Arquivo para a ‘Software livre’ Categoria
Documentos vazados e retórica de tensão
Um documento vazado que conteria supostas informações secretas dos EUA sobre a guerra entre Ucrânia e Rússia pode conter parte das informações verdadeiras e algumas falsas, segundo fontes militares americanas, seria falso a avaliação do número de mortos na guerra na Ucrânia.
Já os jornais como o The New York Times avaliam que é um esforço de Moscou em provocar mais desinformação do que notícias já conhecidas como as entregas antecipadas de armas, assim como a formação de tropas e batalhões conforme as estratégias de guerra, entretanto isto já mostra que há algumas falhas na inteligência dos EUA no esforço de apoio a Ucrânia.
A porta-voz do pentágono Sabrina Singh afirmou “Estamos cientes dos relatos de postagens nas redes sociais, e o departamento está analisando o assunto”.
O departamento de justiça Americano abriu investigações sobre estas divulgações onde também aparecem informações de aliados importantes como Israel, Coreia do Sul e Emirados Árabes.
A retórica americana e de líderes ocidentais segue afirmando que a Rússia tem praticado crimes de guerra, entre eles a “deportação” de crianças ucranianas para a Rússia, condenado pelo tribunal de Haia, enquanto a retórica russa continua sendo a de insegurança em suas fronteiras.
O que os documentos revelam, porém sem dados precisos é uma provável ofensiva ucraniana no próximo mês, a entrada oficial da Finlândia na OTAN cria outra fronteira de conflito e é esperado também lá alguma resposta russa.
No aspecto da paz a proposta brasileira de ceder a Criméia que já era território russo antes da guerra em troca da retomada dos territórios ocupados na guerra atual não foi aceita pela Ucrânia.
Assim tanto Rússia como Ucrânia parecem levar a guerra nos limites do desgaste, da morte de inúmeros soldados e das consequências econômicas que começaram aparecer na economia mundial.
A China rebateu a retórica de que ela não faz o devido esforço para a paz, afirmando que o “ocidente não estão em posição para ditar o que devemos fazer”, disse o embaixador chinês na Rússia Zhang Hanhui à Izvestia.
A esperança que negociações possam avançar a partir de países fora do conflito permanece.
Web Summit em Lisboa
Um dos maiores eventos da Web realizou-se esta semana, estava num evento paralelo, só pude acompanhar por vídeos e noticias, sem dúvida a maior estrela foi o fundador da Web Tim-Berners Lee que já tem um grande projeto novo, embora tenha falado nas entrelinhas.
Começou uma entrevista, que na verdade ele falou a vontade sem muitas perguntas dizendo o início da Web e como seu crescimento foi também surpreendente para ele, contou detalhes técnicos como “escrevi o código do primeiro servidor e o código do primeiro browser, chamava-se WorldWideWeb.app” e estava no site info.cern.ch .
Depois contou que sua preocupação é a mesma de todos, depois de 25 anos devemos lidar com: cyberbullying, desinformação, discurso de ódio, questões de privacidade e disse o que muitos estão a falar: “Que raio poderia correr mal?” dirigindo-se ao público: “nos primeiros 15 anos … grandes coisas aconteceram. Tivemos a Wikipedia, a Khan Academy, blogs, tivemos gatos” claro disse brincando, e acrescentou: “a Humanidade conectada deveria ser mais construtiva, mais pacífica, que a Humanidade desconectada”, mas sqn (só que não).
“Porque estamos quase no ponto em que metade do mundo estará online”, explicou o engenheiro britânico se referia-se ao momento ’50/50’, isto é metade da humanidade conectada que se esperava em 50 anos, mas deve chegar a este ponto em maio de 2019.
Depois de tentar argumentar responsabilidades de governos e empresas, creio que podem acontecer mas serão lentas, falou indiretamente de seu projeto SOLID (Social Linked Data), ao afirmar que ”como indivíduos temos de responsabilizar as empresas e os governos pelo que se passa na internet” e “a ideia é, a partir de agora, todos serem responsáveis por fazer da Web um lugar melhor”, disse incentivando start-ups também a entrar neste processo.
Pensar no desenvolvimento de interfaces onde os utilizadores conheçam pessoas de culturas diferentes, mas acima de tudo garantir a universalidade da Web, segundo Berners-Lee o principal aspecto deve ser (falando indiretamente de novo do SOLID) que a intervenção popular a nível global e que fez da Web “apenas uma plataforma, sem atitude, que deve ser independente, pode ser usada para qualquer tipo de informação, qualquer cultura, qualquer língua, qualquer hardware, software”, linked data poderá auxiliar isto.
