Arquivo para a ‘tecnologia verde’ Categoria
Agricultura nacional e tecnologia
Enganam-se os que acreditam que a agricultura e pecuária nacional estão atingindo os níveis que atingiram sem tecnologia, único setor respirando da economia, há muita tecnologia aí.
Foi aberta na quarta-feira (09/03) passagem em Campo Grande (MS), a 11ª edição da Dinâmica Agropecuária (11a. Dinapec), evento que ao longo dos anos conquistou a confiança de produtores rurais e tem sido considerado um dos mais importantes do setor agropecuário.
Numa área de 30 hectares estão vários estandes, e durante três dias houve a exposição de tecnologias; dias 9, 10 e 11 com apresentações de 15 temas de roteiros e 10 oficinas práticas totalizando mais de 40 tecnológicas.
Uma tecnologia de destaque foi a soja (foto) que pode ser plantada tanto no sistema sistemas integrados como o lavoura-pecuária (ILP) e o lavoura-pecuária-floresta (ILPF).
A Dinapec é voltada para produtores rurais, agricultores familiares, empresários ligados ao agronegócio, pesquisadores, técnicos e profissionais da agropecuária, professores e estudantes de escolas técnicas rurais e universidades de todo o Brasil.
Ali foi assinado contrato de cooperação técnica entre a Embrapa e a Connan (Cia Nacional de Nutrição Animal), também uma declaração de interesses entre o Estado de MS a Embrapa e a Wri Brasil sobre o Programa Estado Carbono Neutro e foi feita uma formatura de nove alunos do Programa Agroescola.
Foi realizada na sede da Embrapa com entrada gratuita.
Depois da impressora, canetas 3D
É o lançamento da empresa WobbleWorks, criadora da primeira caneta 3D do mercado, agora anunciou o lançamento de uma versão infantil da impressora portátil chamada de 3Doodler Start a impressora portátil, alusão as impressoras 3D.
A empresa garante que é totalmente seguro, a caneta agora disponível para crianças é uma versão da caneta “adulta” 3Dooler 3D lançada em 2013, mas que teve uma versão de sucesso em 2015.
Para esta versão os controles e funcionamento foram simplificados para uso por crianças (na verdade a idade mínima recomendada é 8 anos), para sair o plástico basta pressionar o único botão da caneta para iniciar a saída do plástico que é superaquecido internamente.
O mercado que tudo copia não esperou muito, já existem vários modelos alternativos, um deles é a Lix Pen, uma caneta desenvolvida por uma equipe de designers e engenheiros com 14 milímetros de diâmetro, o objeto possui o corpo feito de alumínio e concentra um peso de 40 gramas, e há muitas outras de origem oriental.
As impressoras 3D seguirão a frente deste mercado, seus desenhos são mais precisos, mais rápidos e em geral foram feitos por artistas, mas este novo mercado que incentiva a criatividade individual, em particular de adolescentes tende a crescer.
Hiper-realismo e fundamentalismo
Em tempos de discussão sobre o fundamentalismo religioso e as questões da ética que podem atingir a bioética é fundamental uma exposição que se realiza em São Paulo, a exposição de Patrícia Piccinini que desde o dia 12 de novembro se realiza no Centro Cultural Banco do Brasil.
Me choquei ao ver uma leitura fundamentalistas da obra, que afirmava seria uma crítica a genética ou as novas tecnologias, mas isto é apenas uma má leitura sobre a Obra e a vida da autora australiana.
As figuras feitas em tons realísticos (tem pelos e pele), como a de um babuína com uma criança, vem da história da relação de um bebê raptado por macaca que sofrendo com a perda de sua cria resolve substituí-la pela criança.
Primeiro há um lado além do antropológico, segundo Patrícia, é uma forma de enfatizar o lado animal (não o animalesco, entendam) dos humanos e debater as consequências da modificação da natureza e da interação que dela resulta.
Mas isto não quer dizer apenas uma crítica a mutação, a artista hoje com 50 anos, cresceu vendo o câncer da mãe ir evoluindo até a morte dela em 1992, conta que sonhava que a ciência pudesse ajuda-la com a cura, dizer com todas as letras: “Não me importo se a medicina é natural ou se usa órgãos de porcos, por exemplo. Só quero que funcione”, afirmou.
O verdadeiro sentido do hiper-realismo de Patrícia Piccinini além da obra de arte que já é em si um sentido, possui contornos pós antropológicos e ultracientíficos.
Participação popular afetada na COP21
Coincidência ou não, a participação popular na COP21 já está afetada pelos atentados da última sexta-feira 13/11 na França.
Paris mais a participação da sociedade civil que seria histórica conferência internacional sobre as mudanças climáticas, que começa no final deste mês, na capital francesa.
Com as medidas de segurança que a França vem tomando, a Marcha Mundial e outras atividades programadas dos movimentos sociais que foram previstas para a ocasião, talvez sejam limitadas, imobilizadas ou até mesmo proibidas.
