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Guerra em fase de propaganda

24 mai

Rússia anuncia conquistas em Mariupol e ataque a quartel de treinamento no Norte da Ucrânia, Zelensky fala em Davos e é aplaudido, mas a guerra fica cada vez mais longe do fim.

Novidade mesmo no caminho da paz é um novo caminho trilhado pela Alemanha e muito criticado porque não tão duro com a Rússia, longe de dar sinal de qualquer adesão, a Alemanha busca uma via de negociação onde se possa pensar na paz, falando a um canal de notícias no Fórum Mundial em Davos, Robert Habeck, vice-chanceler da Alemanha insistiu que “nada é inevitável, somos seres humanos e podemos mudar o curso da história”, vendo que pode eclodir uma guerra mundial.

No caminho oposto, a China ameaça invadir Taiwan, que possui um dos maiores exércitos per capita do mundo, com submarinos e robôs militares de última geração, um exército de mais de 300 mil homens e uma base aérea de 600 caças, incluindo 141 F-16V Block 70 na Base de Chiayi.

É pequeno se pensada a força e a dimensão continental da China em caso de uma guerra, porém na última semana os Estados Unidos declararam uma defesa incondicional de Taiwan em caso de guerra com a China, enfim mais lenha na fogueira do tenso ambiente mundial.

A China tem um pessoal da ativa militar passando de 2 milhões, com mais de 3 mil aeronaves se destacando 120 Xian X-6, versão do Tupolev Tu-16 e 388 Chengdu J-7 versão do MIG-21.

Porém o principal caça é a versão chinesa do SU-27, 450 Shenyang J-11, além dos Sukhoi russos.

Assim uma guerra com a China faria a guerra da Rússia parecer pequena pela proporção e forças envolvidas, porém as ameaças com treinamentos e exercícios militares tem se intensificado.

O mundo parece a beira de um caos generalizado e terrível, porém como disse o chanceler alemão: “somos humanos e podemos mudar o curso da história”, a partir da defesa da paz.

 

Covid Resiliente e política sanitária

25 abr

A razão pela qual a Covid 19 em queda é tão resiliente no país tem duas explicações: a médica pois o número de mortes cai lentamente enquanto o número de infecções tem queda mais lenta uma vez que a variante predominante é pouco letal (veja o gráfico) e a outra é de política sanitária uma vez que não se faz mais uso de protocolos sanitários, excetos em raros ambientes.

Não se trata apenas do fato econômico, já que todos os setores econômicos voltaram a ativa e uma crise mundial desponta no horizonte devido uma guerra que vai se escalando e já atinge o setor de alimentos e combustíveis, com um cenário futuro bastante sombrio.

Porém há atividades que poderia ser muito bem controlada, festas públicas (ou privadas que se tornaram alternativa), regras de funcionamento em ambientes escolares e espaços culturais diversos (incluo os religiosos) e a manutenção das máscaras já que todo mundo tem alguma.

Os governadores do nordeste (brasileiro) já se manifestam sobre o uso de máscaras, porém a preocupação real é com a queda nos níveis de investimentos sanitários e poderemos ter outros casos em breve, como as tradicionais ondas virais de início de inverno e a dengue.

Um seminário com várias autoridades internacionais na área da saúde foi realizado na quarta-feira passada (23/2) com o tema “Agenda da Saúde Global: Perspectivas para 2022”, mediado pelo pesquisador sênior da Fiocrus Luiz Augusto Galvão.

Todos os participantes manifestaram de alguma forma a preocupação com políticas sanitárias seguras que garantam o controle da Pandemia, que está atenuada, mas sem garantias de seu fim, a pesquisadora brasileira Mariângela Batista Galvão Simão destacou que é possível um cenário de erradicação da Covid: “Isso porque hoje temos ferramentas e know-how que não tínhamos antes, mas não vai acontecer se tivermos complacência”, declarou.

 

Covid: ligeira queda de mortes e protocolos

28 fev

Depois de várias altas e estabilidade no número de mortes, neste final de semana registra-se a primeira queda de “casos conhecidos” como dizem os fornecedores de dados, pois não há uma política de testagem, assim os números de infecções também vêm caindo, mas por falta de dados são menos confiáveis.

