Produção de textos e tecnologia: um diálogo
28
fev
O trabalho é da pesquisadora Melina Aparecida Custodio, orientada pela Professora Roxane Rojo do IEL, Instituto de Estudos Linguísticos da Unicamp, que percebeu que o conhecimento individualizado, hierarquizado, não motivava os alunos.
Observando como os jovens interagiam na internet, e trabalhando com o gênero narrativo, decidiu utilizar habilidades colaborativas e conhecimentos que fazem parte de seus universos para produção de textos e percebeu que obtinha maior sucesso no envolvimento deles.
Sem desprezar questões sociais e culturais que estão nos diversos usos da linguagem, para ela “vem bem a propósito a discussão do papel do professor, que frente a esse panorama, não pode mais ter sua função reduzida à transmissão de informações”, segundo o site da Unicamp.
No desenvolvimento do tema “Produção escrita na escola, novas tecnologias e culturas da juventude: diálogos possíveis” de dissertação de mestrado, ela concluiu que a mudança de postura dos alunos emerge quando eles próprios alunos assumem o papel do professor e pode manifestar-se sobre os erros dos colegas, como os relacionados à norma culta da língua.
