Arquivo para September, 2011
Alguns novos avanços da microeletrônica
Algumas dessas ideias podem soar fantásticas, talvez até fujam do senso comum, mas o traço comum é que todos elas foram testadas e demonstradas em laboratórios e têm o potencial para se tornar produtos comercialmente disponíveis nos próximos cinco anos.
A história de hoje se concentra em um chip de nível avanço, a partir de processadores, que processam e transmitem dados através de lasers em vez de fios de circuitos feitos com novos materiais que deixam os convencionais chips de silício para trás. Estas tecnologias podem ser construídas em building blocks (blocos de construção) e usadas para uma infinidade de produtos novos e inovadores, alguns dos quais não podemos sequer conceber.
Estes experimentos foram concebidos no Centro de Microfotônica do Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde pesquisador Jurgen Michel quer desenvolver um microprocessador que utiliza lasers de germânio oscilantes para transmitir dados antes transmitidos por micro-fiação em circuitos integrados. Eles estão utilizando fótons em vez de elétrons para tornar a transmissão de dados de modo mais eficiente. Esta tecnologia também pode ser usada para memórias, a tecnologia memristor pode ser uma alternativa mais rápida, mais durável e menos dispendiosa para as memórias “flash”, nome dado as memórias de maior velocidade atualmente.
Em reportagem da Computer World, Jurgen Michel afirma que pode-se substituir todos as micro-fiações dos chips com as oscilações dos lasers de germânio (Ge) que transmitem dados através de luz infravermelha, explicou Jurgen:
“Como obter mais núcleos de processadores e componentes”, onde “os fios interligando podem ser obstruídos com dados e eles são o elo mais fraco destas ligações. Usando fótons, ao invés de elétrons, podemos fazê-los melhor.”
Esta mistura de eletrônica de silício tradicional com componentes óticos, uma técnica conhecida como fotônica de silício, pode tornar os computadores mais “verdes” também. Isso porque lasers usam menos energia do que os fios que vêm substituir e emitem menos calor sem precisar ser resfriados.
Em fevereiro de 2010, Michel e seus colaboradores, Lionel Kimerling e Jifeng Liu, criaram e testaram com sucesso um circuito que tem este funcionamento com transferências de dados usando o laser de Ge. A velocidade de chips ao longo de um hit é da ordem de terabits por segundo, ou seja um ou duas ordens de grandeza do chip mais rápido de hoje com conectores com os circuitos usando as atuais fiações de Circuito Integrado (CI).
Obras raras, o homem vitruviano e a harmonia
Quem pensa que os ebooks gratuitos ainda não chegaram, estão desconectados, há um grande número de obras disponíveis para download, acesse o endereço worldebookfair.com a partir de hoje, escolha o livro e leia, gratuitamente, no seu computador.
Em agosto chegaram a 300 mil livros on-line, foi dos projetos: Gutenberg (postamos recentemente de seu fundador Michael Hart recém-falecido) e World e-Book Library, sem fins lucrativos e baseados nos Estados Unidos, mas também com escritórios na Europa e Austrália.
A USP disponibiliza diversas obras no site da Brasiliana, e tem um site específico para de download para obras raras obras raras algumas obras raras como os textos de Vitrúvio Polião, em latim Vitruvius Pollio, que foi um arquiteto e engenheiro do século I a.C. Ele deixou como legado a sua obra em 10 livros, aos quais deu o nome de De Architectura (aprox. 27 a 16 a.C.) que constitui o único tratado europeu do período greco-romano que chegou aos nossos dias e foi fonte de inspiração a diversos textos sobre construçõe hidráulicas, hidrológicas e arquitetônicas, a republicação de sua obra no décimo livro, no período renascentista pode ser visitada.
Também se encontram para download nos sites: da Prefeitura Municipal de São Paulo, Biblioteca Nacional e no site domínio público do Ministério da Educação. Também Portugal tem uma biblioteca virtual com inúmeros títulos para download e quem gosta de clássicos podem encontrá-los em Classics Archive.
O homem vitruviano, desenho de Leonardo Da Vinci e obra ícone do período renascentista refere-se a este notável pintor, engenheiro e arquiteto, em referência a Vitrúvio Polião.
Esta perfeição simétrica idealista ao mesmo tempo em que era um passo importante na concepção estética do renascimento e da construção da modernidade, foi a que levou a Newton e Descartes pensarem numa “harmonia celestial” de onde deriva boa parte do pensamento idealista moderno, que dividindo esta harmonia “em partes” seccionou o pensamento e criou um ideal de harmonia e beleza muitas vezes totalitário.
