Arquivo para novembro, 2013
Software que ajuda mineração científica
Jaron Lanier se perguntava sobre a consciência e sobre as possibilidades linguísticas da computação, como é músico pensava na música, mas como pesquisador podemos pensar nas possibilidades de ajuda às pesquisas científicas, como foi feito no Baylor College of Medicine em colaboração com a IBM.
Conforme um relato no site do MIT Technology Review, um software que lê mais de 60 mil trabalhos, pode auxiliar nas descobertas cruzando dados destes trabalhos.
O software analisa frases nos documentos, e poderia construir uma nova compreensão do são as enzimas conhecidas quinases, importantes para o tratamento do câncer.
Ao analisar esta enzima, o software ele gerou uma lista de outras proteínas que embora a literatura mencione, provavelmente não são descobertas quinases, mas com base no que ele já se sabia poderam ser identificados.
O software foi apresentado no IBM Almanden Colloquium: the cognitive enterprise, no dia 19 de novembro passado.
A maioria de suas previsões testadas até agora resultaram corretas, segundo os pesquisadores, normalmente os gastos em pesquisas podem chegar a $ 500.000.000 e US $ 1 bilhão de dólares para desenvolver uma nova droga, e 90 por cento das drogas testadas nunca irão ao mercado, diz Ying Chen, pesquisador da IBM.
Redes, sim estamos falando de pessoas
Fizemos os dois posts anteriores para fazer uma rápida análise daquele que é, ao meu ver, o crítico mais profundo e consistente da internet e da Web, Jaron Lanier, co-fundador da Wired e autor de Bem-vindo ao futuro: uma visão humanista do futuro da tecnologia (São Paulo: Saraiva, 2012) (em inglês, You are not gadget, ou seja começamos pelo erro da tradução).
O centro da crítica de Lanier pode ser encontrado na página 92, ao afirmar: “a história atesta que os ideais coletivistas podem crescer e se transformar em sociais em grande escala”, para logo em seguida citar fascistas e comunistas que começaram em pequeno número de revolucionários, ou seja, para ele é o que está acontecendo com o mundo digital.
Mas redes sempre existiram na história da humanidade, e todos os críticos da rede pensam que rede é uma ferramenta sobre a Web (que é apenas um aplicativo da internet) e não param para pensar que redes são pessoas, e que a visibilidade mundial através de uma mídia social eletrônica e digital, esta sim pode ter diversas ferramentas: twitter, facebook e agora Whatsapp que está caindo no gosto, ao menos dos jovens.
Assim a rede seria para ele uma oscilação entre ciberfascistas e cibercomunistas, talvez os dois, mas sua real ideologia aparece ao dizer que há uma “ideologia da violação” referindo-se ao Wikipedia e código livre, mas derrapa na cultura autoritária ao afirmar: “a multidão da cultura livre acredita que o comportamento humano só pode ser modificado por meios involuntários” (pagina 143) e logo em seguida mostra sua crença neoliberal “eles não acreditam muito no livre-arbítrio ou na pessoalidade”, onde ela estava na indústria cultural?
Mas deixa suas perguntas e reflexões mais interessantes para o final: “Será que existe um jeito de entender a nossa história para explicar o que uma palavra é e como um c´rebro pode conhecer uma palavra? (página 213), “existe uma relação entre o olfato e a linguagem, esse famoso produto do córtex cerebral humano?” e finalmente uma pergunta essencial: “no Capítulo 2, argumentei que a pergunta a seguir nunca pode ser feita cientificamente: qual a natureza da consciência ? “ e afirma categoricamente: “nenhum experimento poderá demonstrar que a consciência existe” (pag. 223), eis a cultura objetivista do autor que separa sujeito de objeto, a ponto de quase negar (ao menos empiricamente) a existência da consciência, respondo com dois experimentos que ele próprio propõe, a frase:
A lngya eh umz coissa stranya. (pag. 218)
E o experimento de V. S. Ramachandran, neurocientista da Universidade da California em San Diego, chamado de Experimento de Rama, que é decidir o que é bouba e kiki (página 224) usando como “metáfora” duas figuras, um espinhosa e outra suave (as palavras não existem na maioria das línguas conhecidas).
