Arquivo para a ‘tecnologia verde’ Categoria
Empresa anuncia energia limpa
A empresa Tesla já havia anunciado no ano passado a construção no estado americano de Nevada uma super bateria de lítio-íon capaz de abastecer energia de várias cidades, pelo investimento de 5 bilhões de dólares (cerca de 15 bilhões de real) em parceria com a japonesa Panasonic, agora anuncia um novo passo na energia limpa, o Powerwall que já está sendo desenvolvido em um armazém nos arredores de Los Angeles, anunciado na semana passada.
O equipamento Tesla Powerwall é para abastecer residências domiciliares a partir de painéis solares, e pode funcionar a noite, além de propiciar um backup seguro no caso de uma queda de energia, conforme notícia na Business Insider.
Em teoria o dispositivo pode ser montado em uma parede de garagem poderá tornar as casas completamente independentes de energia elétrica tradicional, usando só energia solar.
A ideia de energia solar pode mudar o padrão energético em todo globo, dispensando as anti-ecológicas (e muitas vezes antissociais) energia das hidroelétricas e as perigosas energias nucleares, e no anúncio feito no dia 1º. de maio, o fundador da empresa o norte-americano Elon Musk afirmou que o objetivo é transformar toda infraestrutura de energia do mundo inteiro até conseguirmos o ‘carbono-zero’ sustentável, resta se governos e empresas de energia vão deixar.
No final deste ano acontece em Paris a prestigiada UNFCCC ou Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climática que promete uma presença efetiva e uma pressão real em governos e empresas.
A interface que mudou a vida de Hawking
O físico Stephen Hawking, desenvolvedor da teoria do Big Bang, é tetraplégico e colaborou com o fundador da Intel Gordon Moore a desenvolver um a tecnologia mais eficiente para controlar a interface do computador para pessoas sem o controle tátil e agora o código da interface será disponibilizado em janeiro de 2015.
O ambiente é chamado de Context Aware Assistive Toolkit (ACAT) que tem três componentes básicos: um sensor de entrada do movimento da bochecha para acionar a seleção de item na tela, uma interface que escolhe as letras para compor palavras e um software para interação de comunicação com o navegador da Web que antecipa o que Hawking quer digitar quando está escolhendo as letras.
O engenheiro da Intel Lama Nachman da Intel explica que Hawking queria algo “que ao olhar e sentir a interface fazia opções, mas algo mais eficaz e rápido para operar”.
Em artigo da revista Tech Republic, Hawking afirma que o software, que agora será open source, modificou sua vida e permitiu continuar seu trabalho no desenvolvimento da física.
Hawking afirmou para a revista que “como a tecnologia tem mais especializada que abre possibilidades que eu nem sequer conseguiria prever. A tecnologia que está sendo desenvolvida para apoiar as pessoas com deficiência está liderando o caminho para quebrar as barreiras de comunicação que estiveram uma vez no caminho “, disse ele.
“Este novo sistema é uma mudança de vida para mim e eu espero que isso vai me servir bem para os próximos 20 anos.”, e esperamos que com código aberto hajam mais desenvolvedores apoiando portadores de deficiências.
Tecnologias e Cidades
Diversos fóruns e conferencias sobre as mudanças que as tecnologias podem trazer para as cidades do futuro são realizados, no exterior o tema é conhecido como “smart city”, no sentido que deverão ser menores, eficientes e sustentáveis, no Brasil houve em Curitiba a terceira edição da Conferência Internacional de Cidades Inovadoras 2014 (CICI), um evento que apresentou diferenciadas ideias no campo das tecnologias sociais e sustentáveis.
Dilney Bilbao que falou na conferência brasileira afirmou: “No Brasil, nós encontramos desafios culturais, desafios relacionados a politicagens partidárias e, no fim, desafios quanto a investimentos financeiros, mas nunca falta tecnologia”, afirmou ao analisar as ideias encontradas em vários projetos e empresas brasileiras.
Pouco ou quase nada se fala de esforços colaborativos, de tornar os cidadãos proativos nas chamadas “politicas públicas” que giram apenas em torno de programas partidários, enfim se desconsidera qualquer possibilidade de uma “ação civil”, de formação de redes sociais para programas culturais, educativos, ecológicos, etc.
