Arquivo para maio 21st, 2018
História Oral, escrita e eletrônica de Shannon
Há motivos bem compreensivos para um certo desconhecimento e também críticas, muitas vezes injustas, a Claude Shannon.
Há uma rara entrevista feita em julho de 1982 por Robert Price, chamada curiosamente de “Oral-History“, em que ele afirma:
”Bem, voltando a 42, os computadores estavam emergindo, por assim dizer. Eles tinham coisas como o ENIAC na Universidade da Pensilvânia … Agora, eles eram lentos, eram muito desajeitados e enormes, e todos, havia computadores que ocupariam alguns quartos desse tamanho e eles teriam a capacidade de uma das pequenas calculadoras. que você pode comprar agora por US $ 10. Mas, mesmo assim, pudemos ver o potencial disso, o que aconteceu aqui se as coisas ficaram mais baratas e poderíamos melhorar o tempo de atividade, mantendo as máquinas funcionando por mais de dez minutos, coisas desse tipo. Foi realmente muito emocionante. Nós tínhamos sonhos, Turing e eu conversávamos sobre a possibilidade de simular inteiramente o cérebro humano. Poderíamos realmente obter um computador que fosse equivalente ao cérebro humano ou até melhor? E parecia mais fácil do que agora, talvez. Nós dois pensamos que isso deveria ser possível em não muito tempo, em dez ou 15 anos. Tal não foi o caso, não foi feito em trinta
A obra escrita de Claude Shannon é bem conhecida, ela está na sua principal obra Mathematical Theory of Communication, que começa com um artigo com o mesmo nome publicado na revista da Bell´s Laboratories em 1948, e que tem uma versão revista e corrigida no site do Departamento de Matemática de Harvard.
Por último, a grande contribuição de Shannon, além de que seu diagrama apresentado ser sempre incompleto pois retiram dele a fonte de informação e o destino da informação, e isto torna a informação “sem significação” e sem sentido.
Porém sua grande contribuição é de fato a informação no artefacto, quais os limites de “ruído” (não é só isto) mas ele próprio afirma em sua obra que vai tratar da informação num sentido estrito, ou seja, no artefacto.
Oral, written and electronic history of Shannon.
There are good reasons for a certain lack of knowledge and criticism, often unfair, to Claude Shannon.