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Quais tecnologias são emergentes ?
Existem diversos métodos de análise das tendências de mercado, bolsas como a Nasdaq e muitos de seus analistas e corretores são um tipo, mas uma altamente referenciada é a chamada curva de Gartner.
Os consultores esta curva Gartner ou HipoCiclo, destina não só a análise de tendências, mas principalmente: “O Ciclo Hype para Tecnologias Emergentes é única a fazer análise entre diversos conjuntos de HipoCiclos, isto porque destila insights de mais de 2.000 tecnologias em um conjunto sucinto de tecnologias emergentes e as tendências que terão o maior impacto sobre o planejamento estratégico de certas organizações”, disse Mike J. Walkerr diretor da empresa de consultoria, conforme noticia no site da empresa neste inicio de ano.
Segundo as análises da Curva de Gartner, um escritório de consultoria para investidores na área, a realidade virtual é a grande tecnologia emergente no ano 2016, realidade aumentada (vide Pokemon) ainda está no fundo do poço do processo de desilusão.
Uma das evidencias da realização da realidade virtual é o uso na construção de imagens 3D na área médica, onde é possível por exemplo, visualizar um feto a partir dos exames pré-natais, o que deixa os pais mais tranquilo com a saúde do bebê.
Curvas entre as tecnologias que são consideras críticas s são consideradas incluem include 4D Printing, Brain-Computer Interface, Human Augmentation, Volumetric Displays, Affective Computing, Connected Home, Nanotube Electronics, Augmented Reality, Virtual Reality e Gesture Control Devices;
Pode-se ler mais no relatório “Hype Cycle for Emerging Technologies, 2016.” e encontrar neles o curva de Gartner para o ano de 2016 chamada de Hype Cycle Special Report for 2016
As baterias de carros elétricos evoluem
As baterias de íons de lítio são aquelas que alimentam muitos aparelhos móveis, mas usar esta tecnologia em automóveis tem se mostrado difícil, e as bater
ias atuais com carro elétricos possuem pouca autonomia (80 a 100 km apenas).
Agora pesquisadores da Universidade de Cambridge estão pesquisando uma espécie de bateria conhecida como lítio-ar, ou lítio-oxigênio, que poderá fornecer 10 vezes mais energia e, e até mesmo uma energia suficiente para comparar com a gasolina, mas isto ainda envolve alguns problemas práticos.
Agora os pesquisadores da Universidade de Cambridge dizem ter patenteado uma tecnologia que supera alguns dos principais obstáculos, segundo Clare Grey, pesquisadora do projeto e professora de química na Universidade de Cambridge, agora “a conquista significativa” de sua equipe já tem progressos rumo à alta capacidade “já que levamos a eficiência para números que competem com a tecnologia de lítio-íon atual”.
Com uma eficiência energética de até 93%, e faz isso usando um produto químico diferente do utilizado nas tentativas anteriores: empregando hidróxido de lítio (LiOH) em vez de peróxido de lítio (Li2O2) e também uso de eletrodo de carbono na base do grafeno, e “aditivos que alteram as reações químicas no trabalho na bateria, tornando-a mais estável e mais eficiente”, afirmou a pesquisadora.
O resultado está publicado na revista Science.
Limites reais da Lei de Moore
Quando milhares de transistores começaram a ser colocados dentro de pastilhas microscópicas dos chips, e a microcomputação nascia na década de 70, um engenheiro da Intel Gordon Moore formulou uma lei segundo a qual a cada dois anos o dobro de transistores eram colocados numa micro área das pastilhas de silício, e isto fez a velocidade e a capacidade dos microprocessadores chegarem aos bilhões de “transistores” por área (na casa dos 22 nm nanômetro), além de aumentar a velocidade hoje na casa dos GHz (GigaHertz)
Porém este é o limite do silício, por sua capacidade atômica e por isto temos que usar os “fans” (ventiladores) porque para o processamento, a velocidade e a área usada está “fritando” os chips que devem ser resfriados, mas o professor Igor Markov, publicou um artigo na revista Nature que explica melhor este fenômeno dos chips atuais.
Os engenheiros estão preocupados com o limite da Lei de Moore que está prestes a ser alcançado como a densidade de transistor se aproxima da escala atômica, mas Markov diz que há muitos fatores envolvidos além de tamanho e há maneiras de obter maior poder de computação além de escala, dizendo que há um problema de “eficiência energética”.