Assim esta “perfeita harmonia” deu origem ao pensamento dualista, que tem na raíz esta ideia de perfeição “idealista”, de onde originam as contraposições entre bem e mal, matéria e espírito, alma e corpo, limitado e ilimitado, uno e múltiplo, liberdade e determinação, sujeito e objeto; sendo estes dois últimos motivações deste blog.
Leibniz, Espinoza e Malebranche se opunham a este dualismo e criaram correntes monistas, enquanto para Espinoza esta “perfeita harmonia” vinha da Natureza e o homem deveria se adequar a ela e isto seria a própria expressão visível de Deus; para Leibniz era o fato de que somos criados a partir de uma substância única que ele a chamava de “mónada”, e a ideia da busca de correspondencia entre números e substâncias é insana, e a teoria da relatividade e a física quântica o demonstraram. Malebranche desenvolveu o ocasionalismo.
Depois dos tablets vem aí o ultrabook
Anunciamos em nosso post os ultrabooks, uma espécie de laptops ultrafinos e com capacidade e velocidade compatível aos tablets e telas sensíveis a toque, que agora com a tecnologia do Windows 8 fica definitivamente consagrada e inicia a nova etapa de interfaces (post anterior).
Porque há necessidade deste tipo de equipamento ? Quem explica é Mooly Eden, gerente geral da Intel para o grupo de clientes PCs, que definiu o Ultrabook como o melhor dos mundos dos tablet/laptop, dizendo que o Ultrabook cumpre as necessidades tanto do consumo de dados como as necessidades de criação. Enquanto os primeiros é para a maioria das pessoas que fazem em tablets como o iPad , por exemplo, para o segundo as pessoas estão usando o PC como um computador de negócios tradicionais e criação.
O cartão de visitas do Ultrabook é a sua leveza e magreza, não como um tablet que é apenas a interatividade e acesso aos dados, a reportagem apareceu no CNet News.
Eden mostrou a primeira versão de chip “Haswell”, que começará a aparecer em laptops Ultrabook em 2013 e vai “completar a revolução do Ultrabook”, de acordo com Eden.
A tecnologia, será a sucessora dos chips Ivy Bridge, e oferecerá uma redução de mais de 30% no consumo de energia em comparação com os produtos Sandy Bridge disponíveis no mercado atualmente, o Ivy Bridge já estão em produção.
Esclarecemos em nosso post sobre ultrabooks, que a Asus havia anunciado no evento Computer em Taiwan que a a Asus, que trará o X21, um modelo da empresa que deve chegar às lojas ainda este ano.
A Intel lançará o seu modelo para ultrabooks com o chip Ivy Bridge, já em grande volume no primeiro trimestre de 2012. Este chip tem 1480 milhões de transistores (o i7 tem 995 milhões), e alguns deles serão dedicados a fornecer melhor capacidade gráfica de desempenho e eficiência energética quando comparada aos atuais processadores Sandy Bridge.
É de tirar o folego, uma revolução dentro da outra, e quem ganha com isto ? o usuário que tem equipamentos mais potentes e com preços, com custo/benefício caindo cada vez mais.
Conferência revela faces do Windows 8
A confêrencia BUILD que estão sendo realizada em Anahein (CA-USA) e termina amanhã tem no seu site principal a possibilidade de baixar e testar o Windows 8 em versão pré-beta, grande promessa para tablets da Microsoft.
O design está sendo chamado de Metro, era sonhado para o Windows Phone 7, mas só ficou pronto para ser a interface do Windows 8 não apenas como uma camada, mas como uma filosofia completa completa de ambiente que contemple o ambiente Web novo feito para dispositivos móveis e com o HTML 5.
Já tínhamos mostrado algumas imagens da interface em nossos post, mas ainda temos duvidas sobre quão profunda poder ser o Windows 8 para disputas de mercado, já acirrado entre os Android da Google, novos aparelhos (será?) da Amazon e o iPad.
As notícias do evento dizem que os apps do estilo Metro podem não ser a base total do Windows 8, mas tudo indica que trata-se de um desejo da empresa em entrar no poderoso universo pós-PC que é o mundo dos tablets.
O site GizModo faz diversas avaliações do novo “Windows” e entre as que devem ser destacadas está a nota sobre Mary Jo Foley, do ZDNet, que afirma que as ferramentas, os padrões e as filosofias antigas de desenvolvimento de aplicativos estão ficando para trás abrindo um novo espaço onde as telas dos desktops ficarão parecidas aos modernos tablets.