A vacinação de crianças e o número total no país também avançam ultrapassando a 80%, já com um número significativo de doses de reforço (30%), porém os protocolos continuam mal administrados: distanciamento, aglomerações e uso correto de máscaras não podem ser abandonados e a próxima medida anunciada será a liberação de máscaras em ambientes ao “ar livre”.

O número de 722 mortes diárias é alto ainda, afinal são mortes e não casos complicados ou apenas pessoas não vacinadas, uma fase de protocolos bem administrados seriam razoáveis para fazer este número cair rapidamente e basta ir a qualquer evento e ver que não há mais uma verdadeira preocupação, e em ano político isto não é uma medida aceita, por exemplo, no comércio.

Não é compreendida ainda clinicamente a Covid de longa duração e a recomendação médica é a de testar sempre, ela atinge de modo especial as crianças (o site viva bem da uol cita vários casos) e ela não está presente na preocupações de ambientes públicos, apenas as máscaras e álcool gel é o básico, deveria haver testagem, além dos protocolos que deveriam ser observados e não são (distanciamento por exemplo, não se observa mais em qualquer ambiente público e nem há fiscalização).

Espera-se que mantenham os protocolos e que a média móvel de mortes possa cair mais rapidamente do que tem sido até agora, reduzir para endemia é precipitado dizem especialistas.

Amanhã postaremos de um segundo flagelo da guerra, conforme dissemos no início do mês as pestes, seguem-se ou precedem de guerras e depois virá a fome e o caos social, é incrível que alguém torça ou deseja por uma situação de tamanha desumanidade, amanhã retornemos ao tema com esperança que o diálogo Rússia e Ucrânia anunciado dê frutos.

 

Forças cotidianas para a paz

28 jan

Assim como podemos cultivar, a partir de nosso pensamento, em palavras e atos diversas atitudes que levamos ao dia-a-dia para a paz ou para sua ausência, podemos entender que não apenas a meditação, oração ou invocação da presença de alguém superior possa levar o mundo mais próximo ou distante da paz, são atitudes que brotam no coração.

Tomás de Aquino estabeleceu que a fé é um suplemento da razão, acreditar e ter esperança significam uma atitude de fé num futuro melhor, em tempos de pandemia e as suas consequências podem ser mais difíceis as atitudes positivas se pensamos apenas individualmente, mas se entendemos que é um problema social e que cabe a todos colaborar e aprofundar laços de solidariedade e ajuda mútua pode-se caminhar e evoluir para a paz.

A dificuldade de entender estes valores é porque nos fixamos em nosso pequeno mundo ao redor, ao invés de ouvir vozes mais amplas que clamam por Paz e solidariedade em todo o mundo, é preciso dar voz também aos que estão próximos e pedem por maior colaboração, conforme alerta a Bíblia Lc 4,24: “em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria”, todos pensam por ser uma pessoa comum que suas palavras valem pouco ou que não deveria ser levada muito a sério, conforme esta passagem, logo após a leitura do trecho de Isaias em que Jesus confirma sua missão (libertar os cativos, dar visão aos cegos e anunciar a Boa Nova aos pobres) as pessoas de sua cidade Nazaré diziam: “Não é este o filho de José ?“, assim não poderiam as pessoas comuns expandir e propagar a boa nova e anunciar a paz.

É das ambições de poder e influência que os poderosos ampliam os conflitos e estendem suas redes, elas não trazem maior solidariedade ou sabedoria, trazem uma confusão de ideias e a profusão da divisão no seio social em situações de conflito e incompreensão.

A paz precisa de uma pausa de solidariedade, o reconhecimento que mesmo estando em menor condição de força, tem também seu direito a vida saudável e a paz social.

A guerra é sempre um contrassenso do que é justo e bom para todos, é assim uma visão unilateral da verdade que em geral desconhece o anseio e pensamento da pessoa simples.

