Arquivo para a ‘Libraries’ Categoria
Recém criada DPLA provê vários serviços
A recém-criada Digital Public Library of America (DPLA) já permite aos usuários navegarempor mais de dois milhões de livros arquivados, imagens, registros e sons.
Dela participam instituições como a Universidade de Harvard, a Internet Archive, e as bibliotecas públicas de Boston, Chicago e São Francisco bibliotecas públicas, conforme artigo publicado na Ars Technica.
Os serviços já incluem uma interface de programação de aplicativo (API), facilitando o acesso, e está se ligando a bibliotecas regionais e locais para permitir o acesso a jornais locais e arquivos públicos para fazerem pesquisas de famílias, por exemplo.
A pouco tempo atrás, o site da Ars escreveu os desafios da DPLA: “A organização deve ser um banco de documentos, com uma vasta quantidade de metadados, uma advocacia para defesa de pessoas processadas, uma parceria com editoras, uma maneira de não tornar irrelevantes o acesso às biblioteca locais (como livros online, por exemplo), não dando razão se cortarem os financiamentos nestas bibliotecas. E isso vai ser difícil de fazer” afirmava o site.
Apesar de cansado, o diretor-executivo da DPLA Dan Cohen, se disse animado para a Ars afirmando que não tem ilusões sobre as dificuldades a serem enfrentadas.
Ele afirmou a Ars, que organizar os metadados foi a maior tarefa do DPLA a um ano atrás, disse Cohen:. “Os metadados podem ser muito vagos e normalizá-los é uma parte importante por trás de todo este processo …”, concluindo sobre os metadados: “temos um modelo de dados que é bastante rigoroso e muito flexível.”
Ebooks chegam a 23% do total nos EUA
Segundo o site Mashable a venda de livros digitais atingiu 22,55% do total de livros no ano passado, o estudo foi publicado pela Associação Americana de Editores, a StatShot e faz a comparação do segmento 17% em 2011, e de apenas 3% em 2009.
O site ainda traz algumas tiras em quadrinhos dizendo: livros são amigos que nunca te deixam, incentivando a leitura.
Segundo a associação dos editores, a receita com os ebooks chegou a US$ 1,54 bilhão no ano passado, mas há muitas críticas a atuação das revendas de ebooks, na Alemanha as editoras nacionais reagiram a Amazon e junto com a Deutsche Telekom produziram um eReader próprio chamado eReader Tolino em 7 de março, com 300 mil livros disponíveis.
Também na Inglaterra a pressão da Amazon e sentida, a rede Waterstones estão sob a pressão pelo sucesso da Amazon, mas ainda não há nenhum esboço de reação lá.
Mas a questão do formato curiosamente parece estar superando as receitas, segundo o site de análise Pew na semana passada, 21% dos adultos leram um e-book no ano passado, talvez no e-reader dos filhos ou de algum amigo.
Curiosamente, os que aderem ao formato parecem estar superando as receitas de e-books, embora apenas ligeiramente,e acordo com um estudo publicado pela Pew na semana passada, 21% dos adultos americanos ler um e-book no ano passado.
Melhor do que brigar com o futuro é tentar compreendê-lo e tirar o positivo dele.
Parabéns a todos bibliotecários !
O conselho regional de biblioteconomia da 8a. Região (CRB8) faz uma programação especial pelo dia do Bibliotecário, as 19 hs no Centro Cultural SP, sala Adoriran Barbosa, na Rua Vergueiro, 1.000 (ao lado do metrô Vergueiro), com apresentação da soprano Amanda Neves e entrega do XI Prèmio de Biblioteconomia Paulista Laura Russo.
Cego é homenageado como leitor assíduo
Segundo reportagem da Folha de São Paulo, Sérgio Florindo, 52,que é cego de nascimento é um dos leitores mais assíduos da Biblioteca de São Paulo, já lei em dois anos quase metade da coleção de 1.189 audiobook disponíveis na Biblioteca de São Paulo
Segundo a reportagem, ele não lê em braile: “Não aprendi braile na infância. Tinha vergonha de ser cego e escondia isso. Amigos ajudavam emprestando seus olhos e liam para mim”, segundo a reportagem ele é aposentado tendo trabalhado no estoque de perfurmaria, conforme a reportagem.
O primeiro livro ele leu, foi trabalhador de estoque de perfumaria mas está aposentado, foi “A Morte e a Morte de Quintas Berro D’Água”, de Jorge Amado, claro em audiobook.
Foram amigos que fazia a leitura voluntária e um amigo foi “Um grande companheiro leu tudo para mim. Foi emocionante e me apaixonei por literatura. Mas, na vida adulta, foi ficando complicando achar voluntários”, lembra.
