RSS
 

Arquivo para a ‘Calm Technology’ Categoria

Ideia de um banco colaborativo

19 Jul

Depois de Software e Ambientes colaborativos, agora será lançado no Forum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre, um Banco Colaborativo Ada Digital (BCAD).

O 13° Fórum Internacional Software Livre (fisl13), é um momento em que se reune a comunidade de Software Livre do Brasil, embora venha muita gente do exterior e também já vieram nomes como Richard Stallman, o grande inicializador do software livre, na época para desenvolver o UNIX colaborativamente, o que acabou acontecendo como Linux.

A ideia do banco é trabalhar na captação de recursos para projetos de inovação em Convergência Tecnologicas para Soluções Livres, ou seja ambienes e programas que não são pago.

Os projetos que serão beneficiado como BCAD devem ser voltados para economia solidária e cooperativa e terão juros de 4% ao ano, embora a iniciativa seja louvável é preciso evitar especuladores e desvios tão recorrentes na vida brasileira.

Os financiamentos serão a partir de R$ 500, e segundo Ada Lemos criadora do projeto: “O projeto é totalmente feito em soluções livres e é voltado exclusivamente para fomentar o software livre. O trabalho é todo feito por meio do cooperativismo e parcerias, tudo à base da colaboração”, .

O 13o. Fórum Internacional Software Livre acontece no Centro de Convenções da PUCRS, em Porto Alegre, de 25 a 28 de julho.

 

Olimpíada vem ai, com lições

16 Jul

O design e a concepção dos prédios da Olimpíada de Londres 2012, podem ensinar muito a nós que seremos os próximos anfitriões, em, 2016.

Quase tudo está pronto a um ano e mesmo algumas que tiveram problemas foram concluídas já no ano passado

Uma grande preocupação era não repetir erros de outras cidades, e outras áreas esportivas construídas para eventos que se tornam depois em elefantes brancos, pois não tem nenhum uso e acabam sem função passada das competições.
Já citamos em posts anteriores (veja o post) os apartamentos que vão virar casa, a descontaminação de toda a região que e as preocupações ecológicas.

Mas um caso bem interessante é o pólo aquático, poderá ser transportada para uso em outros lugares, pela primeira vez na história, e até o Brasil tem interesse, mas apenas de emprestá-la para uso nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro.

Suas linhas também empolgam sendo considerada uma das construções mais bonitas e arrojadas.

O que é fixo vai ser usado como piscina pública, o projeto foi o único assinado por uma uma mulher, a arquiteta iraquiana Zaha Hadid.

 

Bateria elétrica antiga pode ter vida nova

03 Jul

Na década de 20, Thomas Edison criou uma bateria com uma combinação de níquel e ferro (cátodo de níquel e ânodo de ferro) banhada numa solução alcalina que foi usada em alguns carros da época.

O combustível fóssil (petróleo) era abundante e aos poucos estes modelos foram sendo esquecidos, hoje restam algumas poucas destas baterias usadas para estocar energia de usinas eólicas ou bateria solares, e um problema para uso em automóveis é o tempo de carga.

O grafeno é conhecido no desenvolvimento de novos chips que podem pular da faixa dos GigaHertz para o TeraHertz, mas ainda não são operacionais.

Hongjie Dai, pesquisador da Universidade de Stanford, construiu o experimento colocando no lugar dos elementos dos dois pólos: “Crescemos [depositamos camadas] de nanocristais de óxido de ferro sobre o grafeno e nanocristais de hidróxido de níquel para os nanotubos de carbono”, o resultado foi uma carga aumentada de mil vezes, e um carregamento feito em tempo menor.

Mas o protótipo é o suficiente para operar apenas uma lanterna, a equipe espera que um dia ele vai ser usado para energia modernos veículos elétricos como a original.

Como se vê o uso da energia elétrica é antigo como energia para os carros, e a retomada de alguns modelos pode ser interessante, a pesquisa foi publicada na Nature Communications de 26 de junho.

 

As aves já conhecem as redes sociais

20 Jun

Um dos trabalhos importantes para se entender o funcionamento das redes, tem muito confusionantes poraí, foi o trabalho de pesquisadores que queriam saber por que os grilos fazem cris-cris em harmonia, Duncan Watts, então estudante da Cornel University, detectou a realidade dos “mundos pequenos” e mais tarde trabalho a ideia orientado por Steven Strogatz escreveram um trabalho publicado na Nature afirmando se estamos conectados em rede, com um máximo de 6 graus de separação chegarem a qualquer ponto da rede.

