que nada ou pouco tem relação com a fé.
Apontamos em posts desta semana três apostasias, o poder humano que se confunde com o de Deus, os valores financeiros que se confundem com os valores aquela que quer domesticar Deus em um locus específico, um templo ou lugar, sem considerar sua presença entre os homens, em especial, aqueles que não estão em apostasias nem em heresias.
Há uma última relacionada ao poder, comum em nosso tempo que é das profecias, que é um tipo de apostasias, Jesus quando questionado afirmou: “Não sabeis a hora nem o dia” (Mt 24,36), e mais ainda num trecho logo a frente a parábola que diz que que se o dono da casa sobesse que horas viria o ladrão se prepararia (Mt 24:43-44).
É fato existem muitos falsos profetas, a sua grande maioria, e existem revelações raras e de fato autenticas porém só saberemos numa hora “inesperada”, também no tempo de Jesus muitos se diziam o profeta, e João Batista que é o último e maior dos profetas, dizia que não era ele.
São tempos sombrios e de grandes mudanças, oportunistas não faltam, mas há uma fé e uma esperança verdadeira naqueles que estão no verdadeiro “locus” a presença do Amor entre nós.
Em tempos de grandes mudanças tudo isto é comum, e sempre há uma revelação divina clara.
Teocídio II: o que é cristianismo
Um levante contra forças cristãs mais conservadoras faz parte desde o início da Modernidade, não pela reforma que foi uma disputa entre concepções cristãs de aliarem-se ao poder e aos valores terrenos e o esquecimento da palavra.
Teocídio é a ideia que matamos Deus, e não que Deus morreu, e levante é essa tentativa inútil.
O primeiro grande levante foi considerar as coisas divinas entre as humanas, e entre elas o poder, já no tempo bíblico do antigo testamento os homens queriam ter reis (como os outros povos diziam) e não juízes que eram os responsáveis pelas comunidades hebraicas, e Deus
No início do novo testamento, cuja palavra máxima é “Eu vou dou um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros” (Jo 13,34), é anunciada a boa nova a todos povos, e todos povos são chamados a ela.
Na modernidade, no campo do liberalismo, a doutrina cristã também foi minada muitos foram os movimentos anticlericais, hoje são lembrados os “iluminati”, que nada mais é que o iluminismo em face aos cristianismos “supersticiosos”, a ideia de criar uma religião racional e terrena, que aos poucos tomou conta da civilização ocidental.
Os valores cristãos assim ficaram mais ligados ao conservadorismo, a concepção de moralidade, família e nacionalidade que sobreviviam aos valores cristãos sufocados pelo racionalismo e pela concepção de “contrato social” do estado: John Locke, Adam Smith e Robespierre representam a doutrina da modernidade em campos distintos.
O levante atual consiste em destruir isto que restou, um resto de conservadorismo que resistiu ao ataque aos valores cristãos originais: o amor, a solidariedade e a paz, também é parte do levante os que se aliam de modo oportunista a determinadas formas de poder.
O que resulta disto é uma casa de pernas pro ar, porém ela é também parte de uma arrumação da casa, os apocalípticos veem apenas o “final dos tempos”, porém a verdadeira fé cristã vê em tudo a ação de Deus e o seu poder, desconhecido pela humanidade e parte do cristianismo, o seu poder acima dos percalços humanos e terrestres, os valores e poderes humanos são temporais e não eternos.
Os levantes, que são ações no campo espiritual dos valores, sacodem a humanidade, porém também ele está submisso a vontade divina, no final ela prevalece.
Nova variante e a guerra na Europa
Uma nova variante chamada de BQ.1 circula no país, segundo a infectologista Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Intectologia, ela é uma variante da ômicron, e é “a mesma cepa que circula hoje na Europa e causou o aumento de infecções em países como a Alemanha e França”.
Não há mudanças em relação aos sintomas, que continuam tendo, para a maioria dos pacientes, os mesmos sintomas das anteriores: doeres de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar.
Uma variante já havia sido encontrada no Amazonas em 20 de outubro, segundo a unidade da Fiocruz no estado, o que fortalece que ela já circula no país.
A guerra na Europa segue, a Rússia completou o alistamento de 300 mil soldados para a guerra, mantem a cidade de Kherson em seu domínio com a retirada de habitantes e sabe que o inverno atuará a seu favor.
O clima na Europa vai esfriando, mesmo sendo outono, dezembro já é muito frio e as vésperas do natal começa oficialmente o inverno, o aquecimento depende de gás e principalmente a Ucrânia já enfrenta problema de energia devido a guerra.