Pela segunda vez ele foi homenageado pela Biblioteca de São Paulo, como um dos frequentadores mais assíduos.
Bibliotecas on-line de verdade !
Vem aí um grande projeto de disponibilização do acervo público, diferentemente do Google Books, que é a DPLA (Digital Public Library of America).
Segundo Robert Darnton (leia A questão dos Livros, Cia das Letras),” Vamos fazer diferente”, esta nova biblioteca digital é um projeto mais ambicioso, algo a ser feito “por séculos”, afirmou o diretor do complexo de bibliotecas da Universidade de Harvard, EUA.
Com financiamento privado, o DPLA vai disponibilizar para toda a Web um enorme acervo, o projeto da DPLA envolve já diversas outras universidades, segundo afirmou Darnton para a Folha de São Paulo: “Teremos 2 milhões de livros liberados pelo domínio público. Vamos começar modestamente. Espero que cresça mais e mais. É um trabalho que deve ser feito por séculos”.
Com uma data aproximada de 1923, na lei só 70 anos após a morte dos autores os livros seriam públicos, mas Darnton prevê que livros após esta data também serão disponibilizados se autores e editoras concordarem: “Muitos livros deixam de ser lidos após alguns meses no mercado; eles morrem. Autores, claro, querem leitores. A maioria das obras não tem valor financeiro cinco ou seis anos depois da publicação, e os proprietários dos direitos podem ficar felizes ao ver seus livros disponíveis”.
Na semana passada aconteceu uma conferência sobre tecnologia para bibliotecas (Code4Lib) e o grande tema foi DPLA.
A revolução digital continua, os céticos e os críticos verão a história passar sem compreendê-la.
Livros transformam pessoas e o mundo
Embora o lema da 22ª. Bienal de São Paulo seja ao contrário: “Livros transformam o mundo, livros transformam pessoas”, o lema nos lembrou o filósofo alemão Heidegger chamando-nos a responsabiliade de transformar as pessoas e retomar a questão do SER.
A nossa crise não é apenas econômica, técnica ou política, é antes uma crise do SER, o que somos e queremos ser para sermos mais felizes, isto nos remete ao saber quem somos, para onde vamos e o que queremos SER.
Os livros são aliados nesta tarefa, e a Bienal é o grande momento da cultura nacional capaz de retomar valores, pensamentos e atitudes que possam nos ajudar a sermos melhores.
Desde ontem e até o dia 19 de agosto, das 10 as 22 hs (dia 19 só até as 20 hs) para o público, a Bienal instalada no Anhembi de São Paulo estâo lá a espera do seu encontro: pessoas, autores e livros.
Bibliotecas Digitais Mundiais
A muito tempo a internet já presta um serviço inimaginável ao saber, ao processo educacional e aos bons hábitos de leitura, eis alguns projetos mundiais de destaque.
Um projeto pioneiro que deve ser destacado é o Projeto Gutenberg, que data da década de 70 e cujo fundador faleceu no ano passado, Michael Hart (veja o post), o site onde se encontram inúmeros ebooks gratuitos em franca expansão.
Outro projeto pioneiro foi a Biblioteca Universal da Internet, iniciado a partir de um encontro em 1995, organizado por Raj Reddy na Universidade Carnegie Mellon, na época pensando como o conhecimento eletrônico poderia auxiliar o desenvolvimento de pesquisa em Inteligencia Artificial e na interação Homem-Máquina. Hoje conta com mais de 1 milhão de livros com grande participação chinesa, indu e egípcia.
Outra iniciativa de destaque mais atual é a Biblioteca Digital Mundial (site em português da World Digital Library), disponível desde 2009 ao público, que foi proposta em 2005 à Unesco, por James H. Billington, diretor da Biblioteca do Congresso Americano e ex-professor de História em Harvard e que não tem o intuito de “competir”, mas complementar dois outros programas existentes: Google Book Search (havia atingido 12 milhões em 2010 segundo o Library Journal), também lançado em 2005 e que já conta com 7 milhões de obras acessíveis ao publico; e a Europeana, uma biblioteca criada em Novembro de 2008, e que já conta com aproximadamente 10 milhões de obras.
Buscas podem ter mais semântica
A gigante de busca anunciou no seu blog que modificou seu motor de busca para identificar associações e conceitos relacionados a uma consulta, melhorando a lista de termos relacionados a um assunto e mostrando esta associação nos seus resultados.
