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Arquivo para a ‘Sistema Integrado de Bibliotecas’ Categoria

Tecnologia para bibliotecários

29 set

ScriblioQuem já usa WordPress e está interessado e fazer um Catálogo Online pode usar o plugin Scriblio, que foi publicado pelo blog Bibliotecários sem Fronteiras em 2008, há diversos links, mas este para quem gosta do Flickr pode ser interessante para entender o que faz o recurso.

Um sistema de automação de bibliotecas, que é software livre e feito no país, é o Biblivre, que foi desenvolvido pela SABIN (Sociedade dos Amigos da Biblioteca Nacional) e os pesquisadores da COPPE/UFRJ, é o sistema licenciado gratuitamente pelo GPL v3 (Gnu Public Licence) versão 3, que significa que tudo que é gerado a partir dele deve permanecer livre, tem os principais procedimentos em bibliotecas: pesquisa, circulação, reserva, empréstimo e devolução, a versão 3.0.2 é considerada mais avançada e ainda possui o problema da instalação e manutenção por ser software livre, é compatível com o formato MARC de metadado e importa dados através do protocolo Z39.50 e usa padrão UTF-8 que significa fácil importação de dados, veja o site principal do BibLivre.

Outro serviço difundido e importante para bibliotecários são os vocabulários controlados, entre os vários existentes destaco os mais genéricos, sendo que alguns são bases terminológicas até mesmo em bibliotecas escolas, públicas e até mesmo na Biblioteca Nacional, onde pode-se fazer uma pesquisa terminológica por índices ou por projetos.

Destaco ainda os links do Tesauro Brasileiro de Educação do INEP, o Vocabulário de Geociência do CPRM e o Vocabulário Controlado Básico do Senado que é de termos do direito.

Por último, as fontes e ambientes importantes de referencias, entre muitas existentes, são fontes nacionais importantes alguns repositórios nacionais: o Scielo, o novo Scielo Livros e a Biblioteca Nacional Digital.

 

Web e Dia do Bibliotecário: uma coincidência?

12 mar

LibraryWebSiteO dia do bibliotecário é comemorado no Brasil no dia 12 de março, curiosamente esta é a data que também pode se considerada a fundação da World Wide Web, pois no dia 12 de março de 1989, Tim Berners-Lee publicava um artigo sobre esta “camada” em cima da internet.

 

Sim é esta a explicação básica sobre a Web, um aplicativo ou um software que acessa informação que está online a partir de endereços na internet, que embora tenham o mesmo tipo de numeração dos endereços de e-mails, localizam servidores que tem um DNS (Data Name System), que é uma espécie de “nome de fantasia” do endereço real.

 

Em uma explicação básica, a web é um software para navegar pela informação que está online. Seu diferencial é a possibilidade de clicar em links para abrir os arquivos em computadores que podem estar em qualquer lugar.

 

Os bibliotecários que tiveram seu dia ontem, aproveito para parabenizá-los, são guardiões da missão da disseminação da informação e do direito democrático de acesso a ela, entre os quais se inclui o livro impresso, mas não apenas ele, e sim toda forma de informação incluindo a cultura, a informação histórica e patrimonial e também é claro, a informação digital.

 

A informação na Web ainda é amplamente aberta e igualitária quanto a velocidade, mas a tentativa de criar uma sub-Web, diferenciando os interesses públicos dos comerciais existe, e tem sido palco de grandes debates, que inclui o Marco Civil Brasileiro, lei da internet aqui.

 

Noruega digitaliza e disponibiliza e-books

17 dez

A notícia caiu com uma bomba no mercado editorial, mas a Noruega pretende até o ano 2020 disponibilizar LibraryNorwaytodas as obras que estão disponíveis no país, e fez um plano audaciosa com a Biblioteca Nacional daquele país.

Também os livros que estiverem em outras línguas serão digitalizados, e o controle nacional pode ser feito através do IP (endereço de internet no computador) que estiver no computador, isto significa que se você estiver na Noruega pode acessar os livros digitalizados lá e fazer download, mesmo que tiverem copyright.

Em outros países para um acesso seletivo, isto é ebooks que já são free para download, pode ser acessado pela página ebooksgo.org.

Já há processos de digitalização em massa no Reino Unido e na Finlândia, mas a Noruega fez algo extra ao fazer acordos com muitas editoras para permitirem que quaisquer pessoas com um endereço de IP na Noruega acessem um material com direitos autorais.

A biblioteca possui equipamentos para digitalização e análise de estrutura de texto dos livros. É contará também com a adição de metadados e armazenando os arquivos em um banco de dados para facilitar a recuperação, segundo o site The Verge.

 

Jovem paquistanesa inaugura biblioteca

06 set

Malala Yousafzai, a estudante paquistanesa que foi atacada com tiros na cabeça pelos talibãsMalalaBook por defender o direito de educação das meninas, sendo depois tratada dos ferimentos na Inglaterra, afirmou nesta terça-feira (3/9), que os livros podem derrotar o terrorismo.