Os Estados Unidos começam a pressionar a Ucrânia para voltar a sentar-se a mesa por um acordo de paz, representará na verdade uma trégua, mas permitirá um inverno menos sombrio para a Europa e para a economia que já está em crise.
Quem poderia funcionar como mediador é um problema também, nesta altura o papa não é uma boa resposta, já que será preciso uso da força para manter algum tipo de acordo, a Turquia que havia se prontificado ou a própria ONU podem ser mais adequado para o grave momento do conflito.
Diferente de outros finais de ano, teremos um fim de ano sombrio, será difícil falar de paz, de amor e de harmonia, por todo o globo há dificuldade, no oriente por exemplo, a Coreia do Norte ameaça e colocou Japão e Coreia do Sul em alerta.
Felicidade e valores
O humanismo na modernidade baseou-se na separação entre o sujeito e os objetos, assim toda subjetividade humana (nela se incluem os valores como humildade, compaixão e tolerância, entre outros) fica relegada a um plano sentimental e a objetividade refere-se apenas ao que é material.
Postamos sobre a humildade, o humus de onde brota a vida, a tolerância ao erro de onde brota o perdão e a mudança de rota e de onde brota a vivência de cada momento coo se fosse o último.
A felicidade não depende só de cosias materiais e não só os psicólogos que dizem isto, também os médicos e alguns sociólogos defendem a alegria de viver, neles há sabedoria real da vida, coisas aparentemente contraditórias como felicidade dos humildes, dos que sofrem, dos que tem fome e sede de justiça e daqueles que são perseguidos por suas crenças e valores.
No texto bíblico, explicando que religião é uma prática de valores que “religa” céu e terra, assim não é da terra para o céu (uma sublimação de valores) nem do céu para a terra (como querem os espiritualistas), mas dos que conhecem e vivem os ensinamentos religiosos, o maior deles, o Amor.
Assim diz o trecho bíblico das chamadas “bem-aventuranças” (Mt 5,4-6): felizes os “aflitos, porque serão consolados, … os mansos, porque possuirão a terra.d os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados” entre outros valores como: felizes os que são perseguidos os que desejam a paz porque serão chamados filhos de Deus.
Não há contradição entre céu e terra, ela existe entre os que estão apegados só ao céu (tudo fica no plano subjetivo) ou só a terra (tudo fica no plano da materialidade), e o complemento dos dois depende de amor, mas também de esperança e fé.
O Anuncio da ultima felicidade é de fato uma bem aventurança, porque poucos realmente tem fé, diz o trecho (Mt 5,11-12) “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim, alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”.
Humildade: virtude especial
Os dicionaristas brasileiros apresentam a humilade,“a virtude com que manifestamos o sentimento de nossa fraqueza ou do nosso pouco ou nenhum mérito”, enquanto que o segundo a considera a “virtude caracterizada pela consciência das próprias limitações”, ou, “um sentimento de fraqueza, de inferioridade, com relação a alguém ou algo”, porém fraqueza aqui é caminho para sua superação e não simples infelicidade.
Quanto sabemos aquilo que somos fracos passamos a tentar superar por caminhos diferentes daqueles que nos fragilizaram e assim não é manifestando o orgulho ou a incompreensão que vamos superar aquilo que nos fragiliza.
A palavra humildade assim vem de humus, que significa algo que perece para dar vida ao novo, [e a adubação e as sementes que morrem para dar vida, se não morrer não dará fruto.
É certo que o conceito no senso comum foi deturpado, por exemplo ela é uma pessoa “humilde” só no sentido de pobreza ou fragilidade social, porém muitas vezes são pessoas que lutam e que merecem todo respeito social, mesmo que a sociedade como um todo não a valorize.
Não há crescimento pessoal sem humildade, ela cria presunçosos e rancorosos, pessoas incapazes de refletir sobre o erro, sobre a tolerância e sobre a diferença de opiniões e conceitos.
Assim o orgulho torna-se uma soberba, a ideia de que alguém é algo que na realidade não é, já postamos sobre a ostentação, aquela pessoa que possui riquezas, mas é pobre no seu uso ou na generosidade com os outros.
A descrença é uma soberba, diz o versículo bíblico (Mt 5,3): “Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”, ter este tipo de humilde significa aceitar a sabedoria divina, que supera toda o conhecimento humano.
Retomar a cultura da vida
Em todo planeta vive-se um impasse entre escolher uma cultura que avance para a paz e a prosperidade de toda humanidade, incluindo toda diversidade, e uma cultura da ódio, da guerra e da ad-versidade.
A guerra é esta perspectiva, entrar naquela corrente polarizada nós contra eles, e a guerra da Ucrânia e o perigo nuclear devem acordar a humanidade para riscos maiores do que a diversidade, que em última análise é benéfica e ajuda a reflexão sobre o futuro e os valores humanos.
