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Um trabalho sobre análise de redes da pandemia
Cientistas chineses propuseram um método de mostrar visualmente, de maneira simples, o risco de pandemia em regiões com diferentes graus de conexão, a partir das bases de dados dos casos de infecção (relatados e confirmados do COVID-19) usando análise de redes, em artigo publicado pela Elsevier em Jornal da Desastres de Infecções.
As análises de redes já têm sido utilizadas em pesquisas médicas para estudos de co-expressão gênica, co-ocorrência de doença e topologias das dinâmicas de propagação de doenças infecciosas.
O estudo pesquisou os casos de COVID-19 confirmados na China desde o final Janeiro até março de 2020 e estes casos foram divididos em 9 períodos de tempos.
Os gráficos de redes construídos com base na correlação das mudanças no número de casos confirmados entre duas áreas geográficas (por exemplo, nas provinciais da China), se a correlação dava maior que 0,5 significava que as áreas conectadas estavam em uma rede.
O risco de pandemia era analisado com base nas frequências em diferentes regiões conectados nos gráficos de redes, com isto foi possível avaliar os níveis de co-evolução entre as regiões e com isto tomar medidas conforme cada caso.
O que o estudo demonstrou foi não basta confiar em casos relatados e confirmados da COVID-19, a análise de rede fornece dados para uma visualização poderosa e clara do risco de pandemia e a análise de rede pode complementar as técnicas de modelagem tradicionais, e segundos os autores estes dados podem fornecer evidências mais oportunas para informar futuros planos de preparação.
Futuros trabalhos quantificando a conexão da rede devem ser considerados em pesquisas e planos de pandemia.
Soa, M.P.K; Tiwarib, Agnes; Chud, Amanda M.Y.; Tsangd , Jenny T.Y.; Chan, Jacky N. L.. Visualizing COVID-19 pandemic risk through network connectedness Mike. International Journal of Infectious Diseases, 96, 2020, p. 558-561. Disponível em: https://www.ijidonline.com/article/S1201-9712(20)30317-9/fulltext , Acesso em: 29 de setembro de 2020.
Sobre o erro e o mundo melhor
Karl Popper estava preocupado com a ciência, com a natureza mas principalmente com a ética e sobre o erro, e estabeleceu doze princípios para serem observados no seu livro “Em busca de um mundo melhor” (Fragmentos, 1989), comenta-se aqui apenas alguns:
O primeiro é entender que nosso saber é conjectural, ou seja “vai sempre mais além daquilo que um indivíduo consegue dominar, não existem pois autoridade. Isto é igualmente válido no que se refere as especializações”, como alertam autores sobre a Transdisciplinaridade, o saber especializado pode-se se tornar um novo tipo de obscurantismo, afirmam Edgar Morin, Barsarab Nicolescu e Lima de Freitas na Carta da Transdisciplinaridade de Arrábida.
Um segundo princípio que destacamos é que é ‘impossível evitar todos os erros ou sequer todos erros em si mesmo evitáveis”, o idealismo e perfeccionismo levam as pessoas a decepção porque não consideram este aspecto essencial sobre a natureza humana.
O terceiro princípio estabelece que deve-se tentar evitar os erros, assim mesmo cientistas criativos que seguem a intuição, podem e devem evitar o erro, mas é quase inevitável que o cometam.
Mesmo a teorias mais confirmadas aquelas que podem parecer perfeitas ocultam erros, isto deveria ser pensado para aqueles que vivem em “bolhas”.
Isto deve levar-nos ao que Popper propõe como uma reforma “ético-prática” que leva a uma forma de pensar que é impossível evitar todos os erros, o que muda a antiga noção de que é possível evitar erros por “critérios científicos”.
O sexto princípio é que o “novo princípio básico é o de que para aprendermos a evitar tanto quanto possível os erros, temos que aprender precisamente com eles”.
Assim é mais saudável procurar os erros, e a atitude de autocrítica e sinceridade são consequências deste dever.
