RSS
 

Onda de ataques em sites brasileiros: qual é o alvo ?

25 jun

Desde o início da semana passada vários sites brasileiros foram atacados por hackers, as páginas da Presidência da República, da Receita Federal, do Ministério do Esporte e da Petrobras, o último ataque foi ao IBGE, que continuava fora do ar na noite de ontem.

Aparentemente o primeiro ataque foi feito na madrugada de quarta (22), quando os portais da Presidência da República e da Receita Federal também foram atacados e retirados do ar , mas segundo o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), uma empresa pública que presta serviços de tecnologia da informação para o governo, o número de ataques atingiram cerca de 2 bilhões de acessos às páginas, é um tipo de acesso chamado DDoS (Distributed Deniel of Service) que pelo volume de acessos “derruba” o site.

Além do WikiLeaks (aparentemente não tem nada a ver com estas invasões no Brasil) e o grupo Anonymous, que não parece ser o principalmente responsável pelo ataque, dois outros grupos chamados LulzSec , que é responsável por vários ataques a páginas governamentais no mundo todo e agora tem uma versão brasileira LulzSecBr e pelo Fireh4ck3r, até então conhecido apenas por comentários sobre segurança em fórum de games como o Tibia e OTServ.

Os hackers fazem acessos através de computadores e provedores espalhados pelo mundo inteiro, e causam danos de página ou a operação com lentidão, o site da Receita Federal, por exemplo, registrou 300 mil acessos simultâneos,  volume comparável somente ao registrado durante o último dia da entrega de declarações do Imposto de Renda.

Uma das organizações dizia ter obtido informações sobre repasses a governos estaduais pelo Ministério do Esporte de dinheiro ilegal para os estádios da Copa, ocorrida na quinta (23), também que seriam divulgados dados da Receita da presidente Dilma e do prefeito de São Paulo, Kassab. Mas eram dados que já eram públicos, como o período da presidenta na Petrobrás.

Ter acesso aos dados da receita federal é complicado porque os funcionários possuem senha e um cartão de acesso (smart card) e somente passando os dois isto seriam possível, e ainda o caminho ficaria registrado, ou seja a conta do funcionário, horário e tipo de acesso.

O protesto aparentemente é pela falta de transparência nas contas públicas, segundo indicam recados deixados pelos invasores é provável que os ataques continuem até o final do mês.

 

Deixe um comentário

Você deve estar Logado para postar um comentário.