Arquivo para outubro, 2016
O neologicismo e a linguagem
Fala de linguagem é falar de Wittgenstein, embora como afirma Gadamer: “não se encontra mais nenhum vestígio dessas coisas qu soam obsoleta na obra tardia de Wittgenstein” (Gadamer, p. 195), isto devido ao Tractatus sua principal e obra referencial.
Embora de deva diferenciar o neopositivismo do Circulo de Viena com Wittgenstein, os contatos foram esporádicos, Heidegger fará uma crítica a lógica da linguagem, ao afirmar que “verdade não é verdade proposicional”, novamente usando Gadamer: “se estabeleceu num solo totalmente diverso do solo da lógica e da ciência objetiva o ´elemento existencial´da compreensão (e seus objetos), as Investigações lógica de Wittgenstein, um livro que o filósofo tinha preparada para publicação pouco antes de sua morte (1956)” (Gadamer, p. 195).
O filósofo da linguagem foi confundido com o neologicismo vienense, pois na medida que procura desenvolver uma lógica simbólica consequente (Tractatus, 5.475), acabou por transformá-la em uma “lógica que a tudo abrangia e que refletia o erro lógico” (5.473), e conforme observa Gadamer, por mais que ele não fosse um positivista, no sentido que era sensível aos “nossos problemas vitais”, “esse era apenas o reverso de seu nominalismo extremo” (Gadamer, 194).
Essa crítica ao nominalismo retoma a crise entre realistas e nominalistas do final da idade média, quase no mesmo ponto, pois agora podemos falar de uma ontologia existencial e de um nominalismo travestido em “lógica proposicional”, Wittgenstein pergunta: “o que a linguagem é? (p.338) e foi isto que introduziu o conceito de “jogo de linguagem”.
Gadamer oberva que desde Aristóteles já se tinha reconhecido os equívocos filosóficos surgirem de uma falta transposição de determinados campos para outros, isto é “a convicção falsa que é deduzida previamente de um jogo de linguagem e inserida em um outro, por exemplo, do jogo de linguagem da física para o jogo de linguagem da psicologia” (Gadamer, p. 196).
A confusão com a fenomenologia se estabelece porque parece haver certa “concordância” com a crítica fenomenológica e “pensar que a herança de Franz Brentano também pode ter chegado a Wittgenstein em Viena” (Gadamer, p. 196)
Na linguagem da metafísica Gadamer, mostra que para descer ao “cerne da linguagem” Heidegger fará um aprofundamento em “Aristóteles e Platão, em Agostinho e Santo Tomás, em Leibniz e Kant, em Hegel e Husserl” (Gadamer, p. 306).
GADAMER, H.G. Hegel, Husserl, Heidegger. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
Visão de mundo: Weltanschauung
Visão de mundo (tradução de Weltanschauung em alemão), teve a origem, no pensamento ocidental, na filosofia alemão, mas o conceito foi consagrado por Heidegger e de certa forma pelo pensamento de Edgar Morin, se traduzido como cosmovisão.
A maioria dos povos não apenas tinha esta palavra, como tinham até um símbolo para representá-la como a chakana dos Incas, o Cilappatikaram (ou Silappadhikaram) dos povos sul indianos, a Epopeia de Gilgamesh da civilização mesopotâmica–suméria e da maioria da população do Crescente Fértil.
Segundo Apostel, podemos pensar esta visão de mundo a partir da uma ontologia com os seguintes seis elementos que podem descrevê-la: uma explicação de mundo, uma futurologia, que responde para “onde estamos indo”, uma praxeologia ou metodologia que significa “como devemos atingir os objetivos”, uma epistemologia ou teoria do conhecimento: “o que é verdadeiro e falso nesta visão, uma etiologia, ou seja, quais são seus elementos constitutivos”.
Falta a nosso ver uma noosfera, a epistemologia e a praxeologia estabelecem certa forma de “crença” que é delimitadora desta visão de mundo, por maior que seja, terá uma limitação.
Esta necessidade é apresentada por Edgar Morin em Ciência com consciência (1998), onde ele expõe que a atividade científica precisa ser acompanhada por uma capacidade de se questionar, verificando questões do espírito, ou uma noologia “capaz de conceber como e em que condições culturais as ideias se agrupam, se encadeiam, se ajustam, constituem sistema que se autorregulam, se
Morin, em seu livro Ciência com Consciência (1998), elabora sua preocupação com os meios de reflexividade científica, ou seja, a possibilidade da atividade científica ser acompanhada por uma capacidade de autointerrogação. Para ele, seria necessário existir uma ciência das coisas do espírito, ou noologia, “capaz de conceber como e em que condições culturais as ideias se agrupam, se encadeiam, se ajustam, constituem sistemas que se autorregulam, se autodefinem, se automultiplicam, se autopropagam” (MORIN, 1998, p. 25-26).
