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Arquivo para dezembro, 2021

O que esperar de 2022

31 dez

Não há nenhum salto quântico de um ano para outro, é um dia de um ano que sucesso ao primeiro dia do ano seguinte, embora para efeito fiscal, político o último dia do ano seja de balanços econômicos e fiscais, e de início de um novo orçamento para o ano que se inicia.

Tradicionalmente o primeiro ano é também o dia da Paz, e na cosmogonia cristã a visita dos reis magos (não cristãos) que visitam o menino-Deus que nasceu e fogem das ameaças de Nero, é também uma referência ao diálogo entre os povos.

O dia de ontem foi marcado por uma conversa bilateral entre Joe Biden e Vladimir Putin, solicitada por este segundo a CNN, na pauta embora tenha sido falado que são as “relações diplomáticas bilaterais”, está a tensão na Ucrânia devido a concentração de tropas na fronteira e a chamada Bucareste Nine, nove nações da OTAN (Romênia, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Hungria, Bulgária, Estônia, Letônia e Lituânia).

Qualquer avanço sobre a Ucrânia significaria uma resposta da OTAN através da Bucareste Nine, porém o envolvimento global no conflito não é impossível, assim este diálogo tem uma importância fundamental para se manter a paz.

A nossa maior esperança é o fim da pandemia, mas temos a ameaça da nova cepa e ainda da gripe H2N3 cuja vacina já está pronta e funciona, assim é fundamental uma boa campanha de vacinação que abranja toda a população, agora numa perspectiva de co-imunidade, isto é, que todos os países tenham vacina disponível, com ajuda da OMS.

A variante ômicron avança, porém, as medidas preventivas não estão sendo tomadas, quer seja pelo esgotamento das forças de contenção (a população está cansada das restrições) quer seja pela fragilidade política dos governos, quer seja por um negacionismo, agora estrutural, que avança, uma vez que “as vacinas não funcionam”, em parte é verdade, mas elas restringem a gravidade das infecções.

Não se pode esquecer o equilíbrio ecológico, é preciso um avanço significativo nesta direção, não basta a mudança política, é preciso que elas promovam mudanças estruturais.

Com tudo isto é preciso ter esperança, é preciso lutar e ter sempre em frente alguma coisa boa para pensar, agir e solidarizar com os que sofrem.

 

2021 foi um ano da esperança

30 dez

O início da vacinação contra a covid 19, o reequilíbrio das forças políticas (Joe Biden tomou posse nos EUA, Olaf Scholz substitui a primeira-ministra Ângela Merkel depois de 16 anos do poder e a recente eleição do ex-lider estudantil Gabriel Boric como presidente do Chile), mostram que a guinada para o conservadorismo está contida, mas houve guinadas a direita como a retomada de militares em Myanmar depondo a presidente eleita Aung Suu Kyi.

Embora com muitos acordos e notícias promissoras, a Bélgica por exemplo vai desativar suas usinas nucleares (porque apresentam perigo inclusive), o desiquilíbrio ambiental é tema não apenas daquilo que ocorre com a vegetação viva do planeta, as águas e clima, mas principalmente fenômeno naturais que emergem de forma perigosa: vulcões em atividade, incêndios florestais, tempestades (recente tragédia na Bahia), polos magnéticos e preocupação com terremotos e movimentação das placas tectônicas, fenômenos espaciais por enquanto estão no campo da ficção e da imaginação fértil.

Apesar do avanço da vacinação terminamos o ano preocupados com a nova variante ômicron, já é a maioria dos casos de infecção, preocupa a Europa e tem um avanço significativo em outros países, incluindo o Brasil, e vem aliada a uma nova gripe H3N2 que já tem vacina, entretanto a variante ômicron parece driblar as vacinas atuais, mesmo com 3ª. dose.

A esperança persiste, embora cansados do isolamento, que teve breves momentos de relaxamento nas medidas preventivas, porém é preciso precaução e resiliência.

O final de ano, as férias e a tendencia de aglomerações no Brasil são preocupantes, em meio a outras tragédias como a das enchentes na Bahia, as autoridades parecem com pouca ou nenhuma capacidade de reação e intervenção diante de uma nova onda possível no país, o número de óbitos que havia caído da faixa da centena, voltou a se elevar para 117 no dia de ontem (29/12), e alguns hospitais já percebem a elevação do número de casos, o país já tem 80% de vacinação na população-alvo.

