RSS
 

Arquivo para novembro 30th, 2020

Vacinas em teste e a disputa econômica

30 nov

Mesmo reconhecendo falhas nos teses, a vacina da Pfizer contra a covid-19 deve estar aprovada dentro de alguns dias, informou neste domingo o jornal Financial Times, assim o Reino Unido se o primeiro país do ocidente a ter uma vacina, e a vacinação pode começar já em 7 de dezembro, no Brasil a corrida é do Coronavac, não importa muito qual é mais segura, por trás das vacinas há acordos econômicos e investimentos feitos a maneira de apostas e não de critérios realmente científicos.

No Brasil a autorização é feita pela Anvisa, na Europa pela Agencia Europeia de Medicamentos e a saída do Reino Unido da União Europeia, a transição final do Brexit é para 31 de dezembro, mas a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido tem poder para autorizar temporariamente os produtos, e há um óbvio interesse do Reino Unido ainda que seja em parceira com a BioNTech alemã.

O mesmo processo poderia ser aplicado à vacina desenvolvida pela AstraZeneca e Universidade de Oxford (o Brasil participa pela FioCruz), no entanto na sexta-feira (27) o governo solicitou ao regulador que revisse a vacina AstraZeneca-Oxford, mostrando assim o interesse de fato.

Os dados atuais da eficácia da Coronavac, vacina produzida pela empresa chinesa Sinovac e que tem parceria com o Instituto Butantan, deve ser anunciada no início de dezembro, e uma aprovação em tempo recorde seria para janeiro, entretanto a eficácia é diferente dos testes que verificam efeitos colaterais, contraindicações e eficiência a longo prazo, também a Pfizer foi questionada recentemente devido aos testes.

Os estudos sobre efeitos de longo prazo indicaram que talvez uma única vacina não resolva o problema da pandemia, um artigo foi publicado em outubro no The Lancet Infectious Diseases, que acendia um sinal de alerta sobre as vacinas, e acrescentava que não se sabia até aquela data se as vacinas candidatas eram eficazes em formas graves da doença, o sinal de alerta fica no aceso.