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Arquivo para a ‘Biblioteconomia’ Categoria

TDM em Humanidades Digitais

12 jul

Humanidades Digitais é uma área emergente que procura explorar MoleculaResinaconsequências sociais e humanas em ambientes digitais, por isso considero mais correto no nome Humanidade em Ambientes Digitais, e TDM (Text and Data Mining) é uma destas tendências.

 

Um blog da London School acaba de publicar interessante artigo que aponta para uma tendência que bibliotecas e bibliotecários explorem e auxiliem no uso de TDM para pesquisas e buscas.

http://blogs.lse.ac.uk/impactofsocialsciences/2016/07/12/how-libraries-and-librarians-can-help-with-text-and-data-mining/

O blog explica que em especial a alteração da revisão de Hargreaves sobre direitos autorais no Reino Unido, removem as barreiras legais para explorar textos e fazer mineração de dados (TDM) sobre o corpus da literatura de pesquisa, então o artigo explora como bibliotecas e os bibliotecários podem facilitar o trabalho de pesquisadores que querem aplicar métodos TDM em recursos bibliotecários quer seja para fontes impressas ou eletrônicas.

 

O artigo também defende que no caso dos recursos de bibliotecas, os bibliotecários podem aconselhar pesquisadores e incentivá-los a usar as novas regras de exceções de direitos autorais, o que significa que possam ultrapassar certas barreiras de direitos autorais.

 

O blog explica que isto pode significar recursos valiosos, por exemplo, em pesquisas de química molecular (foto), cristalografia e outras áreas de caráter muito sigiloso.

 

O artigo aponta isto como um exemplo das Humanidades Digitais, um grande corpo de jornais da época vitoriana pode ser extraído para extrair piadas desta época, e que podem ainda analisar outros aspectos de época e historia social do Reino Unido.

http://britishlibrary.typepad.co.uk/digital-scholarship/2014/06/victorian-meme-machine.html

Não se trata apenas do corpus eletrônico que possa ser extraído, embora-o artigo forneça um exemplo de digitalização de cópia para fins de TDM para ajudar o leitor.

 

Software para textos didáticos

27 jun

Os recursos para produção e material didático em ensino públicotextbooks podem ser reduzidos, isto é comprovado em 38 faculdades lá chamadas “comunitárias” em 13 estados, que abrange um universo de 76.000 estudantes, em 13 estados americanos.

 

Os casos analisados e citados no Washington Post, é o de Maryland e outros seis da Virgínia, onde os preços de livros didáticos subiram de 82% entre 2003 e 2013, que lá é três vezes a taxa de inflação e portanto é mesmo um aumento real de preço.

 

O software OpenStax, uma organização de software livre sem fins lucrativos introduziu livros didáticos open-source com revisão por pares, estima-se que economizou mais de US$ 66 milhões para cerca de 700.000 estudantes, mais da metade destas no ano passado.

 

Embora alguns alunos que frequentes estas faculdades comunitárias (community colleges ) em no máximo quatro anos, os programas concentrados em dois anos, estão alcançando o sonho de fazer faculdade, não apenas em escolas pagas, mas em outras que podem fazer cursos com alto nível, em menor tempo, onde o material didático é essencial.

 

 

 

Bibliotecas e leitura é a base da educação

18 jun

Os métodos e os meios de leitura podem mudar, mas devemos assegurar o futuro da educação incentivando a prática EnsinoFundamentalde leitura e as bibliotecas ainda são a instituição que garante acesso a grande maioria da população e em especial as pessoas que não dispõe de poder aquisitivo para ter acesso a livros e a cultura.

O país está atrasado neste aspecto, se desejamos garantir que a lei as metas exigidas pela leitura 12.244 de 24 de maio de 2010 seja atingida, temos um déficit de 64,3 mil bibliotecas em escolas públicas e privadas do país.

A legislação procura garantir que até o ano de 2020 tenhamos um acervo de, no mínimo, um livro para cada aluno matriculado tanto na rede pública quanto na privada.

Os dados foram levantados pelo portal Qedu, da Fundação Lemann, a pedido da própria Agência Brasil a partir dos dados do Censo Escolar de 2014, e os dados mostram também o déficit da própria existência de bibliotecas em escolas públicas que apontam que mesmo na Região Sul 77,6% das escolas públicas têm biblioteca, no Norte apenas 26,7 % enquanto no Nordeste 30,4%, os índices do Sudeste são 71,1% e Centro-Oeste 63,6%.

http://www.qedu.org.br/

Os índices também são negativos quanto se veem os dados que 86,9% são bibliotecas públicos no ensino médio enquanto no ensino fundamental o índice cai para 45%.

A leitura digital não é contraditória com a leitura de livros, os dados apontam que muito ao contrário, a leitura digital que é imediata, muitas vezes curta e rápida no ambiente digital pode levar a um maior interesse para obras completas, mas isto deve ser educado desde o ensino fundamental.

