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Instagram não muda termos de serviço
Desde segunda-feira passada (17/12) segue-se uma polêmica pela Web, o serviço de fotos digitais Instagram, comprado em abril pelo Facebook, mudou os termos de serviço, que daria direito ao aplicativo de usar comercialmente as fotos dos seus usuários.
A reação dos usuários foi imediata e muitos cancelaram o serviço, mas o Instagram voltou atrás e tentou mudar os termos do serviço.
Há muitos bons serviços alternativos ao Instagram, e preocupados com a reação dos usuários, o aplicativo voltou aos termos iniciais de uso, conforme notícias da Reuters.
Entre alternativos, além do já conhecido Snapshot, destaco o EyeEm, que tem mais de 100 efeitos e 200 bordas diferentes, o compartilhamento também é fácil.
Outra alternativa é o Pixlr-o-Matic, com 14 filtros diferentes e facilidades de compartilhar nas redes sociais, e podem ser separados por temas, que significa uma facilidade de marcação.
Dois que valem a pena dar uma olhada são o Molone e o Retro Câmera, mas existem muitos ouros aplicativos.
Com novo aplicativo, Google+ amplia sua rede
O Google comprou em setembro do ano passado o aplicativo Snaapseed que foi adicionado ao Google Play, mas que só estava disponível na App Store, agora já está incorporado ao Google+.
Com a chegada ao Google Play, agora ele está disponível tanto para iPad/iPhone como para Androids com a adição de filtros as aplicações parecido aos efeitos do Instagram.
Mas na verdade é bem mais flexível que os efeitos fixos do Instagram, pode-se dosar a ação dos filtros, personalizar os efeitos e fazer ajustes em áreas específicas da imagem, por exemplo, é possível clarear só essa região.
Recursos simples tais como cortar e girar imagens e funções de compartilhamento via e-mail ou nas redes: Facebook, Twitter e no Google+.
A tentativa é de criar comunidades parecidas ao Facebook, que os analistas entretando acham mais parecidas ao Orkut.
As TVs são melhores que as redes sociais ?
As críticas e trabalhos demonizando as redes e as ferramentas sociais crescem, no entanto programas de TV que enfatizam a quebra da moralidade, incitam violência e invadem nossas casas com todo tipo de bobagem e ignorância não são mais nem lembrados.
Mas na Inglaterra eles têm um crítico severo, que é o jornalista, diretor e comentarista Charlie Brooker, uma das pessoas mais inteligentes e respeitadas no reino Unido, conhecido por seus artigos no The Guardian.
Suas críticas recentes são os episódios de Newswipe, Screenswipe e Gameswipe (respectivamente séries sobre notícias, cinema e videogame) e ele criou uma série How TV Ruined Your Life, e isto é importante porque agora muitos críticos repetem isto para as novas mídias.
Este diretor criticou os reality shows (em franca expansão na TV brasileira) com a mania de zumbis (por isto os filmes deste tipo estão em alta) e no fim de ano passado ironizou a obsessão pela tecnologia chamada Black Mirror, que são os espelhos que viram as telas de computador, TVs e celulares depois de desligados.
Você continua assistindo a TV gratuita, então pare e pense sobre o medo, a violência e a baixa qualidade moral dos programas, e pense no que sua vida está se tornando.
As redes sociais "com foco"
Criticamos no post anterior (veja abaixo) as financeirização do Facebook, mas existe alguma alternativa, claro tendo algum modelo de negócio, já que nada livre é gratuito, sim existem, ainda são redes em processo de desenvolvimento, apontamos algumas.
Como rede geral, ou seja, com foco no relacionamento social amplo, apontamos duas tendências já em nossos posts, algumas novas estão ainda centradas em países, mas podem evoluir: Tuenti (Espanha), Vkontakte (Rússia), Qzone (China) e iBibo (Índia), só para citar algumas, mas também há redes com propostas não comerciais como a projeto App.net de Dalton Caldwell que arrecadou mais 700 mil dólares em crowdfunding.
Com foco na educação, existe a rede social Edmodo, uma iniciativa (que são chamadas de startups) e, educação e tecnologia que ultrapassou a marca dos 12 milhões de usuários.
Usa as palavras “mídias sociais” e “ensino customizado” para definir seu objetivo, mas na visão de muitos analistas, nos quais me incluo, não são apenas estes os ingredientes que permitem um avanço na educação básica, mas o número de pessoas envolvidas.
Outro exemplo bastante importante para a cultura é o Art.Sy, uma plataforma on-line que, ficou dois anos em desenvolvimento na mão de especialistas , foi finalmente lançada este mês e já recebeu comentários elogiosos de diversos meios de comunicação (como a CBN), e que abrange o mundo da pintura, fotografia, design, esculturas e tem parceria com 275 galerias e 50 museus, com mais de 20 mil imagens digitalizadas on-line
As redes sociais não são apenas moda, são um avanço e uma tendência.
Facebook cobra posts promocionais
O Facebook lançou uma maneira de promover posts que queiram usam a rede social para fazer negócios pequenos como alugar salões, promover festas, pequenos serviços ou coisas do tipo.
Segundo o site Techrunch, eles já têm este serviço de “mensagens promocionais” (chamado Highlight) disponível em mais de 20 países por algo em torno de U$ 3, mas este “novo” estará disponível ao preço de U$ 6,30 para pessoas que tenham menos de 5 mil amigos no total, mas o serviço é polêmico e podem gerar diversas problemas como por exemplo, a questão do faturamento e recolhimento de tributos.
