RSS
 

O remédio cura ou mata: entenda a crise

08 jun

A ideia que a economia brasileira era saudável acabou logo após as eleições, e o que se vê é uma tentativa deInflação reduzir o consumo social com juros altos e cortes no orçamento em setores onde não poderia haver cortes enquanto outros setores continuam gastando.

O remédio é cortar custos, mas isto não deveria sacrificar os filhos, velhos  e os doentes comparando à economia de uma família.

Uma família que resolva reduzir os custos porque está conseguindo pagar as contas com dificuldades, deve tentar escolher setores onde pode cortar, não pode cortar em alimentação, saúde e educação, e atualmente também o item segurança entrou na pauta.

Uma forma que o governo tem de fazer o povo gastar menos é aumentar os juros, isto significa reduzir o consumo o que é o oposto do período anterior onde havia incentivo ao consumo, e assim pode-se ver claramente que o caminho era errado, mas como demorou para cortar os custos serão mais altos e os cortes mais drástico, e o pior é que não está dando o resultado esperado.

Numa família há o corte de crédito no mercado, num país os credores internacionais apertam o certo, o país vende menos e compra mais entrando num círculo vicioso.

No Brasil, os juros do cartão de créditos estão chegando a uma taxa de 12,1% ao mês ou 290,5 % ao ano, uma das consequências é que as empresas reduzem os investimentos e são obrigadas a demitir funcionários, a taxa de desemprego cresceu para 8% da força produtiva.

A lógica do cambio é a seguinte, o dólar aumentando ou o real desvalorizando que dá no mesmo significa que nosso produto fica mais barato lá fora (um produto que valia U$ 10 dólares fica valendo U$ 8 se o real desvalorizou 20%) e também os produtos de fora ficam mais caros e não entram para competir no mercado nacional, mas tem os impostos que encarecem os produtos nacionais, para vender o governo cobra menos e arrecada menos.

O remédio pode curar ou adoecer mais o corpo, a inflação continua a subir então …

 

Comentários estão fechados.