Assim aceitar compreender e aceitar os erros, até mesmo agradecer que outros nos alertem sobre eles, Popper lembra que os maiores cientistas cometeram erros, e ter sempre presente que cometemos erros, isto é, não negligenciar a nossa vigilância, propor o autor.
Temos que compreender que precisamos dos outros (e os outros de nós) para conseguir entender nossos erros, em particular daqueles que tenham acrescido com ideias diferentes, mas em ambientes distintos, o que significa ampliar a tolerância.
A autocrítica é a melhor crítica, porém é a crítica através dos outros a mais necessária, segundo Popper, tão útil quanto a autocrítica.
Aqui entra o ponto final crucial da ética-prática popperiana, a crítica racional deve ser sempre específica, deve indicar as razões específicas porque determinadas afirmações, determinadas hipóteses parecem ser falsas e determinados argumentos não podem parecer válidos, a critica racional propicia uma aproximação à verdade objetiva, neste sentido é impessoal, e embora Popper não diga, deve estar acima de crenças e ideologias para ser base de alguma verdade ética.
POPPER, K. Em busca de um mundo melhor. Lisboa: Editorial Fragmentos, 1986.
Sofismas e fake-news
O sofisma é uma sabedoria usada por conveniência em alguma situação, pode ser por exemplo o politicamente correto, ou pode ser para favorecer grupos de interesses o que tem maior correspondência com a origem histórica da palavra.
Eram contemporâneos de Sócrates, que se opunha a esse saber utilitário, os sofistas eram pensadores que viajavam de cidade em cidade realizando discursos para atrair estudantes e cobravam taxas para oferecer-lhes educação, qualquer semelhança com as mídias modernas não é coincidência.
Os fake News são noticias falsas, teorias da conspiração e mitos que devido a facilidade da comunicação se espalham de maneira muito mais rápida, porém as meias verdades de sofistas que se espalham por vendedores de sabedoria e máximas sem comprovação científica e histórica também existem hoje, é só verificar o preço de alguns palestrantes que falam de tudo, até mesmo do que nunca estudaram.
Os que vendem a felicidade com fórmulas mágicas, o sucesso fácil, modelos de gestão que não consideram a crise pandêmica, embora seja verdade que muitos ganham dinheiro com ela, a felicidade está longe da camada humilde do povo, a maioria honesta terá dificuldades para colocar seus serviços e produtos no mercado, mesmo com uso do virtual, pois a realidade é que a economia está em recessão mundialmente e muitos socorros e solidariedades serão necessários.
O que é preciso dizer é que a notícia fácil, o sucesso fácil e explicações pouco profundas não são muitas vezes verdadeiras, os que buscam facilidades e simplismo caem nesta armadilha, mas isto aconteceu em toda história, Karl Kraus reclamava nos anos 20 que a imprensa construía uma guerra e ela aconteceu, podemos estar construindo outra, e o fermento da crise e das dificuldades humanas vai auxiliar esta guerra acontecer.
Mesmo que desejamos a paz, espalhar noticias falsas é criar radicalizações, estopim para pequenas guerras que polarizadas se tornam grandes guerras, há pessoas bem intencionadas que fazem isto, denúncias infundadas e meias verdades estão aí, assim na origem de um fake-news está um sofisma, muitas vezes construído por gente inteligente que não devia favorecer a ignorância.
Ditadores sabem que a ignorância os favorece, mas também aqueles que sabem o horror das ditaduras e das guerras podem favorece-las com meias verdades, para facilitar a exposição de um posição social, cultural (inclui-se aqui a religiosa) e política é mais fácil atirar uma meia-verdade, todos desta ou daquela posição são corruptos, fascistas ou comunistas, porém isto é início de uma pequena guerra.