Começaria melhor se iniciasse a conversa por aí, precisou destruir a tecnologia primeiro e fica a impressão de má objetividade e péssima subjetividade, e para ele a linguagem é o que ?
Sim não sou um gadget, mas estou na rede de pessoas comuns cansadas de máscara democrática que impõe ideologias e modelos.
Mitos e verdades sobre “déficit de atenção”
É comum associar o déficit de atenção ao uso de muitos aparelhos, comuns agora devido da tecnologia digital, a maioria dos pesquisadores já esclareceu que é um mito, mas vejamos do ponto de vista cognitivo o que acontece.
Fisiologicamente, o cérebro recebe novas informações pelo tálamo, ele é um filtro de atenção, caso você esteja conversando com alguém num ambiente barulhento, ele bloqueia o que vem de fora para manter a informação que vem da conversa.
Se treinarmos isto é possível trocar de “tarefa”, por exemplo, deixar a TV e ler um texto, mas coisas que chamam muito a atenção e o filtro do tálamo não funcionam, pode provocar uma “dispersão” ou o chamado do déficit de atenção, e estes casos no mundo moderno são muitos.
Os impulsos nervosos transmitidos ao centro de processamento, que é o córtex, uma espécie de casca do miolo do cérebro, tem capacidade de identificar estímulos diferentes pelos sentidos, por exemplo, de você come o paladar está ativo e também está conversando, ambas as informações passam pelo tálamo e vão a região diferentes do córtex, que corresponde à audição (conversa) e ao paladar (gosto).
Depois de reconhecer os estímulos, o córtex envia a informação para o hipocampo, ele é que é o comandante da memória, ou seja, seleciona o que é armazenado e descarta o que julga essencial, mas isto depende do estímulo que você dá, por exemplo, a fala do meu pai não é importante, então descarto, só quero curtir e depois esquecer, então descarto.
Acabou-se de ver uma partida de basquete com alguns amigos, o jogo vai para um lugar de guardar porque você sentiu prazer e mandou um estímulo para guardar, mas de viu as pessoas que estejam no jogo, e não deu atenção (não reforçou o estímulo), então isto vai para o local onde pode esquecer, ou já esquece no momento seguinte.
Enquanto o hipocampo trabalha, você vai dando um “destaque” emocional a todas as informações que julga importante, ajudando a destacar o que deve ser marcado, então isto dá mais valor a certa informação que você diz ao cérebro que é importante.
Portanto o esquecimento está ligado a gostar, a desejar e também a treinar o cérebro para o que é importante, a maioria da informação que fazemos “por obrigação” é descartada.
Essa informação é enviada para a região chamada amígdala (não confundir com a da garganta), que dá um “calor emocional” às informações, destacando o que é mais marcante para nós.
Então aquilo que “queremos guardar” não pode ser num momento de “déficit de atenção”, por exemplo: desconforto do ambiente, cansaço ou algo desagradável ao lado.
Nutrição informacional
Como a maioria das pessoas hoje se alimentam muito mal da informação, confundem este fenômeno com o advento da internet e depois do aplicativo da Web (é só uma aplicação).
O fenômeno da informação, conforme salientamos em outro post, é anterior a internet e muito anterior a Web, a questão da abundancia da informação já era estudada na década de 40 e um importante livro neste aspecto é “A ansiedade de Informação” de Wurman.
Porém o aspecto foi piorado com a tecnologia, e o professor Larry Rosen, da Universidade Estadual da Califórnia e que é pesquisador da chamada “psicologia da tecnologia”, afirma que a capacidade média de concentração de muitas pessoas agora, é de apenas 3 a 5 minutos, depois se distraem e não conseguem terminar o que haviam começado.