Markov argumenta ainda há inúmeros ganhos a serem feitos nesta área e novos materiais, tais como transistores de nanotubos de carbono, que poderiam ajudar a ter uma grande economia de energia que, por sua vez permitem maior poder computacional, em área que chegaria a 10nm.
Outra possibilidade já conhecida é a de explorar modelos naturais, tais como o cérebro humano, que é fundamentalmente diferente dos sistemas de computador existente tanto em termos de estrutura e funcionamento.
Mas Markov sabe que existem alguns limites físicos duros, estes limites são conhecidos como o comprimento de onda de Planck e o limite Berkenstein, que ainda não são o suficiente para que eles possam afetar computação, tanto quanto alguns suspeitam.
Alemães anunciam super Wifi
Segundo o Gizmodo, o Instituto Alemão Fraunhofer for Applied Solid State Physics (IAF) e da Karlsruhe Institute of Technology (KIT) desenvolveram o Wifi mais rápido do mundo, que supera 100 vezes o Google Fiber, que oferece internet de 1 Gbps (1 GigaBite por segundo) mas que usa cabos de fibra ótima para isto.
De acordo com o Instituto o Wifi consegue transferir dados a uma taxa de 100 GB por segundo sem precisar de fibra ótica, sendo possível transferir todo o conteúdo de um Blu-ray, por exemplo, em apenas dois segundos, já indicando uma aplicação.
Os responsáveis pelo projeto afirmaram ainda que a velocidade de transferência de dados poderá ser aumentada com o uso de técnicas ópticas e elétricas especiais (fibras óticas e cabos especiais), ou então com o uso de várias antenas de transmissão e recepção.
O Gizmodo já tinha anunciado uma super antena usando grafeno.
Do jeito que vão os sinais telefônicos no Brasil quem sabe isto seria uma solução.
Apressadinhos e TV 3D
Os críticos da tecnologia sempre apontam a mesma coisa: olha o perigo da novidade, e assim escondem sua rejeição ao novo que podem ser efetivo ou não.
Foi assim com o grafeno, que é uma novidade que já vingou e está sendo assim com o Google Glass, novidade que nem chegou ao mercado.
Não adotei a tecnologia 3D porque ela ainda está no início e as últimas notícias parecem indicar que ela não caiu no gosto público, assim a multidão sabe decidir no que é novo, e no que é apenas uma novidade de consumo.
Uma prova disto é que a emissora britânica BBC anunciou na semana passada a suspensão de todos os seus problemas em 3D, com um motivo muito simples: não tem pública.
Algumas semanas atrás veio a notícia que a ESPN vai fechar seu canal 3D nos Estados Unidos.
Mas estes não são os únicos, podemos enumerar: o App Mapas da Apple, o Ultrabook Vizio, o Nokia Lumia 900, o sistema de pagamentos Google Wallet e a Câmera Lytro, isto sem falar do Surface da Microsoft que ainda não emplacou, todos só em 2012.
A lista é maior, mas não é isto que importa, o que importante é que novidades que fracassam ou que podem fracassar não depende de “propaganda contra” mas do gosto popular.
Lei de Moore tem obstáculos
A lei de Moore foi estabelecida pela primeira vez em 1965 por Gordon Moore, co-fundador da Intel em 1968 e, que em 1975 tornou-se um executivo da empresa.
O artigo original sobre a lei, publicado na revista eletrônica em 1965, tinha como foco aspectos econômicos relacionado ao custo por transistor, tecnologia anterior e a escala da nova tecnologia que era a Escala do Circuito impresso (SI), que crescia da pequena escala de integração (SSI) para a média escala (MSI), depois na década de 70 veio a larga escala (LSI).
Mas agora fabricar chips cada vez menores, mantendo o ritmo com a Lei de Moore talvez seja mais difícil hoje do que era no ano passado, disse William Holt, vice-presidente executivo e gerente geral do Grupo de Tecnologia de Manufatura da Intel, num discurso na Conferência Jeffries Global Technology, Media e Telecom da segunda semana de maio, e noticiada no PC World.
