Arquivo para março, 2015
Números nas mídias de Redes Sociais
As redes sociais funcionaram nesta manifestação como funcionam em muitas outras, entretanto o poder de adesão, ao contrário que sonha a vã filosofia, nada tem a ver com a grande mídia, uma vez que uma hashtag de sucesso foi #VemPraRuaBrasil, que no dia 15 de março ficou entre as Treding Topics mundiais, também haviam manifestações mais direitistas pedindo a volta dos militares e outras de ódio ao PT.
Enquanto Folha de São Paulo dava o número de 200 mil manifestantes enquanto a Polícia Militar e outros setores davam números próximos a um milhão em São Paulo, como no mundo todos os grandes jornais no exterior deram notícias: The Guardian, Wall Street Jornal, Le Monde, El País e muitos outros, destacando o escândalo da Petrobrás e o Impeachment.
Curioso, porque também do lado governamental há sempre uma severa crítica a grande mídia, que sabemos é mesmo um monopólio de umas poucas famílias e isto continua a ser tema tanto nas redes sociais como nas rodas políticas do Brasil, mas o destaque da grande imprensa foi pequeno, talvez porque as verbas orçamentais em propagandas como a Petrobrás e o Banco do Brasil, além das tradicionais do próprio governo lhes convenham.
Longe de posições político ideológicas, quase sempre extremadas e parecendo as fanáticas torcidas dos times de futebol, o Brasil e a América Latina encontra-se em situação delicada, o retrocesso econômico não é defensável por ninguém, menos ainda por uma corrente ideológica qualquer, não temos uma resposta clara ao neoliberalismo e nem um avanço real de solução das questões sociais, num radicalismo de pseudo-intelectualidade ignorante.
Grandes pensadores do mundo todo estão preocupados com a humanidade como um todo, o processo civilizatório encontra-se em cheque a muito tempo, e portanto, o problema não é a torcida do Juventus (time pequeno da capital paulista), mas o mundo sem esquecer as questões locais é claro, numa concepção glocal.
Glocal é o que reúne numa perspectiva holística (‘holos’, do grego “Todo”) os âmbitos: local e global para a edificação de uma sociedade sustentável.
O clima no planeta vai esquentar
Um grande evento promete roubar a cena dos ativistas, em especial do ativismo verde, dentro do cenário mundial: A Conferência do Clima, em Paris, que deverá se realizar até o final do ano.
O desenrolar do evento já prevê uma presençal oficial de mais pessoas que a de Copenhague, em 2009, e a participação popular sendo esperadas de 40 a 50 mil pessoas, de mais de 95 países.
Os ativistas prometem uma “guerra” com os países que relutam em fazer o acordo.
No final espera-se que aja um “acordo de Paris” que determine os esforços para a contenção das emissões de gases do efeito estufa que tem prejudicado o clima do planeta, neste fim de semana o pequeno país de Vanuatu foi devastado por efeito climático de um ciclone tropical, seu presidente pediu ajuda para reconstruir “tudo”.
O objetivo da ONU pedem os ativistas que seja para os próximos anos, o de limitar a elevação do aquecimento global em até 2ºC, o que poderá segundo os cientistas elevar os níveis atuais de crescimento climático, levando o clima terrestre a entrar em colapso.
A realização da Conferência do Clima será entre 30 de novembro e 11 de dezembro de 2015, já há uma agitação nas redes, por exemplo, cristãos de 45 países fazem um jejum quaresmal para chamar atenção para a grave situação.
Policrise e a custódia do planeta
Curiosamente o termo crise vem de Hipócrates, médico da antiguidade clássica, que identificava com este nome a possibilidade de uma doença, podendo ter uma sentido favorável ou não, assim são muitas vacinas de hoje em dia, mas é preciso diagnosticar a doença ou o perigo dela, qual é a doença do planeta neste momento ?
Encontro em Edgar Morin as melhores respostas e os melhores diagnósticos, além da única saída que me parece viável: Por uma governança mundial de destino comum, escreve ele num livro que é um apelo a ONU: O mundo não tem mais tempo a perder: Apelo por uma governança mundial solidária e responsável, no qual escrevem mais 6 grandes pensadores: Michel Rocard, Stephane Hessel, P. Sloterdijk, B. Myiet, Michael Doyle e outros.
Mas como Morin vê a crise, explica ele próprio: “A crise não é o contrário do desenvolvimento, mas a própria forma deste” escreveu ele nas entrevistas de Djénane Kareh Tager, publicado pela editora Bertrand Brasil em 2010.