A verdade custa um preço pessoal muitas vezes caro, mas favorece a que lá na frente a guerra não seja feita por motivo injusto, por uma pedra ou um tiro atirado que atinja um inocente, as nossas pequenas “guerras” diárias contra a diversidade de opinião, não são diálogos e não favorecem a paz, no pós-pandemia precisarem de muitas solidariedade e a boa vontade de todos para superar as dificuldades, não há felicidade nem paz fácil.
Redes sociais e hermeneutica
Uma das fortes presenças nas atuais eleições presidenciais foram questões relacionadas a corrupção, a atos políticos, algumas vezes relacionadas a questões fundamentais, como segurança, saúde e educação, outras vezes relacionadas a simples atos políticos, hermenêutica é a arte ou técnica de explicar um discurso, em última análise retirar o critério de verdade dele.
Em meio a turbulência política, uma eleição com muitos altos e baixos, incluindo um fato trágico que foi a queda de um avião que era usado em campanha presidencial, fatos envolvendo a maior estatal brasileira, a Petrobrás e denuncias de desvios e corrupção foram parte fundamental da campanha.
Verdade e mentiras foram montadas e desmontadas, numa disputada presidencial cheia de eventos cruciais, como a questão da homofobia e o fundamentalismo religioso, embora estes sejam parte essencial do momento político na conjuntura brasileira, pessoas que defendem a igualdade de gênero ou não foram submetidos a questionamentos, e pessoas que são ou não religiosas também igualmente submetidas a outros questionamentos.
Nas ferramentas de redes sociais o ambiente é ainda mais radical, apela-se a caricaturas (os memes) de político, procura-se desdenhar o opositor e nem sempre os argumentos e provas são convincentes, mas uma artilharia pesada de fatos nem sempre verdadeiros.
Mas o que resulta de todo este caldo confuso e aparentemente difuso, é uma busca pela verdade, quem de fato é corrupto, em quem de fato podemos confiar, num país onde os políticos gozam de pouca ou nenhuma credibilidade, a busca da verdade cria uma nova hermenêutica política, a justiça, os fatos e a consciência crítica dos eleitores poderão dar frutos a longo prazo.
Feira italiana de artesãos 2.0
Há quem diga que esta é a verdadeira 3ª. revolução industrial, de minha parte digo que é o reflorescimento da cultura do renascentismo, perceptível em diversas áreas e incompreensível para a cultura iluminista de nosso tempo.
A segunda edição do “Maker Faire Roma”, feira internacional al de tecnologia e criatividade, entre 3 e 5 de outubro, apresentará 500 projetos saídos de garagens e laboratórios de “makers”, ou artesãos 2.0 que vem de mais de 30 países.
O termo é americano, dos anos 2000, mas tem já se lançado em dimensões globais, usando internet, compartilhamento de conhecimento e impressoras 3D, produzem objetos de plástico, metal ou até mesmo materiais orgânicos, sem precisar de recorrer a linha industrial.
Estes “artesãos industriais” tem como base “a cultura maker e o open source, ou seja, partilha o conhecimento”, disse a imprensa Mássimo Banzi, um dos curadores da mostra.
Outro aspecto é “o modo de agir dos makers que podem impactar o atual sistema produtivo ocidental”, afirma Banzi.
Caminhamos para “um mundo onde os colossos industriais ainda continuarão a existir, mas ao lado deles nascerão milhares de pequenas empresas de produtos de nicho”, opina Banzi, tendo de um lado “a possibilidade de inventar e criar protótipos estará cada vez mais ao alcance de todos e, de outro, esses instrumentos serão cada vez mais refinados, permitindo a criação de pequenas séries de produtos e de invenções, a preços razoáveis”, a reprodução de “arte em escala” dilema de Walter Benjamim pode revelar um aspecto revolucionário inesperado.
Dois projetos curiosos é o OpenKnit, um tear automático para produzir roupas com diferentes tecidos, bastando inserir as medidas do corpo no computador, e, o projeto do jovem Ladislas de Toldi e sua colega de escola Marine Couteau, que ajuda educadores e pais de crianças autistas a trabalhar com a educação destas crianças.
