Arquivo para março, 2017
Filosofia e a morte
Não confundir a odiosa guerra e toda uma imensa filosofia que conduz ao ódio, a violência e a guerra irracional, com a morte que é um fato inevitável da vida.
Desde Sócrates, passando por Platão (428-347 a.C.) até Heidegger (1889-1976) a filosofia está cheia de teorias e pensamentos sobre a morte, não só amedronta mas também liberta.
Nas leituras bíblicas, além da emblemática Páscoa, para os judeus a passagem para a Terra prometida e para os cristãos a morte e Ressurreição de Jesus, este tema também é forte.
Mas talvez pouco percebido, e igualmente importante é o diálogo sobre a morte de Lázaro, que antes mesmo de Jesus voltou a vida, e encontramos em João (11,4) ao ouvir que Lazaro esteve doente e morreu, proclamou: “Ouvindo isto, Jesus disse: “Esta doença não leva à morte; ela serve para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela”, glorificar com a morte parecia algo absurdo.
De fato, a morte e a cruz, escândalo para os gentios (os que não creem) era orgulho dos cristãos, que no início do cristianismo eram mandados para sacrifícios e iam cantando.
Na filosofia Sócrates definia-a como: “preparação para a morte”, enquanto Schopenhauer (1788-1860), um os primeiros pensadores alemães do século 19 a questionar a modernidade, chega ao ponto de afirmar que “a morte é a musa da filosofia”.
O grande filósofo da ontologia de nosso tempo, Heidegger afirma que o homem é mediado por seu passado e seu Ser é um “ser que caminha para a morte, mas sua relação com o mundo se pauta muitas vezes por preocupação, angústia, conhecimento e complexo de culpa.
O sentido de sua filosofia é, entretanto, um salto, podemos dizer um trampolim, onde fugindo da condição cotidiana podemos atingir o nosso verdadeiro “ser”, e é este sentido que os modos e as maneiras de enunciação tornam-se expressão de nosso “eu” enquanto Ser em relação aos outros.
deve tentar “saltar”, fugindo de sua condição cotidiana para atingir seu verdadeiro “eu”. O panorama de sua teoria é o do sentido de “ser”: os modos e as maneiras de enunciação e expressão de ser.
Montaigne (1533-1592), afirmou em seu Ensaios: “Ora, essa morte que alguns chamam de a mais horrível das coisas horríveis, quem não sabe que outros a denominam o único porto contra os tormentos desta vida? o soberano bem da natureza? o único esteio de nossa liberdade? e receita comum e imediata contra todos os males?” Enfim é mais livre é quem pode a cada instante viver bem a morte do que já passou e a ressurreição do nosso Ser que vai além.
Na passagem bíblica de João (Jo 13, 23) no versículo mais a frente Jesus exclamou: “com voz forte: “Lázaro, vem para fora!”, e ele saiu, devemos abandonar nossas ataduras e panos e sair para a vida, para o Ser, e viver dignamente.
O estado de Kant a Hegel
São diversos interpretes que apontam o fato que Rousseau intencionava escrever uma obra sobre as “Instituições Políticas” nelas configurar o “estado” como algo “natural”, por exemplo, na própria obra do autor intitulada Confissões, que incorre no mesmo erro, já apontamos, de entender como natural o que é fato cultural, ideológico e político.
Pois foi deste modo que uma sociedade marcada pela divisão e pela violência promovida de modo especial pelo Estado, natural significa a contenção coercitiva da paz civil pelo Estado, segundo regras e leis, estabelecidas primariamente naquilo que Montesquieu chamou de “Espírito das Leis”, ou seja, natureza significaria guerra, sociedade significaria paz ou, mais precisamente segurança, que nem sempre é a segurança de todos.
Havia uma brecha na visão de Montesquieu, que considerava a igualdade virtual de forças em que todos se sentissem igualmente ameaçados, o suposto de Hobbes, mas que não indicasse uma tendência mais eminente de não se entre atacarem, ou seja, em se evitarem, e a paz, e não a guerra seria “a primeira lei natural”.