Morin já havia escrito em 1995 sobre a questão do desenvolvimento afirmava ele: “O desenvolvimento tem dois aspectos. Por um lado, é o mito global em que as sociedades industriais atingem o bem-estar, reduzem as suas desigualdades extremas e proporcionam aos indivíduos o máximo de felicidade que uma sociedade pode dispensar. Por outro lado, é uma concepção redutora, em que o crescimento econômico é o motor necessário e suficiente de todos os desenvolvimentos sociais, psíquicos e morais. Essa concepção técnico-econômica ignora os problemas humanos da identidade, da comunidade, da solidariedade e da cultura.” escreveu ele em Introdução ao Pensamento Complexo.
Em seu livro A minha esquerda, que questiona os paradigmas ideológicos ainda em moda aqui nos nossos “tristes trópicos”, encontro uma ideia fundamental para sua policrise na página 16: “Uma componente invisível da policrise é a crise do pensamento”, Morin chama de policrise as crises interdependentes: da economia, da civilização ocidental, das civilizações tradicionais, do desenvolvimento, estamos tratando com placebos o câncer de uma sociedade em decadência.
É preciso repensar o pensamento, ser capaz de mexer de modo profundo nas estruturas, deixar de ignorar as multidões, e mundializar a crise aí, justamente aí está o sentido possível desta crise, creio como Morin: “favorecer as cooperações econômicas, sociais, culturais, tudo o que caminha no sentido da unidade solidária da humanidade”, o resto é torcida de futebol.
Monumentos históricos, documentos e seus guardiães
Assim como os oráculos e profetas da antiguidade, os escribas no Egito e os copistas na Idade Média, preservar o patrimônio histórico da humanidade, num momento de mundialização é não apenas nossa tarefa, mas nossa responsabilidade.
Parte dos documentos da biblioteca de Alexandria, documentos e objetos encontrados em escavações, recuperar, preservar e dar acesso é tarefa de muitos trabalhadores quase anônimos, e através da história foram eles que trouxeram muitas informações até nós.
Num mundo com um número de informações crescendo de forma exponencial o trabalho destes operários do conhecimento e de certa forma da educação é imprescindível.
Há também aqueles que dão acesso a estas e outras informações, entre eles os Bibliotecários, dia 12 de março é dia dos bibliotecários e parabenizo a todos.
Wikipedia processa NSA
Segundo o jornal britânico The Guardian, a enciclopédia digital Wikipedia diz que o NSA está violando a constituição americana em sua primeira emenda, que protege a liberdade de expressão e junto com a quarta emenda, que garante que não seja feita nenhuma busca e apreensão sem motivo, o programa chamado Upstream (subir um arquivo em algum site ou servidor) estaria capturando informações de estrangeiros de países no exterior.
Lila Tretikov, diretora executiva do Wikimedia, através do blog da instituição afirmou: “Ao grampear o backbone da internet (interconexão da rede), a NSA está esticando o backbone da democracia”, fazendo a analogia para dizer que a democracia está sendo afetada.
O NSA (National Security Agency) é um organismo ligado a Inteligência Americana, há brincadeiras com o nome da agência, em inglês Never Say Anything (nunca diga alguma coisa) ou em português “Ninguém Sabe dessa Agência”.
O post afirma também que a NSA excedeu as práticas garantidas pelo Ato de Vigilância da Inteligência Estrangeira, que o Congresso americano aprovou em 2008 para garantir a segurança interna dos EUA.
Além do Wikipedia, outras oito instituições participaram do protesto, entre elas o Human Rights Watch e a Anistia Internacional.
A crise da democracia representativa
O problema não é nacional, não é somente da corrupção, mas a própria essência da democracia representativa está em cheque, alguns autores que descem fundo ao problema podem lançar luz, a maioria vai ficar entre torcidas organizadas, embora o problema exista aqui, só que não é exclusivamente aqui.
O que ocorre, a beira de panelaços de manifestações contra e pró a presidenta recém-eleita, em meio a muitas discussões legalistas, ouvi da deputada Erundina “o problema é político”.
Sim, mas de fundo social e econômico, um livro que em nada é afetado ou apaixonada, o filósofo francês Jacques Rancière faz uma análise sobre os Estados democráticos e lança uma inquietante crítica ao sistema representativo com uma afirmação no mínimo polêmica: “Não vivemos em democracias. Vivemos em Estados de direito oligárquicos, em um admirável sistema que dá à minoria mais forte o poder de governar sem distúrbios”.
Alguém questionaria se é minoria, mas eu questiono o sem distúrbios, Francis Fukuyama mostra como este sistema implantado a força eu países de outros costumes como as Ilhas Salomão e Guiné Papua, que possuíam tradições tribais, foram traumáticas e estranhas.
Também há outros países, como o Haiti que teve uma carta republicana Crioula e que deveria ser estudado, o italiano Antônio Maria Baggio faz uma excelente análise em seu livro: “o princípio esquecido”, traduzido para o português pela editora Cidade Nova.