 

Tecnologia, ciência e renascimento

04 mai

A arquitetura dos monges cirtercienses, foi seguida da gótica das catedrais medievais e osTetoStrahov avanços técnico com uso de arco (sustentação de vão livre de telhados e até de pontes) foi produto da idade média, a invenção da prensa móvel (os tipos móveis chineses já existiam) e mais tarde a compreensão interiorizada (o silêncio da leitura era novidade) foi importante como o primeiro passo para a democratização da escrita e o aprendizado “scholar”, cuja palavra tem a raiz latina “escolástica”.

Entre as bibliotecas mais belas do mundo (veja a lista das top 10) está a da Abadia de Admont funda em Admont na Áustria em 1074 e embelezada 1776 com tons dourados, e a biblioteca e a biblioteca do monastério de Strahov na república Tcheca além da 1143, e fato pouco citado, os monges construída cerca de 3.500 bibliotecas no mundo medieval, o saber não era popular era verdade, mas foi um período de construção que culminou com a prensa escrita.

A disseminação da cultura escrita através de livros, vai iniciar um processo de democratização do aprendizado, que não era possível sem a reprodução de livros e inclusive a invenção dos óculos já que grande parte da população era míope, e permitiu uma propagação mais rápida das ideias, que facilitará o caminho para a expansão da razão, das ideias e da cultura.

tecnologia das grandes navegações permitirá não apenas a expansão marítimo-comercial Europeia, porém serão os avanços científicos que descobrirão um número extraordinário de novas espécies de animais e plantas, além de novas formações geológicas e climáticas.

Tudo isto está em cheque incluindo a própria tecnologia, devo mudar para um pensamento complexo e olhar para o planeta como uma pátria de todos, mas não se pode jogar fora o progresso e o avanço que o renascimento deu origem, talvez um novo re-renascimento.

No afresco do teto de Strahov (foto) feito no século XVIII foi chamado de O esforço da humanidade para obter a verdadeira sabedoria, penso que é este nosso esforço.

 

Monumentos históricos, documentos e seus guardiães

12 mar

Assim como os oráculos e profetas da antiguidade, os escribas no Egito e os copistas na Idade Média, preservar o patrimônio Documentoshistórico da humanidade, num momento de mundialização é não apenas nossa tarefa, mas nossa responsabilidade.

Parte dos documentos da biblioteca de Alexandria, documentos e objetos encontrados em escavações, recuperar, preservar e dar acesso é tarefa de muitos trabalhadores quase anônimos, e através da história foram eles que trouxeram muitas informações até nós.

Num mundo com um número de informações crescendo de forma exponencial o trabalho destes operários do conhecimento e de certa forma da educação é imprescindível.

Há também aqueles que dão acesso a estas e outras informações, entre eles os Bibliotecários, dia 12 de março é dia dos bibliotecários e parabenizo a todos.

 

Bibliotecas mais belas do mundo

12 nov

BibJoaninaA Biblioteca Joanina é uma biblioteca do século XVIII, construída em memória de D. João V (1707-1750), pai de D. João VI que migraria para o Brasil, ela está situada no Palácio das Escolas da Universidade de Coimbra, no pátio da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Foi o próprio D. João V que patrocinou a sua construção, e cujo retrato de autoria de Domenico Duprà (1725), domina o espaço central da Biblioteca.

A biblioteca contém muitos livros do século XV quando a imprensa começou a produzir os primeiros livros impressos, mas de fato só começou a receber os primeiros livros depois de 1750, e atualmente o seu acervo  tem cerca de 55 mil livros.

Um fato curioso é que como a Universidade de Coimbra possuía autonomia (isto não é novo portanto), desde 1541 tinha autonomia jurídica, e assim a Universidade possuir Juiz, Guarda e Prisão que anteriormente não ficava na Biblioteca.

Foi só em 1773 que foi transferida para o edifício da Biblioteca Joanina que recuperou e incorporou  os restos do que fora o antigo cárcere do Paço Real e que documentam a única cadeia medieval que ainda existe em Portugal.

 

Programa Biblioteca Campeã na Inglaterra

11 nov

KingsCollegeÉ assim que se intitula a Biblioteca do King´s College of London, que traz diversos serviços, além dos tradicionais de catalogação, ela dá suporte a diversas revistas científicas eletrônicas e bases de dados, e todos os serviços de mídias de redes sociais: twitter, facebook, youtube, etc.

A razão pela qual a Biblioteca do King´s College está recebendo o título de Biblioteca Campeã é o lançamento neste mês de novembro de um serviço de voluntariado que começara esta semana.

A premissa deste programa é que um voluntariado campeão no desenvolvimento de coleções de bibliotecas, gastando uma pequena parte do orçamento para a compra de materiais de biblioteca, sejam capazes de reuniões coleções e depois discutir com seus pares para trazer coleções inéditas para a biblioteca.

