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25 países vigiam seus cidadãos na internet
Em maio do ano passado, segundo notícia do New York Times, dois pesquisadores de segurança se ofereceram para olhar para alguns suspeitos e-mails enviados a alguns ativistas do Bahrein, um dos países onde a primavera árabe foi duramente reprimida, com a prisão do blogueiro Al-Yousif (foto).
Agora quase um ano depois há várias evidências de que cerca de 25 governos de países, muitos deles com violações de direitos humanos, podem estar usando um software de vigilância chamado FinSpy para espionar seus próprios cidadãos, são eles:
Austrália, Bahrein, Bangladesh, Grã-Bretanha, Brunei, Canadá, República Checa, Estónia, Etiópia, Alemanha, Índia, Indonésia, Japão, Letônia, Malásia, México, Mongólia, Holanda, Qatar, Sérvia, Singapura, Turcomenistão, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Vietnã.
FinSpy ficou conhecido quando em março 2011, quando os manifestantes invadiram a sede da segurança no Egito e descobriu um documento era uma proposta do Grupo Gama vendendo informações a Mubarak.
Morgan Marquis-Boire, um pesquisador de segurança de Assuntos Globais do Citizen Lab, da Universidade de de Toronto, e Bill Marczak, um estudante de doutorado em ciência da computação na Universidade da Califórnia, em Berkeley, descobriram que os e-mails do software de vigilância, podiam pegar imagens das telas de computador, registro de chats Skype, ligar câmeras e microfones e teclas de registro de documentos acessados.
Os governos estão preocupados em controlar seus cidadãos, mas quem controlará os governos.
O nome Jesus não é boa senha
O lista está no site SplashData e diz quais são as senhas mais comuns usadas na internet e facilmente encontradas pelos hackers pelo quanto são óbvias, o motivo nos EUA é que se aproxima o dia das malvadezas que é o Dia das Bruxas, que alguém incorporou no Brasil.
Segundo o site PRWeb a pesquisa traz as seguintes palavras pela ordem (entre parêntesis algumas que são sugestões não modificadas): 1. password (Não modificada), 2, 123456 (Não modificada), 3. 12345678 (Não modificada), 4. abc123 (Up 1), 5. qwerty (Down 1), 6. monkey (Unchanged) , 7. letmein (Up 1), 8. dragon (Up 2), 9. 111111 (Up 3), 10. baseball (Up 1), 11. iloveyou (Up 2), 12. trustno1 (Down 3), 13. 1234567 (Down 6), 14. sunshine (Up 1), 15. master (Down 1), 16. 123123 (Up 4),17. welcome (New), 18. shadow (Up 1), 19. ashley (Down 3), 20. football (Up 5), 21. jesus (New), 22. michael (Up 2), 23. ninja ; embora Jesus apareça só em 21o. é importante notar pois não é óbvio.
Vale, portanto dizer que não é seu nome de Jesus que tem poder, mas suas atitudes talvez ajudem, não o usem como senha (nem como álibi).
É claro que o uso de qualquer equipamento, ou mesmo qualquer objeto exige uma boa relação com ele, ou seja, saber para o que serve, limitações de uso, condições de uso com segurança, etc. isto não é específico para internet (a rede eletrônica) ou a Web (um dos seus aplicativos) serve para todo objeto.
Como no ano passado, houve vários incidentes de alto nível com senhas em sites importantes como o Yahoo, LinkedIn, eHarmony e Last.fm, é importante observar estas coisas, tomar atitudes de cuidado e restrições em ambientes de redes sociais e ter atitudes de respeito e diálogo também nas redes sociais, e no final, algumas atitudes de boa índole ajudam a “salvar”.
Cibercrime volumoso no Brasil
De acordo com a empresa de segurança Kaspersky, em notícia veiculada pelo Softpedia, 4 milhões e meio de modems foram controlados por harckers no Brasil, quando as visitas queriam visitar o Google ou o Facebook, por exemplo, mensagens pop-up pediam instalação de aplicações, mas eram vírus para capturar as senhas dos modems.
Após capturar as senhas, as configurações de DNS (o endereço de internet do usuário) os hackers alteravam estas configurações e permitiam capturar todas as senhas do usuário.
O trabalho foi apresentado por um analista da empresa de segurança Kaspersky na conferência Virus Bulletin, realizada nos Estados Unidos na semana passada, e o número é realmente incrível.
A pesquisa revelou que além de usuários domésticos, clientes corporativos e empresas públicas foram afetadas, e o objetivo dos hackers eram aparentemente capturar dados confidenciais.
A notícia do Softpedia esclarece que há dois tipos de culpas por esta situação, as empresas que “emprestam” ISP sem a necessária segurança para instalação de Modems, e a ANATEL que deveria testar melhor os Modems antes de aprová-los.
Cibercrime de 78 bilhões de dolares
As notícias indicam que os ladrões usaram dois softwares avançados de instalação de vírus em computadores (Zeus e SpyEye) e executaram a ação em 60 bancos de 3 continentes.
Segundo o site FoxNews, os ataques ocorreram na Itália, Colômbia, Alemanha, Inglaterra, Holanda e Estados Unidos.
Embora as versões de antivírus fossem eficientes para versões anteriores destes vírus, as versões atuais capturam qualquer login em bancos e fazem automaticamente a transferência de fundos da pessoa que está logada (conectada) ao banco fazendo alguma operação, para contas espalhadas pelo mundo que são de cúmplices dos ladrões cibernéticos.
A notícia foi divulgada na terça feira pelas empresas de segurança McAfee e Guardian Analytics, mas a empresa japonesa Trend Micro já estava pesquisando os roubos semana passada.
Segundo o diretor de pesquisa da McAfee Dave Marcus: “Algum dos desenvolvedores desse sistema dispõe de conhecimento especializado quanto aos sistemas dos bancos”, indicando que o vírus é sofisticado, pessoalmente nunca fiz operações bancárias em micros.