Mas estes três exemplos pitorescos servem para mostra que o ódio à democracia é porque muitas vezes é uma reação ao ódio ao povo e seus costumes, e uma sociedade em busca a igualdade, que quer o respeito às diferenças e o direito das minorias, lembro que mulheres e negros não são minorias no Brasil, às instituições deveriam encarnar os anseios do povo.
Conforme Rancière, e concordo o “governo democrático é mau quando se deixa corromper pela sociedade democrática que quer que todos sejam iguais e que todas as diferenças sejam respeitadas. Em compensação, é bom quando mobiliza os indivíduos apáticos da sociedade democrática para a energia da guerra em defesa dos valores da civilização”, mas isto é complicado em uma crise civilizatório em curso, com profundas e necessárias mudanças.
Os que falam por esta crise civilizatório não são os “donos do poder” ou os eleitos por suas competências, que de modo diferenciado em sistemas diferentes, mas que estão sempre sobre influencia do poder econômico, se declaram Estados democráticos e para Rancière “Para eles, a democracia não é uma forma de governo corrompido, mas uma crise da civilização que afeta a sociedade e o Estado através dela”, e afirma ainda o autor “O novo ódio à democracia pode ser resumido então em uma tese simples: só existe uma democracia boa, a que reprime a catástrofe da civilização democrática”, quem tem esta coragem ?
O que ocorre é uma incompreensão de uma democracia direta, das manifestações e da participação ativa nas redes sociais, agressiva as vezes é verdade, mas os mídias centrais não tem mais o monopólio, agora o poder da midia está ao alcance de um click do mouse.
Governança mundial: entre a proteção e a opressão
Enquanto o velho debate sobre liberdade do liberalismo e concentração de poder de estados autoritários, privatismo x estatismo cresce, é crescente a ansiedade por uma nova via que poderia dar uma guinada na crise social, econômica e moral que atravessa o planeta.
Um exemplo disto é o discurso do presidente tcheco Vaclav Klaus que criticou em 2010 as Nações Unidas por aumentar a “governança global” da economia mundial, dizendo que o organismo mundial deve deixar esse papel para governos nacionais.
Por outro lado pensadores eminentes como Peter Sloterdijk, Edgar Morin, Michel Rocard, Bernard Miyet, Michel Rocard e outros fazem um apelo por uma “governança mundial responsável e solidária”, quem tem razão, em minha opinião ambos, explico.
Os movimentos mundiais “Ocupa”, ocuparam Wall-Street nos EUA, Ocupa Madrid, Ocupa Barcelona, Ocupa São Paulo e muitos outros revelam o desejo de multidões de pessoas que as heranças sociais e históricas não sejam trocadas por investimentos capitalistas que nada mais são do que lucro fácil e desocupação e desvitalização das cidades, estados e nações, portanto a ideia de manter heranças étnicas, históricas e sociais de cidades, estados em nada se opõe ao desenvolvimento de uma governança mundial solidária, ao contrário ela poderia auxiliar de modo mais amplo esta “ocupação” de populações locais por seus devidos interesses.
Um exemplo disto está no Brasil, no “Ocupa Estelita”, uma marca registrada entre a dissociação histórica do Cais José Estelita no centro da capital pernambucana Recife no Brasil, para ser feito um empreendimento de R$ 800 milhões, com a construção de 12 tores com até 40 andares, entre as construtoras, está a Queiroz Galvão, aquela do Swiss Leaks.
O Movimento #OcupeEstelita e o grupo Direitos Urbanos (DU), tiveram uma suspensão do alvará e então uma vitória parcial, mas tivemos recentemente a destruição de monumentos históricos no Paquistão.
Em termos jurídicos responsabilidade solidária, significa assumir a responsabilidade por um terceiro credor, em termos mundiais significa garantir a segurança étnica, social e econômica de estados frágeis como Haiti, muitos países da África e Ásia, não apenas quando há interesse econômico, o contrário do que fez o colonialismo imperialista.
Inteligência múltipla: filosofia e virtual
A teoria das inteligências múltiplas foi desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Howard Gardner, por volta da década de 1980.
Ele é uma alternativa a ideia de capacidade inata, nascida da filosofia idealista e que perpassa a maioria das correntes psicológicas de hoje, contesta a ideia de QI (Quociente de Inteligencia) e também aquelas ideias que focalizam tudo nas habilidades escolares.
Introduz o conceito que diferentes profissionais devem ter diversas culturas, um repertório de habilidades humanas para ajuda-los em soluções, culturalmente apropriadas, para resolver seus problemas pessoais, familiares e sociais.
