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Algoritmo poderá reviver linguas antigas
Pesquisadores canadenses da Universidade de Vancouver, liderados por Alexandre Bouchard-Côté, desenvolveram um algoritmo de aprendizado de máquina que usa regras sobre como os sons das palavras podem variar para inferir as mudanças mais prováveis fonéticos atrás variações e diferenças dentro de uma língua, a pesquisa saiu na revista New Scientist.
Eles dão como exemplo mudanças que já acontecem na língua inglesa canadense, onde a palavra about que significa “sobre” já está sendo modificada por um prolongamento do “o” dando origem fonética ao “aboot”, temos inúmeros casos no português como o “né”, o muito que dizemos “muinto” e muitas outras variações fonéticas em relação a língua escrita.
A equipe está aplicando o algoritmo a pares de palavras usadas em 636 línguas austronésias (Austrália e Indonésia), que incluem as ilhas Fiji, Tonga e Havaí.
Como o sistema é capaz de perceber a origem de fonemas, ele poderá fazer uma língua recuar no tempo e perceber com maior precisão as origens de sons e palavras, como fazemos em muitos estudos etimológicos (estudo da origem das palavras).
E uma vez que sistema é capaz de sugerir como línguas ancestrais também pode identificar que os sons eram mais propensos a mudar. Quando a equipe comparou os resultados com o trabalho feito por especialistas humanos, eles descobriram que mais de 85 por cento das sugestões estavam no conjunto das palavras reais.
Por exemplo, a palavra moderna para “vento” em Fijiano é CAGI, usando esta mesma palavra em outras línguas modernas austronésias, o sistema automático reconstruiu a palavra ancestral beliu e os especialistas humanos reconstruído bali, que foneticamente são muito próximos.
Novos estudos linguísticos e pesquisas etimológicas poderão usufruir destes sistemas.
Melhores ferramentas nos melhores softwares
O professor Matthias Felleisen da Northeastern University recebeu o Prêmio 2012 da ACM(Associação de Máquinas Computacionais) por seu trabalho com uma linguagem chamado Racket, que permite aos programadores transformar vocabulário familiar em uma linguagem de programação, mas embora seja uma ferramenta de pesquisa ela pode inovar no campo das linguagens de programação para coisas reais.
Felleisen afirma que o objetivo primordial de sua pesquisa é desenvolver melhores ferramentas nos melhores softwares, atualmente muita linguagem pouco profissional acabaram ganhando sucesso pelas ferramentas que criaram.
As linguagens normalmente trazem corretores de sintaxe e sugestões de código na medida em que você começa a digitar, conforme notícia no site da universidade, o professor espera mais desta linguagem, onde você “especifica que um componente de software promete fazer por você e o que ela espera de você em troca”, então você “pode localizar exatamente onde algum componente quebrou sua promessa.”
Embora em essencia seja um verificador de fato, o sistema árbitro (como é oficialmente chamado neste software) é um passo fundamental no desenvolvimento de uma linguagem de programação de sons, de acordo com Felleisen.
Esta abordagem é baseada em procedimentos na resolução de problemas matemáticos, disse o professor, mas as pessoas têm utilizado para desenvolver tudo desde problemas de linguagens de programação até poesia. Veja uma parte de código abaixo:
#lang web-server/insta
;; A “hello world” web server
(define (start request)
(response/xexpr
‘(html
(body “Hello World”))))