Como se fosse uma imensa mesa de tudo quanto é tipo de alimentos, no Brasil característica do Self-service, mas no mundo todo pode ser pensado como uma bela mesa de Natal, você não deve comer de tudo e pode passar mal se fizer isto.
Para informação é a mesma coisa, então precisamos selecionar o que, quanto e como nos “alimentamos” da informação, e isto é o que chamo de “nutrição informacional”.
Segundo o Dr. Adam Gazzaley, que escreveu The Mind Distracted (a Mente distraída) o cérebro pode parecer sem limite no seu potencial, ou com limitações, como a velocidade de processamento, os limites de atenção, as limitações de trabalho, sensibilidade a interferências. Tanto externas, quanto internas.
Esclarece o livro, tem havido uma explosão na variedade e a diversidade da mídia eletrônica. Dispositivos portáteis podem fornecer o máximo de informações de um computador, ele faz então as perguntas:
• Alguma vez você já trabalhou em um documento enquanto escutava uma música e tinha que abrir um e-mail a?
• Você já assistiu televisão enquanto navegava na Internet e recebia mensagens de texto?
Os diversos dispositivos de mídia que as crianças usam, simultaneamente, pode ser ainda maior do que os adultos, e esse tipo de comportamento não vai desaparecer tão cedo.
Mas isto pode influenciar nossa capacidade cognitiva e performance do nosso cérebro, o livro diz como controlar estas questões.
Características da geração Z
Geração Z, ou geração Millenium, são os nascidos no final dos anos 90 e início do ano 2000, são filhos da geração X, pessoas nascidas no final dos anos 60, porque eram filhos da geração silenciosa (da guerra) e os baby boomers (explosão de nascimentos no pós-guerra) e da geração Y, que são os pais jovens da geração “conectada”.
Esta geração é a primeira que já nasce completamente conectada, já que a Web nasceu nos anos 90 e a geração Y a viu nascer, então pode-se dizer que era “meio migrante”.
Geração Z são conhecidas como nativas digitais, quer dizer nasce num planeta já conectado, com uso da World Wide Web, compartilhamento de arquivos, smartphones e gadgets que tornam tudo conectado o tempo todo.
Achamos o mundo veloz demais, mas para eles sem isto tudo fica um pouco tedioso demais, sentem-se a vontade com televisão, rádio, telefone, música e Web.
Outra característica desta geração é o conceito de mundo, para eles já sem fronteiras, pois já é possível viajar, conhecer países e lugares, sem um custo elevado.
A informação não lhes falta, mas começam a serem seletivos muito cedo, pois estão concentrados em adaptar-se ao seu tempo e como todas as outras gerações também gostam de quebrar conceitos e preconceitos (isto não é específico desta geração, não!).
Há dois conceitos paradoxais desta geração, aqueles que dizem que são “dumbest generation” e aqueles que dizem que são excepcionais e rápidos nos conceitos.
Como já afirmei noutro post (veja meu blog): a primeira concepção equivocada.
Penso que os que pensam na primeira hipótese não tem esperança de algo novo, um novo advento que dependerá dos jovens.
Venha o advento, e as esperanças
Hoje finaliza um tempo e começa uma espera, será uma nova chegada, um novo advento, onde esperanças e novidades devem ser cultivas e algum otimismo, mesmo numa época sombria e difícil, deve sempre ser lembrado.
Em diversos países esta época tem significados diferentes, por exemplo, na Escandinávia (Finlândia , Suécia e Noruega) este início é dia 13 de Novembro, onde a festa que dá início é de Santa Luzia, apesar de serem países poucos religiosos, a data se manteve, aqui é nesta semana.
Pode parecer estranho, mas Luzia martirizada no século III da era cristã, é também lembrada na igreja luterana e anglicana, e foi uma santa muito venerada na antiguidade.
Mas as tradições natalinas de resto são parecidas, porém existem procissões com tochas acessas e na Finlândia um curioso hábito de visitar cemitérios e homenagear os entes queridos, pode parecer estranho mas não para os finlandeses.