Este fato ficou conhecido como “Mundos Pequenos”, agora pesquisadores da Universidade de Oxford desenvolveram uma maneira de analisar se outros bichos também “trabalham” em rede, observando um milhão de pássaros selvagens chamados chapins (Parus Major), em estudo publicado recentemente.

Eles afirmam que foi possível identificar automaticamente que os períodos de atividade social mais intensa dos pássaros, eles possuem “amigos”, mas também se relacionam com transeuntes, tentando identificar quem são os membros de um mesmo grupo e quais aves vão regularmente ao encontro de outras em “eventos”, informou o pesquisador Ioannis Psorakis.

O trabalho pode ajudar a entender como a informação se espalha entre as populações animais, afirmou Psorakis ao site da Oxford e acrescentou: “Nossa abordagem faz com que seja possível olhar para enormes quantidades de dados sem ter que decidir o tempo de resolução é melhor para extrair significado – o modelo avalia isso automaticamente. Este é apenas o primeiro exemplo de como zoólogos estão começando a utilizar o nosso método para explorar redes sociais de animais em um contexto de ‘grandes dados’ (bid data) “.

Os primeiros resultados do trabalho sugerem que as aves individuais não participam em bandos de forma aleatória, mas tem uma predileção de interação a membros da população.

Na abordagem está sendo usado não só indivíduos parecidos, mas também em uma mistura de selvagem de aves, explorando a sociabilidade dos animais a nível interespécies.

Bebedouros de aves foram usados na aprendizagem social, os pesquisadores informam que o seu hábito de bicar garrafas de leite abertas para ter acesso ao creme interior se espalhou rapidamente pela Inglaterra em meados do século 20.

A equipe de pesquisa é liderada pelo professor Ben Sheldon do Departamento de Zoologia e Professor Stephen Roberts, e pelo Dr. Iead Rezek do Departamento de Engenharia e Ciência, da Universidade de Oxford.

 

A multidão pode criar o carro do futuro

24 May

É o que está tentando a Volkswagem na China, embora o vídeo seja uma “montagem” e esteja em mandarim, a ideia original é que as pessoas participem do projeto dando sugestões e ajudando a criar a “invenção”, eu faço a sugestão de chamá-lo de CrowdWagem, mas seria mais interessante ainda que fossem sem patentes e pudesse ser reproduzido pelo mundo todo, com peças adaptadas em cada país.

O vídeo é bem humorado e abusa de efeitos especiais, e já de partida tem a participação do público porque foi resultado de um concurso da marca na China, que convidava os consumidores a projetarem uma versão perfeita do que seria um “carro do povo”.

O carro evita colisões, se mantem acima do solo movido por energia magnética, cabe duas pessoas e brinca com a cultura chinesa.

 

Um Leviatã tecnológico ?

17 Apr

O poder e a organização dos estados, das leis e da cidadania não foram sempre assim, em cada época e momento histórico se desenvolveram direitos e deveres onde nem sempre a liberdade e a expressão da pessoa comum foi respeitada.

O pensador e filosofo Thomas Hobbes (1588-1679), a partir do esfacelamento do sistema feudal composto por reis e estados absolutistas, formulou um sistema que tinha por um lado as leis civis e de outro a figura do soberano, e assim progrediu a ideia do “estado moderno”. Assim se pensava no final do feudalismo.

Mas sempre houve uma dicotomia entre o poder dos homens, da “multidão” como se teorizou e o poder das leis, isto se refletiu naquele momento histórico entre o absolutismo e o parlamentarismo, o primeiro como governo de leis e o segundo como governo de homens mas o desenlace deste conflito é longo e duradouro, chegando aos dias de hoje, quando se fala em democracia “real”.

O mundo da tecnologia, dos dispositivos dos ebooks e das redes sociais não fica fora disto, nesta segunda-feira o cofundador da Google Sergey Brin disparou em entrevista ao britânico The Guardian, que “forças” estão alinhadas para tentar impedir a abertura da Web, e revelou que considera a situação atual “assustadora”.
Brin explicou que a ameaça vem de inúmeros governos que buscam controlar o acesso e a comunicação dos cidadãos, impedindo a manifestação livre pela internet e pela imprensa, e é claro que não se restringem a primavera árabe e ao mundo muçulmano, mas atingem também os países do mundo ocidental, considerado “livre” e também países da América Latina.