Tim Berners-Lee apresentou o movimento #ForTheWeb no mesmo dia em que a sua World Wide Web Foundation divulgava o relatório “The Case for the Web”, o evento teve uma superaudiência, mais de 30 mil pessoas, há vários vídeos, mas o da Cerimonia de Abertura é um dos mais marcantes e tem Tim-Berners Lee também, veja: https://www.youtube.com/watch?v=lkzNZKCxMKc
Amanhã voltamos ao tema político, porém a Web se tornou política e por isto deve ser pensada por todos.
Bancos de dados gratuitos
Quando mais os bancos de dados open-source crescem, mais as empresas cobiçam este mercado, três concorrente tem ótimos produtos: MySQL, Firebird, PostgreSQL.
Alguns obstáculos sempre presentes é ganhar a confiança entre desenvolvedores destes produtos em produtores independentes de software, onde funciona uma falsa ideia que: aquilo que pagamos é o melhor produtos.
Por outro lado desenvolvedores produtos pagos, chamados de software proprietário, é usar as vantagens deste mercado “free” a seu favor, por exemplo, o SQL Server Express, da Microsoft, permite facilidades para migração para sua versão paga, o SQL Server Express, também a geração e um banco de dados em uma Planilha Excel da Microsoft, que é fácil de ser feito pode ser convertida facilmente para o banco Access, que vem junto com seu pacote Windows.
Já o conceito de Bigdata, que exige bancos de dados NoSQL, são aqueles onde uma coleção de bases de dados se tornam tão complexas e volumosas que é muito difícil (em muitos casos impossível) fazer operações simples como remoção, ordenação e sumarização, usando Sistemas Gerenciadores de Bases de Dados tradicionais.
BigData também se referem a dados não estruturados encontrados nas mídias de redes sociais, é uma consequência direta da Web 2.0 que inseriu milhões de usuários como produtores de informação, usam os aplicativos NoSQL (Not only SQL). NoSQL promovendo diversas soluções inovadoras de armazenamento e informações em grande volume.
Essas diversas soluções vêm sendo utilizadas com muita frequência em inúmeras empresas, como por exemplo, IBM, Twitter, Facebook, Google e Yahoo! para o processamento analítico de dados de logs Web, transações convencionais, entre inúmeras outras tarefas.
O SGBD tem um modelo de consistência fortemente baseado no controle transacional ACID (Atomicity, Consistency, Isolation e Durability), mas este modelo é inviável quando estão distribuídos em vários nós, caso típico das redes (importante aqui são redes e não mídias).
O modelo desenvolvido então deve ser outro: CAP (Consistency, Availability e Partition tolerance) onde geralmente somente duas dessas 3 propriedades podem ser garantidas simultaneamente, o que dificulta ainda mais o processamento, mas não se a base de dados for “semiestruturada”, isto é, trabalhar com o princípio que os dados não são estruturados nos formatos convencionais dos bancos SQL.
Dentre os vários produtos NoSQL existentes, podemos considerar que o mais representativo é o Apache Handoop, hoje já existe uma versão adaptada para a Web, chamada Handoop 2.0.
Há outros produtos, entre eles HBase que é um banco de dados distribuídos, orientado a coluna, usa o modelo Google BigTable e é escrito em Java, e outro é o software open-source como Apache Cassandra (originalmente desenvolvido para o Facebook).
HBase é um banco de dados distribuido open-source orientado a coluna, modelado a partir do Google BigTable e escrito em Java.
Há interfaces simples para SQL como arrays associativos ou pares chave-valor (Key-Value pairs), e também padrões para bancos de dados XML nativos com o apoio do padrão XQuery.
Uma linguagem foi desenvolvida para a Web Semântica é o SPARQL (Protocol and RDF Query Language) que tem auxiliado o crescimento de agrupamentos linked data.
Morre criador do email
Raymond Tomlinson, um engenheiro americano de 74 anos, que criou o primeiro email na antecessora da internet a Arpanet americana, morreu sábado (05/03) nos EUA.
Ele projetou os elementos essenciais das mensagens eletrônicas tanto o “assunto” e “para” (destinatários) como o uso de @ entre o remetente e seu endereço eletrônico.
Em 1971 escreveu o primeiro e-mail da história, dele para ele mesmo na verdade.
