Arquivo para agosto, 2016
Entre a hermenêutica e o sistêmico
Na filosofia grega o termo tem origem em Hermes, mensageiro dos deuses, a quem os gregos atribuíam a origem da linguagem (mais primitivas) e da escrita (então nascente), portanto uma espécie de patrono da comunicação e do entendimento humano, ao que é “sagrado”.
Na origem, portanto tinha algo associado a interpretação da escritura sagrada, incluindo os textos bíblicos, e Spinoza foi um dos precursores da hermenêutica bíblica, mas no grego a palavra “ermēneutikē” que significa também “ciência” e “técnica” de interpretação, voltada aos signos e aos valores simbólicos, portanto pode ser associada a filosofia contemporânea.
Foi com Friedrich Schleiermacher (1768-1834), que a hermenêutica reencontrou a filosofia ao religa-la a linguística, é celebre sua frase: “A linguagem é o modo do pensamento se tornar efetivo. Pois, não há pensamento sem discurso… Ninguém pode pensar sem palavras “ que está em sua obra Hermenêutica e Crítica.
Depois foi Heidegger que retomou a hermenêutica dando-lhe uma “estrutura circular”: “Toda interpretação, para produzir compreensão, deve já ter compreendido o que vai interpretar”, que mais tarde fica consagrado como círculo hermenêutico por Hans-Georg Gadamer.
Um leitor ou o intérprete lê o texto com expectativas preconcebidas (opiniões preconcebidas ou preconceitos) e faz revisões durante o trabalho. A compreensão do texto, entretanto, é “sempre determinada pelo movimento antecipatório da pré-compreensão” (Gadamer, Verdade e Método, 2003, p. 293).
Círculos herméticos e sistêmicos, pulam a etapa da revisão de opiniões preconcebidas ou preconceituosos e entram em círculos viciosos e auto referenciados, são sistemas que por dificuldade de rever opiniões e a própria lógica que estão submetidos, além do aspecto de postura estática e conservadora, jamais emitirão uma autocrítica ou um “mea culpa”.
De pseudo-diálogos nesta base podem emergir conflitos, acomodação estática envolto de certa “tolerância”, mas jamais um processo dinâmico de crescimento e evolução
O desprezo pelas massas e as elites
A análise da elite política, seja de esquerda ou direita, é aquela de que a massa no fundo é manobrável e podemos depois de uma situação de “medidas amargas” apresentar um país mais confortável e seguro, para quem ? para os investidores internacionais.
Peter Sloterdijk analisou este discurso em livro “Desprezo das massas” (Estação Liberdade, 2001), um diálogo com Elias Canetti e seu diagnóstico acerca da agressividade da “massa” e estendeu-se em um diálogo com Heidegger, Nietzsche, Foucault, Rorty (critica neste a sua aposta em uma estupidez anti-filosófica) e alguns outros, que já apontamos em um post deste blog.
Em seu livro faz ironia com os “amantes das massas inteligentes”, ao afirmar: “Por essa razão em todo mundo crescem como erva daninha aquelas comissões de ética que, como institutos da destroçada filosofia, querem substituir os sábios. ” (Sloterdijk, 2001, p. 99)
Essa multidão sem rosto, já definida por Giogio Agamben como “homo saccer”, mas até Marx deu um nome desprezível ao chamá-lo de “lumpemproletariado”, o lodo do proletariado.
Ranciére que escreveu o “O ódio a democracia” (Boitempo, 2015), afirmou em entrevista a um jornal: “no fato de que o “poder do povo” é impossível de ser contido em uma fórmula constitucional. Há uma contradição entre esse poder e a forma estatal em geral, que é sempre uma forma de privatização do poder de todos em benefício de uma minoria. Por um lado, isso quer dizer que o poder do povo deve ter seus organismos e suas formas de ação autônomas em relação às formas estatais.”
São estes sábios os amantes da liquidez baumaniana, assim podem condenar e dizer que são “Vidas Desperdiçadas” (Zahar, 2005) é uma leitura negativa e elitista da vida deste fim de época, chega a afirmar que existe o “medo do outro” ou “O medo cósmico é também o horror do desconhecido, o terror da incerteza” (Bauman, 2005 pag. 61), negativas pois são justamente de um momento que ocorre uma inversão, em Totalidade e Infinito (Edições 70, 1980) do filósofo Lévinas são uma das várias referências desta mesma questão, mas com uma leitura positiva.
Como dizem vários sábios e místicos, podemos olhar a metade do copo cheia ou vazio, é a mesma realidade, inclusive a brasileira, prefiro olhar a metade cheia.
Retórica, Diálogo e o Tu
Retórica, segundo Aristóteles, é a arte de descobrir, em cada caso particular, os meios disponíveis de persuasão, mas ele não previa os atuais meios de comunicação.