A jovem de 16 anos fez um discurso em sua cidade de adoção, a cidade inglesa de Birmingham, antes de desvelar a placa na inauguração da maior biblioteca pública da Europa.

Ela declarou: “Fiz o desafio de ler milhares de livros e ganhar força com o conhecimento. Lápis e livros são as armas para derrotar o terrorismo”, disse Malala, operada em outubro do ano passado após um ataque criminoso no momento em que seguia a uma escola do Paquistão.

Ela argumentou também: “Não há uma arma mais poderosa que o conhecimento, nem maior fonte de conhecimento que a palavra escrita”, conforme publicou o EuroNews.

Ela já é candidata ao Prêmio Nobel da Paz este ano, falou sem embaraço,  mostrou segurança e apresenta apenas um pouco de rigidez no lado esquerdo do rosto.

Malala agora frequenta a escola em Birmingham, que tem também grande população de origem paquistanesa, onde hoje reside sua família.

A biblioteca de Birmingham já era um dos grandes projetos para recuperar o centro da cidade e conta com mais de um milhão de livros, incluindo obra de Paulo Coelho, Machado de Assis e as primeiras edições das obras do dramaturgo inglês William Shakespeare.

Foi uma grande oportunidade para a adolescente de 16 anos voltar a afirmar que os livros são a melhor arma para derrotar o terrorismo, e disse durante a inauguração: “Lembrem-se sempre que mesmo um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo”, afirmou Malala durante a inauguração.

A jovem paquistanesa assinou já um contrato de mais de 2 milhões de euros com uma editora para publicar a sua história.

 

Recém criada DPLA provê vários serviços

30 abr

A recém-criada Digital Public Library of America (DPLA) já permite aos usuários navegarempor mais de dois milhões de livros arquivados, imagens, registros e sons.

Dela participam instituições como a Universidade de Harvard, a Internet Archive, e as bibliotecas públicas de Boston, Chicago e São Francisco bibliotecas públicas, conforme artigo publicado na Ars Technica.

Os serviços já incluem uma interface de programação de aplicativo (API), facilitando o acesso, e está se ligando a bibliotecas regionais e locais para permitir o acesso a jornais locais e arquivos públicos para fazerem pesquisas de famílias, por exemplo.

A pouco tempo atrás, o site da Ars escreveu os desafios da DPLA: “A organização deve ser um banco de documentos, com uma vasta quantidade de metadados, uma advocacia para defesa de pessoas processadas, uma parceria com editoras, uma maneira de não tornar irrelevantes o acesso às biblioteca locais (como livros online, por exemplo), não dando razão se cortarem os financiamentos nestas bibliotecas. E isso vai ser difícil de fazer” afirmava o site.

Apesar de cansado, o diretor-executivo da DPLA Dan Cohen, se disse animado para a Ars afirmando que não tem ilusões sobre as dificuldades a serem enfrentadas.

Ele afirmou a Ars, que organizar os metadados foi a maior tarefa do DPLA a um ano atrás, disse Cohen:. “Os metadados podem ser muito vagos e normalizá-los é uma parte importante por trás de todo este processo …”, concluindo sobre os metadados: “temos um modelo de dados que é bastante rigoroso e muito flexível.”

 

Bibliotecas on-line de verdade !

19 fev

Vem aí um grande projeto de disponibilização do acervo público, diferentemente do Google Books, que é a DPLA (Digital Public Library of America).

Segundo Robert Darnton (leia A questão dos Livros, Cia das Letras),” Vamos fazer diferente”, esta nova biblioteca digital é um projeto mais ambicioso, algo a ser feito “por séculos”, afirmou o diretor do complexo de bibliotecas da Universidade de Harvard, EUA.

Com financiamento privado, o DPLA vai disponibilizar para toda a Web um enorme acervo, o projeto da DPLA envolve já diversas outras universidades, segundo afirmou Darnton para a Folha de São Paulo: “Teremos 2 milhões de livros liberados pelo domínio público. Vamos começar modestamente. Espero que cresça mais e mais. É um trabalho que deve ser feito por séculos”.

Com uma data aproximada de 1923, na lei só 70 anos após a morte dos autores os livros seriam públicos, mas Darnton prevê que livros após esta data também serão disponibilizados se autores e editoras concordarem: “Muitos livros deixam de ser lidos após alguns meses no mercado; eles morrem. Autores, claro, querem leitores. A maioria das obras não tem valor financeiro cinco ou seis anos depois da publicação, e os proprietários dos direitos podem ficar felizes ao ver seus livros disponíveis”.

Na semana passada aconteceu uma conferência sobre tecnologia para bibliotecas (Code4Lib) e o grande tema foi DPLA.

A revolução digital continua, os céticos e os críticos verão a história passar sem compreendê-la.

 

Bibliotecas Digitais Mundiais

14 jun

A muito tempo a internet já presta um serviço inimaginável ao saber, ao processo educacional e aos bons hábitos de leitura, eis alguns projetos mundiais de destaque.