A palavra “esperança” parece ser a predominante para caracterizar este ano, o que se espera para 2022 dependerá não apenas desta palavra como do uso de medidas preventivas corajosas e não apenas “monitoramento” da situação que é uma medida protelatória, que não evitará a infecção quer seja da gripe H3N2 quer seja da variante ômicron.

Esperança ativa, não apenas esperar e sim agir para que ela aconteça, o lançamento do telescópio espacial James Webb seja para olhar não apenas nosso passado e nossa origem, mas um futuro promissor capaz de construir uma nova humanidade, um mundo mais justo e fraterno.

 

Não olhe para cima: entre a ficção e o documentário

29 dez

O filme da Netflix é uma ficção, mas o estilo ficou parecido a um documentário, e diferente de outros filmes apocalípticos (“Armageddon” (1998), “Impacto Profundo” (1998) e “Procura-se um Amigo Para o Fim do Mundo” (2012)) o filme “Não olhe para cima” tem um impacto diferente por conta das ondas apocalípticas que encontram público.

O filme fala de um professor, o Dr. Randall Mindy (Leonardo DiCaprio) e sua aluna estudante de astronomia Kate Dibiasky (Jennifer Lawrence) fazem a descoberta de um cometa com um tempo curto para colidir com a terra, seis meses, e querem conseguir chamar atenção da mídia que prefere dirigir o público para as mídias de redes sociais e pouco preocupado com suas próprias vidas, qualquer semelhança com a pandemia não é mera coincidência, há uma correlação, em especial, de sentimentos e atitudes.

As coisas começam a mudar quando o Dr. Oglethorpe (Rob Morgan) organiza um tour midiático até o gabinete da presidente Orlean (Meryl Streep) e seu filho Jason (JOnah Hill) e também com ajuda das ondas de rádio do Daily rip, um programa matinal apresentado por Brie (Cate Blanchett)e Jack (Tyler Perry) e começa uma corrida contra o tempo.

Além dos extraordinários atores, o filme prende a atenção, e já é cotado para premiações, o tema, porém é tratado de modo quase como um documentário e isto é preocupante.

As mensagens de final de ano normalmente são animadoras e falam quase sempre de esperança de um ano melhor, depois de dois anos caóticos pela situação pandêmica, o filme de ficção deveria ter um caráter ficcional como tem muitos filmes do chamado “cinema catástrofe”, e as pessoas assistem sempre entendendo que é uma ficção, porém a época e as teorias conspiratórios podem colaborar para um filme que tenha um impacto negativo nas emoções de quem assiste.

Lembro do último que assistir neste estilo que foi o filme norueguês Terremoto (2018), que o Geólogo Kristian (Kristoffer Joner) decide investigar os túneis de Oslo, onde há muitos anos ocorreu um grande terremoto, e encontra Marit (Katherine Thorborg Johansen) que é filha de um geólogo que morreu ao investigar as minas de Oslo.

O problema é sempre como evitar tragédia, claro se for possível, assim não tome a vacina é semelhante a “não olhe para cima”.

Ambos decidem, na iminência de um novo terremoto, salvar o maior número possível de pessoas.

A esperança não deve partir de que uma tragédia não possa acontecer, como um prolongamento ou uma nova pandemia, mas as medidas preventivas que podem salvar, porém “Não olhar para cima” parece mais um desespero que de fato uma tentativa de evitar novas catástrofes, vai dar o que falar.

 

Os inocentes e a epistasia

28 dez

Muito se comentou em tom irônico sobre possíveis variações genéticas por causa da pandemia, o fenômeno existe, embora raro ele ocorre quando há a interação de genes para influenciar alguma característica da espécie, o caso clássico foi estudo por Bateson e Punnett, que estudaram um tipo de crista que aparece em galinhas, e é determinado por dois genes independentes (que equivale a dois pares de alelos), claro não é o caso das vacinas, apenas para esclarecer a questão científica.

A inocência reside em entender a mutação do vírus como capaz de induzir ou influenciar uma mutação genética humana, claro o nosso sistema imunológico é afetado, como estudos que tentam correlacionar HIV com a variante ômicron, mas isto não significa até o momento nenhuma mutação genética humana.

Entretanto a epistasia tem sido importante para estudar a variante ômicron, neste caso o vírus e não a vacina, segundo reportagem da BBC News, o professor Ed Feill, professor de evolução microbiana da Universidade de Bath, na Inglaterra: “Se a variantes tem mais mutações, isso não significa que seja mais perigosa, mais transmissível ou que tenha maior capacidade de evadir o efeito das vacinas”, e muitas conclusões prematuras sobre esta variante não tem uma base científica sólida.