O Windows 8 está sendo exibido em um tablet protótipo desenvolvido pela Samsung , e que diz ter distribuído o software a 5 mil desenvolvedores.
Amazon faz projeto de emprestar livros
Segundo o Wall Street Journal de segunda-feira a maior empresa de venda de livros on-line está negociando com os editores, mesmo ainda não tendo muito claro como trabalhar a ideia de empréstimos de livros, mas com muita chance de tornar-se realidade.
O jornal cita algumas “pessoas familiarizadas com o assunto”, que alguns editores temem que tal serviço pudesse reduzir o número de pessoas que compram livros e prejudicar suas relações com outros distribuidores.
Segundo as mesmas fontes, a Amazon disse aos editores que seria a criação de uma biblioteca digital de livros antigos, mas que os livros novos estariam somente a venda.
Isto seria um serviço disponível aos clientes da Amazon Prime, o serviço premium da empresa, que oferece transporte rápido de filmes e programas de TV para empréstimo.
A Amazon é a fabricante dos populares Kindle leitores eletrônicos que, pode-se pressupor, seria o principal serviço do aparelho para qualquer serviço de livro digital incluindo os empréstimos.
A ideia e fazer um dispositivo além do dispositivo atual do Kindle que é muito básico, este novo permitiria reproduzir filmes, músicas e outros conteúdos, livros também, baixados da Amazon segundo o jornal.
Rumores que a Amazon estaria fazendo um novo tablete desde o ano passado, conforme o site Techrunch. Alguns relatos dizem que a empresa baseada em Seattle, é uma parceria com sul-coreana Samsung fabricante, que irá construir o dispositivo.
O dispositivo vai além do Kindle para permitir que clientes para reproduzir filmes, música e outros conteúdos – os livros, também – baixados da Amazon.com, como fez com o Kindle, mas vai terceirizar a produção para algum fabricante asiático.
Solicitada sobre o assunto, Amazon não retornou imediatamente nenhum comentário, mas este plano pode ter alguns meses pois em julho foi anunciada a compra da livraria britânica virtual The Book Depositary, por uma quantia ainda não divulgada na época e nenhum plano foi esclarecido naquele momento.
Morre pioneiro de ebooks
O primeiro e-book foi lançado a 40 anos, isto mesmo, num projeto intitulado Projeto Gutenberg, seu criador Michael Hart faleceu no dia 8 de setembro passado, morreu ao 64 anos.
Hart iniciou o projeto de digitalização em 04 de julho de 1971, escrevendo o texto da Declaração da Independência dos EUA em um mainframe Xerox Sigma V num laboratório da Universidade de Illinois.
Em seguida veio o Bill of Rights, a Constituição dos EUA, a Bíblia e Shakespeare. É curiosa esta sequencia, pois poderíamos pensar no livro na seguinte ordem: A Bíblia, Os enciclopedistas (e da revolução francesa e das constituições) e alguns romances entre eles o 36 peças de Shakespeare.
Em 1971 que Michael Hart criou o Projeto Gutenberg, dedicado à construção de uma grande biblioteca universal acessível a partir dos computadores, pode-se dizer início da Biblioteca Digital.
A ideia era a criação de uma grande biblioteca digital gratuita, a sua conta atualmente com mais de 36 mil livros, em mais de 40 idiomas, principalmente os que se encontram em domínio público.
Cresceu a partir daí. A partir de março, o projeto lançou seu livro 40000 º digitalizado e combinados com outras 60.000 de outras fontes, Hart disse em uma mensagem de e-mail muito forte: “É o ano do eBook!”
Os livros eletrônicos provavelmente não existiriam hoje, se não tivesse sido Michael Hart em 1971 e ideia de torná-los acessíveis às outras pessoas, isto feito há 40 anos era um passo revolucionário.
Nos primeiros anos do projeto, foi uma proeza de ter bastante espaço de armazenamento para livros, mas gradualmente as tecnologias foram acompanhando a visão de Hart:
“A premissa em que Michael Hart baseava o Projeto Gutenberg era: tudo o que pode ser inserido em um computador pode ser reproduzido indefinidamente”, disse Hart em sua história em 1992, do Projeto Gutenberg . “Uma vez que um livro ou qualquer outro item (incluindo imagens, sons e até mesmo 3-D os itens podem ser armazenados em um computador), então qualquer número de cópias pode e vai estar disponível. Todos no mundo, ou mesmo não neste mundo (dados de transmissão de satélite) pode ter uma cópia de um livro que foi digitado em um computador. ”
Em 1992, Hart encantado que um disquete de 1,44 MB que poderia conter texto de um livro médio e previa que em breve chegariam os gráficos e depois animações.
