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Vem e veja, a mudança comum

12 jan

Diversos são os autores que em face aos graves problemas mundiais: mudanças aLightEarthclimáticas, epidemias causadas por mutações genéticas de vírus e bactérias (talvez já sejam influencias dos transgênicos ?!), revoluções e terrorismo, corrupção demonstrada pelos Swiss Leaks, Panamá Papers e agora Paradise Papers, entre outros, nunca são nem nunca foram episódios localizados, restritos e m regiões ou países, a ideia de uma “comunidade de destino” de Edgar Morin ou Todos no mesmo barco de Petr Sloterdijk, é a demonstração que precisamos de soluções globais para problemas globais.
Morin evoca Emílio de Rousseau (1992) para declarar o princípio geral de sua proposta, que inspira o título deste livro: uma educação que “ensine a viver”, Sloterdijk vai mais longe e evoca 4 mil anos de história para nos ensinar que . “A arte do pertencer-se só pode recomeçar a partir das pequenas ordens.”, assim a mudança para a humanidade está no semear em pequenos grupos, lembrando o “semear” de Nietzsche e também Heidegger alerta que tudo está acontecendo no mais absoluto silêncio, mas está ai.
Edgar Morin alerta que os estudos filosóficos da ciência e da educação, pedem a fundação de um novo paradigma científico, que se livre da atual disjunção que isola sujeitos e objetos de estudo, e que promova a religação, entre eles e a seus contextos, em uma prática transdisciplinar que por sua vez exigirá a formação de estudantes, cientistas e pesquisadores capazes de atravessar fronteiras disciplinares e que sejam, portanto, poli-competents (Morin, 2003: 110).
Pensamos que estas reflexões tem aplicabilidade em qualquer área do conhecimento, desde as chamadas  ciências duras, sejam nas humanidades, porém a nosso ver terão sobretudo, sobre os estudos de Comunicação e Informação, área transdisciplinares por excelência, esta reflexão podem ser encontrada inclusive em um autor latino-americano Nestor Garcia Canclini.
Há pequenos bolsões de estudos e “clareiras” onde estes estudos podem acontecer, são aquilo como aqueles que queriam saber onde Jesus morava, na Bíblia está escrito em João 1,39 quando os discípulos perguntam onde morava; “Jesus respondeu: “Vinde ver”. Foram pois ver onde ele morava e, nesse dia, permaneceram com ele. Era por volta das quatro da tarde.”
MORIN. E. Edgar Morin: “É preciso ensinar a compreensão humana” (entrevista ao Programa Milênio). Fronteiras do Pensamento, 05 mar. 2015. Disponível em <http://www.fronteiras.com/entrevistas/edgar-morin-compreensao-humana>. Acesso em 20 nov. 2015.

 
 

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