Redes Sociais e Mafiosas
A rede envolve aspectos de organização de grupo e de certa reciprocidade entre seus membros, é diferente de uma estrutura hierárquica porque seus membros tem alguma forma de comprometimento além do simples comando e das formas de poder, mas existem redes que fazem mal ao conjunto da sociedade com valores e práticas estranhas ao seu bom uso.
Manuel Castells, autor do livro “A sociedade em rede” e agora de “Comunicacion y poder” esclarece este outro tipo de rede: “os campos de cocaína, laboratórios clandestinos, pistas secretas de pouso, gangues de rua e instituições de lavagem de dinheiro na rede do tráfico de drogas que penetra em economias, sociedades e Estados no mundo inteiro” (Castells, 1996), esclarece que infelizmente também há estes tipos de redes, mas como a rede se expande em redes sem escala (free- scale é um aspecto da rede dado este nome por Albert L. Barabási) pode ser que algum ou alguns nós desta rede se expandam e ao sair da rede encontre as redes de solidariedade e de compromisso com a parte saudável do tecido social, e aos poucos minar estas redes mafiosas.
Esta descoberta se deve ao estudo liderado por Albert László Barabási feito na ‘Universidade de Notre Dame em 1998, que ao mapear a World Wide Web verificou que 80% das páginas web tinham apenas 4 hiperligações e que aproximadamente 0,001% das páginas tinha mais de 1000 hiperligações, assim nem só as maiorias influenciam as redes, mas uma “minoria potente” pode influenciar as redes, Barabási chamou isto de ligação preferencial, para explicar o aparecimento de redes livres de escala.
É fácil de explicar que estes grupos de pessoas na rede, que formam comunidades (pequenos grupos onde todos se conhecem), mas existem pessoas que tem ligações com pessoas que não pertencem à comunidade, e assim pessoas (figuras públicas, políticos,..) que tem ligações com várias comunidades dentro da rede social, podem funcionar como estes grupos “potentes”.
O corpo fala
O segundo TED de maior sucesso chegou a 20 milhões de acessos e a psicóloga social Dra. Amy Cuddy mostra como “poder da pose”, de pé e em uma postura de maior confiança, mesmo quando não nos sentimos confiantes, pode afetar os níveis de testosterona e cortisol no cérebro, e pode até mesmo ter um impacto sobre nossas chances de sucesso.
Segundo a pesquisa da Dra. Cuddy nós podemos mudar de acordo com nossa linguagem corporal, não apenas a percepção das outras pessoas, mas a nossa própria e a química do nosso corpo, isto mudando apenas a “postura”.
Ela explica como muita comunicação “não verbal” está associada a aceitação ou recusa dos outros em nossas conversas.
Amy Cuddy tem um PhD em Psicologia Social pela Universidade de Princeton, mestre em Psicologia Social pela mesma universidade, e uma especialização em Psicologia Social pela Universidade de Colorado.
Na Harvard Business School, ela tem ministrado cursos de MBA em negociação, poder e influência, e em vários programas de educação executiva.
Mapeando dados de Big Data
Um novo departamento de pesquisa na prestigiosa San Diego State University (SDSU) chamado Centro de Convergência e Informação Estratégica foi fundado, para permitir mapear dados de uma forma parecida que parecida aos dados geográficos, a notícia está no site da SDSU.
O conceito por trás da nova pesquisa é que mapas de números não precisam ser necessariamente geográficos, e não por acaso o centro é um convênio do professor do departamento de Geografia Akshay Pottathil, como um grupo de aficcionados por Tecnologia da Informação.
Estes podem mapear desde ideias ou opiniões até informações de transito, dados estratégicos como população, saúde e outros dados de planejamento urbano.