Assim a sétima dimensão que incluiria uma noologia, se vista em articulação com os seis pontos de visão do mundo tornam-se uma noosfera, parecida aquela de Teilhard Chardin, que a vê na cosmovisão cristã, mas que pode perfeitamente ser aceita dentro de uma noologia geral, como propunha o filósofo brasileiro Mario Ferreira dos Santos.
A profecia na hermenêutica Bíblica
Os profetas sempre foram duros com o próprio povo, por isso raramente eram bem aceitos, mas certos de que tinham em mãos o futuro e sabiam apontar os caminhos seguros, como a grande travessia do Egito, que simboliza a saída da escravidão, deviam ser firmes em apontar o caminho, ainda que o povo por muitas vezes não seguissem o que era apontado.
O trecho do evangelho de Lucas (Lc 11,48-49) é duro e acusador: “Ai de vós, porque construís os túmulos dos profetas; no entanto, foram vossos pais que os mataram. Com isso, vós sois testemunhas e aprovais as obras de vossos pais, pois eles mataram os profetas e vós construís os túmulos.”, afirmando que o povo não seguia o caminho que lhes era apontado.
Na antiguidade como os escritos eram raros, os oráculos e profetas respondiam não apenas pela tradição, mas também mostravam aquilo que poderia modificar as situações de escravidão, penúria ou simplesmente de imoralidade como Sodoma e Gomorra, e converter-se não significava apenas mudar de vida, mas mudar a “rota” que trilhavam.
A profecia se esgota no tempo bíblico, de acordo com a própria bíblia, já que João Batista que anunciou a vinda de Jesus foi o maior e o último dos profetas, porém o homem deve construir seu futuro, e isto quase sempre se depara com os mesmos problemas: falsas “profecias” e dificuldade em aceitar mudanças que são necessárias para uma vida plena.
Continuamos a matar de certa forma “profetas” de nosso tempo, ou ouvi-los com resistência: isto é muito difícil, é preciso mudar a cultura, não vai dar certo e outras formas, quando não os condenamos diretamente, foi sempre assim.
Então porque a vida muda, o homem descobre novas formas de enfrentar seus desafios e segue em frente, porque há estudiosos e gente séria que precisa se debruçar sobre os problemas para entendê-los de modo mais profundo e apontar caminhos, são profetas modernos, gente com profunda sensibilidade humana e histórica que mostra por onde ir.
Como as profecias bíblicas há pistas para entende-las, pois pelos frutos se conhece a árvore, não excluem ninguém, não colocam fardos pesados (as vezes difíceis é verdade) nos ombros dos outros e principalmente querem sempre a verdade e estão distante dos caminhos dos perversos: politicagem, interesses e roubalheira.
A crença no homem é também uma crença em Deus, talvez a mais pura e verdadeira
Celulares pegam fogo ?
Não, claro que muitos cuidados devem ser tomados, como não deixar por longos tempos na tomada, evitar de ligar quando há muita variação de voltagem, etc. mas recentemente aconteceu alguns casos que chamaram a atenção.
O celular da tecnologia Samsung Galaxy Note 7 começou a pegar fogo nos EUA em vários lugares, apesar da companhia ter feito um grande recall do produto no mês passado, e o caso chamou a atenção da empresa.
Conforme a Comissão de Segurança americana de Produtos de Consumo (CPSC, sigla em inglês), em informe oficial, no mês passado (15/09) 26 incidentes com queimaduras haviam ocorrido nos Estados Unidos, e o alerta foi disparado.
As reclamações começaram a acontecer no mês passado, e logo foram suspensas as vendas nos 10 mercados onde já eram vendidos, mas o Brasil ainda não havia recebido o produto.
A Samsung já recebeu 92 relatos de superaquecimento de baterias nos EUA, dos quais 26 informes são de queimaduras e outros 55 de danos materiais, como incêndios em carros ou garagens, a CPSC orientou os consumidores a desligarem os aparelhos.
Antes destes relatos o número de incendiadas em smartphones no mundo não chegavam a uma dezena e muitos eram casos de mau uso, deixar muito tempo conectado na tomada ou variações altas de voltagem, não é para causar nenhum alarme.