Tomlinson contou no seu blog, Tomlinson, com riqueza de detalhes a história de sua criação, entre elas, que “O primeiro e-mail foi enviado entre duas máquinas que se encontravam uma ao lado da outra”, conectadas através da Arpanet.
Que mensagem enviou, ele esqueceu, “A primeira mensagem foi bastante ‘esquecível’ e de fato a esqueci”, e completou “O mais provável é que tenha sido algo como QWERTYUIOP (as primeiras letras do teclado em inglês) ou algo assim…”, conforme contou a história no seu blog.
Tomlinson nasceu em Amsterdam, a americana no estado de Nova York, em 1941 e se formou no Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Grato Ray Tomlinson por fazer nossas cartas chegarem mais rápido, desculpe os abusos e usos inadequados de muita gente.
Ferramenta para desenvolver software
Uma ferramenta desenvolvida na Universidade de Washington para melhorar a colaboração entre desenvolvedores de software foi avaliada por uma equipe de pesquisa de engenharia de software, como sendo um dos trbaallhos mais relevante nos últimos cinco anos, segundo o site da UW.
O reconhecimento deste estudo de relevância foi feito tanto no campo industrial realizada pela Microsoft Research ecomo no campo acadêmico pela Universidade de Administração de Cingapura, que pediu para mais de 500 desenvolvedores de software que avaliassem a relevância deste trabalho aplicando-o a 571 trabalhos de pesquisa.
O maior número de entrevistados classificaram o projeto UW, como a ferramenta que mais gerou uma ferramenta de colaboração Cristal (Crystal), tornando-a um complemento “essencial” para a prática de desenvolvimento de software.
A equipe de investigação UW, é liderada pelos professores Michael Ernst e pelo falecido David Notkin, para amplar uma forma de ajudar os desenvolvedores que estão trabalhando em uma equipe que possam fazer mudanças paralelas sem estar em conflito uns com os outros.
Crystal faz como que uma fusão nas mudanças de cada desenvolvedor de software de modo conflitos tornam-se aparentes e pode ser rapidamente resolvidos.
Crystal evita perder tempo retornando ao código para corrigir conflitos e problemas após o fato.
Entidades vão ao MPF contra operadoras
Diversas operadoras entre elas a Proteste, o Coletivo Digital, o Instituto Bem Estar Blasil e o Clube de Engenharia vão entrar na justiça para pedir ao Ministério Público Federal que as possíveis ações que as operadoras de telefonia móvel querem fazer para impedir WhatsApp, Viber e Skype.
A ação será protocolada e outra entidade pode aderir, ela é preventiva já que as teles se movimentam, conforme declarou a imprensa a coordenadora do Proteste Maria Inês Dolci, “Ao alegar uma possível concorrência desleal, têm se mobilizado na tentativa de barrar esse tipo de serviço. Decidimos, no entanto nos antecipar e evitar qualquer possível dano aos usuários”
A coordenadora do Proteste afirmou que a possível ação fere o princípio de neutralidade do Marco Civil, ela afirmou: “A ação representaria um dano imenso, não apenas para os usuários mas a uma regulamentação que ainda está em fase de aceitação”.
O pedido das operadoras que ainda será entregue a Anatal (Agência Nacional de Telecomjunicações) vai alertar que haveria um uso indevido do “número de telefones do usuário outorgado pela Anatel e “pago” pelas empresas de telefonia, uma vez que exceto o Skype, os outros usam o número do telefone.
A batalha promete ser dura, mas agora não só os lobbies falam os usuários também.
Acessibilidade para todos
Quantas facilidades a tecnologia moderna trouxe, agora imagine passar o dia sem ter como usar seu smartphone, com tela sensível ao toque, ou sem ser capaz de usar o mouse. Você poderia ainda fazer o seu trabalho?
É assim que muitas pessoas com deficiência sentem.
Dificuldades de acessibilidade impedem milhões de pessoas usarem uma tecnologia básica para trabalho e lazer, assim parece uma boa ideia para construir produtos que abordam essas questões, ou seja, fazer produtos funcionais para deficientes já é uma reflexão tardia, afirmam um noticiário do Washington Post, mas quinta-feira empresas anunciaram uma novidade. Várias empresas, entre Yahoo, Facebook, LinkedIn e Dropbox anunciaram quinta-feira que elas vão desenvolver uma linguagem padrão que permita que os usuários saibam que terão novos conhecimentos de acessibilidade para conseguir um emprego. O movimento é parte de um programa maior chamado de “Ensino Acessibilidade“: um esforço conjunto entre os advogados da inabilidade, escolas e indústrias de tecnologia para tornar toda a tecnologia acessível a partir do início.