O fogo na lareira com toras (Yule log) e beber uma bebida chamada JUl (também Yule) tem origem pagã na Noruega, assim como a lenda popular da Lapônia, onde viveria o Papai Noel, é uma região bem fria e Norte da Noruega.
Em 1.900 o Rei Haakon I decidiu que o costume pagão de beber Jul (yule) deveria ser mudado para 25 de dezembro, em honra ao nascimento de Jesus Cristo.
Gradualmente, o banquete pagão foi se tornando cada vez mais cristão. O nome Jul foi conservado, mas o feriado foi dedicado a Jesus Cristo. O Natal é deste modo, uma mistura de festa pagã antiga e tradições Cristãs mais modernas.
Mas todos podem e devem esperar alguma coisa: um tempo melhor, mais justiça, menos fome e guerras, podemos parar neste fim de ano, refletir um pouco e planejar ações conscientes.
Web 3.0: cunhar palavras e dar-lhes sentido
Não é da Web só que estou falando, mas também e principalmente de pessoas, dar sentido, em especial humano, às coisas a nossa volta requer reflexão e agimos mais e mais apenas por impulso.
Por isto falei no blog anterior da palavra Selfie, mas já falei do Instagram e das pessoas comuns e paisagens cotidianas que passam por nosso dia a dia “fotográfico”, assim também é o caso da Web 3.0, moda ou tendência ?
Foi John Markoff que cunhou a palavra Web 3.0, no New York Times, a Web 2.0 já acontecia, ela criou centenas ou milhares de aplicativos (se considerarmos os Apps dos celulares) e incluiu o usuário como produtor comum de informação, agora fotos, postagens, comentários e “hashtags” estão aí chamando nossa atenção, mas estas pessoas SEMPRE deveriam ser vistas e ouvidas, não eram.
O problema do nosso dia a dia, e também da Web que é um reflexo e não uma idealização do dia-a-dia como pensam alguns, é que a muita coisa que “carece” de sentido, e descobrimos ao olhar milhares de fotos, de palavras e de vídeos que precisamos significa-las ou ressignificá-las.
John Markoff sugeriu questões simples, tais como: “Estou à procura de um local quente para passar as férias e disponho de US$ 3 mil. Ah, e tenho um filho de 11 anos”, mas na verdade pensava em negócios, como o próprio titulo e artigo sugerem, dando o exemplo empresa de Spivak, a Radar Networks, que trabalha na exploração do conteúdo de sites de computação social, que permitem aos usuários colaborarem na reunião e adição de seus pensamentos a uma grande quantidade de conteúdos, de viagem a filmes.
Mas a Web 3.0 parece agora estar encontrando seu caminho, projetos como DBpedia e VIAF (Virtual International Authorit File) estão indicando um caminho mais técnico que social, embora possa contribuir a isto, ainda há uma caminho nesta “construção”.
Saiba o que é Selfie
Ela foi escolhida como a palavra do ano na internet, e significa registrar a própria presença em alguma cena, com alguém ou simplesmente um autorretrato.
Eles já foram comuns na história, os autorretratos, mas selfie não apenas tornou-se popular, foi registrada no idioma inglês no dicionário Oxford, mas segundos os editores do dicionário, o termo usado corriqueiramente por pessoas do mundo inteiro, teve uma evolução saindo de um nicho restrito das mídias sociais, para o uso profissional, segundo o dicionário, com um aumento de 17.000% em 2013.
A inclusão da palavra selfie, na versão online do dicionário inglês Oxford ocorreu em agosto, mas na versão em papel ainda está sendo avaliada.
Registros de neologismo de palavras de 2013, fora a polêmica coreografia chamada twerk, da cantora americana Miley Cirus, e também o binge-watch, que significa passar muito tempo assistindo televisão.
Carne sintética produzida a partir de tecido biológico é outro neologismo, o Schmeat.
O registro no Oxford: Selfie (s.) uma fotografia que se tira de si mesmo, geralmente uma tomada com um smartphone ou webcam e enviados para uma mídia social.