 

Covid cai e casos preocupantes

18 out

A Covid 19 já mostra sinais de queda no mundo todo, mas ainda há casos preocupantes como a Rússia, o primeiro país a lançar uma vacina e teve sábado (16/09) mais de mil óbitos de Covid 19, os motivos são vários, o principal é a baixa taxa de vacinação, a Rússia chegou a 218,362 mil mortes para uma população de 145 milhões de habitantes.

O mundo todo tem quase 48% pelo menos uma dose e pouco acima de 36% totalmente imunizados, é possível considerar que não estamos fora de perigo, algo em torno de 60% seria desejável, ao menos até o final do ano para as festas natalinas, no Brasil o número de vacinados é de 73,4% ao menos uma dose e perto dos 50% totalmente vacinados, mas a curva de infecção cai ainda muito lentamente.

Ainda não se sabe as consequências da Variante delta, num balanço feito da pandemia pelo neurocientista Miguel Nicolelis ele afirmou que no Brasil ainda não vimos a cara desta variante.

Está chegando o inverno no Hemisfério Norte e a OMS pretende considerar a possibilidade de uma nova pandemia, para que não tenhamos surpresa como foi esta que ainda não terminou, em novembro fará uma Assembleia Mundial da Saúde onde vai estudar a possibilidade de um “tratado para pandemia”, é preciso considerar maior solidariedade e um combate mais efetivo.

A diretora-adjunta da OMS Mariângela Simão foi enfática: “vai haver uma próxima pandemia”, e acrescentou: “Isso é uma coisa que a gente já sabe e que é inevitável, é uma questão de quando vai acontecer” disse segundo o Instituto Paulista de Medicina.

Alerta Simão que não há vacina aprovada ainda para criança então não pode haver política nacional usando vacinas que não foram aprovadas para idade abaixo de 12 anos, e salienta nós só temos uma vacina aprovada para uso de adolescentes a partir de 12 anos, que é a Pfizer.

Destacou a importância do consórcio Covax que ajudou a vacinação em países pobres, salientando a importância da doação de 500 milhões de doses da Pfizer, o que possibilitará a entrada de 200 milhões de doses da Pfizer ainda para este ano, também a França se disponibilizou a fazer doações e espera-se que mais países auxiliem porque, por enquanto, é a única vacina para adolescentes.

 

O perigo da variante delta e vacinação

02 ago

Crescem as preocupações com a variante delta do coranavirus, a indicação é que algumas vacinas podem não estar combatendo esta variante, o número crescente de infecções, mesmo em países com vacinação avançada, é preocupante.

O diretor da OMS Tedros Ghebreyesus, afirmou dois dias atrás aos vários órgãos de imprensa em uma coletiva: “Novos casos de contaminação e mortes continuam a subir. Foram 4 milhões de novos casos em uma semana. Nesse ritmo, vamos ultrapassar a marca de 200 milhões de infectados em duas semanas, sendo ainda que sabemos que esse é um número subestimado”, apontou.

Desde a terceira semana de julho, a Europa e Estados Unidos voltaram a registrar um crescimento de infecções devido a variante delta.

Até mesmo na China, que havia controlado a pandemia este número voltou a crescer, ainda pequeno (200 casos), mas já está espalhado por diversas regiões, o surto começou na cidade de Nanjing de 9 milhões de habitantes, o aeroporto foi fechado e toda cidade será testada.

No Brasil a média móvel está abaixo das mil mortes diárias, cai lentamente na medida que a vacinação avança, mas os casos da variante delta já aparecem no país, e preocupam a real eficácia da vacina em relação a esta variante, há um monitoramento precário em alguns estados, a testagem deveria começar imediatamente e em massa, não há indícios.

A ideia de flexibilizar as medidas continua e provavelmente não voltarão atrás até novo surto, só um estado (o Rio de Janeiro) registra alta, 8 estados em estabilidade e 15 em queda (São Paulo é um destes).

A OMS e o Banco Mundial pedem a urgência de aplicação das vacinas nos países pobres, a média em países de alta renda é de aplicação de 98,2 doses a cada 100 habitantes; enquanto nos de baixa renda, número é de 1,6 dose a cada 100 pessoas.