A persuasão pode ocorrer de maneira pacífica (verbalmente) ou até mesmo de maneira quase coercitiva (com o uso de graves ameaças e/ou uso de violência), mas quase todos que comentam este “meio” admitem que em muitos casos, alguém é considerar “superior” e o outro “inferior”, claro o que deve ser persuadido.
Na área jurídica, aparece o termo coação, que a pode colocar nos limites da lei: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda. Diz o artigo 146 do Código penal Brasileiro.
Nos termos da filosofia contemporânea aparece a dialogia, uma maneira real de fazer de fato o diálogo considerando a presença de um Tu, do discurso que não é o nosso, da tolerância de crenças e da escuta respeitosa das considerações deste Outro.
Um dos filósofos mais profundos na dialogia foi Martin Buber (1878-1965) que além de filósofo, foi também jornalista e pedagogo, sendo judeu também foi respeitável teólogo, sua obra mais densa “Eu e Tu”, fala da dialogia.
Afirma neste livro: “A ontologia da relação será o fundamento para uma antropologia que se encaminha para uma ética do inter-humano. Diz-se então que o homem é um ente de relação ou que a relação lhe é essencial ou fundamento de sua existência.” (p. 29)
Para Buber, o Eu se torna Eu em virtude do Tu.
Afirmava: “Eu-Isso é proferido pelo Eu como sujeito de experiência e utilização de alguma coisa. A inteligência, o conhecimento conceitual que analise um dado ou um objeto é posterior à intuição do ser. O Eu de Eu-Isso usa a palavra para conhecer o mundo, para impor-se diante dele, ordená-lo, estruturá-lo, vencê-lo, transformá-lo. Este mundo nada mais é que objeto de uso e experiência.” (p. 33)
Diálogo e confiabilidade
Em tempos de mundialização, no qual múltiplas culturas bastante diversas entram em contato, em tempos de intolerância religiosa, de radicalização política e de graves problemas sociais, uma palavra parece distante, quase utópica: o diálogo.
Na história da filosofia muito se falou dela em contextos diferentes, na Escola Platônica o diálogo era essencial para a educação, ele temeu até que a escrita nascente pudesse afastar os homens do diálogo, no auge da reforma protestante a palavra tolerância foi utilizada por filósofos como Locke , no auge do iluminismo e suas ideias sobre o Estado pareceu que o este seria o guardião da paz, porém o que significa diálogo nos dias de hoje ?
Muitas coisas, porém uma me parece fundamental confiabilidade, quer porque o choque entre culturas e ideologias gere desconfiança, quer porque devemos supor que a maioria das pessoas tem algum grau de informação, ainda que muitas pensem isto na forma do NADA que apontamos em nosso post anterior.
O certo é que é necessário maior horizontalidade nas conversas, diálogos e até mesmo debates; pois o que chamamos durante muito tempo de diálogo era desde Platão até Hegel, apenas a ideia que um poder central deve se sobrepor aos outros, considerados menores.
A sociedade atual pede maior confiança e respeito entre as pessoas que estão num diálogo, ainda que as redes sociais estejam inundadas de memes, ofensas e calúnias, muitas delas criminosas, na raiz disto tudo está um pedido quase desesperado: me ouçam.
A confiança mútua, que não é a concordância geral senão não é diálogo, é necessária.
Cogito ferido e política
Paul Ricoeur é um dos poucos filósofos franceses atuais (faleceu em 2005) que não só lê e traduz do alemão e do inglês, mas também dialoga com correntes internacionais de pensamento tão diversas como a fenomenologia alemã (foi o tradutor de Idéias I de Husserl em 1950), a hermenêutica de Gadamer ou a filosofia analítica inglesa e norte-americana.
Seu livro mais emblemático, Soi-même comme un autre (a tradução nacional O si mesmo como um outro é ruim), trouxe inscrita o seu belo título tanto sobre a questão da identidade (Soi-même) como sua invenção da identidade através da alteridade: comme un autre, insistindo tanto na dimensão metafórica como também ética dessa invenção, as metáforas estão no seu livro: A metáfora viva.
Opondo-se a “exaltação do Cogito” lança um Cogito “quebrado” (brisé) ou “ferido” (blessé) como o escreveu já no prefácio a Si mesmo como um outro.
Esta quebra tanto é a apreensão de uma unidade muito maior, mesmo que nunca totalizável pelo sujeito: a unidade que se estabelece, em cada ação, em cada obra, como a reintrodução do sujeito e o mundo, superando a separação sujeitos e objetos.
Na política o cogito ferido, é a impossibilidade (se não somos capazes de vermos como Outro (comme un autre), o resultado é um diálogo as vezes de confronto outras vezes de mudez, sob uma desconfiança ainda maior.
