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Programa Biblioteca Campeã na Inglaterra
É assim que se intitula a Biblioteca do King´s College of London, que traz diversos serviços, além dos tradicionais de catalogação, ela dá suporte a diversas revistas científicas eletrônicas e bases de dados, e todos os serviços de mídias de redes sociais: twitter, facebook, youtube, etc.
A razão pela qual a Biblioteca do King´s College está recebendo o título de Biblioteca Campeã é o lançamento neste mês de novembro de um serviço de voluntariado que começara esta semana.
A premissa deste programa é que um voluntariado campeão no desenvolvimento de coleções de bibliotecas, gastando uma pequena parte do orçamento para a compra de materiais de biblioteca, sejam capazes de reuniões coleções e depois discutir com seus pares para trazer coleções inéditas para a biblioteca.
Este orçamento será separado do orçamento do corpo docente e departamentos acadêmicos esperando usar não os métodos normais de pedidos de compra, mas esta iniciativa que força a interação do corpo docente uma conversa sobre a produção científica atual.
O programa chamado de “biblioteca de Campeões” deverá também fornecer um feedback para os pares, quais serviços que são atualmente prestados e sugestões para serviços e novos recursos futuros na biblioteca, tomando por base a produção do corpo docente.
Uma biblioteca sem livros
A aula inaugural de 550 estudantes, com bolsas de estudos oferecidas para frequentar uma universidade pública recentemente credenciada, foi anunciada na Flórida uma biblioteca totalmente digital com 135 mil e-books oferecidos para serem lidos em e-reader, tablete ou laptop.
Bibliotecas completamente sem livros ainda é uma raridade em colégios dos EUA, mas a Universidade de Lakeland, Flórida, recentemente construída num trecho monótono da rodovia entre Tampa e Orlando, feita na Universidade Politécnica da Flórida, é uma construção arrojada, com arquitetura feita pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava.
A diretora de bibliotrcas da universidade Kathyrin Miller disse: “É uma decisão corajosamente relevante para ir para a frente sem livros”, sempilhas de livros para organizar, o pessoal da biblioteca além do serviço principal que é o de referências, deverá orientar os alunos na tutoria de reursos e treiná-los para a gestão de materiais digitais.
Enquanto a biblioteca sem papel não estiver totalmente disponível, os alunos serão desencorajados a usarem demais as impressoras, disse Miller, e ele poderão continuar comprando livros didáticos tradicionais, ou textos digitais quando disponíveis.
A solicitação de livros à moda antiga poderá ser feita em uma das 11 universidades públicas existentes na Flórida, a partir do sistema que é integrado entre estas bibliotecas.
Os livros da Politécnica da Flórida estão orçados em U$ 60 mil para compra de títulos por meio de software que permitirá aos estudantes uma navegação livre com um ou dois cliques, e o livro será repassado ao aluno por meio digital.
Tendências tecnológicas nas universidades
Foi divulgado nesta quinta-feira pelo grupo americano New Media Consortium, tendências de estudos nos próximos cinco anos nas universidades brasileiras segundo uma lógica que as tornaria mais inserida no mundo digital, com aulas em laboratórios remotos, uso de ambientes virtuais e uso mais intensivo de aplicativos móveis para o aprendizado.
Segundo Larry Johnson, um dos coordenadores do grupo de 41 pesquisadores, foi a primeira vez que esta análise foi feita, afirmou também que “O Brasil tem uma peculiaridade: sua população tem grande apreço pela tecnologia, mas ainda não a insere em atividades educativas”, disse o pesquisador responsável pelo estudo, segundo a revista Veja.
Segundo o pesquisador, já há iniciativas que estão dando resultado e haverão mudanças no curto prazo. “Nas melhores universidades do país já há um movimento para mudar o padrão de aula, saindo das atividades expositivas e caminhando para a prática, onde o aluno também é protagonista”, deverá ser uma tendência.