Mas a crítica mais contundente é a que isto “muda a atmosfera” do Facebook, quer dizer torna-a declaradamente comercial, embora o site declare (nossa tradução): “Estamos constantemente testando novas funcionalidades no site. Este teste particular é simplesmente para avaliar o interesse das pessoas usar este método de compartilhar com seus amigos”, compartilhamento com pedágio !!!
As quedas das ações, as dificuldades de continuar crescendo no nível dos primeiros anos, parecem indicar que uma nova rede poderá emplacar e substituí-la, esperamos que hajam candidatos mais éticos e menos utilitaristas.
MySpace tenta retomar
Agora tendo o cantor Justin Timberlake como co-proprietário, o site se reinventa, centrando em música e promete oferecer maior integração com Facebook e Twitter.
De acordo com a empresa de medição do comScore, o público do MySpace é de 54 milhões, mas está bem abaixo de seu pico em 2009, em mensagem recente no seu site, o MySpace anunciou: “Estamos trabalhando duro para construir um novo MySpace, a partir do zero!”.
Com poucas características das atuais ferramentas sociais, enfrenta forte concorrência de plataformas on-line que oferecem maior facilidade para conectar artistas e fãs.
Em 2005 o site foi comprado pelo império da Rupert Murdoch Corpo, pelo preço de US 580 milhões, mas os usuários foram deixando de lado por outras redes sociais.
Em 2010 sofreu grande reformulação, rebatizando-se como um “site de entretenimento social”, mas ainda não foi desta vez que emplacou.
Em 2011, vendeu para a mídia on-line para um anunciante específico, e teve uma nova perda enorme, agora tenta um novo golpe para tentar retomar sua presença no cenário das novas mídias.
As redes na Rio+Social
Engraçado que defensores da TV, do rádio e das mídias controladas em geral por poderes econômicos e governos, em geral são bastante críticos com as mídias sociais chegando a creditar a elas: o isoladamento e individualismo, o consumismo e até a crise cultural e econômica; mas antes da internet não havia isto ?
Nada mais injusto, Mahmmad Yunus, fundador do Grameen Bank e prêmio Nobel da Paz, acredita ao contrário que estas mídias são aliadas desta geração e estão dando força a ela.
A referência foi de Richard Branson, da Virgin Foundation, na Rio+Social, e setenciou: “Não há planeta B, então temos que tomar conta do que temos”, alegando que agora podem expressar seus valores e opiniões, mas acrescento: infelizmente a maioria herdados dos mais velhos.
Pete Cashmore, fundador e CEO do Mashable, acredita que a conectividade torna as pessoas mais ativas diante das questões de hoje: “Tem muito valor para transformar o mundo e resolver os problemas que enfrentamos” e Leonardo Tristão, diretor de negócios do Facebook Latin America, destacou e deu exemplo do que aconteceu no Japão após o tsunami. “Mais de 4,5 milhões de mensagens foram enviadas e ajudaram na localização das pessoas”, enfim as redes podem ser usadas para solidariedade, para promover o bem comum e até para as mudanças políticas.
Como não lembrar da primavera árabe, com blogueiros e twiteiros combatendo os ditadores, enfim há esperança porque há liberdade de opínião
Site inglês diz o que você está fazendo
Criado por Callum Haywood, o site We know what you’re doing… (Nós sabemos o que você está fazendo…) reúne informações que são de dar medo, pode te viajar o tempo todo e dar o relatório, usando as seguintes perguntas agregadas no Facebook e Foursquare e construindo uma base de dados com as questões:
– Quem quer ser demitido?
– Quem está de ressaca?
– Quem está usando drogas?
– Quem tem um novo número de telefone?
Haywood chama isto de uma “experiência” vai fazer na prática você pode estar compartilhando coisas demasiadamente pessoais e talvez seja bom você verificar alguns controles de privacidade em especial do Facebook que é muito usado no Brasil.
Mas Callum deixou claro, que ao menos por enquanto, as informações publicas ali só se tornarão públicas pelos próprios usuários, ou seja: “Toda a informação no site é obtida a partir de APIs (sigla para Application Programming Interfaces), por exemplo, a API do Facebook fornece de boa vontade todos os tipos de informações pessoais sobre os usuários que não as configurarem como privativas”, conforme notícia no site TheNextWeb.
As redes sociais, as eleições e valores
Para quem pensava que os valores éticos e morais já eram, que entramos na era do vale tudo, não deve ser sensível as redes sociais e aos milhares de grupos, blogs e redes que procuram buscar os valores que podem e devem transformar a vida dos seres humanos, muito mais quando se falam de políticas e eleições.
Embora o jogo bruto da política e os interesses ainda falam alto, o fato novo é o recente episódio da renúncia da ex-candidata a vice-prefeita, repercutiu desde a origem (Erundina declarou que percebeu o fato político nas redes) mostram que as redes estão atentas e quase nada escapa aos olhos da multidão.
Depois do fato a deputada Erundina foi mencionada 17.274 vezes por 9.162 usuários do Twitter das 18h do dia do evento (19.jun.2012) até as 13h do dia seguinte (20.jun.2012).
Só por comparação, o nº de menções equivale a 8% dos 214,1 mil votos que a deputada teve na eleição de 2010, isto sem falar de outros, como o cronista esportista Milton Neves que citou e “elogiou a deputada para os seus 408.000 seguidores”, ou um (twitter) de Belo Horizonte que twitou 74 vezes para seus 232 seguidores, segundo a Bites Consultoria.
O fato é que as redes parecem desempenhar um papel novo e importante na política, livre e longe das manipulações e principalmente longe do jogo e das jogadas políticas eles podem ter um papel de catalizadores de opiniões realmente verdadeiras da população.