Esta passagem do “paleolítico” de solidões do estado de natureza ao “neolítico” do estado social que impeliu o ímpeto de apropriação egoísta dos bens naturais, embora chamado de estado social, não é senão a apropriação do público pelo privado, e vice versa, porque o privado não são senão aquilo que os próprios senhores do poder o definem.
É preciso assim retornar aos primórdios da sociedade e sua formulação da ideia do estado, na filosofia de Kant e sua reflexão sobre guerra e paz, o seu traço distintivo é como o sistema de ideias do seu pensamento, de modo intrínseco, atacou o binômio guerra e paz, para estabelecer um ponto de vista “das condições objetivas de estabelecimento de um estado de paz entre os povos, para ele o lugar da necessidade era ocupado pela guerra e não pela paz”.
Esta “realidade” ideal se opunha entre os lamentos piedosos ou exortações de ordem moral, como a condenação da guerra por Erasmo, onde seu horizonte antropológico-política tem a questão da Paz como finalidade imperativa, mas “deve” vigorar pela razão ideal moderna.
Negando a metafísica medieval, seu “projeto de paz perpétua metafísica” na crítica da razão pura, não é senão os limites da própria razão na chamada “doutrina do direito, um projeto cosmopolítico de paz universal, que será o que ficou conhecido como “Paz Perpétua”, que duas guerras mundiais provaram sua ineficácia.
Assim pode-se ler o conceito de natureza escondido em Kant: “Pode-se considerar a história da espécie humana, em seu conjunto, como a realização de um plano oculto da natureza em estabelecer uma constituição política perfeita interiormente, e quanto a este fim, também exteriormente perfeita, como o único estado no qual a natureza pode desenvolver plenamente, na humanidade, todas as suas disposições.” (Kant, 2003, p. 17)
O opúsculo de 1795 “Para a Paz perpétua. Um projeto filosófico” pode-se ter uma visão articulada das ideais de Kant sobre isto, mas será em Hegel que este projeto será acabado.
Não é exagerado, leia-se em Hegel: “a guerra de nenhum modo deve ser vista como um mal absoluto ou um puro acidente” (Hegel, 1974, § 328)
Em Hegel a guerra será uma empresa racional além da ideal, alguns governantes atuais que o digam, para alguns interpretes a ideia de Estado de Hegel é de uma filosofia de guerra, dando ao Estado uma concepção quase ou muito próximo do divino.
O filósofo que se propõe a criar uma visão “real” do estado “racional”, torna isto consciente por um conjunto de avatares da realidade, ao dizer: “A história é a figuração do Espírito sob forma de acontecimento” (Hegel, 1974, § 348), e podemos citar como fatos “reais”: a Revolução Americana, Revolução Francesa, Império Napoleônico e até a Santa Aliança, sem falar das inúmeras guerras que pululam por todo o planeta, e um redesenho do Planeta, veja-se Armênia, Bósnia, Ucrânia, e tantos outros, feitos não pela razão mas pela “bala”.
KANT, I. A Ideia de uma História Universal de um ponto de vista cosmopolita. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 2003.
HEGEL, G.W.F. A Fenomenologia do Espírito. São Paulo: Abril S.A., 1974
O homem não tão natural
A filosofia moderna, de Hobbes a Hegel, depois a crise se instala, não conseguiu definir o que de fato seria natural, e perguntamos o natural é o homem em guerra ? ou em paz ? se é que podemos deixar de lado o que seja de fato natural e natureza.
Comecemos por Hobbes, afirmou o autor: “Se não houvesse a corrupção e o vício de homens degenerados, não seria preciso outras leis, nem a necessidade de formar, no lugar de grande e natural comunidade, sociedades separadas, fundadas sobre contratos positivos.” (Locke, 1978, p. 5), parece atual e é porque o Estado idealizado por Hobbes e divinizado por Hegel é o que foi implantado, mas isto será o post seguinte.