Mas ainda há fortes barreiras, segundo o pesquisador “O professor, mesmo no ensino superior, ainda acha que o smartphone atrapalha o andamento da aula e proíbe seu uso, enquanto a experiência internacional tem relatado sucesso no uso desses aplicativos móveis para fazer atividades do curso, como pesquisas na internet.”
Um conceito que surgiu em 2007, falava de salas de aula invertidas, com os Massive Open Online Courses (MOOC’s), e se popularizou com a Khan Academy, um dos sites que divulga mgratuitamente vídeoaulas.
Mas ainda a maioria dos cursos atuais usa vídeoaulas para complementar a educação formal, o conceito de sala de aula invertida parte deles (e de todo o conteúdo disponível na internet) para dar ao aluno ferramentas para buscar informações usando o tempo em sala para enriquecer os conteúdos estudados e encontrar aplicações práticas para ele.
A ideia é que os professores ajudem os estudantes a desenvolver soluções criativas e colaborativas
Aplicativos para ajudar os estudos
A “tarefa” é algo que desde crianças aprendemos, e o aplicativo Homework ajuda a fazer tarefas, tanto para professores como alunos ajudando tanto a organização como a avaliação, é disponível em Android e é gratuito.
O estudante deve indicar os horários e dias de aulas, para inserir a programação semanal, depois é possível agendar as tarefas a serem feitas em casa, capítulos de estudos, provas, com alarmes lembretes e fotos dos livros e lousa, por exemplo.
Gabaritar é um programa para vestibulares e concursos públicos, permitindo criar planos de estudo, registrar horas de estudos de cada matéria, resolver simulados e verificar o desempenho em cada um deles.
O app ainda traz ainda notícias de concursos públicos que estão em andamento no país.
O Gabaritar é gratuito e está disponível para Android e iOS.
Muitos estudantes precisam se organizar para ter melhor desempenho nas aulas, o app Agenda do Estudante é uma boa opção, ajudando a gerenciar a vida escolar do estudante, com cadastro de provas e entrega de trabalhos, controle de notas obtidas nas avaliações, agendamdp lembretes de eventos e alertas para devolução de livros.
O Agenda do Estudante é gratuito e está disponível para Android.
O Volp (Vocabulário ortográfico da Lingua Portuguesa) ajuda com as mudanças do Acordo Ortográfico, é de grande auxílio na escrita e no dia a dia dos estudantes.
Criado pela Academia Brasileira de Letras (ABL), a ferramenta contém 381 mil verbetes, com as grafias corretas, classificações gramaticais e outras informações
Tecnologia para bibliotecários
Quem já usa WordPress e está interessado e fazer um Catálogo Online pode usar o plugin Scriblio, que foi publicado pelo blog Bibliotecários sem Fronteiras em 2008, há diversos links, mas este para quem gosta do Flickr pode ser interessante para entender o que faz o recurso.
Um sistema de automação de bibliotecas, que é software livre e feito no país, é o Biblivre, que foi desenvolvido pela SABIN (Sociedade dos Amigos da Biblioteca Nacional) e os pesquisadores da COPPE/UFRJ, é o sistema licenciado gratuitamente pelo GPL v3 (Gnu Public Licence) versão 3, que significa que tudo que é gerado a partir dele deve permanecer livre, tem os principais procedimentos em bibliotecas: pesquisa, circulação, reserva, empréstimo e devolução, a versão 3.0.2 é considerada mais avançada e ainda possui o problema da instalação e manutenção por ser software livre, é compatível com o formato MARC de metadado e importa dados através do protocolo Z39.50 e usa padrão UTF-8 que significa fácil importação de dados, veja o site principal do BibLivre.
Outro serviço difundido e importante para bibliotecários são os vocabulários controlados, entre os vários existentes destaco os mais genéricos, sendo que alguns são bases terminológicas até mesmo em bibliotecas escolas, públicas e até mesmo na Biblioteca Nacional, onde pode-se fazer uma pesquisa terminológica por índices ou por projetos.
Destaco ainda os links do Tesauro Brasileiro de Educação do INEP, o Vocabulário de Geociência do CPRM e o Vocabulário Controlado Básico do Senado que é de termos do direito.