Entre as ameaças de Putin, a tomada da cidade de Kherson na Ucrânia com a população expulsa, os blecautes de energia e um novo embargo dos grãos da Ucrânia, Putin faz um fraco aceno ao Ocidente e diz que não é inimigo e capaz de conviver, há sugestões inclusive de mediação da paz pelo papa e possibilidades de acordos, são urgentes porque o inverno está chegando no norte.
A Europa já sente a forte crise que se aproxima, não conseguindo controlar a economia a primeira ministra inglesa Liz Truss renunciou, que ficou pouco tempo no cargo, sendo substituída por Rishi Sunak, um inglês de origem indiana, o que em si já é muito interessante, embora seja do Partido Conservador, é um alento de diversidade para o Reino Unido, já que a saída da Índia do império britânico foi dolorosa no tempo de Ghandi, que fez a primeira guerra colonial pacífica.
O cenário político se movimenta, agora quase toda américa latina dá uma guinada para a esquerda, a entrada no Brasil neste cenário pode trazer grandes mudanças, no entanto, é preciso primeiro internamente pacificar as forças literalmente divididas e em confronto pouco civilizado.
É preciso defender a vida, também no aspecto de saúde e equilíbrio emocional, muito veneno foi destilado com palavras aparentemente pacíficas e amorosas, e este é o pior tipo de guerra, a que é feita com requintes de cinismo e hipocrisia.
É tempo de pacificar os ânimos de verdade, de olhar para o futuro para que seja menos sombrio e num final de ano que se aproxima voltarmos a desejar paz, prosperidade e saúde, em falta nos tempos atuais.
Ostentação e pobreza
É preciso produzir para distribuir riqueza, o empreendimento, sua oportunidade e logística são fatores que requerem investimentos e capacidade para isto, em uma palavra: exige vocação.
O que produz pobreza e miséria é a incapacidade de distribuir em bens sociais necessários a riqueza e os benefícios de um processo inteligente de produção e uma organização social do estado, ostentadores e apropriadores de bens sociais e públicos existem nos dois campos.
Os países que não produzem riqueza organizam apenas a miséria, não pode distribuir o que não produziu e não entregou em mãos capazes e responsáveis pela construção da riqueza de um povo.
A ideia de que a riqueza era um produto ligado apenas a determinadas nações, vindo do modelo liberal de Adam Smith evolui para a ideia de intercâmbio de bens e riquezas entre nações, inclusive o socorro de nações mais pobres, infelizmente evolui também para ideias colonialistas.
No âmbito da riqueza e dos bens pessoais, mesmo Adam Smith alertava para os bens morais, aqueles que tornam uma sociedade equilibrada e saudável, não está fora da construção de socorro e ajuda ao Desenvolvimento dos mais pobres e das periferias sociais e nações, há nações inteiras no limite da pobreza e em geral ali alguma ostentação os explorou.
É possível que aqueles que produzam e governem pensem além dos próprios bens pessoais, se não forem perdulários e ostentadores com certeza entenderão que possuem além do que necessitam para a própria sobrevivência e o investimento em desenvolvimento da riqueza social, entretanto como indivíduos precisam ir além do egoísmo e ostentação pessoal.
A ostentação não é exclusiva de determinada camada social, também aqueles que tem acesso a riqueza saindo das periferias podem evoluir para este padrão de poder pelo dinheiro e aparência.
A passagem Bíblica que Jesus anuncia para Zaqueu, que era baixo e para enxergar Jesus subiu em uma árvore, uma metáfora importante, ao entender e mudar seus valores e Jesus percebia que todo povo não entedia aquela aproximação de Jesus (Lc 19,7-8)“:
“Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!”. Zaqueu ficou de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres, e se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”, mas isto permanece difícil de interpretação pelos religiosos, que continuam a murmurar.
Não é a produção e a posse da riqueza que produz injustiça e sim sua má distribuição.
A diversidade e a adversidade
Uma sociedade que vive em equilíbrio e serenidade é aquela queadmite a diversidade, veja que adversidade é justamente a negação da diversidade, onde diferenças podem conviver.
Não é possível o processo civilizatório e a esfera pública se desenvolver sem que a diversidade seja aceita, harmonizada em que todas diferenças sejam respeitadas, diz Byung Chul Han: “O respeito é o alicerce da esfera pública. Onde ele desaparece ela desmorona. A decadência da esfera pública e a crescente ausência de respeito se condicionam” (Han, No exame, 2018, p. 12), que aliás é uma crítica fundamentada e equilibrada sobre as mídias digitais.
Assim a escola da a-diversidade é a escolha do conflito, do ódio, da disputa e da morte.