Para Hobbes o Estado de Natureza é o próprio Estado de Guerra de todos contra todos, na verdade do estado contra o cidadão, mas isto não é tá claro, enfatiza ele que diante da ameaça de morte violenta, a vida se caracteriza como: “sórdida, pobre, embrutecida e curta”, nos termos por ele expostos no capítulo XIII do Leviatã, a sua principal obra.
A guerra é então uma sensação permanente de medo que implica na preocupação constante com a autoproteção, muito atual, e é de 1651 (na foto a capa original).
John Locke vem a seguir, para estabelecer como um dos grandes precursores do liberalismo que os homens são iguais e livres, e que dentro dos limites da lei da natureza pode decidir, em contrato estabelecido com os demais, quais ações podem ser praticadas na relação com os demais, pode-se dizer que não está em um estado de guerra, mas deve estabelecer regras para que os limites “naturais” sejam respeitados.
Não podendo o homem destruir as dádivas da natureza ele deve, em prol de sua liberdade “ilimitada”, justificar sua atitude para preservar a humanidade, dito em sua pobra Dois tratados sobre o governo (II, § 6).
Cada um está obrigado a preservar-se, e não abandonar a sua posição por vontade própria; logo, pela mesma razão, quando sua própria preservação não estiver em jogo, cada um deve, tanto quanto puder, preservar o resto da humanidade, e não pode, a não ser que seja para fazer justiça a um infrator, tirar ou prejudicar a vida ou o que favorece a preservação da vida, liberdade, integridade ou bens de outrem (LOCKE, 1998, p. 385).
Finalmente vem Jean Jacques Rousseau que defende o “bom selvagem”, ou seja, o homem é bom por natureza a sociedade o corrompe, dito desta forma:
“os homens nesse estado [de natureza], não tendo entre si nenhuma espécie de relação moral, nem deveres conhecidos, não poderiam ser bons nem maus, e não tinham vícios nem virtudes (…). Não vamos, sobretudo, concluir com Hobbes que, por não ter a menor ideia da bondade, o homem seja naturalmente mau; …” (ROUSSEAU, 1978, p. 158).
Depois isto se tornará idolatria moderna do estado em Hegel, mas é preciso retomar este estado “ideal” desde Kant para fazer um percurso do pensamento.
HOBBES, T. Leviatã, Coleção Os pensadores, São Paulo: Abril Cultural, 1978.
LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
ROUSEAU, J.J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, Coleção Os pensadores, São Paulo: Abril Cultural, 1978.
Anticoncepcional tabelinha 2.0
Nossos avós e os pais dos mais velhos usaram o método baseado no controle do ciclo de fertilidade, chamado popularmente de “tabelinha” mas o nome certo é Billings.
Agora graças a tecnologia que combina apps muito simples de serem usados em smartphones e algoritmos inteligentes que, com dados alimentados corretamente, podem fazer um controle anticoncepcional bastante eficiente, o método já é aprovado por autoridades, por exemplo, pelo Ministério da Saúde da Alemanha, mas já muito usados em toda Europa.
O aplicativo se chama Natural Cycles, o que é certificado pois há outros, e tem versões para Androids e iPhones.
O algoritmo é bem mais seguro que a antiga tabelinha, pois através de algoritmos inteligentes e de acordo com o período menstrual, eles respeitam o fato que os ciclos das mulheres são diferentes e poucas tem possibilidade de engravidar, também usam o princípio, que a rigor, somente em seis dias do mês é possível a mulher engravidar.
O algoritmo e o aplicativo também tem resolvido 20% dos casos em que as mulheres querem engravidar, pois permite maior autonomia, conhecimento e controle do próprio corpo das mulheres, além de não ter nenhum dos efeitos colaterais dos anticoncepcionais.
Para baixar o aplicativo Natural Cycles deve-se ir a Google Play ou Apple Store, ou click aqui.
Primeiras impressões Moto G5
No dia 7 de março, a Motorola lançou oficialmente no Brasil seus novos modelos Moto G5 e Moto G5 Plus num evento realizado em São Paulo, a propaganda falava de design, desempenho e memória, mas é preciso esperar para ver a realidade.