Hoje, e-books podem vir com os gráficos, os quadrinhos são um gênero grande em tablets . E na vanguarda dos e-books de hoje como ” The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore “, ele já acrescentava a animação, o som e a interatividade
Lift ou Mightybell, a próxima onda da Web ?
Foi anunciado que após Biz Stone e Evan Williams, deixarem o microblog Twitter e anunciarem a criação de uma nova empresa, a Obvious Corporation, que eles prometiam alguma coisa para o futuro.
Explicou no seu site que ele, Stone descrevia o novo empreendimento social como sendo uma “aplicação interessante para destravar o potencial humano por meio de incentivo positivo”, embora não soubesse exatamente o projeto.
No Twitter, Stone escreveu na época que “não existem muitos detalhes até o momento, mas eles virão”, seguindo com um “eu prometo”.
Agora anunciam que criaram uma nova rede social que tem como objetivo desenvolver sistemas que ajudem as pessoas a colaborarem para melhorar tornar o mundo melhor, a empresa finalizou o primeiro projeto. Trata-se do Lift, uma nova rede social. Não estranho o domínio (lift.do), agora nos sufixos são possíveis, veja nosso post.
O serviço permitirá criar e participar de outros grupos que tenham a mesma meta, além de enviar prêmios para amigos que fizerem progressos. O Lift ainda está em beta fechado, isto é, somente convidados podem participar.
Numa linha parecida surgiu outra rede social, a Mightybell, que surge com o nome de impacto de Gina Bianchini, fundadora da plataforma Ning, tendo como objetivo criar comunidades com interesses específicos, onde através de esquemas ajudam as pessoas a partilharem etapas, oferecerem prémio, e segundo uma entrevista ao site Business Insider, Gina explicou que o site permite uma pessoa organizar um objetivo em etapas, o serviço está em fase de testes, mas qualquer um pode se cadastrar ao custo de US$ 1.
Apesar de ser só US$ 1, penso que Mightybell começou mal, mas uma nova onda vem aí.
O 11 de setembro e o crowdsourcing
Aproximando a data do 10º. Aniversário do ataque e destruição do World Trade Center, muitos se perguntam se ele poderia ser previsto e evitado.
Um grupo formado por 7 universidades americanas chamado ARA (Applied Research Associates) está pensando em como realizar um crowdsourcing que para prever possíveis ataques terroristas.
Crowdsourcing, termo cunhado por Jeff Howe na revista Wired, combinou a ideia de “multidão” com o “outsourcing”, que grosseiramente significa usar um grande grupo de pessoas na rede para chegar a uma ideia ou resolver um problema. Algumas empresas utilizam o processo para tirar partido dos conhecimentos e opiniões de um corpo amplo de usuários da Internet para criar melhores produtos e planos de marketing, ou resolver outros problemas
Um dos usos mais famoso de crowdsourcing foi o Netflix Prize de volta em 2009. Netflix (que tem uma filial no Brasil conforme artigo no Veja) ofereceu US $ 1 milhão para qualquer um que poderia projetar um algoritmo para melhorar as recomendações da empresa de cinema.
A equipe ARA quer usar crowdsourcing para assumir questões complexas como a possibilidade de atos terroristas, uma ocorrência potencial de epidemias, a elevação de preços da gasolina (no Brasil do álcool poderia ser uma questão) ou como uma ação de um novo produto poderia se realizar.
Eles estão propondo essa abordagem em ação usando Ace Forecasting, onde o público em geral é bem-vindo pode se registrar e participar, usando o site para dar as suas opiniões sobre as questões e explicar o seu raciocínio sobre determinadas questões.
Segundo afirmou Dirk Warnaar do ARA, principalmente pesquisador do projeto, para o site Investors: “Vários esforços crowdsourcing têm sido usados no passado”, e completou “Em geral, eles levam uma média de opinião de todos, e chegar a previsões. Mas há muito pouca pesquisa sobre se o trabalho destes métodos [funcionam]”.
“Nós achamos que podemos fazer melhor, as opiniões das pessoas com base de ponderação em uma justificativa para fazer suas previsões.”
Yahoo está a venda ?