A confusão é que o vírus sofre variações, mas não tem fundamento imaginar que estas mutações afetem o código genético humano, diz o professor: “na medida que um vírus evolui, ele pode acumular um grupo de mutações que, por sua vez, podem criar uma variante”, “… e para detectar as novas variantes: “os cientistas rastreiam a sequência genômica do vírus”, e neste caso os estudos de epistasia são fundamentais para detectar variantes.

O biólogo evolucionista americano Jesse Bloom, em artigo recente no jornal americano The New York Times, chamada a atenção para a variante alpha que tem uma mutação chamada de N501Y, que está associada a capacidade de infecção.

É importante compreender que a variante ômicron não está completamente decifrada, justamente por causa do seu número de mutações em sua epistasia mais difícil de detectar e entender: “isso abre mais espaço evolutivo para isso”, afirmou Feil na reportagem, e assim a pesquisa tem que observar combinação que não foram vistas antes.

Nem inocência de afirmar que há alguma mutação genética humana, nem inocência de afirmar que a variável ômicron está controlada porque oferece “menos perigo”.

A OMS tem uma classificação de variantes em “preocupação” e “interesse” conforme o quadro acima.

 

Cuidados devem continuar e a variante ômicron

27 dez

Os protocolos e cuidados continuam sendo fundamentais para evitar a transmissão do coronavírus, é o que diz qualquer nível de governo ou responsáveis pela saúde, em todo o mundo e também no nosso país, por isso, todas pessoas, incluindo as vacinadas, devem continuar com todas as medidas de prevenção individual e coletiva.

Os números no país têm caído, embora já haja uma manifestação de transmissão coletiva e em paralelo do novo vírus da gripe H3N2, porém os casos de transmissão comunitária (aquela que não veio do exterior) da variante ômicron já se manifesta em várias regiões do país,  

Escolhido pela revista Nature como um dos 10 cientistas mais influentes em 2021, o brasileiro Tulio de Oliveira foi chefe da equipe que descobriu a variante ômicron, e disse que as punições a países quando novas variantes são identificadas, como restrições e fechamentos de fronteiras, desestimulam cientistas a publicarem os fatos para evitar estas punições.

Segundo entrevista dada a um portal brasileiro, Oliveira disse que “Eu acho importante agir rápido e a transparência cientifica”, disse. “Porque isso deixa preparar os hospitais e o mundo. A gente tem a variante super transmissível, a ômicron, mas os hospitais foram preparados. A gente não está tendo os hospitais completamente cheios, o oxigênio foi preparado, então a mortalidade está baixa”, explicou ao mesmo tempo que denunciou a influência política que pode afetar as divulgações científicas.

Os casos ainda são poucos, mas podem crescer, os cientistas são unanimes em afirmar que a transmissibilidade da variante ômicron é grande, no Brasil há 56 casos suspeitos em 9 municípios do Rio de Janeiro, em vários estados como São Paulo, já há casos de transmissão comunitária, e o alerta das secretarias de saúde ainda é pequeno, mas monitoram.

Os sintomas são parecidos a um resfriado com dor de garganta, coriza e dor de cabeça, porém não significará que a covid leve ocorra sempre, haverá casos graves.

A capacidade da ômicron de bular as vacinadas significam que há um potencial maior para atingir mais pessoas que a variante delta, e não se sabe ainda o que vai ocorrer com idosos, a maioria dos casos no Reino Unido, por exemplo, é abaixo dos 40 anos.

 

Presente de Natal

24 dez

Em dezembro de 1947, bem próximo do Natal, três engenheiros da Bell Telephone (William Shockley, John Bardeen e Walter Brattain) inventaram o transistor (TRANsfer reSISTOR) que revolucionária a comunicação e mais tarde a computação, também os CIs (Circuitos Integrados) tem como base o transistor.

O grande evento deste Natal será o lançamento do observatório espacial James Webb (jwst, James Webb Space Telescope) da base espacial de Kourou, na Guiana Francesa, no horário das 9h20 (horário de Brasília) que vai ser levado para nave especial Ariane 5, feito com o custo de U$ 10 bi, o mais caro projeto espacial da história.

O que vamos procurar no espaço, além de outros enigmas, a origem do universo em seu estágio inicial, e é curioso que isto acontece neste Natal, e porque ele é tão especial.

Luzes enfeitam cidades mesmo em atenção com uma possível nova onda da pandemia e também uma nova gripe, acendem esperanças e nos fazem olhar para o futuro e para o início de nossas vidas, do nosso planeta e da humanidade.