Já há diversos desenvolvimento tecnológico para cidades, grandes empresas como IBM, GE, Cisco, Philips, Oracle e Samsung tem ajudado as cidades a se tornar mais inteligentes, com transporte eficaz e menos poluente, edifícios verdes e energia renovável, porém a especulação imobiliária e financeira das cidades visa apenas o esgotamento de sua saúde social e ecológica.
Um exemplo vivo de um laboratório é a cidade de Masdar, nos Emirados Árabes, um distrito econômico da cidade de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, que é uma cidade laboratório em construção. Quando estiver pronta, em 2025, Masdar deve ter uma população de até 50 mil habitantes e 1 500 empresas, totalmente sustentável e com todos os serviços sociais.
Songdo na Coréia do Sul (foto acima) é um exemplo de cidade sustentável já pronta (foto acima), há exemplos de smart cities em Yokohama, Edimburgo, Verona, Lyon, Malága e a cidade olímpica de Londres, reinaugurada como um parque pela Rainha Elizabeth (veja o vídeo).
Hamburgo quer ser cidade verde
Um plano ambicioso de tornar-se a primeira cidade totalmente sustentável do planeta, a cidade alemã de Hamburgo que já havia sido de nominada a Capital Verde Europeia em 2011, agora quer ter os incríveis 27 quilômetros quadrados de espaços verdes novos na cidade.
Espera como resultado que toda a cidade resistente a inundações, causadas pelo aquecimento global, fornece conectividade suficiente para caminhar a pé ou andar de bicicleta em praticamente toda a cidade, além de tornar o carro opcional em 20 anos.
A porta-voz do departamento de planejamento urbano e meio ambiente Angelika Fritsch, afirmou ao jornal The Guardian:
“[O plano] vai ligar parques, áreas de lazer, parques infantis, jardins e cemitérios por caminhos verdes. Outras cidades, incluindo Londres, têm anéis verdes, mas a rede verde será única na cobertura de uma área da periferia para o centro da cidade. Em 15 a 20 anos você vai ser capaz de explorar a cidade exclusivamente em bicicleta e a pé.”
Planos de sustentabilidade são possíveis para governantes conscientes.
Dia da terra e a tecnologia
Hoje é dia da terra, casa comum de todos habitantes deste planeta, ainda que alguns tentem privatizar aquilo que nos foi dado de graça, a ideia do crescimento dos “commons” cresce.
Já há alguma coisa a comemorar pela luta de anos de ambientalistas, povos da floresta, naturalistas e todos que amam sua própria casa: o planeta terra.
No ambito das fontes renováveis de energia que incluem: eólica, hídrica, solar, biomassa e geotérmica, crescem em todo mundo, nos EUA por exemplo, a energia eólica bateu um record de 13,1 Gigawatts (GW) de capacidade instalada, o que é suficiente para 15 milhões de residencias, pensando numa média de 3,5 habitantes por casa, isto significa mais de 50 milhões de pessoas que podem ser abastecidas pela energia do vento.
Mas a instalação de torres meteorológicas e turbinas eólicas são passos críticos para um desenvolvimento de parques eólicos, são ainda passos lentos e muitos recursos organizacionais são disperdiçados, no caso do Brasil, a ferrovia inacabada Norte-Sul e portos mal instalados (que desperdiçam combustíveis e alimentos pelas estradas).
Também o respeito aos povos indígenas é importante, até mesmo a comissão da verdade reconhece graves violações de direitos humanos dos indígenas, mas não se apura nada.
Segundo o IBGE 36,2% dos brasileiros que se declaram índios, num total de 896.917 brasileiros, moram em aldeias, destes apenas 37,4% falam a lingua de sua etnia.
E isto não está distante de nós, São Paulo é a cidade com maior número de indígenas, 11.918 brasileiros, seguida por São Gabriel da Cachoeira 11.016, no Estado do Amazonas.
O planeta e o respeito pelos povos ainda tem solução, é preciso vontade política para isto.