A Simbólica do Mal
Agostinho de Hipona (santo Agostinho para os católicos), havia escrito que “o mal é a ausência do bem”, mas o que faz o mal persistir, porque ainda falamos de guerras e atrocidades ?
O filósofo Paul Ricoeur, falecido em 2005, havia escrito sobre a questão da Finitude e Culpabilidade nos anos 60, e o volume dois A Simbólica do Mal, foi traduzido e publicado pelas Edições 70, portuguesa em 2015, em que ele demonstra porque o sujeito moderno deixou de ser o centro de que parte uma reflexão filosófica nos dias de hoje.
O filósofo francês evidencia que Agostinho (354-430 d.C.) ao tentar desautorizar o maniqueísmo, formula um não conhecimento do mal pois o aproxima do conceito de pecado original, estabelecendo um marco a partir do qual o mal passa a existir na medida em que o homem o transmite, através de gerações aos seus descendentes, e se fizéssemos um caminho de volta chegaríamos ao pecado original.
Ricoeur vai fundamentar por outro viés que o conceito de mal vem fundamentado em fontes originárias, a partir das quais podemos encontra a origem existencial do mal, e quem poderia tê-lo feito, assim a ação má e o autor dessa ação estão contidos nos símbolos e mitos que criamos através da história humana, portanto, ou seja, o “desejo de ser e esforço para existir”, frase conhecida de Spinoza, havendo então uma construção antropológica e mitológica que dá vida a este “símbolo”.
Há, portanto, uma possibilidade de uma compreensão fechada, acabada: “diante da aporia do mal”, isto significa, estamos diante de uma dificuldade racional de defini-lo, mas enquanto símbolo existe em toda história humana.
Kant, assim como todo o idealismo, dirá que é a liberdade humana, mas ao reconhecer o mal através do homem e da liberdade é em si mesmo um movimento livre de um ser que toma o mal sobre si, hora do mesmo modo essa declaração é a da liberdade que reconhece sua responsabilidade, mas que confessa considerar o mal como mal cometido, e que confessa que estava em suas mãos não o ter cometido, portanto o mal não é justificável pela liberdade.
Então o mal não tem a liberdade como sua fonte originária, mas apenas como sua autora, portanto o livre arbítrio justifica, mas não explica, a confissão da responsabilidade leva à condição de que há um manancial primordial donde procede a compreensão que é um mal.
Ricoeur então se ocupa de mostrar que a “falibidade”, ou seja, a “ideia de que o homem é constitucionalmente frágil e pode cair”, é um elemento “totalmente acessível à reflexão pura e assinala uma característica do ser humano”, exposto a uma infinidade de falhas, diantes das quais não de se estranhar que deslize, mas há uma profunda distinção entre falibilidade e falta.
Afirma o filósofo que a primeira é de cunho natural, biológico, ao passo que a segunda, é moral ou cultural.
Ricoeur defende que a falibidade humana é apenas uma condição, “a possibilidade do mal moral”, inscrita na constituição do homem, mas entre a falibilidade e a falta há um hiato, um salto que precisa ser compreendido.
“nossa reflexão antropológica se encontra antes desse salto; a ética, ao contrário, chega demasiado tarde. Para surpreender o momento mesmo do salto, é preciso empreender uma nova rota, aplicar uma reflexão de novo estilo, concentrando-nos na confissão com que a consciência reconhece o salto e nos símbolos do mal mediante os quais se expressa essa confissão.” (RICOEUR, 1960)
RICOEUR, Paul. La symbolique du mal. Paris: Aubier-Montaigne.1960.
Os leprosos na hermenêutica Bíblica
Exclusão não é também da atualidade, ela está em toda história humana, também é tema de filósofos como Hanna Arendt em “A condição humana”, o homo saccer de Giorgio Agamben, o lumpenproletariat de Karl Marx, prefiro simplesmente chamar de invisibilidade, o povo simples das periferias humanas, os matutos dos sertões, os drogados, e de certa forma muitas etnias presentes nas realidades mundiais, agora os refugiados.
Na Bíblia eram os leprosos, hoje conhecida por este outro nome hanseníase, é apenas uma doença que tem como portador um micróbio contagioso, mas no tempo bíblico era alguém sumariamente excluída, estavam isoladas famílias inteiras, deviam tocar sinos ao aproximar- se das pessoas, e somente um homem audacioso se aproximaria deles, Jesus o fazia.