Não há como fugir de utópicas, cosmogonias e escatologias religiosas, mesmo que possamos resolver muitos enigmas fica a pergunta filosófica: porque existe tudo e não o nada.

A resposta só pode ser ontológica, há uma razão para ser e há um futuro promissor, onde haja esperança se retornamos a lógica do Ser, do diálogo e do encontro com o Outro.

A mensagem não pode ser outro senão aquela que fala de fraternidade e de paz, ambos ainda não totalmente alcançados pela humanidade, o Natal reabre esta esperança.

É esta a profecia que anuncia Isaías (Is 52,7 quando que haverá uma paz verdadeira: “como são belos, andando sobre os montes, os pés de quem anuncia e prega a paz, de quem anuncia o bem e prega a salvação, e diz a Sião: ‘Reina teu Deus’”, a mensagem que acreditava na vinda do Salvador, o nascimento entre os homens do Messias.

As luzes na cidade não anunciam apenas esta luz visível aos olhos, mas aquelas que abrem o coração para a amizade e a paz (Jo 1,4-5): “nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la”, porque um ponto mínimo de luz já dissipa a escuridão, e esta é a nossa esperança.

Que o Natal renove as esperanças, num futuro possível e sustentável para a humanidade, e que a justiça e paz reinem num novo mundo.

 

A iluminação de Natal no Brasil

23 dez

São Paulo e Rio de Janeiro se destacam tanto pela criatividade e tradição, quanto pelo investimento que em grande parte veio da iniciativa privada, para a iluminação de Natal.

Toda estas duas populosas cidades tem a iluminação espalhada e é possível fazer um tour de turístico natalino, tão grande são as novidades e curiosidades, em São Paulo, por exemplo, a Avenida Paulista e outras inúmeras avenidas: São João e Avenida Brasil, por exemplo, o parque Vila Lobos que recebeu uma iluminação especial, porém o destaque fica com a iluminação do Ibirapuera, tradicional parque de passeio de São Paulo, que recebeu uma iluminação especial do lago, que já tem um chafariz que dança das águas, ao ritmo conforme toca a música, e todo entorno está iluminado com mais de 200 árvores decoradas com um milhão de lâmpadas de Led.

O especial do Ibirapuera este ano é a iluminação do lago com um brilho e decoração especial muito criativa, destaque embaixo na foto acima, porém todo o parque está iluminado e é um grande destaque na iluminação da cidade de São Paulo.

No Rio de Janeiro todos os bairros da orla marítima estão iluminados, além das iluminações especiais de restaurantes e hotéis, porém o grande show é os fogos de final de ano no beira-mar, financiado pela iniciativa privada, não foi cancelado apesar de uma crise de gripe que o Rio de Janeiro vive, na foto é possível ver a queima a partir da imagem do Cristo Redentor (também iluminado) de onde se vê a queima de fogos (photo abaixo).

A iluminação de Natal de Salvador também merece destaque, no ano passado já foi um sucesso com mais de 1.3 milhão de visitantes, em ano de pandemia é bom lembrar, com praças e avenidas iluminadas, algumas formam um verdadeiro túnel de luzes, com shows e atrações, inclusive apresentações feitas com drones.

Norte e Nordeste também têm várias capitais e suas atrações, Maceió a vários anos já vem se destacando por suas iluminações de Natal, no sul se destacam a tradicional região turística Gramada e Canela (são próximas), Blumenau e Curitiba.

É difícil traçar todo o cenário de Natal no país, várias cidades do interior dos estados têm atrações, como Campos do Jordão (SP), Petrópolis (RJ) e Monte Verde (MG), o importante é que todas sempre há uma intenção e resgatar o espírito natalino de amor e paz.

 

O Natal em Lisboa

22 dez

Lisboa é a capital portuguesa e o Natal lá é um destino especial para brasileiros, português vivia uma explosão de turismo quando entrou a pandemia, um campeão de vacinação da Europa reabriu o comércio, mas estes dias voltaram a ser dias de incerteza e preocupação como nova medidas de restrição sanitária

A praça do comércio é seu ponto central, onde sempre se faz uma iluminação com uma bela árvore de natal (foto 1) e ilumina o arco triunfal (homem ao rei D. José I), ele inicia sua principal rua de comércio e restaurantes indo até a praça do Rossio, e ela dá passagem para a praça da Figueira, outro ponto característico e Central.