Gardner trabalhou no sentido inverso a ideia de desenvolvimento, pensando mais em que habilidades deram origem a realizações humanas, e afirmou que:
“a) o desenvolvimento de diferentes habilidades em crianças normais e crianças superdotadas; (b) adultos com lesões cerebrais e como estas não perdem a intensidade de sua produção intelectual, mas sim uma ou algumas habilidades, sem que outras habilidades sejam sequer atingidas; (c ) populações ditas excepcionais, tais como idiot-savants e autistas, e como os primeiros podem dispor de apenas uma competência, sendo bastante incapazes nas demais funções cerebrais, enquanto as crianças autistas apresentam ausências nas suas habilidades intelectuais; (d) como se deu o desenvolvimento cognitivo através dos milênios” (Gardner, 1985).
Idiot-savants ou savantismo (do francês savant, “sábio”) é considerado um distúrbio psíquico no qual a pessoa possui uma grande habilidade intelectual aliada a um déficit de inteligência.
A Inteligência linguística são os componentes da sensibilidade para sons, ritmos e significados das palavras, já a inteligência musical embora associada a primeira manifesta a habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical, a lógico-matemática é a sensibilidade aos padrões, ordem e sistematização, a espacial a capacidade de perceber o mundo visual ou espacial, quebra-cabeças e jogos que necessitam de habilidades visuais, a cinestésica é a capacidade de criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo é como se pode produzir graça e expressões a partir de estímulos verbais ou musicais usando alguma músculo coordenado ou habilidade atlética, a interpessoal habilidade para entender e responder adequadamente a humores, temperamentos e motivações de outras pessoas e finalmente, e finalmente a intrapessoal é a inteligência que organiza os próprios sentimentos, sonhos e ideias e pode lançar mão deste recurso para solução de problemas pessoais ou sociais.
O mundo virtual está relacionado a todas elas e não apenas a intrapessoal como pode-se pensar e este estudo não vale apenas para autista e pessoas superdotadas, mas para todos.
Gardner, H. Frames of mind. New York, Basic Books Inc., 1985.
Dia internacional da mulher e violência
Dia 08 de março é dia internacional da mulher, e os números e dados em todo o planeta e em especial no Brasil ainda são alarmantes.
Ainda há uma grande desigualdade de gênero, em valores econômicos, sociais e políticos.
Os números no Brasil, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), de violência contra a mulher em domicílios diminuiu em 10%, mas os dados são contraditórios, pois há outros estudos mostrando que no geral a violência contra a mulher cresceu, isto pode indicar que a lei seja eficaz apenas pontualmente.
A efetividade da Lei Maria da Penha (LMP), criada em 2006, mostra que o foco não é a violência com morte, pois a pesquisa teve como pressuposto de que a violência doméstica ocorre em ciclos, e há um acirramento não da agressividade envolvida em parentes, porém este mascaramento dos dados é ruim para a própria efetividade em geral da lei.
Segundo dados apresentados no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), no dia 19/02, através da Comissão Permanente de Acesso à Justiça e Cidadania e do Departamento de Pesquisas Judiciárias, 92 mil mulheres foram assassinadas no mundo nos últimos 30 anos, porém desse número 43,7 mil foram mortas na última década, é evidente o crescimento.
Desde a criação da Lei Maria da Penha até o ano 2012, foram criadas 6612 varas ou juizados exclusivos para o processamento e julgamento das ações decorrentes da prática de violências contra as mulheres, o estudo diz que precisariam de mais 54 varas em cidades de grande população no interior do país.
O relatório pede também a melhoria na espacialização das unidades judiciárias no Brasil, considerando-se critérios demográficos, urbanos e sociais.
Europa aposta em 5G para avançar
A Europa que nos anos 90 era líder na segunda geração da tecnologia GSM, os antigos celulares tijolões (ao lado), ficou atrasada em relação as redes 4G de serviços de banda larga, em relação aos Estados Unidos e países do Oriente como Japão e Coréia do Sul.
Em um painel durante a feira MWC (veja o post do dia 03 de março), Guenther Oettinger da comissão da EU para a Sociedade e Economia Digital afirmou; “Com o 5G, a Europa tem uma grande oportunidade de reinventar o cenário de sua indústria de telecomunicações”, indicando uma retomada de crescimento que é estratégica para a economia em geral.
As operadoras na região, incluindo a britânica Vodafone e a espanhola Telefónica, foram lentas na implantação do 4G enquanto que o Japão, Coreia do Sul e EUA foram rápidas quando em comparação com outras economias avançadas.
Os reguladores europeus não querem repetir os erros do passado e buscam de novo estarem na vanguarda do desenvolvimento das normas para 5G, que promete download de vídeo muito mais rápido, cobertura de rede mais densa e a possibilidade de conectar bilhões de objetos eletrônicos para criar “Internet das coisas”.
Aqui no Brasil, só os preços continuam altos, mas os avanços mais atrasados ainda, nem a 4G funciona direito ainda, e as áreas de coberturas, embora no plano sejam amplas, na prática tem grandes áreas cinzentas de funcionamento.