A sociedade grega antes de Sócrates
Deve-se entender Platão e Aristóteles e com eles toda a formação clássica do Ocidente, dos quais somos herdeiros em três aspectos didaticamente separados: o sociológico,
O aspecto sociológico, que diz respeito aos elementos da sociedade política criada pelo homem, diferentemente do período romano, onde o poder militar aparece com destaque, o princípios tanto em Platão (que dialoga com Socrates) como Aristóteles, seu discipulo, o aspecto filosófico se destaca, e o terceiro, importante, é o histórico.
A sociedade grega entre XII a.C à VIII a.C, chamado Homérico pois é o período escreveu Ilíada e Odisseia, houve a criação de diversas comunidades gentílicas, com uma forma de organização rural, mas com estruturas políticas nascentes.
Eupátridas nome da pequena classe dominante, o termo grego significa ‘’bem-nascido’’, se responsabilizavam por tomar decisões políticas e por coordenar instituições e organizar os instrumentos a serem usados nos trabalhos, mesmo nas terras e guerras
Haviam ainda os Georgoi, ou “pequenos agricultores” e os Thetas, ou “marginais”, que eram recrutados em colheitas e construções, mas os escravos ainda eram em pequeno número.
Criaram-se as fratrias, no intuito de estabelecer a preservação das terras, mas e o “poder” e no período de Platão (427-347 a.C.) começa a ser estabelecida a ideia que deve-se formar os cidadãos e que os filósofos seriam os melhores para governar as cidades-estado.
O período subsequente nasce a escola peripatética ou o Liceu de Aristoteles (384 a.C -322 a.C.) que vai estabelecer o conceito de Pólis e uma doutrina para ela: a Política, mas não se deve separar estes estudo do seu escrito “Ética a Nicômaco”.
A pólis tinha o poder num local mais alto, determinado acrópole, e depois palácios e templos.
No aspecto doutrinário-filósofico, pode-se analisar o Estado como foi concebido na antiguidade: a República de Platão e a Política de Aristóteles.