“Estamos mais perto de um fim do que éramos há cinco anos atrás? Claro. Mas somos nós para o ponto onde podemos realmente prever o efeito, nós não pensamos assim. Estamos confiantes de que vamos continuar a fornecer o blocos de construção básicos que permitem melhorias em dispositivos eletrônicos “, disse Holt.
Intel ainda tem a tecnologia de fabricação mais avançada da indústria de chips de hoje, mas foi preciso construir muitas novas fábricas para novos processos de chips, usando materiais novos como tungstênio e Germanio (Ge) para atingir a escala dos 90 e 65 nanômetros, e mais recentemente os gates high-k metal, de 45 nm e 32 nm.
As tecnologias abaixo de 22 nm (chamada Silvermont) já trabalham com estruturas 3D mas o futuro deve ser dos grafenos e chips quânticos, para andar na velocidade que andava a lei de Moore.
A singularidade tecnológica e ressurreição
O termo “singularidade” pode ser usado em funções matemáticas complexas, pontos de transição de curva ou de atratores de fractais, mas o uso tecnológico é determinar um ponto em que a máquina poderá ultrapassar o homem, que tornando-se híbrido, se tornaria meio homem e meio máquina.
O progresso tecnológico acelerado trouxe esta preocupação, mas isto não interrompe o curso da história humana, nem é seu primeiro invento, a escrita trouxe a necessidade da gramática, os óculos vieram junto ao livro impresso e usando óculos não nos tornamos ciborgues, apesar de inúmeras possibilidades de próteses, dispositivos como marca-passos e até chips são implantados hoje.
A ideia mais comum da “Singularidade” vem do advento da recente inteligência artificial, da rápida evolução de computadores e das promessas de computadores quânticos e de grafeno, com velocidades de até mil vezes as atuais e o crescimento levaria à singularidade.
Vernor Vinge e Ray Kurzweil, definiram a singularidade tecnológica como a criação de uma super inteligência, que poderia levar o homem até a imortalidade, para a qual Kurzweil diz estar se preparando tomando um monte de cápsulas e pílulas, que segundo ele o preparariam para isto; a revista Time chegou a prever o ano de 2045 para a imortalidade.
Se Jesus ressuscitou isto é o grande motivo para uma semana santa, pois se morreu até hoje todos morreram e ninguém voltou, e sua ressurreição é um fato místico e histórico.
Outro fator são os robôs como máquinas humana poderão aprender, raciocinar e crescer por conta própria, mas poderiam se comunicar de modo subjetivo como humanos, isto é, temos uma comunicação de alma, na noosfera, uma esfera espiritual que talvez as máquinas não façam.
Nanotubo será produzido em escala industrial
Os cientistas da Universidade de Rice, afirmam terem encontrado um “solvente” que possibilita a produção de uma material de nanotubo de carbono em larga escala.
Eles afirmam terem encontrado um solvente “final” para todos os tipos de nanotubos de carbono (CNT), trazendo a criação de um nanofio eletricamente altamente condutivo quanticamente, e ficando mais próxima da escala industrial.
Os investigadores consideram trabalhar com nanotubos longos (feita por um processo análogo ao de polimerização) como chave para atingir excepcionais atributos físicos das fibras, porque ambas suas propriedades mecânicas e eléctricas dependem do comprimento dos nanotubos constituintes.
Usando nanotubos longos devem reforçar as propriedades das fibras em uma ou duas ordens de grandeza, dizem que a equipe, e propriedades melhoradas de forma semelhante também deve ser esperado em filmes finos de nanotubos de carbono sendo investigados para aplicações eletrônicas flexíveis.
Professor Matteo Pasquali, um membro da equipe e autor de um trabalho de pesquisa publicada no Nano ACS jornal comentou: “O plástico movimenta US $ 300 bilhões na indústria dos EUA por causa da transferência maciça que é possível com o processamento de fluidos” e acrescentou “os supermercados razão usam sacos de plástico em vez de papel e a razão é porque os rolos de poliéster são mais baratos do que o algodão é são os que polímeros podem ser fundidos ou dissolvidos e processados como fluidos que permitem a produção em escala, pois agora os nanotubos processados como fluidos abrem toda a tecnologia de processamento de fluido que foi desenvolvido para polímeros “.
