O que é verificável na pós-verdade
O que os ingleses, através da Universidade de Oxford definiram como pós-verdade, pouco ou nada tem a ver com a hermenêutica filosófica, ou seja fatos objetivos e crenças pessoais, na lógica do círculo hermenêutico pós entrar em fusão e diálogo dando origem a novas verdades quando se trata da hermenêutica e assim, os discursos “individuais” fazem parte do todo.
O tipo de verdade que está em jogo é aquela da “autoridade” dos pseudo-donos da verdade, o estado está em cheque, principalmente nas últimas eleições pelo planeta, até Angela Merkel teve perdas nas eleições regionais da Alemanha, e a primeira-ministra da Coréia do Sul, pega com um “singelo” ato de corrupção perdeu totalmente a credibilidade, já no Brasil …
A lógica do cotidiano deverá mudar, os mandões e chefões já não tem espaço em empresas modernas, sabe-se que muitos deles eram manipuladores e autoritários, aliás quem não é, até entre religiosos a hierarquia é complicado, o papa dizem aos bispos que “não são príncipes”.
Os pais ficam apavorados com a contestação dos filhos, mas a verdade é que ninguém cresce se não contesta, não questiona, a verdade mais importante na filosofia é a pergunta, a resposta pode demorar séculos e fritar milhões de neurônios.
Sou da opinião que há um retrocesso que chamei de desglobalização, mas um novo ciclo de mudanças virá depois, uma mundialização planetária com a participação de todos e com uma verdade mais “mundializada”.