Por último, as fontes e ambientes importantes de referencias, entre muitas existentes, são fontes nacionais importantes alguns repositórios nacionais: o Scielo, o novo Scielo Livros e a Biblioteca Nacional Digital.
Sites com ebooks disponíveis
Alguns sites legais que permitem a leitura gratuita de e-books permitem que você passe para a modalidade digital, além das vantagens de menor peso e portabilidade, a modalidade digital é diferente do papel porque permitem mais facilidade de marcações, recortes e muitos trazem uma iteratividade que o livro de papel não permite.
Os formatos mais comuns são PDF e ePub, mas já começa a se tornar realidade os livros em html5, que é importante perceber que isto não significa ausência de direitos autorais.
O site mais antigo, que existe antes mesmo da internet (feito por Michael Hart é da década de 70), é o Project Gutenberg, que tem também livros em português de Portugal, e está dividido em categorias como: Infantil e Juvenil, Romance, Política e Sociedade, História, Poesia, etc. Tem algo em torno de 45 mil e-books em seu acervo.
O segundo site interessante é o Open Library, é um site em inglês que reúnes obras de diversos autores de todo mundo, em diversas línguas, e afirma ter mais de 3 milhões de obras digitalizadas em formatos diferentes, em português possui livros de economia, história, entre outros.
O eBooks Brasil tem como proposta ser uma “biblioteca virtual” totalmente independente, inclusive sem fins lucrativos, vivendo de doações e os termos de uso do site afirma que o usuário pode baixar e se quiser até mesmo imprimir o conteúdo disponibilizado, sendo apenas vetado o uso comercial do acervo.
O portal Domínio Público é um site ligado ao governo federal que possui conteúdos em diversas modalidades do digital, tis como textos, imagens e vídeos completos para download, aparecendo obras clássicas como Machado de Assis, Dante Alighieri, Fernando Pessoa e outros.
O sistema de bibliotecas da USP, SIBi também possui um site de obras raras, com acervo de livros da instituição, os produtos estão em português e outras línguas, podendo aparecer autores independentes e materiais que foram criados por pessoas da própria universidade, sendo o site são mais de 1.500 obras de diversos autores.
Jovens leem e vão à biblioteca
A pesquisa é uma das mais amplas que conheço e vale a pena ser lida inteiramente, o que pode ser encontrado no site PewResearch Internet Project.
A pesquisa foi feita em americanos jovens na faixa de idade entre 16 e 29 anos, mais especialmente entre aqueles que são fascinados em pesquisas e organizações ligadas a uso de tecnologia avançada, sendo estudados grupos de acordo com a diversidade racial e ética, suas relações com partidos, instituições e religiões, e como as atitudes diferentes dos mais velhos.
O relatório foi feito em vários anos de investigações estudando o papel das bibliotecas na vida dos americanos e de suas comunidades com o foco especial na geração Y sendo olhados os atores chaves que afetam o futuro destas comunidades destacando: Bibliotecas, editoras e produtores de mídias de diversos tipos e de cultura em geral.
O relatório começa separando em três gerações, no enfoque da pesquisa, diferenciados, a primeira é composta pelos estudandos do ensino médio (idades de 16-17), a segunda é em idade de faculdade (18-24) e mesmo não frequentando foram considerados, e a terceira, mais madura indo ao mercado de trabalho (24-29).
A primeira constatação é a mais óbvia, que a maioria absoluta está envolvida de alguma forma com a tecnologia, em torno de 98% usam internet, 90% usam sites de redes sociais, e três quartos (77%) tem um smartphone, 38% um tablet ou e-reader (24%).
Quanto a leitura é mais ou menos parecido aos mais velhos, leram ao menos um livro no último ano, 43% leem em qualquer formato, parecido aos adultos, 88% leram um livro (os mais velhos 79%) e 37% foram arrebatados pela e-leitura no ano passado, entre 19-29 ao menos um livro eletrônico.