Um projeto pioneiro que deve ser destacado é o Projeto Gutenberg, que data da década de 70 e cujo fundador faleceu no ano passado, Michael Hart (veja o post), o site onde se encontram inúmeros ebooks gratuitos em franca expansão.

Outro projeto pioneiro foi a Biblioteca Universal da Internet, iniciado a partir de um encontro em 1995, organizado por Raj Reddy na Universidade Carnegie Mellon, na época pensando como o conhecimento eletrônico poderia auxiliar o desenvolvimento de pesquisa em Inteligencia Artificial e na interação Homem-Máquina. Hoje conta com mais de 1 milhão de livros com grande participação chinesa, indu e egípcia.

Outra iniciativa de destaque mais atual é a Biblioteca Digital Mundial (site em português da World Digital Library), disponível desde 2009 ao público, que foi proposta em 2005 à Unesco, por James H. Billington, diretor da Biblioteca do Congresso Americano e ex-professor de História em Harvard e que não tem o intuito de “competir”, mas complementar dois outros programas existentes: Google Book Search (havia atingido 12 milhões em 2010 segundo o Library Journal), também lançado em 2005 e que já conta com 7 milhões de obras acessíveis ao publico; e a Europeana, uma biblioteca criada em Novembro de 2008, e que já conta com aproximadamente 10 milhões de obras.

 

Revista D-Lib discute presente e futuro das Bibliotecas

27 jun

A revista de maio/junho D-Lib Magazine focalizou todos os artigos na discussão do presente e futuro das Bibliotecas, enfatizando a ligação das com os avanços destas tecnologias, com a pesquisa científica e as técnicas de introdução de metadados adaptadas aos novos avanços.

O editor esclarece no editorial: “A parte ‘para o futuro’ significa que um estudo adequado deve incluir métodos de preservação, bem como proporcionar aos usuários maneiras de descobrir, obter e analisar qualquer registro … D-Lib geralmente prefere a publicar artigos sobre projetos e atividades existentes, mas felizmente nós podemos quebrar as nossas próprias regras quando é útil para fazer isso … e suas implicações para o trabalho da biblioteca no futuro são instigantes e acreditamos que você vai achar de interesse”, esclarece Lawrence Lannon, diretor do CNRI e editor da revista.

O primeiro artigo de Li e Banach refere-se a um encontro realizado na primeira americana de 2010, analisaram o contexto dos repositórios institucionais (RI) e examiram as práticas de preservação, evolução e padrões em 72 bibliotecas de pesquisa analisando o complexo ambiente com uma tecnologia em rápida mudança.

O segundo artigo vê o papel das bibliotecas nas pesquisas, estudando as bibliotecas australianas, os autores Wolski, Richardson e Rebollo, descrevem  como construir uma coleções virtuais de pesquisa ao nível institucional e expor os metadados para buscas em níveis, tanto local quanto nacional de dados e conteúdos de pesquisa. O núcleo dessa arquitetura contém formas de intercâmbio de metadados, que é descrito em detalhes e mostra um caminho a seguir paratornar os  serviços de biblioteca mais útil e mais visível. Também é usado a “arquitetura de participação” usada pela Biblioteca da Universidade de Minnesota que aponta para um quadro multi-dimensional de apoio acadêmico, estudos feitos por dois autores Neuroth (2009) e Lougee & Blanke (2009) que apontam o papel da “biblioteca como catalisador de colaborações não frequentes e não intencionais” necessários para o envolvimento da comunidade.

O terceiro artigo de Robert B. Allen aborda a Comunicação Científica e propõe modelos para superar algumas dificuldades atuais, segundo o autor as limitações enumeradas são: “(a) a indexação de texto depende das condições que acontecerá a ser utilizado; (b) relatórios de pesquisa textual não são facilmente navegável por navegação; (c) extração de informações de texto é tedioso e propenso a erros; (d) relatórios de pesquisa textual não são facilmente colocadas completas e falta verificação de consistência, e (e) devem ser traduzidos em vários idiomas”. È um modelo teórico complexo para ser implantado, mas problematiza o desenvolvimento da pesquisa e sua respectiva documentação em etapas, sugere um modelo de entidade-relacionamento.

O último artigo de Johan van der Knijff, discute a especificação do formato JP2 (na norma ISO / IEC, 2004a) que descreve os métodos que podem ser usados ​​para definir o espaço de cores de uma imagem. O uso JP2 suporta o uso de perfis ICC para níveis de cores preto e branco e três componentes (tais como tons de cinza e RGB-Red, Green e Blue). No entanto, JP2 não suporta todas as funcionalidades do padrão ICC.

Neuroth, H., & Blanke, T. E-Infrastructures for Research Data in the Humanities. Knowledge Exchange, disponível aqui., 2009.

Lougee, W. The diffuse library revisited: aligning the library as strategic asset. Library Hi Tech, 27(4), 610-623, 2009.

 

IDEALS: um sistema de Teses e Dissertações de sucesso

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