Os modelos antigos Moto G sempre foram competitivos em preço, e no custo x qualidade acabavam batendo os concorrentes para o bolso do brasileiro, agora começando pela embalagem o modelo do carregador até o fone de ouvido “bolinha” a primeira impressão é muito boa.
Apesar da divulgação ser sobre o “acabamento em alumínio”, o Moto G5 seu corpo quase todo de plástico, sendo possível notar uma pequena chapa metálica na parte traseira, removível para dar acesso aos compartimentos de da bateria, dos chips SIM e do slot de armazenamento.
Entre as cores opcionais: platina, azul (safira) e preto, destaca-se a novidade do dourado.
O Moto G5 também diminuiu o tamanho, possuindo agora 144.3 de altura por 73 mm de largura, além de 9.5 mm de espessura, ou seja, mais fino que é o novo padrão nos novos modelos, é também mais leve com apenas 145 gramas.
Mas a grande surpresa são as características técnicas: tela IPS LCD de 5 polegadas com resolução Full HD (1080×1920 pixels), que dá uma densidade de 441 ppi, com Wi-Fi 802.11 a/b/g/n, Bluetooth 4.2 com LE/A2DP e GPS/A-GPS/Glonass/Beidu para localização.
Com o chipset Qualcomm Snapdragon 430 com oito núcleos e clock máximo em 1,4 GHz, GPU Adreno 505, 2 GB de RAM e 32 GB de espaço para o armazenamento interno, que pode ser expandido via cartão microSD de até 128 GB, vem para uma competição forte no mercado.
O preço tá girando em torno de 900 a mil reais para o modelo comum, enquanto o plus em torno de 1500 reais.
Visão e cegueira
Visão de mundo implica num conjunto de sensações, incluindo aquelas que o aspecto cultural adiciona, ou seja, pensamos que vemos, mas nossa visão está condicionada pela tradição, e é o diálogo com a tradição que permite tirar o véu daquilo que achamos que vemos, um desvelar.
Isto foi tratado na filosofia desde Sócrates e Platão, o chamado mito da caverna, ou seja, o que vemos são sombras dentro de uma caverna é preciso sair para a luz para ver o que realmente o mundo, até chegarmos ao filósofo contemporâneo Heidegger, o Weltanschauung (termo alemão que significa uma cosmovisão ou mundividência), onde uma orientação cognitiva é fundamental para que um indivíduo ou de toda uma sociedade possa de fato ver.
Em nosso cotidiano esta orientação abrange tanto a filosofia natural, com seus valores fundamentais, existenciais, normativos, seus postulados ou temas, suas emoções e de modo especial sua ética.
O que acontece então com uma pessoa que é cego de nascença ? Um dos milagres atribuídos a Jesus é que curou um cego de nascença (Jo 9,1-9), significa que o sistema cognitivo não está preparado para ver, então de fato é um milagre muito grande.
É o milagre que o mundo contemporâneo precisa, mergulhado numa cultura iluminista e idealista, onde o individualismo e consumismo são subprodutos porque são consequencias, fazer as pessoas enxergarem uma vez que são cegos de nascença, significa um “milagre”.
Mas qual é o milagre possível de acontecer, é o fato que existe o “desconforto” da modernidade, o que maus interpretes chamam de líquido, na verdade é um mundo em processo de mudança, porque o que está aí é incomodo e de certa forma desumano.
É preciso um novo Weltanschauung, uma nova cosmovisão, que inclua a TODOS.
A noite da civilização
Em tese muito desenvolvimento teórico e até humano já foi feito, mas mesmo assim a humanidade patina em diversos campos: o cultural, o moral e até mesmo o religioso; claro que falo de um discurso ontológico nas três áreas e não do discurso iluminista.
Há uma noite cultural da humanidade, até os mais otimistas também sabem disto porque a cultura se vulgarizou, pouca leitura e interpretações excessivamente ideologizadas criam uma barreira entre a verdadeira cultural, que inclui a popular senão é mero elitismo, e o senso comum.