Devido à facilidade de contagio, através do ar, e a ausência de um tratamento na época de Jesus, esta doença era comum. Devido à descoberta de tratamento de cura da Hanseníase, passou hoje a ser vista de forma diferente e com menos discriminação. Os antigos Leprosários que existiam e isolavam famílias inteiras, estão hoje desativados.
O evangelho de Mateus (MT 8,1-4) narra a cura de leprosos, mas também pode-se encontrar no Antigo Testamento estas narrativas, mas o que estas narrativas revelam.
Esta narrativa responde a pergunta que fazemos ainda nos dias de hoje para outros tipos de exclusão: como chegamos a isto, terão cura, mas primeiro o que significa “ser leproso”.
Os fundamentalistas dirão: se quer ter cura aproxima-se de Jesus, mas a Bíblia narra o inverso é Jesus que se aproxima deles, que não tem medo do “contagio” que eles possam causar, é triste observar que muitas vezes círculos fechados excluem com mais facilidade.
A hermenêutica, portanto é esta, não esperar a “cura” ou a “purificação” para aproximar-se dos excluídos, eles desejam esta aproximação, mas foram tantas vezes rejeitados, ofendidos, desrespeitados como pessoa humana, que não tem força para pedir isto, é curioso que quando pedem a cura a Jesus estão em número de 10 (Lc 17,11-19), porque em maior número talvez tenham tido força.
São Francisco “dizia procure um leproso para beijá-lo”, como sua exegese, o mundo de hoje não suporta mais qualquer tipo de exclusão, é isto dizem inúmeros movimentos sociais, mas continuaremos a excluir pessoas, etnias e grupos sociais “impuros”.
Premio Nobel da Fisica 2016
O Prêmio Nobel de Física de 2016 foi concedido, ex aequo, para David J. Thouless, de um lado, e F. Duncan M. Haldane e J. Michael Kosterliz, de outro, por revelarem os “segredos exóticos da matéria”.
Ex aequo, quer dizer “com igual mérito”, por que a descoberta de 1972 não foi tão valorizada, entretanto, Kosterlitz e Thouless identificaram um tipo de transição de fase curioso em sistemas bidimensionais que hoje pode dar sequencia ao uso quântico de materiais, para os quais estes “defeitos” são fundamentais.
Anos depois, em 1980, F. Duncan M. Haldane estudou métodos teóricos para descrever fases da matéria que não podem ser identificadas por uma certa ruptura de simetria, mas explicava o de alguns gases eletrônicos quando estudados seu comportamento bidimensional.
Estas aplicações são alguns tipos de ímãs e de fluidos supercondutores e superfluidos, e também entender o funcionamento quântico de sistemas unidimensionais a temperaturas muito baixas.
Estes comportamentos estudados poderão ser muito úteis com uso de matéria em condições extremas, e depois foram confirmados por experimentos e poderão ter aplicações na ciência dos materiais e na eletrônica do futuro.
Google lança seu próprio smartphone
Depois de trabalhar com a linha Nexus, a Google lançou seu próprio smartphone em dois modelos: Pixel e Pixel XL que traz a tela Full HD e dimensão de 5 polegadas e Android 7.1, com a novidade de ter um ambiente preparado para uso de realidade virtual, em função disto foi lançado junto o óculos de realidade virtual da Google.
Já o processador Qualcomm Spnapdragon 821 quad-core não é uma novidade, usará memória de 4 RAM LPDDR4 e poderá endereçar armazenamento de 32 GB ou 128 GB, com conectores USB Type, leitor de impressões digitais, NFC E câmera traseira de 12,3 MP com f/2.0 e estabilização de imagens.
A experiência de fotografia, é mostrada no conjunto de lentes que tem na parte da câmera traseira (foto), que permite a abertura chamada f/2.0, mas os iPhone e Galaxy S7 já possuem aberturas f/1.8 e f/1.7 sendo assim uma tecnologia conhecida, mas agora com mais precisão.
O produtor do aparelho será o HTC, mas a Google garante que não houve liberdade de como produzir o aparelho, como aconteceu com a Foxconn para a Apple.
Pelo preço de acima de U$ 640 no mercado americano, o objetivo é concorrer no mercado dos iPhones e sabemos que este preço é muito caro para a maioria dos brasileiros, então o sucesso aqui deve ser pequeno.
O preço para os brasileiros vai ultrapassar R$ 2500, em tempos de crise, proibitivo.