Mobilidade urbana, calçadas e aplicativos
Mobilidade urbana é o tema de grandes cidades, a solução pensada para São Paulo por diversos governos, já eram soluções conhecidas em Kuala Lumpur e também em Las Vegas (veja as fotos).
Quem trafega pela Av. Roberto Marinho em São Paulo observa que a execução as obras da Linha 17-Ouro está parada e somente há vigas no meio da via e canteiros de obras ao centro, a outra linha prioritária para a cidade que é a Linha Prata, terá 24,3 quilômetros, ligando a Vila Prudente a Cidade Tiradentes, o trecho que é uma extensão e era chamado de linha verde tem as obras atrasadas.
O único trecho previsto para ser entregue até a Copa do Mundo é o de menos de 3 km, ligando a Vila Prudente a Oratório, cuja previsão de entrar em operação é a partir de dezembro de 2013.
Certos que não realizaram as “promessas” para a Copa do Mundo, agora discutem as calçadas, que são também importantes, mas só farão sentido se o transporte de massa estiver resolvido, e não está. As vias de bicicletas também são importantes !
Certos de que continuaremos por algum tempo neuróticos com o transporte urbano, obrigados a trafegar de carro, precisamos aproveitar para dar carona, vejam o site caroneiros.com e usar aplicativos para saber por onde podemos “fugir” para tentar chegar em casa, um aplicativo onde os usuários das vias públicas se comunicam é o Waze.com .
Por enquanto não vamos ganhar nem ouro nem prata.
CeBIT: compartilhamento e tecnologias verdes
Após os eventos tecnológicos CES, em Las Vegas, e MWC, em Barcelona, as atenções da comunidade científica internacional se volta para o CeBIT de Hannover.
Os dois anteriores eram relacionados a tecnologia dos smartphones e tablets, a edição de 2013 da maior feira de tecnologia CebIT, que se encerra amanhã, pareceu estar mais voltada economia digital e suas conexões com a indústria tradicional, em especial para as tecnologias verdes.
O diretor da feira, Frank Pörschmann, afirmou que o CebIT é um evento ímpar, tanto em sua forma quanto na estrutura: “Ela enfoca todo o espectro tecnológico: tecnologia da informação, telecomunicações, eletrônica, conteúdos, e tudo o que nasça a partir da articulação e interconexão entre esses campos.”
Estão presentes 4.100 empresas de 70 países diferentes, números que mantêm a feira como a maior do mundo em sua área. Mas acima de tudo, diz Pörschmann, “ela é a mais importante. Aqui se alavancam as inovações e os negócios da indústria” afirmou ao site alemão DW.
O saber é o recurso que se multiplica quando compartilhado. “No fundo, é o que se vê hoje nas redes sociais, na era do Twitter e do Facebook”, afirmou Pörschmann.
Outro polo importante é o da tecnologia verde, carro pequenos, ecológicos, com tecnologia limpa; mas também casas e cidades pequenas e sustentáveis foram tema deste evento.
Supercomputação e fontes energéticas
Embora na realidade as fontes de energias tradicionais dominem o planeta, e mais ainda os EUA, é crescente a preocupação com o controle e as energias alternativas, que agora ganham, ao menos para o laboratório americano intitulado NETL (National Energy Technology Laboratory), conforme relato da HPCwire, um importante aliado: a supercomputação.
No Laboratório do Departamento de Energia do NETL, em breve começa a operar um supercomputador da SGI, é um Computador de Alto Desempenho para Energia e Meio Ambiente, em inglês a sigla HPCEE (High-Performance Computer for Energy and the Environment), em breve, a máquina tem capacidade de 500 teraflops (1012 milhões de operações com vírgula [flops] por segundo).
Com ela os pesquisadores do NETL realizarão uma ampla gama de estudos energéticos e pesquisa ambiental, com foco em carvão, gás natural e petróleo.
Mas o olhar do laboratório incluem energia limpa, mitigação da mudança climática, eficiência energética e energia renovável, revelando que há uma consciência ampliada hoje, sobre temas relacionados com os desafios energéticos.
O conceito novo de mitigação de riscos, é a redução (ou adequação) do risco a valores aceitáveis, quando por exemplo uma energia alternativa não pode ser adotada, no caso do Brasil poderia ser o caso de Belo Monte, sabendo-se que no que se refere à mitigação é o qual seria a obrigação, quando realmente se deseja evitar não só a ocorrência do fator gerador de risco, mas sua consequência já que ela “não pode” ser evitada.