A adversidade é pior ainda quando parte dos poderes constituídos, porque tendo autoridade deveriam justamente se contrapor ao clima hostil e odioso entre as diferenças, isto não significa que exatamente devem coibir os exageros e os abusos que poderes não tem legitimidade para ter.
A esfera pública tem os espaços e foros corretos onde se devem recorrer aqueles que sentem que abusos podem estar cometendo, é verdade, há casos em que o desejo de reagir é violência podem entra-se no circulo vicioso do qual muitas vezes é possível não encontrar a volta, eis as guerras.
O maior desejo da religião sincera, não pode ser outro onde do que aquele espaço onde haja paz, justiça, harmonia e respeito as diferenças, a diferença é parte da natureza e nela está a natureza humana, um dos equívocos é não vê-la dentro do ecossistema, leia-se a Natureza da Natureza, de Edgar Morij, já fizemos um post sobre isto.
A angustia de Jesus ao ver os religiosos divididos, era maior que ver seus conterrâneos divididos pelo império romano, maior que o roubo e a exploração dos humildes, voltamos amanhã sobre isto.
A diversidade é uma riqueza para a pluralidade, para o diálogo, o ódio e a vingança são a a-diversidade, a não aceitação do que não é espelho, a falta de respeito e de empatia.
As sementes da paz
As sementes da vida por menores que sejam erguem-se como árvores depois de germinarem, os que desejam ter áreas desérticas precisam lançar sobre elas fortes vermífugos e pesticidas que que não permitam que nenhuma forma de vida se inicie.
Assim é limitando a entrada na vida de qualquer semente e seus colaboradores os adubos que contém microrganismos que limitamos o crescimento de vida, a área desértica pode parecem limpa e até de certa forma bonita, e este é o equívoco moderno, não permitir que a vida evolua.
Pode parecer contraditório, mas não é empobrece a terra aqueles que para plantar monoculturas vão acrescentando pesticidas nela, sim os frutos parecem “menos perfeitos”, mas a imperfeição pode fazer parte da terra, recente descobertas mostram que determinados fungos salvam as bananeiras que estejam condenadas a não mais dar frutos.
Assim é a pureza da vida, o desejo de eliminar “inimigos” da vida que acabamos por eliminar a própria vida, todo ideal de “pureza” acaba matando a possibilidade de vida, já postamos aqui sobre as “comunidades dos eleitos” no caso religioso e no caso político é a “pureza ideológica”.
Também o nazismo falou de pureza racial, enfim, basta permitir que as pequeninas sementes se desenvolvam, sob cuidados de água e proteção de sol é claro, que elas próprias vão dando origem a vida.
A ´polarização social não é outra coisa senão dois ideias de “pureza” em choque, ambos limitam a vida onde deve ser permitido a diversidade crescer e os conflitos devem ser vistos como uma boa oportunidade para o diálogo.
A bíblica compara a origem da vida como um grão de mostarda, pequenina semente que dá uma árvore frondosa.
Uma peça nova na guerra: Irã
A presença de militares iranianos na Rússia, abriu um novo alerta aos países da OTAN, mas também o envio de baterias antiaérea da Alemanha e o treinamento de militares ucranianos na França abre novos fronts de guerra na Ucrânia.
Os ataques na Ucrânia não foram realizados apenas por mísseis, também os drones iranianos do tipo Shahed-136, que são triangulares e medem 3.5 m, podendo transportar até 36 kg de carga explosiva e também driblam ou confundem os radares antiaéreos devido o grande número.
O Irã nega o envio de drones, porém a presença de militares na Criméia foi confirmada pela inteligência da OTAN, e os países da União Europeia já ameaçam com sanções, porem a dependência do petróleo na atual crise do gás russo é imensa, e um fechamento do golfo persico teria uma repercussão bombástica na economia europeia e por efeito dominó na mundial.
Num quadro de conflito americano na região o fato se torna mais grave ainda, não é preciso destruir um porta aviões para coloca-lo fora de combate, basta atingir uma parte que provoque alguma inclinação e ele já estará fora de combate, é preciso lembrar que o Irá é potencia nuclear.
É preciso lembrar também que estamos a menos de um mês da Copa do Mundo, que será num país do Golfo Persico, a última na Rússia levou mais de 700 mil pessoas, acredita-se que no Catar é provável que chegue a um milhão de turistas de todo o mundo.
Também marca o início do inverno europeu, e a guerra em solo europeu não tem sinal de trégua a vista, bem ao contrário, sofre uma escalada perigosa.
Faltam forças da paz, faltam países e forças políticas capazes de liderar uma cruzada pela paz, o quadro é bastante perigoso e poucos se dão conta da gravidade.