Ricoeur desconfia da mesma tendência a uma hybris totalizante e desconfiava do solipsismo cartesiano, que ele via uma aplicação acrítica, isto é, além de seus limites, dos recentes paradigmas anticartesianos, dos quais o hibridismo é a pior vertente.
Diálogo político não é hibridismo, não é composição de discursos e trocas de favores, em certo sentido, é discussão e embate, em outro descoberta de valores e pensamentos comuns.
As mídias sociais e não dizer nada
As mídias mostram que muita gente ainda a usa de maneira imprópria, ao terminar o master chef, programa que não assisti porque cozinha é um prazer e uma arte, que a chef Paola Corosella, uma juíza do programa finalizado ontem, chama de ofício, mas ela também reclamou de insultos, palavrões, etc. que sofreu por suas opções no programa.
O que mais me surpreende são pessoas que não dizem nada e viram celebridades, há muita coisa boa é bom que se diga, porém recebo pelo menos umas três vezes muitos lemas de autoajuda, espiritualidade de bolso e coisas do gênero, que não me dizem nada e é bom não reclamar, aí mais pessoas passam a te mandar as mesmas mensagens.
Will Stephen foi convidado para participar dos famosos programas TED para falar do nada, que gosto primeiro pela duração, no máximo 20 minutos e depois porque escolhem pessoas que tem o que dizer, posso até não gostar, mas reconheço alguém que tem ALGO a dizer.
Ele elaborou um divertido programa, e diz logo que de cara porque estamos “atentos e ávidos para saber tudo, sobre NADA ou como fazer, de um tema desinteressante, assunto para seis minutos de coisa prazerosa”, eis as seis dicas que ele deu:
Primeira EU SEI!!! Não importa que esteja inseguro, fale com absoluta certeza do que está dizendo, muitos prestarão atenção e até se tornarão seus seguidores.
Segundo GESTICULE! Sua expressão corporal pode parecer que tem capacidade de convencimento, enfatize informações com gestos ou mudando o tom da fala, em especial se falar de algo que julga relevante.
Depois EI VOCE!!! Interaja com o público, dando exemplos de coisas pessoais ou da vida cotidiana, cria um clima descontraído e as pessoas podem estar Entendendo o NADA.
Se for algo difícil atribua ao um terceiro NÃO SOU EU QUE ESTOU DIZENDO, diga que a pessoa é importante e depois repita se for necessário.
USE IMAGENS, ilustre, crie gráficos, ornamente o caminho de sua fala, abusando dos recursos audiovisuais, e por último tenha RITMO, faça sua fala acompanhar as ideias até a conclusão.
Mas ainda assim você poderá estar falando de absolutamente NADA, haverá quem ouça.
Realidade aumentada já nas escolas
A tecnologia usada pelo game Pokemon Go já está em muitas escolas de
primeiro grau, a realidade aumentada tem sido utilizada para ensinar matemática e geometria.
O sistema usa um objeto feito em realidade aumentada e o software por meio de uma câmera faz aparecer na tela do computador um elemento 3D que os alunos podem acompanhar pela projeção da imagem na tela da parede.
Na sala real a professora está segundo apenas uma peça plana com desenho de um cubo, mas na projeção da tela aparece um elemento geométrico 3D, vendo a imagem construída é mais fácil que usar apenas a imaginação para compreender as operações geométricas.
O Colégio Bandeirantes da Vila Mariana na cidade de São Paulo (zona sul) já adotou a realidade aumentada e planeja usar o recurso num projeto multidisciplinar a partir de setembro.
Mas o objetivo vai mais longe com uma espécie de casa ao tesouro em todo o colégio, onde o estudante mira o tablete em códigos espalhados por diversos pontos do colégio e podem realizar atividades didáticas de modo mais lúdico.
O colégio Dante Alighieri, nos Jardins (zona oeste de São Paulo), mandou uma mensagem aos pais alertando o uso exclusivo do aplicativos e não outros “se a demanda não for estritamente pedagógica”, conforme publicado em jornais de São Paulo.
Um aplicativo para adultos é o Star Chart, disponível para Androids e iOS, quando aberto ele vê a a carta de estrelas apontando o smartphone ou table para o céu, o aplicativo irá informá-lo de que as estrelas ou planetas que você tem em certa direção, mesmo durante o dia quando as estrelas estão no céu são impossíveis de serem vistas, e ele pode ampliar até 10.000 anos luz, permitindo ver nebulosas e galáxias distantes.
ARM será produzido pela Intel ?
Os mais antigos lembram-se da evolução dos PCs 186, 286, 386, até chegar ao Pentium, que na verdade eram os nomes da evolução de seus processadores, mas depois continuou a existir a linha feita pela Intel chamada de x86, portanto para computadores e não para celulares.