Uma das maneiras do NETL contribuir para a mitigação das mudanças climáticas é através do desenvolvimento de novos métodos para monitoramento (locais e expandidos), através da captura e sequestro de gases de efeito estufa ou seu monitoramento com dados realistas.
Computação de alto desempenho é essencial para a realização desta pesquisa, os dados não são simples e a complexidade é em volume crescente na medida que o clima se deteriora.
Olimpíada vem ai, com lições
O design e a concepção dos prédios da Olimpíada de Londres 2012, podem ensinar muito a nós que seremos os próximos anfitriões, em, 2016.
Quase tudo está pronto a um ano e mesmo algumas que tiveram problemas foram concluídas já no ano passado
Uma grande preocupação era não repetir erros de outras cidades, e outras áreas esportivas construídas para eventos que se tornam depois em elefantes brancos, pois não tem nenhum uso e acabam sem função passada das competições.
Já citamos em posts anteriores (veja o post) os apartamentos que vão virar casa, a descontaminação de toda a região que e as preocupações ecológicas.
Mas um caso bem interessante é o pólo aquático, poderá ser transportada para uso em outros lugares, pela primeira vez na história, e até o Brasil tem interesse, mas apenas de emprestá-la para uso nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro.
Suas linhas também empolgam sendo considerada uma das construções mais bonitas e arrojadas.
O que é fixo vai ser usado como piscina pública, o projeto foi o único assinado por uma uma mulher, a arquiteta iraquiana Zaha Hadid.
As aves já conhecem as redes sociais
Um dos trabalhos importantes para se entender o funcionamento das redes, tem muito confusionantes poraí, foi o trabalho de pesquisadores que queriam saber por que os grilos fazem cris-cris em harmonia, Duncan Watts, então estudante da Cornel University, detectou a realidade dos “mundos pequenos” e mais tarde trabalho a ideia orientado por Steven Strogatz escreveram um trabalho publicado na Nature afirmando se estamos conectados em rede, com um máximo de 6 graus de separação chegarem a qualquer ponto da rede.
Este fato ficou conhecido como “Mundos Pequenos”, agora pesquisadores da Universidade de Oxford desenvolveram uma maneira de analisar se outros bichos também “trabalham” em rede, observando um milhão de pássaros selvagens chamados chapins (Parus Major), em estudo publicado recentemente.
Eles afirmam que foi possível identificar automaticamente que os períodos de atividade social mais intensa dos pássaros, eles possuem “amigos”, mas também se relacionam com transeuntes, tentando identificar quem são os membros de um mesmo grupo e quais aves vão regularmente ao encontro de outras em “eventos”, informou o pesquisador Ioannis Psorakis.
O trabalho pode ajudar a entender como a informação se espalha entre as populações animais, afirmou Psorakis ao site da Oxford e acrescentou: “Nossa abordagem faz com que seja possível olhar para enormes quantidades de dados sem ter que decidir o tempo de resolução é melhor para extrair significado – o modelo avalia isso automaticamente. Este é apenas o primeiro exemplo de como zoólogos estão começando a utilizar o nosso método para explorar redes sociais de animais em um contexto de ‘grandes dados’ (bid data) “.
Os primeiros resultados do trabalho sugerem que as aves individuais não participam em bandos de forma aleatória, mas tem uma predileção de interação a membros da população.
Na abordagem está sendo usado não só indivíduos parecidos, mas também em uma mistura de selvagem de aves, explorando a sociabilidade dos animais a nível interespécies.
Bebedouros de aves foram usados na aprendizagem social, os pesquisadores informam que o seu hábito de bicar garrafas de leite abertas para ter acesso ao creme interior se espalhou rapidamente pela Inglaterra em meados do século 20.
A equipe de pesquisa é liderada pelo professor Ben Sheldon do Departamento de Zoologia e Professor Stephen Roberts, e pelo Dr. Iead Rezek do Departamento de Engenharia e Ciência, da Universidade de Oxford.