Ele que pensava como muitos apenas em países como China, Arábia Saudita e Irã por causa da censura e restrição o uso da internet, percebe que a ascensão do Facebook e Apple, que querem controlar informações e mercados tem também o poder de cercear o ocidente.

“Forças muito poderosas alinharam-se contra a Internet aberta em vários pontos do mundo”, afirmou Brin ao “The Guardian”. “Estou mais preocupado do que nunca”, talvez seja importante para finalmente se entender o que significam de fato “liberdade” e “livre arbítrio”.

 

Evento SXSW mostra mudança cultural

14 Mar

Iniciado no fim de semana passado, o evento South by Southwest (SXSW) parece indicar mudanças culturais com objetivos “interativos”, como indicam analistas e notícias como a do CNET News.

O evento técnicamente tem dois lados, pois há também o SXSW Film (este dura 10 dias), mas eles não se sobrepõe pois o evento de música com fins interativos começou dia 09, enquanto enquanto o de filmes começou hoje.

Os analistas se pérguntam se há agora uma mistura destes dois tipos de personalidades (de filmes e músicas interativas), e se eles já existiam antes das ruas de Austin hoje, onde o evento se realiza.

Outro fato importante, foi o debate entre Al Gore e Sean Park, presidente do Facebook, foi realizado na abertura do evento discutindo “Ocupar a democracia!”, declarando apoio ao ativismo digital que descarrilhou a lei “Parar a Pirataria Online” (SOPA), mas afirmou que há aina uma enorme quantidade de trabalho a ser feio para combater estas leis autoritárias.

Como será que alguém vindo para o SXSW desde 2006 vê este evento hoje, destaca-se a participação do escritor de ficção científica futurista Bruce Sterling, que afirmou que desde a vestimenta dos músicos, com camisas “descoladas do Brooklyn [com camisas] rasgadas, uma barba, cortes irregulares e sem meias conversas.”, típico dos anos anteriores, este anoem comparação, as pessoas parecem já ter um modo interativo “olhar muito bem juntos… mais como pessoas de Web design, e [ao mesmo tempo] todos eles têm os iPhones.”, observou o escritor.
É o nosso olhar sobre a tecnologia atual: mudança, audácia e revolução estão cada vez mais combinados com um processo interativo de fazer juntas as coisas, coletivamente, enfim a evolução da Noosfera.

 

O dia (ano) seguinte de Fukushima

12 Mar

Um ano depois do desastre nuclear de Fukushima parece que ainda não temos consciência dos perigos nucleares, são poucos os países que adotaram normas de segurança ou reviram seus planos nucleares, há protestos e tentativas de revisão de plantas nucleares em muitos paises, como a Indonésia, na foto ao lado.

Lá foram feitas recomendações de segurança, conforme informa o site Tech News, para proteção de desastres naturais, mas a Comissão Reguladora Nuclear (NRC), disse nesta semana que não espera poder implementar as normas num prazo de 5 anos.

Mesmo o Japão sendo um  dos países mais avançados tecnologicamente, foi declarado por Ann MacLachlan, chefe do escritório europeu para acidentes nucleares, incapaz de tratar eficazmente com uma crise tão séria.

Em resposta ao devastador terremoto e tsunami que paralisaram a usina Fukushima Daiichi no Japão há um ano, foi criada uma força-tarefa com recomendações de segurança para as instalações existentes para proteção contra desastres naturais, como terremotos, inundações ou perda prolongada de energia.

Ordens finais são esperadas em breve, mas a Comissão Reguladora Nuclear (NRC, Nuclear Regulatory Comission), disse esta semana , conforme o Wall Street Journal, que espera poder implementar as reformas dentro do prazo de cinco anos, fica definido.

A casa fundamental do acidente foi que são necessários geradores auxiliares de energia, em caso de queda de energia, para através de jatos de água resfriarem os reatores em caso de aquecimento, e o calor de decomposição do material radioativo causado pelas explosões de hidrogênio, necessitam de resfriamento para evitar vazamentos de radiações ainda mais amplos e um sistema deve fazer circular água em torno dos reatores

 

Bem-vindo a tecnologia no senso comum

07 Mar

A maior parte das críticas da Web vem de pessoas mal adaptadas ao uso de tecnologia, e faz muito sentido que a tecnologia e o uso real da tecnologia também estejam adaptados a estas pessoas, pois ninguém é obrigado por exemplo a usar os caixas automáticos dos bancos, mas uma coisa muito diferente é dizer que aqueles caixas servem “APENAS” para demitir funcionários ou para aumentar o ganho dos bancos, que continuam aumentando ‘’SIM”, mas a tecnologia incorporada ao dia a dia das pessoas tem outra função: ser PRÁTICA, ou deveria ter: tornar a vida burrocrática mais rápida e a saudável mais possível, a economia e a natureza sustentáveis, mas isto não significa menos humana e nem mais consumista.

