Arquivo para October 5th, 2011
E agora: as crianças querem games !
Uma pesquisa feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) sobre o uso de internet, com crianças de 5 a 9 anos no Brasil, com 2.516 crianças, sendo 2.131 da área urbana e 385 da área rural , nos meses de setembro a novembro de 2010, mostrou que 90% delas usam a rede para ter acesso a jogos online.
O número das que jogam online é o dobro das que buscam na rede soluções para trabalhos escolares (45%) ou que brincam em sites com desenhos da TV (42%) e ainda fazem pesquisas diversas (35%) ou assistem desenhos animados e vídeos (34%).
Isto pode assustar muita gente, mas basta pensar que podemos e devemos entender que brincar pode ter muitas variações, e que os tipos de jogos e as horas de computador devem ser dialogadas e pensadas.
Mas os dados preocupantes é que um quarto (25%) das crianças responderam que se sentem ameaçadas sim, embora a pesquisa não especifique que tipo de ameaça, o estudo mostrou que 12% diz que conheceu alguém pela internet, 11% enviaram fotos e 6% declarou ter sido vítima de piadas e brincadeiras que não tenham gostado.
A saída é aumentar o número de games educativos, o site do Prêmio Nobel por exemplo trás inúmeros “jogos educativos”, o site da BBC trás várias opções dependendo de como você aciona a manivela da máquina e outro site com muitos games é o Learning Games for kids.
Em sites de games é possível encontrar e selecionar alguns que são educativos, claro é preciso “perder” algum tempo para verificar se não há mensagens subliminares e efeitos nocivos, um exemplo deste tipo é o site de games que tem um diretório de educativos.
Quanto aos jogos violentos que atrai um número grande de jovens, sem dúvida são desaconselhados para crianças, há estudos como da equipe do Dr. Bruce D. Bartholow da Universidade de Missouri-Columbia, nos Estados Unidos que dizem que aumenta a probabilidade de jovens se comportarem com maior agressividade, como há estudos mais recentes como o feito pela equipe de Patrick Markey da Universidade de Villanova, nos Estados Unidos, e enviado à Associação Americana de Psicologia, apontam que este tipo de jogo não influencia o comportamento violento dos jogadores.
O importante é pensar que nada substitui um bom diálogo e uma explicação calma e convincente, mas os games estão aí desafiando pais e educadores.
Reações tecnofóbias e autoritárias não são indicadas num mundo que a tecnologia já está presente.