Brasília recebe maior congresso de TI
A América do Sul recebe, pela primeira vez, o WCIT Brasil 2016 (Congresso Mundial de Tecnologia da Informação), considerado megaevento na área de TI, o último foi no México (foto).
A 20ª edição do megaevento, que ocorre em Brasília, começou nesta segunda-feira (3/10) e vai até amanhã quarta-feira, dia 5.
O tema do evento este ano é: será Promessas da era digital: desafios e oportunidades, discutindo avanços tecnológicos e como a sociedade deve se prepara para a o uso adequado destas novas ferramentas.
Segundo Humberto Bueno, conselheiro da empresa Memora e idealizador do prêmio Witsa Emerging Digital Solutions (Weds): “Estamos extremamente empolgados de receber em Brasília o que nós consideramos nossa olimpíada do setor, que discute as políticas públicas e privadas que impactam o mundo digital e a sociedade”.
A sociedade brasileira ainda não é entusiasta da tecnologia, tanto há a obsolescência de tecnologias como mal-uso de ferramentas que poderiam ajudar a sociedade na crise.
O eento contará com a presença de empresários e acadêmicos no setor, vindos de mais de 80 países, e ligados a associação mundial World Information Technology and Services Alliance (Witsa) e organizado pela Federação das Associações Brasileiras de Empresas de Tecnologia da Informação (Assespro Nacional).
Co-criador da tecnologia essencial para o funcionamento da internet (o TCP), o matemático Vinton Gray Cerf, estará presente no evento, e falará sobre “Negócios ilimitados: a internet no século XXI” e o “Futuro do Trabalho”.
A última edição do evento gerou cerca de U$ U$ 95 milhões em negócios, a expectativa é que chegue no Brasil a U$ 100 milhões de dolares, cerca de R$ 340 milhões de reais.
Eleições em Prefeituras com o maior PIB
Conforme dados do IBGE, os municípios que tem em comum a concentração e atividades de serviços, intermediação financeira, comércio e administração pública, com exceção de Manaus, tiveram os seguintes resultados nas eleições municipais de ontem:
A cidade de São Paulo que concentra o maior PIB teve o candidato João Doria Junior (PSDB) vencedor em primeiro turno com Fernando Haddad (PT) em Segundo, no Rio de Janeiro Marcelo Bezerra Crivela (PRB) vai para o segundo turno com Marcelo Ribeiro Freixo (PSOL), Brasília (DF) não tem eleições por ser capital federal é um Distrito, em Curitiba Rafael Greca (PMN) vai para o segundo turno disputador dom Ney Leprevost (PSD), Belo Horizonte João Leite (PSDB) terá como concorrente Alexandre Kalil (PHS) para o segundo torno e para fechar o quadro de capitais com alto PIB Porto Alegre Nelson Marchezan Junior (PSDB) disputará o segundo turno com Sebastião Melo (PMDB).
Tendo eleito apenas um prefeito na capital do Acre, o reeleito Marcus Alexandre, o PT sai como grande perdedor, mas o PMDB também poderia esperar mais: Marta Suplicy perdeu em São Paulo, Pedro Paulo Teixeira no Rio de Janeiro, e aparece na frente para o segundo turno em Florianópolis com Jean Loureiro, Emanuel Pinheiro em Cuiabá e Iris Resende em Goiânia, mas haverá segundo turno, eleita mesmo apenas Teresa em Boa Vista, Roraima.
As forças mais conservadoras reelegeram ACM Neto (DEM) em Salvador, Luciano Cartaxo (PSD) em João Pessoa, e vários segundos turnos como em Campo Grande (MS) com Marquinhos Trad, Angela Amim (PP) em Florianópolis, Amaro Neto (SD) em Vitória (ES).
A REDE teve um desempenho apagado, disputa 2º. Turno em Macapá com Clécio Luis contra Gilvam Borges (PMDB), o PDT obteve algumas capitais como Natal (RN) e disputa alguns segundos turnos, como Fortaleza (CE) e São Luís (MA), o PSB encolheu, elegeu Amastha em Palmas (TO) e terá segundo turno em Recife e Aracaju.
Dá para fazer um saldo, o PSDB cresce um tanto, o PT e PMDB se enfraquecem, surgem novas forças, a esquerda tem duas opções, ou o PT se reinventa ou PSOL poderá ser a opção viável.
Eleições municipais tem contornos mais locais, o quadro até 2018 poderá mudar mais.