A 21ª Conferência do Clima (COP21), que acontecerá entre os dias 30 de novembro e 11 de dezembro, previa a adoção de um tratado vinculante histórico sobre as emissões de gases, e contará com a presença de quase uma centena de chefes de governo e de Estado.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, destacou a importância que a COP21 terá para frear o impacto das mudanças climáticas em todo o mundo, e em particular no hemisfério sul: “Esperamos que exista a maior cobertura e a maior participação possível da sociedade civil na COP21”, declarou o porta-voz adjunto da ONU, Farhan Haq.
Sem a participação popular e apresentação de uma agenda realmente avançada será que podemos esperar posições mais avançadas ?
A três semanas da COP21
A três semanas da abertura da conferência de Paris, já se realizou a Pré-COP, com a presença de cerca de 70 países e sob a presidência de Manuel Pulgar Vidal – ministro do meio ambiente do Peru e presidente da COP20, a conferência anterior.
Na ordem do dia foram quatro os temas centrais: a ambição do acordo, sua equidade, as ações concretas a serem adotadas antes de 2020 e o financiamento a ser mobilizado após 2020.
O ministro francês das Relações Exteriores e do Desenvolvimento internacional, Laurent Fabius, que é o presidente da COP21, apresentou a imprensa os principais objetivos desta reunião ministerial preparatória.
Laurent Fabius declarou: ““Temos tido com o pré-COP um passo importante antes de Paris, mas estamos mais do que nunca e mobilizar a tarefa que resta é considerável”, resumiu em na conferência de imprensa.
O Brasil embora tenha uma proposta audaciosa de contribuição no INDC (Pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada, na sigla em inglês), que seria de 43% (o site oficial do evento registra 37%) envolveria o desmatamento ilegal, o reflorestamento de 12 milhões de hectares, a recuperação de 15 milhões de pastagens degradadas e a integração de 5 milhões de hectares em lavoura, pecuária e florestas.
Mas temos uma matriz extremamente suja (as hidrelétricas em vias de privatização e as onerosas usinas nucleares que já se tentou paralisar), e metas aqui não são sérias, vide as metas da economia e de respeito às conquistas trabalhistas.
As crises climáticas e o homem
O desconhecimento da própria natureza e da natureza que é exterior ao homem é o que propicia a má relação com a técnica, que não é outra coisa senão a outra coisa que as formas de superação da própria natureza e de “dominação” da natureza exterior ao homem.
Primeiro porque a natureza exterior precede ao homem, enquanto a Terra tem bilhões de anos, a vida do homem no planeta data de aproximadamente apenas 350 milhões de anos, a vida primitiva começou antes no período entre 2.5 bilhões de anos e terminou há 554 milhões de anos chamado de Periodo Proterozoico, quando havia oxigênio e as primeiras formas de vida unicelulares, logo em seguida já ocorreu a primeira “crise climática”.
Pode parecer estranho chamar o período em que o oxigênio começa a existir ainda em níveis precários, e isto tornar-se “uma crise de poluição”, mas o oxigênio é um destruidor poderoso de compostos orgânicos, várias bactérias são destruídas por ele e isto obrigou uma “volução” pois os organismos vivos tiveram que desenvolver métodos bioquímicos para reter o oxigênio, um destes métodos foi a respiração aeróbica.
Os períodos entre que se seguem entre 542 milhões e 251 milhões de anos atrás, aproximadamente, são denominados: Neoproterozoico, Proterozoico, e Mesozoica., depois divivdem-se em períodos Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano, os dois últimos nos interessam.
O Carbonívero (Figura) ocorreu entre 360 a 286 milhões de anos durante o Paleozoicoo, foi o período de formação do ovo amniótico, que permitiu a formação do meio terrestre de determinados tetrápodes, que devido os 4 pés ou patas, permitiu a exploração do meio terrestre.
A segunda grande crise climática acontece no fim do período Permiano, entre 286 a 245 milhões de anos, foi o último período da era paleozoica, quando ocorreu uma grande extinção talvez a maior registrada na história da vida da Terra, dando origem do Triássico, a idade dos dinossauros.
A terceira crise climática foi a chamada era “glacial”, foi depois dela que nasceu o homem nos últimos 30 mil anos da história da Terra, o homem ainda é um bebe e a terra uma senhora.
Uma grande rede que não é digital
Você pode pensar que não há nada mais complexo do que as redes mundiais de computadores, ou mesmo a rede mundial que controla taxas de câmbios, ações e mais uma infinidade de produtos que sobem e descem de preço todo dia, mas isto não é verdade, e alguns diriam que não podemos conseguir construir maiores; há redes muito complexas que você nem imagina por aí.