Três conceitos são delineados nestes mapas, a ideia que dados não são estruturados (ou semiestruturados como são chamados no Big Data), visualizar os dados mais rapidamente e o uso estratégico destes dados (foto na saúde, por exemplo).
Pottathil refere-se a estes como “textos não estruturados e outros artefatos de conhecimento”, em linguagem mais simples significa que os dados não estão bem formatados, e veem de uma ampla gama de fontes: artigos de periódicos, artigos de jornais, transcrições de entrevistas, capítulos de livros, blogs, etc e é muito dificil tratá-los nos modos tradicionais de análise de dados para relacionar um do outro.
A segunda questão, afirma Pottathil, está na capacidade de olhar para um desses mapas e muito rapidamente chegar a um entendimento amplo dos temas relacionados com a sua área de interesse, por exemplo, para colaborar em um novo campo, por exemplo, você pode olhar para um mapa idéia para se familiarizar rapidamente com as questões e ver rapidamente um punhado de artigos específicos para este interesse.
Por último, as agências governamentais e grupos de interesse público estão também intrigado com as possibilidades apresentadas por esta tecnologia, já na inauguração do CICS, em agosto, o deputado Scott Peters elogiou a capacidade do centro de utilizar grandes quantidades de dados para lidar com questões sociais.
Prêmio Nobel de Medicina vê problemas no meio científico
Ia ser só uma homenagem ao prêmio Nobel de Medicina de 2002, Sidney Brenner, mas uma entrevista publicada em 24 de fevereiro pela revista eletrônica The King´s Review , do King´s College da Universidade de Cambridge, tornou uma bomba e uma denúncia.
As novas ideias são burocratas do financiamento científico, há revistas de artigos que estão corrompendo a ciência, pois empregam editores que não passam de cientistas frustrados que atuam como o Departamento de Segurança dos EUA e são pequenos ladrões do trabalho alheio, foi o que disse um dos maiores nomes da biologia molecular o sul-africano Sydney Brenner (na foto o jovem a direita), hoje com 87 anos, que trabalhou em seu doutorado, nos anos 60, no Laboratório de Biologia Molecular em Cambridge com Francis Crick (na foto ao centro), um dos descobridores da estrutura e do funcionamento do DNA.
Brenner recebeu o Nobel de Fisiologia e Medicina de 2002 com outros dois colegas por suas descobertas sobre o mecanismo de regulação genética do desenvolvimento de organismos e da morte das células.
Formado em medicina na Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, ele se doutorou em química na Universidade de Oxford, no Reino Unido, país onde trabalhou no Laboratório de Biologia Molecular, em Cambridge, com Francis Crick (na figura ao centro), um dos descobridores da estrutura e do funcionamento do DNA.
Software que ajuda mineração científica
Jaron Lanier se perguntava sobre a consciência e sobre as possibilidades linguísticas da computação, como é músico pensava na música, mas como pesquisador podemos pensar nas possibilidades de ajuda às pesquisas científicas, como foi feito no Baylor College of Medicine em colaboração com a IBM.
Conforme um relato no site do MIT Technology Review, um software que lê mais de 60 mil trabalhos, pode auxiliar nas descobertas cruzando dados destes trabalhos.
O software analisa frases nos documentos, e poderia construir uma nova compreensão do são as enzimas conhecidas quinases, importantes para o tratamento do câncer.
Ao analisar esta enzima, o software ele gerou uma lista de outras proteínas que embora a literatura mencione, provavelmente não são descobertas quinases, mas com base no que ele já se sabia poderam ser identificados.
O software foi apresentado no IBM Almanden Colloquium: the cognitive enterprise, no dia 19 de novembro passado.
A maioria de suas previsões testadas até agora resultaram corretas, segundo os pesquisadores, normalmente os gastos em pesquisas podem chegar a $ 500.000.000 e US $ 1 bilhão de dólares para desenvolver uma nova droga, e 90 por cento das drogas testadas nunca irão ao mercado, diz Ying Chen, pesquisador da IBM.