Windows 8.1 está liberado gratuito
Conforme o site Microsoft, a versão Windows 8.1 RT está disponível para download gratuito, embora o próprio site avise que um número pequeno de usuário do tablete Surface (segundo o site 1 em cada 1000) tenho encontrado problema na instalação neste dispositivo.
A versão anterior chamada Preview não estará mais disponível depois de janeiro diz o site, porém há poucas alterações em relação a esta versão, e a interface impacta pouco os usuários pois não tem grandes alterações, uma já sentida pelos usuários é a integração com o SkyDrive, o que é muito bom.
Os famosos (e um pouco incômodos) botões na barra lateral do lado direito, os cinco botões, “Pesquisar”, “Compartilhar”, “Iniciar”, “Dispositivos” e “Configurações”., onde o mais importante é este último, que leva a uma nova barra lateral com diversos conjuntos de ajustes para alterar o comportamento e o aspecto da interface, mas é certo que a maioria dos usuários não vai mexer nisto.
O velho botão Iniciar, agora reaparece no canto inferior esquerdo da área de trabalho, onde estava desde o Windows 95, mas não chama o velho menu Iniciar, é apenas um atalho para a tela inicial, da nova interface chamada Metro.
As bibliotecas de documentos, imagens, músicas e vídeos não sumiram, apenas não está aparente, mas você pode através do Painel de Navegação torná-la visível (veja na foto acima).
Porém se você acha desagradável ficar passeando com o ponteiro do mouse até achar o cantinho exato em que ele abre a barra, pode abri-la diretamente com o atalho “Windows+C”, mas configurando há uma forma de abri-la, acionando qualquer duma de suas funções de seus botões combinando com alguma tecla Windows com as dos caracteres “S”, para “Pesquisar”, “H” para “Compartilhar”, a tecla Windows pura para “Iniciar” (que leva à tela Iniciar), “K” para “Dispositivos” e “I” para “Configurações” , com algum frequência de uso, você já irá memorizar.
Mais sobre Web 3.0
Quando Tim Berners-Lee, James Hendler e Ora Lassila publicaram o paper inaugural Semantic Web: new form of Web content that is meaningful to computers will unleash a revolution of new possibilities, grande parte do desenvolvimento posterior da Web Semântica estava projetado: expressar significados, representação do conhecimento, ontologias, agentes inteligentes e finalmente uma “evolução do conhecimento”.
O artigo apontava o caminho das ontologias, como caminho “natural” para o desenvolvimento e agregar significado a informação na Web Semântica, com metodologias vindo da Inteligência Artificial, que no olhar de James Hendler (Web 3.0) passava por um “inverno” criativo.
Mas três ferramentas integradas acabaram indicando um novo caminho: as ontologias ajudaram a construção de esquemas de organização simples do conhecimento chamado (SKOS – Simple Organization of Knowledge System), um banco de dados para consulta, com uma linguagem chamada SPARQL e aquilo que já era básico na Web Semântica, que era o RDF (Resource DEscription Framework) em sua linguagem descritiva simples: o XML.
A Web que por um conjunto de ferramentas já se desenvolvia como Web 2.0, tornando o consumidor também num produtor de conteúdos e “ligações semânticas”, se vê agora numa Web onde os dados podem ser ligados, e independentemente da ferramenta, pode-se pensar e já existem projetos, com “dados abertos ligados”, numa auto estruturação da Web.
O primeiro grande projeto foi o DBpedia, um Banco de Dados proposto pela Free University of Berlin e a University of Leipzig em colaboração com o projeto OpenLink Software, em 2007, que se estruturou em torno do Wikipedia, usando os 3.4 bilhões de conceitos para formar 2.46 de triplas RDF (recurso, propriedade e valor) ou de modo mais simples sujeito-predicado-objeto, indicando uma relação semântica.
Em torno destes dados se agregaram um numero grande de dados que incluem: os dados de Mídias (em Azul), Geográficos (em amarelo), das publicações (em verde), os governamentais (azul claro), domínios cruzados (azul escuro) e ciências da vida (vermelho).