Independente da eficácia das vacinas, a vacinação deve continuar e as restrições também.

 

 

O futuro imprevisível da pandemia

15 mar

Fica cada vez mais claro que o futuro da pandemia pode ser distante do que todos imaginam, o número de variantes do vírus, os cientistas começam a identificar as pequenas variações que ele faz em seu código genético, e durante anos os epidemiologistas diziam que devíamos nos preparar para uma próxima pandemia, se não o fizemos antes, agora mais que nunca deve ser feito.

Enquanto isto a epidemia não dá sinais de arrefecimento, apesar do número cair, na Europa por exemplo, houve um aumento considerável nesta semana, de cada 100 infecções registradas no mundo, 41 são da Europa, o caso brasileiro já revelamos é trágico devido aos recordes de infecções e mortes superiores aos dados do ano passado.

Os estudos sobre as variantes constatam também uma alteração no seu código genético que assusta pois a cada transmissão as alterações do código genético podem influenciar na eficiência da vacina (já explicamos os índices de eficácia que dependem do “tipo” de vacina), ou seja, pode acontecer que a próxima epidemia seja do próprio coronavírus em uma de suas mutações.

O que fazer por enquanto, aumentar a vacina e combiná-la com lockdown, é um fato cultural que será difícil no Brasil e as restrições são altamente impopulares, mas não há outra coisa a fazer, e é preciso combiná-la com aumento nas taxas de vacinação.

Outro problema é a crise humanitária que pode ocorrer, limitar a circulação de pessoas significa limitar o comércio, o consumo de bens etc., que teve no ano de 2020 um fato positivo, pois a pouca circulação de veículos e uso de energias não renováveis, fez a emissão de CO2 cair em média 6% em todo planeta, e alguns sinais de reabilitação da natureza surgiram, presença de golfinhos próximos a costa, que significa abundância de peixes, melhoria nos níveis de poluição das grandes cidades.

Porém é importante dizer que o número de mortes cresce que havia começado a diminuir, volta a patamares muito preocupantes, e novos repiques voltam a acontecer devido as variantes do virus.

A economia também deve ser um fator preocupante porque já há sinais em muitos países de problemas sociais, desempregos, índices de miserabilidade e as questões correlatas: distribuição de renda e empobrecimento.

Podemos aprender com esta cruel lição, mas ainda a maioria das pessoas pouco se preocupa com aquilo que não o afetou diretamente ainda, mas aos poucos afetará a todos.

 

Vacinação e opções

07 dez

O Reino Unido começa nesta terça feira sua vacinação em massa na qual serão 40 milhões de vacinas para 20 milhões de pessoas, devido a necessidade de duas doses da vacina Pfizer.

A eficácia é em torno de 95% e os efeitos colaterais em cerca de 2% dos voluntários é de dores de cabeça e fadiga, semelhantes a uma ressaca forte, entretanto haverá outras opções de vacinas.

De modo diferente no Brasil as opções são pequenas e a eficácia de vacina, apesar de toda a propaganda política em torno da vacina da AstraZeneca/Oxford do governo federal e a Coronavac do governo paulista, ambas têm eficiência bem menores e contam com desconfiança popular.

Secretários de saúde estaduais e municipais publicaram no sábado (5/12) no site do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) um pedido que o governo federal adquira todas as vacinas contra a Covid-19 com eficácia e segurança comprovadas, os interesses econômico/ políticos infelizmente devem prevalecer e ficaremos com poucas opções.

O que nos leva a desconfiança dos interesses políticos e econômicos são o desprezo a eficiência.

Duas razões são importantes quanto a eficiência (é diferente da eficácia), primeira é aquela que mobiliza o sistema natural que temos (os representantes majoritários são macrófagos) e que desenvolve uma defesa independente do agente infecioso, a segunda a segunda se o sistema não é suficiente (veja a raiz su-eficiente) ele mobiliza o sistema imune adaptativa ou adquirido, que é mais sofisticado e dependente do tipo de bactéria ou vírus, este sistema deve “gerar” defesas (o mais representativo são os linfócitos).