A iniciativa surgiu de discussões as organizações estavam já com por meio de um fórum de tecnologia criada pela Associação Americana de Pessoas com Deficiência (AAPD), onde os representantes se reúnem regularmente para falar sobre como fazer as questões de acessibilidade mais visível no mundo da tecnologia.
Uma conjunto de procedimentos para descrição do trabalho pode ainda não parecer muito, mas envia um sinal aos candidatos a universidades sobre o conhecimento de questões de acessibilidade é um grande negócio, afirmou ao jornal americano, Henry Claypool, um consultor em questões de deficiência e ex-vice-presidente executivo da AAPD.
A ciência aberta 2.0
Em 2008, o pesquisador Ben Shneiderman da Universidade de Maryland escreveu um editorial intitulado Ciência 2.0 e que foi patenteado.
Neste artigo Shneiderman argumenta que a Ciência 2.0 é aquela que estuda interações sociais do “mundo real” com o sestudo de e- commerce, comunidades online e outros públicos fora do mundo estritamente acadêmico.
Depois disto um autor da revista Wired criticou a visão de Shneiderman, sugerindo que o que é chamado por Shneiderman de mais colaboração, mais testes do mundo real, porém este progresso não deve ser chamado de “Ciência 2.0” ou “Ciência 1.0” mas simplesmente ciência.
Porém recentes artigos, como o destes dias da Seed Magazine, afirmam que, uma vez que esta foi uma questão bastante debatida, com o uso de sites, blogs, o conhecimento compartilhado em rede fez com que a ciência se tornasse mais acessível a mais pessoas ao redor do globo do que poderíamos ter imaginado 20 anos e estes elementos foram necessários para transformar Ciência 2.0 se tornasse “visível” e tendo “infra-estrutura” disponível em todo o globo.
Os relatos tratados neste artigo da Seed afirma que foram estabelecidos fatos e dados em revistas que demonstram estão se movendo para uma maior abertura.
Alguns leitores em redes de ajuda on-line; outros permitem comentadores para postar links para websites; outros fazem papéis acessíveis após um determinado período de tempo decorrido.
Código do Android 5 é liberado
Na prática isto significa que não só os fabricantes mas também desenvolvedores podem baixar a imagem do sistema e seguir as instruções do link para instalar a versão que está sendo chamada de Lollipop, e já está anunciada esta versão para o Nexus 4, 5 6 (versões até 2012) e 7 (versão de 2013) para os dispositivos Google Play Edition.
Estas versões estarão disponíveis nas próximas semanas, por enquanto está disponível apenas a versão l para o tablet Nexus 9, lançado esta semana nos EUA.
E os outros fabricantes Motorola, Asus, HTC, Sony e OnePlus, também há atualização para estes dispositivos que estão disponíveis neste link.
Quanto CyanogenMod conforme havia avisado deve ter agora começado no Lollipop pois havia dito que assim que o código-fonte da versão atual fosse liberado começaria esta atualização.
É possível que o Android 5.0 chegue em breve, nos mais variados dispositivos já nas memórias ROMs (já previamente gravados no próprio hardware).
Falha do HeartBleed foi explorada pelo NSA
Há dois anos existe esta falha no dispositivo de segurança chamado SSL (Security Socket Layer), chamado de HeartBleed, e o departamento de defesa pode ter se aproveitado da falha para explorar dados privativos.
O site Bloomberg afirmou que a NSA sabia da falha já em 2012, manteve em segredo para poder explorar dados de ameaças aos interesses de segurança americanos.
Com o bug, milhões de usuários comuns tornaram-se vulneráveis a ataques de outras agências de inteligências e cibercriminosos, mas o governo americano negou que já conhecesse a falha por mais tempo.
Segundo o Bloomberg, Vanee Vines uma porta-voz da NSA não comentou nenhuma publicação sobre o assunto, mas especialistas afirmam que bugs, como o Heartbleed, foram uma parte importante da missão da NSA, na caça de informações de cibercriminosos.
Mas depois da matéria do Bloomberg, o NSA se pronunciou afirmando: “O governo federal depende do OpenSSL para proteger a privacidade de usuários de sites de governo e outros serviços online. Esta administração leva a sério sua responsabilidade de ajudar a manter uma internet aberta, interoperável, segura e confiável”, negando conhecer antes o bug.