Este orçamento será separado do orçamento do corpo docente e departamentos acadêmicos esperando usar não os métodos normais de pedidos de compra, mas esta iniciativa que força a interação do corpo docente uma conversa sobre a produção científica atual.

O programa chamado de “biblioteca de Campeões” deverá também fornecer um feedback para os pares, quais serviços que são atualmente prestados e sugestões para serviços e novos recursos futuros na biblioteca, tomando por base a produção do corpo docente.

 

Tecnologia para bibliotecários

29 set

ScriblioQuem já usa WordPress e está interessado e fazer um Catálogo Online pode usar o plugin Scriblio, que foi publicado pelo blog Bibliotecários sem Fronteiras em 2008, há diversos links, mas este para quem gosta do Flickr pode ser interessante para entender o que faz o recurso.

Um sistema de automação de bibliotecas, que é software livre e feito no país, é o Biblivre, que foi desenvolvido pela SABIN (Sociedade dos Amigos da Biblioteca Nacional) e os pesquisadores da COPPE/UFRJ, é o sistema licenciado gratuitamente pelo GPL v3 (Gnu Public Licence) versão 3, que significa que tudo que é gerado a partir dele deve permanecer livre, tem os principais procedimentos em bibliotecas: pesquisa, circulação, reserva, empréstimo e devolução, a versão 3.0.2 é considerada mais avançada e ainda possui o problema da instalação e manutenção por ser software livre, é compatível com o formato MARC de metadado e importa dados através do protocolo Z39.50 e usa padrão UTF-8 que significa fácil importação de dados, veja o site principal do BibLivre.

Outro serviço difundido e importante para bibliotecários são os vocabulários controlados, entre os vários existentes destaco os mais genéricos, sendo que alguns são bases terminológicas até mesmo em bibliotecas escolas, públicas e até mesmo na Biblioteca Nacional, onde pode-se fazer uma pesquisa terminológica por índices ou por projetos.

Destaco ainda os links do Tesauro Brasileiro de Educação do INEP, o Vocabulário de Geociência do CPRM e o Vocabulário Controlado Básico do Senado que é de termos do direito.

Por último, as fontes e ambientes importantes de referencias, entre muitas existentes, são fontes nacionais importantes alguns repositórios nacionais: o Scielo, o novo Scielo Livros e a Biblioteca Nacional Digital.

 

23a. Bienal do livro será multicultural

21 ago

Será realizada no pavilhão de Exposições do Anhembi, de 22 e 31 de agosto a 23ª. Bienal do lIvro, bienalque não será mais “só uma feira de livros” e deverá ser “um momento multicultural”, conforme afirmação da presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa.

Com a promessa de atividades que irão da gastronomia ao rap, passando por música, teatro e dança o evento, com o tema geral “Diversão, cultura e interatividade: Tudo junto e misturado”.

Como espera-se uma capacidade média de público de 100 mil pessoas, a expectativa dos organizadores é ter um total final de 700 mil visitantes no total de dias do evento.

Segundo entrevista da presidente da CBL na coletiva de quinta-feira passada (14/08), o investimento total foi de R$ 34 milhões, sendo R$ 4,8 milhões captados via Lei Rouanet, e serão 350 expositores, representando 750 selos.

Participaram também da entrevista coletiva: o chef André Boccato, o curador do Sesc Francis Manzoni, além da curadora da CBL Cristina Lira, o Sesc será curador de 5 eventos culturais e a CBL de outros três.

 

Cresce o mercado de e-books

24 jul

Segundo a Câmara Brasileira do Livro e o Sindicato Nacional dos editores, o crescimento no E-booksCrescemercado nacional neste ano saltou de R$ 3,8 milhões em 2012 para R$ 12,7 milhões em 2013, ano base do levantamento, conforme pesquisa encomendada pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) que foi apresentada nessa terça-feira, 22/07/2014.

Mesmo que as editoras reclamem que o crescimento não seja suficiente para cobrir os custos, a verdade do levantamento é que os esforços dos últimos anos na produção e a conversão de livros em e-books estão em pleno crescimento.

Em dados brutos, foram produzidos 30.683 títulos digitais em 2013, onde 26.054 são e-books e 4.629 são aplicativos, enquanto em 2012, os dados eram respectivamente, 7.470 e 194, e em  unidades vendidas, o salto também é também significativo, saltando de 235.315 para 889.146.

Uma informação é significativa, pois os números poderiam ser ainda maiores, pois a pesquisa é uma estimativa feita a partir de dados tomados por amostragem no último ano, tomado em 217 editoras, que representam apenas 72% do mercado, e o questionário tem pela segunda vez uma forma mais aprofundada sobre o livro digital, nenhuma inferência foi feita.

Ou seja, os números estão restritos ao universo destas 217 editoras que estão no mundo digital, portanto os valores podem ser ainda maiores.