Sim existe consumismo, mas de todo tipo até político e religioso, basta abrir os jornais.
Tive a inspiração lendo o ótimo artigo do blogueiro Danny Sullivan (seu blog chama-se Daggle) no canal de notícias CNET News, onde ele compartilha suas experiências com tecnologias, afirmando que o que ele quer, e é o que qualquer usuário quer, é simplesmente “que elas funcionem”, o que ele chamou de “tech no senso comum”.

Vale a pena ler o artigo do Danny, aliás, aproveito para dizer que leio ultimamente mais coisas inteligentes em blogs que em jornais, pois ele conta vários problemas tecnológicos, um deles que eu também tive com a localização de GPS que dá lugares doidos como localização.

Mas não é só a tecnologia, a nossa vida moderna não funciona bem, com a imensa riqueza que construímos ela continua mal distribuída, mal usada e não traz efetivamente felicidade, muitos economistas se aperceberam disto e discutem o que de fato significa “desenvolvimento”.

Voltando ao senso comum e ao artigo do Danny, ele diz que esperava que alguns problemas os próprios fabricantes resolvessem sozinhos, mas provavelmente não farão  e então ele vai continuar contando problemas com a tecnologia no seu blog, e faço meu acrescimento pessoal é algo que a cidadania digital poderá ampliar, o uso das pessoas do senso comum, da multidão para ajudar o aperfeiçoamento de dispositivos, de sistemas e por que não de estruturas sociais inteiras, é isto que entendo por um autentico “crowdsourcing”.

 

Dia Mundial sem carro

23 Sep

Você já pensou quantas horas fica parado no trânsito e o quanto isto rouba sua qualidade de vida ? Eu não, mas ontem pareipara pensar, pois fui alertado por um amigo sobre o dia mundial sem carro, e entre no novo blog da Mobilidade de SP.

Fui alertado ontem depois de usar meu carro que era o dia mundial sem carro, aliás de 16 a 22 de setembro era a semana mundial da Mobilidade: para refletir, debater e promover ações para melhorar a mobilidade.

Os números são contundentes, com um trânsito totalmente poluído, todos respiram gases nocivos que causam inúmeras doenças respiratórias e cardiovasculares, além de tumores e abortos. Segundo estudos da Faculdade de Medicina da USP apontam que morrem na cidade, em média, 12 pessoas por dia devido à poluição, se considerarmos os acidentes os números crescem: dos acidentes de trânsito, morrem cerca de 4 pessoas por dia na cidade de SP: 44% pedestres, 18% motociclistas, 9% passageiros ou motoristas de autos e 3% ciclistas.

Li no site números impressionantes: 800 novos carros entram por dia no trânsito, segundo o próprio Detran a frota de onibus tem diminuído (por exemplo,  de 41.876  em jan/2-09 para 41.628 jun/2009.

O histórico é animador, segundo o blog a história do Dia Mundial Sem Carro começou na França, em 22 de setembro de 1997. Em 2000, a União Européia instituiu a Jornada Internacional “Na Cidade, sem meu Carro”, reunindo 760 cidades. No ano seguinte foram 1683 cidades participantes. Em 2002 foi Organizada a Semana Européia da Mobilidade, lançado pela mesma comissão do Dia Europeu sem Carro.

No Brasil a iniciativa começou em 2001, com  11 cidades: Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas (RS); Piracicaba (SP); Vitória (ES); Belém (PA); Cuiabá (MT), Goiânia (GO);Belo Horizonte (MG); Joinville (SC); São Luís (MA). Enquanto em São Paulo, a iniciativa é realizada desde 2005, eu atesto que algo funcionou porque fui da minha casa até meu trabalho no tempo record de 20 minutos, o mínimo que gasto é meia hora.

Fui concientizado fazendo o que era errado, mas consegui ver o resultado.  Fiquei pensando é o contrário de uma paralização, pois cria uma “mobilidade” e conscientiza também quem usufrui da atitude corajosa dos outros.