São igualmente aos adultos propensos a usarem a biblioteca, mas mais propensos a usarem o site da biblioteca, nos últimos 12 meses, na idade de 16-29, 50% usaram a biblioteca ou book-mobile, contra 47% dos adultos acima desta idade, 36% dos jovens usam o site da biblioteca, em comparação com 28% daqueles 30 e mais velhos.
Quanto a atitude cultural ou de uso da mídia em geral de adultos dos mais jovens são mais propensos a participação de eventos esportivos ou shows que adultos acima de 30 anos.
Quanto ao uso de biblioteca a maioria dos jovens americanos sabe onde sua biblioteca local é, mas muitos não são familiarizados com todos os serviços que pode oferecer: 36% disseram que sabem pouco ou nada sobre os serviços da biblioteca local em comparação com 29% adultos acima de 30 anos.
Há mais dados lá, vale a pena conferir no site da PewResearch.
Saraiva lança seu e-reader
O mercado nacional passa a ter uma terceira opção, uma vez que já conta com o Kobo da Livraria Cultura, e o Kindle da Amazon, ontem (04/08) foi lançado o Lev da Saraiva.
O dispositivo tem tela touchscreen pesando em torno de 200 gramas e 4 GB de memória interna, mas expansível até 32 GB com cartões eternas.
O preço será em torno de 300 reais, mas tem uma versão com luz com preço sugerido de 480 reais, mas em versão promocional de lançamento em torno de 400 reais, conforme a Saraiva.
A Saraiva informou também que o Lev terá alem de 30 mil títulos em português mais 450 mil em diversas línguas internacionais.
O site tecnologia da ig informa que a tela é ink , e além dos e-readers é claro, existem os app para instalação nos diversos tablets e smartphones, por enquanto, o Lev não tem esta opção.
Cresce o mercado de e-books
Segundo a Câmara Brasileira do Livro e o Sindicato Nacional dos editores, o crescimento no mercado nacional neste ano saltou de R$ 3,8 milhões em 2012 para R$ 12,7 milhões em 2013, ano base do levantamento, conforme pesquisa encomendada pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) que foi apresentada nessa terça-feira, 22/07/2014.
Mesmo que as editoras reclamem que o crescimento não seja suficiente para cobrir os custos, a verdade do levantamento é que os esforços dos últimos anos na produção e a conversão de livros em e-books estão em pleno crescimento.
Em dados brutos, foram produzidos 30.683 títulos digitais em 2013, onde 26.054 são e-books e 4.629 são aplicativos, enquanto em 2012, os dados eram respectivamente, 7.470 e 194, e em unidades vendidas, o salto também é também significativo, saltando de 235.315 para 889.146.
Uma informação é significativa, pois os números poderiam ser ainda maiores, pois a pesquisa é uma estimativa feita a partir de dados tomados por amostragem no último ano, tomado em 217 editoras, que representam apenas 72% do mercado, e o questionário tem pela segunda vez uma forma mais aprofundada sobre o livro digital, nenhuma inferência foi feita.
Ou seja, os números estão restritos ao universo destas 217 editoras que estão no mundo digital, portanto os valores podem ser ainda maiores.
Amazon lança empréstimo por U$ 10

Depende de quanto você lê, a média nacional é muito baixo os indicadores indicam pouco mais de um livro por ano, fiz minhas contas, eu em média 4 além dos livros técnicos para uso escolar, estes devo comprar, então poderia gastar U$ 120 dolares, comprando 4 livros numa média de U$ 30 cada, é melhor comprar que emprestar da Amazon.
Além disto, é uma forma de você ter que comprar um Kindle ou um Kindle Fire Tablet e isto deve ser incluído no valor total, mas há aquele livro que acabou de sair e você “precisa” lê-lo, bem neste caso precisamos ver se a disponibilidade digital será imediata.
A Amazon já oferece um programa de biblioteca de empréstimo de e-book, quer permite os clientes uma retirada por “retirada” e livros para ler por tempo limitado, mas você tem que ler um livro de cada vez, mas o Kindle Unlimited (KU), parece apontar um serviço ainda mais abrangente, veja o site do KU Test, e aguardemos os próximos passos.