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Enigma de estrelas magnéticas resolvido

27 mai

Junto com a partícula de Higgs, descoberta o ano passado num experimento do CERN,Magnetares agora astrônomos europeus podem ter desvendado uma outra parte do quebra cabeça da Física,, com observações feitas a partir do sistema de telescópios VLT, no norte do Chile, o enigma de estrelas com um campo magnético fenomenal que as torna os “ímãs mais potentes” no Universo.

Os magnetares ou estrelas magnéticas, dos quais haveria apenas por volta de vinte na galáxia, são “estranhos remanescentes muito densos” de supernovas que colapsaram devido à sua própria gravidade. No geral, este fenômeno costuma dar origem a um pulsar (estrela de nêutrons) ou a um buraco negro.

Mas, às vezes, surge “uma forma incomum e muito exótica de estrelas de nêutrons”, os magnetares, “objetos estranhos, pequenos e extraordinariamente densos” até o ponto de que “uma pequena colherada de matéria de estrela de nêutrons teria uma massa de aproximadamente um bilhão de toneladas”, explicou o Observatório Europeu Austral (ESO) em um comunicado.

E o magnetismo que emitem fazem deles os “ímãs mais potentes conhecidos no universo, milhões de vezes mais potentes que os ímãs mais fortes da Terra”, acrescentou.

Os astrônomos concentraram suas observações em um mangetar situado em um cúmulo estelar a 16.000 anos-luz da Terra, na constelação astral do Altar, que “pode ter nascido da explosiva morte de uma estrela com 40 vezes a massa do sol”.

Mas esta hipótese já era problemática, pois as estrelas tão maciças, ao morrer, colapsam e formam “buracos negros, não estrelas de neutrons”.

 

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