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Arquivo para janeiro 29th, 2014

Empirismo lógico e crítica da metafísica

29 jan

Todo este quadro da ontologia contemporânea, se nãoLinguagem Ser remetêssemos a “nova forma de positivismo, nos países de língua anglo-saxônica, e a redução lógica e linguística por ele operada dos problemas de índole ontológica e metafísica” (do livro Introdução à Ontologia, de Mafalda F. Blanc, pag. 31)

 

O “empirismo lógico do Círculo de Viena, representado por Schlick e Carnap, entre outros, e da filosofia analítica da escola de Oxford, de que são figuras eminentes um Austin e um Searle” (pag. 31).

 

Todas as escolas ao nosso ver, e também da autora se baseiam no pensamento de Wittgenstein e têm em comum uma de suas ideias que é “a redução da filosofia a um estudo da linguagem” (pag. 31)

 

A influência de Viena, saída do “Tractatus Lógico-Philosophicus! De Wittgenstein (1921), “considerando que o problema do conhecimento não deve ser colocado do ponto de vista da consciência mas de uma linguagem construída rigorosamente, reduz a filosofia a uma análise lógica do discurso das ciências” (pag. 32).

 

Digo a influência porque Wittgenstein teve diálogos com o círculo não sendo seu integrante direto, mas seu discurso tem uma forte influência em especial nas construções de Carnap, onde “uma sintaxe, ou seja, uma teoria da coerência formal e, para as segundas, uma semântica ou teoria da referência, considerando que a sua verdade reside na confirmação empírica.” (pag. 32)

 

Pensar haver “uma correspondência entre a forma lógica da linguagem e o mundo, consideram ainda aqueles pensadores ser possível à filosofia efetuar o contorno epistemológico da realidade, ou seja, o dizer o modo como ela é, mas não o que ela é e que só se pode mostrar como puro fato.” (pag. 32)

 

Já o segundo Wittgenstein, cuja obra principal é “investigações filosóficas”, defende o “pluralismo de linguagens, com fundamento no uso, a determinar a significação e o nexo lógico dos termos.” (pag. 32)

 

Isto significará “a primazia da pragmática relativamente à semântica e à sintaxe, adscrevendo para a filosofia o estudo das linguagens naturais, do ponto de vista do seu uso e dos fins que com ela pretende atingir uma comunidade de falantes” (pag. 32).

 

Toda esta problemática como os termos indicam: sintaxe, semântica e pragmática; são bastante sensíveis as questões da tecnologia, mas como diz a autora “os problemas filosóficos derivam de um uso incorreto da linguagem” (pag. 32) e isto tem a ver com contexto e não com a correspondência ao dado empírico.