Da praça do comércio se tem uma vista do rio de Tejo onde se liga ao mar, a região chamada de “baixo Chiado” ou simplesmente a “baixa” pode-se subir através das escadarias, do metrô ou pelo elevador histórico e turístico Santa Justa até o Chiado.

O chiado é ponto de um comércio mais antigo, com sua famosa praça de Camões de onde se tem acesso a ruas de comércio e a bares e restaurantes famosos como o “cantinho do Avilez”, chef conhecido internacionalmente e que faz a tradicional comida ibérica com bom gosto e criatividade, há no Chiado muitas coisas para se ver e comer, além e ser um ponto tradicional dos bondinhos (elétricos como são chamados lá).

Também a praça do Rossio e a praça do Comércio são pontos de elétricos, no caso da praça do Rossio também há uma estação de trem (comboios em Portugal), dali pode-se ir até Belém, onde há a famosa torre e o tradicional “pastel de Belém”, ou ir para a parte mais moderna de Portugal, indo até a praça Marques de Pombal por metrô ou autocarro (ónibus, os elétricos modernos são bons e confortáveis).

Infelizmente as restrições sanitárias voltaram, tanto para viagens quando para a circulação, então o passeio no Natal e ano novo está limitado por lá também.

 

Algumas cidades europeias iluminadas no Natal

21 dez

Muitas cidades europeias são iluminadas e enfeitadas no natal, há uma onda de negar a festa cristã, mas o clima de amizade e paz permanece em muitos locais.

Cidade com fortes traços culturais, está ao norte da Suiça, entre a Alemanha e a França e portanto com fortes influencias de ambas, tem aproximadamente 200 mil habitantes, sendo então a terceira maior cidade Suiça, atrás de Zurique e Genebra.

Na Basiléia suíça, seja no mercado de mercado de Barfüsserplatz ond fica a Christmas Pyramid (foto abaixo), uma torre decorada com figuras do presépio, ao redor existe diversos quiosques de bebidas quentes e comidas típicas como o biscoito Basel Läckerl e a Taclette, outro museu famoso da cidade também se enfeita é o Münsterplatz, com workshops e árvore decorada pela loja Johann Wanner, ali também há uma pista de patinação e concertos na Catedral.

Em Estrasburgo, desde 1570 há um onde maiores mercados de Natal na Europa, acreditasse até que algumas tradições nasceram ali, como as decorações natalinas nas casas em estilo enxaimel, no Centro Histórico com suas ruas de paralelepípedos (foto acima).

Nos próximos posts citaremos outras cidades. 

 

Nova onda pandêmica e gripe

20 dez

A Europa aumentou as restrições devido ao avanço da Covid-19, a nova cepa ômicron já é predominante nas infecções, a Dinamarca proibiu locais de aglomerações e a Holanda decretou novo lockdown, o Reino Unido já estuda como inevitável a retomada de restrições de movimentação e vários países europeus retomaram estas medidas.

Já há casos comunitários no Brasil, isto é, infecções em pessoas que não tiveram viagens recentes ao exterior, mas vendo a crise externa a preocupação deve se manter, e o passaporte da vacina, fonte de crise entre o governo e a área judicial, é importante para manter uma barreira para a propagação da variante, que promete ser rápida criando uma nova onda pandêmica.

O vírus da gripe H3N2 já está em 10 estados do Brasil, seus sintomas são: tosse, congestão nasal, febre e dor muscular, mas pode ser confundido com outras doenças incluindo a covid para isto é necessário um exame PCR para ter certeza qual o vírus responsável pela infecção, no estado do Rio de Janeiro, um dos mais atingidos pela gripe, são 20 mil infecções e 5 mortes, Alagoas e Bahia também registraram mortes.

Embora a vacina para gripe influenza não funcione para esta nova cepa, é importante tomá-la porque aumenta a imunidade, pois foram projetadas para H3N2, mas a variante presente no Brasil chamada Darwin escapa desta imunidade.

Embora haja controvérsias sobre estes dados, parecem exagerados, o Ministério da Saúde informou que 67,9 milhões de doses da vacina contra a gripe foram aplicadas no país, isto representaria uma cobertura vacinal de 71,2% do público-alvo da campanha.

Outro caso recente que foi crise entre o governo e área judicial é a aplicação da vacina Pfizer em crianças, a faixa menos vacinada da população, aprovada e recomendada por médicos, o governo tentou proibir sem êxito, mas o problema do passaporte da vacina segue ainda num imbróglio jurídico pois o STF entrou em recesso.