O co-autor do trabalho, Wade Adams acrescentou: “[Nossa] pesquisa estabelece um processo industrialmente relevantes para os nanotubos, que era análoga aos métodos utilizados para criar a partir de polímeros [chamados de] Kevlar, exceto que o ácido não usado não um solvente na verdade” e que no caso do nanotubo funciona como solvente.
Nanotubos e fundamentalistas
Uma nova onda de fundamentalistas contra a tecnologia é dizer que a nanotecnologia causaria câncer e representaria um perigo para a humanidade, pior ainda alguns reduzem a nanotecnologia ao extraordinário avanço na ciência das materiais que é o nanotubo de carbono.
Estruturas de carbono (depois do silício um dos materiais mais comuns na natureza) os nanotubos são construídos com em estruturas cilíndricas (por isso tubos) de diâmetro de comprimento na proporção de um quinto de um nano-metro (10-9) do metro por isto nanotubo), mas relativamente maior que muitos materiais na natureza (do que o amianto que é cancerígeno, por exemplo), sendo uma espécie de moléculas de carbono, com propriedades incomuns de resistência, condutividade e ótica por isto pode ser aplicada em nanotecnologia, que é algo mais amplo.
Em termos de propriedades químicas são da família do fulereno, e forma um tubo com a camada externa da formada pelos átomos de carbono, estes chamados de grafeno que tem propriedades condutivas ainda superiores ao nanotubo.
Os nanotubos poderão revolucionar a indústria automotiva, da construção civil e até mesmo a tecelagem, mas não há nenhuma indicação de uso para cosméticos ou indústria alimentar, de modo que nao há perigo para os seres humanos.
Nanotubos de carbono individualmente são mais fortes do que o aço, altamente condutores, tem grandes propriedades ópticas, mas os nanotubos individuais não são tão úteis.
Os pesquisadores que tentaram construir materiais a partir deles, tiveram problemas para obter estas propriedades de escala a partir de tubos individuais para estruturas maiores.
Isto porque a tendência deles é formar nanotubos como emaranhados na forma de espaguete (só o formato, não é de comer), em que cada ponto de contato tubo-a-tubo pode comprometer a resistência.
Mas ao longo dos últimos anos, cientistas de materiais foram aprendendo a arrumar esses emaranhados e construí-los em escala maiores para ser de alguma forma aplicado a indústria como “material resistente” e mais leve.
Isto é muito diferente, de materiais introduzidos em cosméticos e protetores solares que são feitos também nesta escala (10-9) a partir de susbstâncias químicas chamadas nanopartículas, mas isto embora seja nanotech, nada tem a ver com nanotubos e outras tecnologias de materiais para circuitos e materiais de construção (sobre os cosméticos veja o relatório: do Friends of Earth), trocar um pelo outro (o nanotubo) é um sofisma fundamentalista.
Novo dispositivo de memória vem aí
Durante quatro anos um grupo de estudantes, pesquisadores e professores da Universidade Rice, encontraram um interessante efeito do óxido de carbono e silício, elementos comuns na Terra (pode-se um derivada da poluição e outro componente da areia), juntando-o com uma estrutura de carbono nova desenvolvida em laboratório que é o grafeno, resultado: uma memória em superfície transparente.
Além de esta memória ser possível em superfícies transparentes e construídas em 3D (o que aumento o volume de memória por micro-área), o químico James Tour afirmou que é possível fazer bits de memória de computador, menor que qualquer coisa que conhecemos, a custos menores e em escala industrial.
Detalhes desta investigação, mas que já produziu chips em laboratório, estão na revista última Nature Communications, uma das mais prestigiosas da área, descrevem uma memória não-volátil (quer dizer semelhante aos Hardisk, pendrive e CDs), resistentes ao calor, corrosão e a radiação.
Em trabalho recente de Tour e sua equipe, eles ofereceram detalhes do sucesso da fabricação deste chip em laboratório no site de notícias de Rice, usando eletrodos do grafeno, com unidades de memória construída praticamente na espessura de um átomo de carbono, prensando o óxido de silício entre eletrodos do grafeno.
Três grandes questões estão em jogo: o processo de redução de tamanho da área de armazenamento de memória, junto ao seu consequente aumento de velocidade, o problema da obsolescencia dos dispositivo (Disquetes e outros dispositivos e formatos que sumiram) e a defasagem entre o aumento da velocidade dos chips sempre mais rápido que o aumento da velocidade das memórias.