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O papa em Cuba e nos EUA

21 Sep

Há muitos são incrédulos nesta visita do papa a Cuba, e outros quePapaCuba estudam e observam os passos do jesuíta argentino, sabem que ainda vem mais coisas poraí.

Um destes estudiosos foi destacado pela BBC, o inglês Austen Ivereigh que escreveu “O Grande Reformista: Francisco e a construção de um papa radical”, informou que isto já havia começado a acontecer há pouco mais de um ano, quando começou a reaproximar Cuba e os EUA, processo já iniciado e que deverá ter outros passos.

Mais do que exigências deverá ouvir os reclames do governo cubano, como a devolução da cidade de Holguín, a mais próxima a base americana de Guatánamo, que na verdade é ocupada desde 1898, pela Guerra Hispano-Americana, que a crise dos mísseis prorrogou.

Também levará a próxima viagem aos EUA o pedido para derrubar o embargo econômico que apesar do diálogo aberto, ainda prossegue.

A outra questão sensível é a dos presos políticos, mas olhando os números, que em Cuba é a 518 presos por 100 mil habitantes, índice que supera o do Brasil (300 por 100 mil), mas que é menor do que o dos Estados Unidos (698 por 100 mil), embora não hajam liberdade comuns as democracias em todo mundo.

Mas o mais esperado é o discurso na assembleia da ONU, onde deverá pedir um urgente papel da ONU nas grandes questões mundiais, a questão agora visível mas antiga dos refugiados, o papel nas grandes questões econômicas: capitais especulativos e paraísos fiscais, e a questão da ecologia que deverá emergir mais profundamente na conferência de Paris em novembro.

 

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