Vi elogios curiosos a Bertrand Russel recentemente, alguém que em sua própria autobiografia descreve-se com um liberal, um socialista e pacifista, sem convicção profunda em nenhuma delas, mas frases soltas, juntos ao fato que falou contra a guerra do Vietnã e ajudou a intermediar a crises dos mísseis em Cuba, de resto é um logicismo formal e nada mais.
No campo moral o que dizer, não se trata do Brasil onde esta crise chegou a proporções mais profundas, mas vemos que o cenário mundial não é tão diferente, veja-se por exemplo, a premiê da Coreia do Sul que se afastou por delitos que no Brasil seriam pequenos, e segundo dois ex-presidentes, um de cada lado para ser justo, são “relativos”.
E ainda há gente decente que saia em defesa destes, então roubar não é mais pecado.
Mas a noite religiosa, ou confusão entre quem cré em Deus, talvez seja para quem é religioso a mais difícil e a mais desastrosa, conforme dizia o profeta Ezequiel (Jr 7,24-25):
“Mas eles não ouviram e não prestaram atenção; ao contrário, seguindo as más inclinações do coração, andaram para trás e não para a frente, desde o dia em que seus pais saíram do Egito até ao dia de hoje.” Claro que falava do seu tempo, mas a leitura é atual e chegam aos dias de hoje mesmo, porque também a mensagem evangélica é desviada para objetivos políticos ou ideológicos.
Em tempo de quaresma, poucos se acham a caminho de uma conversão, se sentem já prontos e plenamente convictos da realidade divina, que por mais que a conheçamos se projeta ao infinito e portando para um verdadeiro crente, deveria saber de sua ignorância e pouca fé.
Três noites que se confundem e se entrelacem, só entre as pessoas humildes vejo luz, pois é justamente porque se dividem em torno do que devia unir e se unem em torno da divisão, por isto foi dada a sentença: “‘Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra.” (Lc 11,2)
IoT e perspectivas futuras próximas
A IoT vista como um paradigma de uma sociedade em transformação poderá mudar, entre muitas outras coisas, bibliotecas e equipamentos culturais permitindo maior interação com os usuários e provendo novos serviços, alguns poderão vir de aplicações nas nuvens.
A maioria dos objetos que hoje nos cercam estarão na rede de uma forma ou de outra, para se ter informações completas de cada um deles, será necessário o uso de repositório em nuvens, compartilhamento de informações e confiabilidade de dados.
Entre as tecnologias de identificação dos objetos se destacam a identificação por radiofrequência (RFID) e as redes de sensores que irão se crescer para atender a esse novo desafio, quais serão os novos sistemas de informação e comunicação que estarão presentes, embora invisíveis ao usuário, que terão ambiente ao nosso redor.
Isto resultará na geração de enormes quantidades de dados que devem ser coletados, armazenados, processados e serão apresentados de forma transparente, eficiente e com interpretação intuitiva por parte dos usuários, ou seja, simplicidade e eficiência resumindo.
Isto significa que modelo consistirá destes serviços se tornarão commodities como produtos e devem entregues de forma semelhante às commodities tradicionais.
A computação em nuvem deverá fornecer a infraestrutura virtual para tal computação utilitária que integra dispositivos de monitoramento, dispositivos de armazenamento e deverão comportamento tanto ferramentas de análise cujos fundamentos se encontram na Ciência da Informação, como plataformas de visualização e entrega aos clientes, cujos fundamentos estão tanto na Arquitetura da Informação como no design da Informação, sendo esta para expressar beleza e auxiliar no intuitivo do ambiente.
O modelo precisa considerar o custo que a Cloud computing oferece, ou seja, o serviço deve ser acessível ao usuário de ponta a ponta para que empresas e usuários acessem aplicativos em demanda de qualquer lugar sem que o usuário de chateie.
Conectividade inteligente com redes existentes e computação capazes de usar o contexto para tratar recursos da rede, serão uma parte indispensável do IoT.
