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Posts Tagged ‘nanotecnologia’

Uma nova revolução eletrônica?

24 jan

Enquanto crescem as pesquisas e especulações da fotônica (computação baseada em fótons)Grafeno e a computação quântica, as pesquisas com nanotubos de carbonos e grafeno (um composto feito de nanotubos) chegam mais rápidas a resultados práticos e diretamente aplicáveis na computação atual.

A computação atual realiza operações usando uma tecnologia que usa minúsculas ligações usando óxido de metálico sobre o silício (ou CMOS – Complementary Metal Oxide Semicondutor) conseguem operações na casa de nonossegundos (10-9 do segundo) colocando micro transistores numa escala de nonometros (10-9 do segundo) isto tem limitado o avanço dos chips de computadores pois esta é uma barreira máxima para tal tipo de tecnologia

Agora pesquisadores da Universidade de Pequim na China dizem ter encontrado uma forma de colocar transistores baseados na tecnologia de nonotubos de carbono, que superam em muito estes feitos com tecnologia baseada em metal-óxido sobre o silício, os transistores são bem menores na casa dos femtomsegundos (10-15) construídos em silícios em escaladas abaixo dos nanômetros.

Ao contrário das técnicas convencionais que eram crescer nanotubos de carbono em silício, que tinham muitas propriedades indesejáveis, eles colocaram apenas alguns nanotubos e testaram as propriedades feitas em folhas minúsculas de grafeno (métodos de construir por processos parecidos a revelar fotos em estruturas muito microscópicas de transistores), e obtiveram ótimos resultados.

As portas lógicas (gates em inglês) que fazem as operações passaram a operar, graças a capacitância deste novas estruturas, na casa dos femtosegundos, o que garante uma velocidade mil vezes mais rápidas que as tecnologias atuais dos chips de silício.

Mais do que isto, os operadores dizem que seu trabalho oferece evidências físicas de que todo o dinheiro gasto na pesquisa de nanotubos de carbono como substituto das atuais tecnologias de silício, será pago quando a produção em massa destes chips for viabilizada.

O artigo está publicado na phy.org que é uma revista especializada em trabalhos de nanotecnologia.

 

 

 

Nanotubos e fundamentalistas

28 jan

Uma nova onda de fundamentalistas contra a tecnologia é dizer que a nanotecnologia causaria câncer e representaria um perigo para a humanidade, pior ainda alguns reduzem a nanotecnologia ao extraordinário avanço na ciência das materiais que é o nanotubo de carbono.

Estruturas de carbono (depois do silício um dos materiais mais comuns na natureza) os nanotubos são construídos com em estruturas cilíndricas (por isso tubos) de diâmetro de comprimento na proporção de um quinto de um nano-metro (10-9) do metro por isto nanotubo), mas relativamente maior que muitos materiais na natureza (do que o amianto que é cancerígeno, por exemplo), sendo uma espécie de moléculas de carbono, com propriedades incomuns de resistência, condutividade e ótica por isto pode ser aplicada em nanotecnologia, que é algo mais amplo.

Em termos de propriedades químicas são da família do fulereno, e forma um tubo com a camada externa da formada pelos átomos de carbono, estes chamados de grafeno que tem propriedades condutivas ainda superiores ao nanotubo.

Os nanotubos poderão revolucionar a indústria automotiva, da construção civil e até mesmo a tecelagem, mas não há nenhuma indicação de uso para cosméticos ou indústria alimentar, de modo que nao há perigo para os seres humanos.

Nanotubos de carbono individualmente são mais fortes do que o aço, altamente condutores, tem grandes propriedades ópticas, mas os nanotubos individuais não são tão úteis.

Os pesquisadores que tentaram construir materiais a partir deles, tiveram problemas para obter estas propriedades de escala a partir de tubos individuais para estruturas maiores.

Isto porque a tendência deles é formar nanotubos como emaranhados na forma de espaguete (só o formato, não é de comer), em que cada ponto de contato tubo-a-tubo pode comprometer a resistência.

Mas ao longo dos últimos anos, cientistas de materiais foram aprendendo a arrumar esses emaranhados e construí-los em escala maiores para ser de alguma forma aplicado a indústria como “material resistente” e mais leve.

Isto é muito diferente, de materiais introduzidos em cosméticos e protetores solares que são feitos também nesta escala (10-9) a partir de susbstâncias químicas chamadas nanopartículas, mas isto embora seja nanotech, nada tem a ver com nanotubos e outras tecnologias de materiais para circuitos e materiais de construção (sobre os cosméticos veja o relatório: do Friends of Earth), trocar um pelo outro (o nanotubo) é um sofisma fundamentalista.