O que prova que isto é verdadeiro que todas as agencias dizem que não há garantia do fim da pandemia, e devemos permanecer tendo cuidados de proteção, o tempo dirá e que não custe mais vidas.

 

O platô da pandemia se mantém

06 jul

Os dados observados na última semana de mortes pelo corona vírus, que são os dados confiáveis, já que a curva de infectados depende da testagem, que é feita por empresas e ainda é baixa, indicam que o platô se mantém e a pandemia se interioriza no Brasil (veja gráfico), já salientamos a importância de fazer o logaritmo para visualizar melhor a inclinação da curva que é exponencial.

Qual seria a política para este momento é continuar mantendo o isolamento social, higiene e hábitos de distanciamento social, além das precauções em relação as políticas municipais.

Qualquer perspectiva de um pico, aos menos os dados indicam, parece sem sentido, o número de infecções se mantém em torno de mil mortes diárias, e um #lockdown não é mais viável, pois o vírus já se espalhou e um isolamento regional não significa o controle da pandemia.

Vamos navegar por incertezas, já cansados de um longo período de isolamento e com uma política de abre e fecha que não tem muito resultado efetivo, a não ser o de conter um contágio maior, sem significar qualquer resultado efetivo de controle da pandemia no plano nacional.

Os custos econômicos que seriam grandes no caso de um período de #lockdown, agora serão maiores porque tanto o comércio como os serviços que precisam efetivamente de contato presencial não se justificaria mantê-los desativados, e poucos serviços são não essenciais.

O plano é continuar por prazo indeterminado o chamado “isolamento social”, cujo nome mais certo no caso brasileiro já dissemos, é “distanciamento social” que é compatível com alguns serviços abertos.

O essencial é, portanto, manter os cuidados pessoais e torcer para que a curva caia “naturalmente”.

 

LockDown e frivolidade

11 mai

Enquanto o vírus se expande e começa a chegar mais no interior do Brasil e em muitos lugares a vida continua “normal”, enquanto a Europa tenta aos poucos voltar a nova normalidade, isto é, voltar ao comércio e o consumismo e a vida agitada anterior, que Sloterdijk chama de frivolidade (El país).

São dois cenários, o caso brasileiro enquanto alguns apostam que a curva chegou no platô, os novos dados apontam para uma expansão ainda maior do vírus, apostar que podemos conter a grave situação pandêmica com medidas pouco radicais vai se mostrando ineficiente.

A razão da pressão para abertura do comércio, mais que econômica, é claro que ela atinge a economia de todo o planeta, o motivo real na cabeça de muitas pessoas é voltar ao dia a dia de um elevado stress, de correria e de consumismo para aqueles que dispõe de recursos para isto.

Atingimos, no Brasil, o patamar de 10 mil mortes, tanto na vida pessoal quanto na vida social, se chegamos a uma gravidade de uma doença ou tomamos medidas radicais ou assistimos ao total agravamento da doença, no caso social, a expansão virótica e o agravamento da pandemia.

Na reflexão de Sloterdijk, que escreveu ao meu ver, dois livros emblemáticos Esferas e Crítica da Razão Cínica, ele apresenta dois conceitos-chave que são a coimunidade e a antropotécnica.

O primeiro conceito de coimunidade significa que podemos estabelecer um compromisso individual voltado à proteção mútua, que marcaria uma nova maneira mundial de enfrentar os problemas e o conceito de antropotécnica significa entender que as técnicas, neste caso e é o principal conceito usado por Sloterdijk, a biotecnologia, ou seja, o que inclui a manipulação genética.

Quando lançado gerou muita polêmica na Europa, devido a manipulação de genes por exemplo, porém agora que as principais pesquisas de defesa do coronavirus mostram a importância do uso de anticorpos para a produção da vacina, e a primeira coisa foi a foi a sequenciação genética.

O agravamento da crise brasileira exigirá um confinamento mais sério, ou veremos os números extrapolarem e o Sistema de Saúde já praticamente esgotado.

O confinamento é necessário e a volta a frivolidade deve ser repensada como forma não apenas de evitar uma crise econômica maior, mas principalmente a distribuição de bens mais justa.