É o que sugeriu o Wall Street Journal, além de demitir a sua gerente Carol Bartz, 62 anos, foi informada da decisão do conselho por telefone e não estava esperando a mudança, logo após o anúncio segundo o jornal americano, as ações da Yahoo cresceram 6% ou seja, chegando a 13,72 dólares.
Segundo esta fonte caso isto seja realmente verdadeiro, ou seja, a única saída seria a venda, uma pergunta que todos se fazem é porque o conselho não viu isto nos últimos dois anos, pois a decisão foi unanime e quase todos viam a mesma situação, entretanto muitos alerta que não há uma solução rápida para o Yahoo.
Um dos comentários pertinentes é que a empresa deve aceitar o fato que agora é uma empresa de mídia e de conteúdo, conforme afirma o Business Insider, ou seja, uma empresa de comunicação, o que exige pesados investimentos nestas áreas, precisa tornar-se ágil e rápida em ações e mudanças, ou seja, precisa de uma liderança com uma visão clara do produto que tem e como executá-lo.
Uma coisa é certa, não haverá solução rápida para o Yahoo, segundo o Business Insider, um dos problemas é a “desagregação de conteúdos”, a web é uma grade máquina de “separar de conteúdos” grande e isto já é verdade para os jornais, mas também será verdade para em algum momento para os portaisAs. pessoas querem o “seu mundo” em sua página inicial do navegador, é o Facebook faz e o Yahoo não. E até mesmo o conceito de uma página inicial única do navegador está indo embora, agora as pessoas decidem o que ter em sua página inicial, como faz o igoogle e muitas redes sociais.
Isso não significa que em vez de fantasiar sobre ser uma plataforma deve fazer, com aplicativos novos como o Facebook e o Google fazem, o Yahoo deveria tentar ser o número um em propriedade sobre essas plataformas já existentes (incluindo as de dispositivos móveis).
As plataformas de redes sociais precisam inovar e ver o que realmente as pessoas estão querendo, criar conceitos e teorias que não interpretam corretamente o que as pessoas querem pode custar caro, talvez a venda de uma empresa.
Ouvir musicas e audios na nuvem é legal
Esta é a visão do juiz William H. Pauley, que assinou uma decisão legal publicada em agosto, onde os usuários são os responsáveis pelo conteúdo e não os serviços de armazenamento, isto significa que os detentores de direitos autorais devem identificar os prováveis arquivos pirateados e solicitar sua retirada das pastas na nuvem, mas o que é muito difícil de fazer exceto em alguns casos como o de músicas que não foram ainda oficialmente lançadas.
Em reportagem no site ReadWriteWeb, a decisão entende que ouvir individualmente uma música que esteja nestes serviços não pode ser caracterizado como “exibição pública”, e por isso as gravadoras ao tentarem processos por infração de direitos autorais, teriam que tentar outro tipo de caracterização.
O juiz rejeitou todas essas alegações, concluindo que MP3tunes é protegida como um provedor de serviços sob a Digital Millennium Copyright Act (DMCA). Os demandantes também argumentou que obras gravadas antes de 1972 não estavam protegidas pelo DMCA, mas o juiz anulou essa cobrança também.
Para o juiz norte-americano, os programas de armazenamento não precisam manter uma cópia da mesma música para cada conta de cada usuário, ou seja, pode usar um único arquivo e contabilizar todas as vezes em que ele é enviado, assim de 15 pessoas fazem upload (sobe ou descarrega no site) de uma mesma música de um mesmo artista, todas poderão ouvir o mesmo áudio, ou seja só é usado um arquivo (e não quinze) do servidor e do serviço, assim é uma cópia só e não 15, mas compartilhada na núvem.
É isto que dá o direito legal de mais pessoas assistirem, como se cada pessoa que está na sua casa ouvindo o seu CD tivesse este direito, pois não se tratam de CDs diferentes e nem pirateados.
Em maio a Google estreou seu serviço Music Beta, em junho a Apple lançou o iCloud enquanto a Amazon estreou Cloud Drive em julho, mas estando na nuvem o que impede de ouvir a música ?
Mas ainda há outras batalhas judiciais nesta questão, pois caso o site tenha ferramenta que permitia ao usuário pesquisar músicas para baixar direto em sua pasta na nuvem, por exemplo, a gravadora EMI encontrou na busca conteúdos ferramentas que infringem a lei de direitos autorais e o MP3tunes teve de retirar a funcionalidade do ar, mas não apagou os arquivos que já estavam nas contas de usuários.