Uma internet que além dos aplicativos atuais incorporem sensores e atuadores conectando o mundo físico deverá emergir consolidando a IoT.
Algumas exigências são necessárias para que tudo isto aconteça sem complicações e com conforto do usuário serão: (1) a compreensão compartilhada da situação destes objetos em seus aparelhos (relógios e óculos e a conexão com celulares, por ex.) (2) firmware para comunicação evasiva entre redes cobrindo a informação contextual onde ela é relevante, e, (3) ferramentas analíticas na IoT que auxiliar a autonomia e comportamento simples da IoT.
O progresso da IoT só está começando, mas o período de desconfiança passou.
A arte que reeduca o olhar
Sempre que olhamos determinadas cenas e lugares públicos vemos algo além do real,
são nossas imaginações que remetem a memória e a nossa fantasia sobre aquele local, era mais fácil fazer isto antigamente porque havia um pouco de poesia e arte no ar, e agora ?
Bem o mundo digital, demonizado por alguns e mal-entendido ainda por muitos analistas, tudo leva um tempo de maturação, já tem diversas instalações e novidades.
É o caso do artista e fotógrafo Gerson Turelly, cuja concepção e manipulação digital foram feitos em Israel, mas a maioria dos pontos turísticos com imaginação virtual é do Brasil.
Seu projeto tem o nome de “Olha de Novo” e conforme ele própria afirma o objetivo é “criar uma conexão lúdica com a bagagem de memórias de cada indivíduo em relação aos espaços e pontos turísticos de sua cidade“.
Você pode acompanhar o trabalho criativo no site do artista, onde vai ter mais informações sobre este projeto, como qual o processo que usa na composição de suas criações.
É na minha opinião uma reinvenção de obras que já conhecemos como as “gordinhas” de Salvador, trabalha da artista plástica Eliana Kértsz, onde as variações são braços, pernas, bochechas cheios de curvas e volume.
Também a chamada “Cow Parade“, ou “parada das vacas”, que rodou o mundo, mas em cada cidade permitia a sua comunicação visual com o o espaço, por exemplo em diversos pontos turísticos de Belém as vacas feitas de fibra de vidro que foram customizadas por artistas regionais selecionados, e tiveram como madrinha Fafá de Belém.
O interativo e o participativo entram no imaginário da arte contemporânea, e é Arte.
Utilitarismo e logicismo
Parecem pouco conectados, mas o são totalmente como boa parte da ciência moderna, que viu no logicismo seu maquinismo de raciocínio e no neologicismo, do Circulo de Viena uma tentativa de recuperação.
Mas a principal ligação pode-se na ligação de Bertrand Arthur William Russell, 3.º Conde Russell, nascido em 18 de maio de 1872 e falecido em 2 de fevereiro de 1970 em Gales, um influente matemático do século XX e considerado também lógico e literato, uma vez que recebeu o prêmio Nobel de Literatura, em 1950, por ter “ variados e significativos escritos, nos quais ele lutou por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento“.[
Teve 4 casamentos e recebeu o título de 3º. Conde pela Ordem do Mérito da Royal Society (OM-FRS).
Nele é possível observar a ligação entre o seu logicismo, e o utilitarismo de seu padrinho no mundo filosófico através do utilitarista John Stuart Mill.
Sobre o seu próprio pensamento admitiu que não foi profundo em nenhum deles, tendo escrito isto em sua própria autobiografica onde se considerou um liberal, um socialista e um pacifista, mas todos sem profundidade.
Apesar de todas estas contradições, sua autoridade moral advém do fato que lutou contra as a guerra do Vietnã, e mediou junto com Albert Einstein a famosa crise dos misseis em Cuba.
Escreveu um pesado livro contra o cristianismo: Porque não sou cristão, onde chega duvidar da figura histórica de Cristo.
A ligação do utilitarismo com o seu logicismo, mostra que ambos estão na raiz do pensamento liberal moderno que deu origem ao neoliberalismo, ou seja, uma forma de ver e julgar o mundo social, que tiveram em Friedrich A. Hayeck e Milton Friedman seus grandes