Em reportagem da PC World, Ori Allon, o líder do grupo técnico de desenvolvimento da Google, explicou: “Por exemplo, se você busca por ‘princípios da física´, nossos algoritmos entendem que estão associados ‘movimento angular’, ´relatividade especial, ´big-bang´e ´mecânica quântica´ e termos relacionados que podem ajuda-lo a encontrar o que precisa”.
A vice-presidente da Google do Grupo de Pesquisa de Experiência do Usuário, Marisa Mayer disse em entrevista ao IDB News Service, em outubro de 2007, que reconhecia a necessidade de uso de palavras-chave e isso era ainda uma limitação que o motor de busca deveria superar com o tempo, mas o caminho atual parece ser ainda o de associação de termos e não uma inserção maior de tagging para identificar conteúdos.
Uma das críticas principais é que o as buscas não tem este aspecto semântico, sendo uma busca apenas textual, o que é um fato, mas para resolver este problema nas buscas além da possibilidade dos motores encontrarem é necessário um incremento na própria maneira de armazenar conteúdos na Web e isto ainda não é considerado, mesmo tendo muitas tecnologias com uso de XML já desenvolvidas.
Feira de Frankfurt traz conferência
A conferência “Tecnologia, cultura e alfabetização” nos dias 7 e 8 de agosto, promovida pela Feira de Frankfurt, tradicional feira do livro, que acontece no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo.
A discussão ocorrerá em torno das TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação) e a influência que elas estão tendo nas mudanças de formatos e suportes para educação e cultura.
O público que espera ser atingido é formado por: pedagogos, professores, administradores de escolas públicas e particulares, editores e especialistas em tecnologia voltados à educação e consumidores de livros em geral.
Uma das motivações da Feira para fazer o evento no Brasil é que historicamente o nível de leitura e consumo de livros no Brasil é baixo mesmo quando comparado a países latino-americanos, isto significa o nível de alfabetização, competência de leitura e consumo de livros no Brasil ainda é muito baixo e o envolvimento destes profissionais além de educadores é importante para reverter este quadro.
O site PublishNews destaca que 59% dos alunos da quarta série do Ensino Fundamental não tem capacidades básicas para leitura, enquanto na oitava série há 4,8 % dos jovens que mal sabem ler e 20,1% mostram competência de leitura em estágio crítico, e outros 64,8% estão ainda em estágio intermediário, mas dá a boa notícia que o número de leitores cresceu 8,3% de 2009 a 2010.
A tradicional feira do livro de Frankfurt se realizará este ano de 10 a 14 de outubro, na cidade com o mesmo nome, Alemanha.
Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED)
Gerenciadores eletrônicos de documentos (GED em português e ECM, Enterprise Content Management) propiciam que uma empresa, organização ou mesmo uma pessoa gerencie documentos mesmo que não estejam estruturados, ou seja, envolvem estratégias, métodos e ferramentas utilizadas para capturar, gerenciar, armazenar, preservar e distribuir conteúdo e documentos relacionados aos processos de organização do fluxo.
Neste sentido são mais amplos que os CMS (Content Managment System), como Drupal, Plone, WordPress, etc. que gerenciam conteúdos “carregados” dentro da plataforma e portanto são limitados, pois não é suficiente “gerenciar” o conteúdo.
Duas plataformas mais difundidas de GED são: Alfresco e Knowledge Tree (KT).
As principais motivações para se ter um GED são: o compartilhamento de arquivos é melhorar a colaboração e auditoria em documentos organizacionais. Seis pontos devem ser levados em consideração: métodos para organizar e armazenar de modo simples os documentos, segurança e proteção (isto é crítico, nem sempre levado a sério), capacidade de introduzir metadados, opções de pesquisa (outro ponto crítico), controle de versão e rastreamento de transações e documento de fluxo de trabalho (road map).
As duas ferramentas fazem isto, mas KT é paga, há uma outra paga chamada Dokmee, mais simples mas ao nosso ver mais limitada, mas muitas empresas preferem ferramentas “simples”, para tornar o treinamento simples e garantir o “serviço”.
Tanto Alfresco quanto KT oferecem todas as funcionalidades sugeridas acima, com pequenas diferenças. Os dois têm os conceitos de usuários, grupos e papéis, mas KT fornece ainda a opção de unidades. Todos os usuários tem acesso aos documentos que podem ser controlados em uma escala de simples e com complexas opções de proteção.
Já os metadados e opções globais de pesquisas internas de documentos estão disponíveis em ambos, mas na versão KT estão ativados como padrão enquanto no Alfresco podem ser acrescentados com maior facilidade através de definição de aspectos de herança de acordo com as localidades. E por último ambos têm sistemas de fluxo contínuo de trabalho.