Uma delas foi indicada na revista The Verge, que são navios que transportam porta-containers por todo o mundo, numa cadeia global de abastecimento que transporta desde comprimidos até telefones, de roupas a comida, brinquedos e lembranças,etc. E é de um país que não produz nada disso, apenas transporta: a Maersk da Dinamarca
. Veja na foto (original da BBC) de um navio da Maersk num mega-porto na Coréia, para isto é necessária uma grande solução de engenharia, sem precedentes a um problema de logística verdadeiramente astronômico que é criar esta rede por todo o mundo, entregar produtos de diferentes procedências, validades e naturezas e fazer que tudo isto funcione.
A empresa tua em 125 países, tem 25.000 empregados, 345 escritórios e mais de 600 navios ativos, com mais de 2 milhões de containers movidos por ano, e ela sozinha é responsável por 20% do PIB da Dinamarca.
A questão climática esquenta
As diversas mobilizações em torno do encontro mundial sobre questões climáticas em Paris, no final do ano, agora tiveram a entrada oficial do Papa Francisco com uma encíclica específica tocando no problema da água.
Tomás Insua, um dos co-fundadores do MCGC( Movimento Católico Global para o Clima), da Argentina disse ao receber a encíclica das mãos do papa “Francisco até brincou, dizendo que estamos competindo com a sua encíclica. O endosso dele ao nosso trabalho é muito importante para incentivar a conscientização nos círculos católicos globalmente, assim como para conseguirmos mais assinaturas.”
A Conferência do Clima tem aval da respeitada UNFCCC (Convenção-quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), e pelo caminho que está percorrendo e a divulgação que vem acontecendo, será a cúpula climática com maior participação oficial, desde Copenhague, em 2009.
Um dos objetivos de organizadores e organizadores de entidades em defesa da ecologia, é limitar a elevação do aquecimento global em até 2ºC, isto é, níveis pré-indústrial, pois diversos cientistas alertas que os níveis atuais são problemáticos.
A realização da Conferência do Clima será entre 30 de novembro e 11 de dezembro de 2015 e promete.
Como a tecnologia ajuda o Nepal
A tecnologia foi eficiente na ajuda inicial do primeiro terremoto no Nepal, mas o segundo terremoto duas semanas depois parece ser mais cruel, pois se o primeiro matou mais de 8 mil pessoas, o terremoto desta vez foi em regiões distances perto da cidade Namche Baazar, que fica próxima ao Monte Everest, um dos mais altos do mundo e a região tem difícil acesso.
O que se reclama agora é a falta de mapas de alta qualidade mais abrangentes, em especial em áreas remotas, que significa que é necessário coordenar uma série de esforços médicos, de alimentação e de abrigo, em áreas remotas mais complicadas.
Um dos esforços é o Katmandu Living Labs que usa diversos voluntários para criar mapas digitais do país, sinalizando as estradas, hospitais e outras comodidades para fazer o auxílio chegar mais rápido, a vantagem é que agora já há estas forças de socorro presentes no país, precisam de informações de acesso.
Pode-se encontra a cobertura dos trabalos do KLL (sigla do Living Labs) em diversos orgãos da imprensa internacional The NY Times, BBC,Nepali Times, My Republica, e Setopati que atestam a validade deste laboratório.
O site explica que a ênfase deste laboratório está “na vanguarda da web 2.0 e tecnologias que capacitam participativas e envolver os cidadãos no trabalho com os cidadãos de governo e desenvolvimento. Fazendo um esforço em trabalhar com o governo e no desenvolvimento”.
Emojis em defesa dos animais
Aqueles emoticons que representam animais, agora serão usando pela ONG de defesa dos animais a World Wide Fund for Nature (WWF), que lançou ontem (12/05) uma nova campanha de arrecadação usando emojis, emoticons de animais.
Com a campanha a entidade receberá alguns centavos de dólar toda vez que interessados em ajudar emitirem tweets um com emojis de animais ameaçados de extinção.
Foram identificador 17 animais (foto) em extinção: Elefante asiático, o Panda gigante, a Tartaruga verde, o Golfinho de Maui, o Cão-selvagem-africano, a Baleia-cinzenta, o Tigre da Sumatra, o Pinguim de Galápagos, a Perereca-lêmure, a Baleia Azul, a Cobra de Santa Lúcia, o Macaco-Aranha, o Camelo asiático, o Leopardo-de-amur, o Tigre, o Crocodilo-siamês e o Atum Azul.
Pesquisas apontam que até 2050 serão extintas um milhão de espécies, sendo estas classificadas em: 12% serão de aves, 23% de mamíferos,52% de insetos, 32% de anfíbios, 51% de répteis, 25% de tubarões e 20% de raias.
Aqueles que desejam ajudar a campanha devem ser usar o site da WWF para retuitar o post da WWF (#endanjeredEmoji) e os doadores se comprometem a doar dez centavos de euro (aproximadamente 30 centavos) com um dos emojis dos animais em extinção.