RSS
 

Um mar de lama atravessa Minas

17 nov

O governo rebate as críticas de negligência, mas a barragem da Samarco que derramou no centro do país um “mar de lama” pode acontecer na própria região novamente ou em 138 outras barragens do país, que ainda usa métodos primitivos de barragens.
Segundo relatório da ANA (Agência Nacional de Águas), datado de 30 de setembro de 2014, só a Bahia tem 33 barragens em categoria de risco alto.
Ao passar de helicóptero pela região atingida pelo “mar de lama”, feito RioDoceuma semana após o rompimento das barragens, a presidente disse ter enviado o ministro da Integração Nacional e o Secretário Nacional de Defesa Civil à região no primeiro dia, mas nada foi feito.
O mar de lama já chegou às regiões populosas de Governador Valadares e Colatina (ES), e o abastecimento de água está comprometido, a região é muito grande para ser abastecida apenas por caminhões pipas.
Em reportagem de um programa televisivo no domingo (15/10) foram mostradas fissuras na outra barragem da empresa mineradora Samarco, e também foi mostrado como são precariamente monitoradas outras 700 barragens que existem no país.
No estado de São Paulo, há um risco parecido ao de Mariana no município de Aluminio, próximo a Sorocaba, o município de Alumínio, tem uma barragem localizada atrás de um gigantesco paredão de rochas, nas proximidades da Vila Fepasa, a barragem de rejeito de mineração da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), pertencente ao Grupo Votorantim.
A barragem de Palmital, que a Votorantim Metais armazena a lama vermelha resíduo gerado da conversão da bauxita em óxido de alumínio (alumina), pode romper devido ao uso intensivo de soda caustica na separação de componentes.

 

Comentários estão fechados.