A linha mais forte nos celulares é a ARM, na verdade é apenas uma design de chip, chamado de Arquitetura de Computadores, e seu dono é a empresa britânica SoftBank que pagou US$ 32 bilhões para ser dona da tecnologia, quem fabrica especialmente para smartphones, são a Snapdragon, Samsung, Apple, MediaTek, Nvidia, AMD (neste caso para servidores).
Já haviam rumores que a Apple estaria solicitando a produção de chips pela Intel na tecnologia ARM, o site The Verge afirmou isto, e uma implicação imediata é que um problema sério para a Samsung e TSMC, que fabricam os chips feitos pela Apple, que produz 1 bilhão de iPhones.
As duas questões seguintes são a vitória dos processadores de baixo consumo, um dos quesitos do ARM sobre a linha x86, o que é especial para smartphones e uma maior velocidade de processamento.
Para especialistas da computação é uma vitória sem volta da arquitetura RISC (Reduced Instrution Set Code), computadores com poucas instruções de máquina, já que ARM significa Arquitetura Avançada RISC (Advanced Risc Arquitecture).
Produzido inicialmente pela inglesa Acorn Computers, a arquitetura era baseada no modelo Berkeley RISC I, o ARM2 tinha o equivalente a 30 mil transitores, o ARM6 evolui para 35 mil e o ARM7 que ficou mais famoso pois foi utilizado em alguns modelos de netbooks em 2009.
http://www.theverge.com/2016/8/16/12507568/intel-arm-mobile-chips-licensing-deal-idf-2016
A esperança e as olimpíadas
Li na minha juventude e depois anos mais tarde quando minha esperança parecia enfraquecida “A revolução da esperança” de Erich Fromm, o tema é mais alto que uma análise filosófica ou mesmo histórica eu sei, mas parece importante neste momento da história do Brasil.
As olimpíadas estão chegando ao fim, e a desculpa do nadador americano (ao povo brasileiro) e o fato que pintam lá fora (e as vezes nós mesmos) um país com um povo “diminuto” talvez possa ser relido depois deste evento mundial, a abertura já foi importante como mensagem e creio que o fechamento também poderá ser uma bela mensagem do povo brasileiro.
Voltando a Erich Fromm, ele foi importante para a geração 60 que questionou a guerra e o consumismo, levantou bandeiras como “Paz e Amor” e talvez possam encontrar algumas mais próprias para nosso tempo, mas a mensagem da “convivência mundial” foi bacana.
Lemos no capítulo II do livro que a esperança é fundamental em qualquer área da vida, e esclarece “ter esperança não é ter apenas desejos e anseios …”, mas uma crença no futuro.
Cita Robespierre, nem ele nem eu queremos fazer apologia ao iluminismo, ele afirma que este famoso iluminista tinha uma esperança passiva em relação ao futuro, que esta seria apenas “um disfarce da impotência”, claro não é esta que falamos aqui.
Mas o principal deste livro que quero destacar aqui é algo central no livro, que é a confusão entre esperança consciente e inconsciente, o erro está em relações emocionais com a esperança : felicidade, ansiedade, depressão, tédio e ódio.
Afirma o autor: “Muitos são os que se sentem consciente esperançosos e inconscientemente desesperado”, porque devem ter uma raiz em fatos reais e em perspectivas de futuro.
As olimpíadas são apenas jogos, mas através deles podemos avaliar nossos sentimentos em relação ao nosso povo (mais que apenas a nossa bandeira ou hino), mas o orgulho de ver um canoísta simples e uma jovem da Cidade de Deus ganhar medalhas, nos lava a alma.
Nosso povo é bom, trabalhador e honesto, que nossos governantes e gestores nos mereçam.
Depois do Pokemon Go, vem mais alguma coisa ?
Claro que a resposta é sim, mas não apenas no game que tornou-se febre mundial, espera-se algo de novo e útil para o dia a dia das pessoas, naquilo que é intitulado “realidade aumentada”, uma mistura do mundo real com o ambiente virtual com qualidade de imagem.
Tecnologias disruptivas, são as estas coisas que surgem capazes de virarem febres e rapidamente atingirem milhões de pessoas, um dos especialistas mundiais nestas tecnologia é Todd Richmond, que em entrevista ao site TecMundo afirmou “Mídias imersivas têm potencial para fornecer melhores cuidados de saúde, educação, manufatura e entretenimento. Elas também têm o potencial de criar um ambiente ininterrupto de publicidade, comportamentos de dependência, assédio e tortura. Como qualquer tecnologia, RA/RV podem ser usadas para fins positivos ou negativos – e provavelmente veremos ambos”.
Segundo estimativa da curva de Gartner da evolução de uma tecnologia, a Realidade Aumentada aproxima-se da máxima desilusão, talvez o Pokemon Go seja isto, depois entrará numa curva de consolidação e chegará a uma curva de produtividade.
Campos como as áreas médicas, educacionais e também de entretenimento, mas de forma mais educativa poderão ser alcançados no futuro.