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A China e a falta de liberdade para as novas mídias

09 abr

Nem o Facebook nem o Twitter são muito conhecidos na China, pois o governo chinês não  está interessado em um compromisso algum com a liberdade de expressão (todas as redes chinesas são censuradas), agora mais ainda com as revoluções alimentadas na Tunísia, no Egito e depois no mundo árabe, com as redes sociais de relacionamentos.

Mas existe uma cena na China das mídias sociais bem diferente de qualquer outro lugar: Quatro redes locais estão disputando o mercado de massa: a RenRen é uma cópia fiel do Facebook, é a líder da China e tem 160 milhões de usuários, foi criada em 2005 pelos estudantes de graduação Wang Ting da University of Delaware e Wang Huiwen, Lai Binqiang e Tang Yang da  Tsinghua University da China. 

A segunda maior, se os dados do portal Tencent, da China forem verdadeiros, o número de utilizadores da sua rede de serviços sociais QZone no mês passado era mais de 200 milhões de pessoas estavam usando QZone em 2009, superando usuários internacionais do Facebook (que anunciou recentemente 175 milhões de usuários registrados). O relatório estava disponível apenas em chinês, mas a gente lá no Web2Asia tiveram a amabilidade de traduzi-lo. Mas esta rede é usada apenas por adolescente de no máximo 19 anos.

A terceira grande é a PengYou que significa amigo (朋友) em chinês. Enquanto a Tencent tentava uma atualização de QZone, deixando a geração anterior de projetos para trás e para renovar o seu  “olhar ao Facebook” via esta rede crescer, tornou-se uma rede intermediária entre as duas primeiras quanto a idade,pois  atinge uma faixa etária de 15 a 23 anos, faixa na qual os games fazem sucesso sendo possivel compartilhar aplicativos e jogos.

Finalmente, Kaixin que está quase morrendo em função do sucesso da RenRen, presa entre o declínio de seus jogos sociais e aumento do Sina Weibo (o Twitter da China) atraiu uma audiência de colarinho branco antes que RenRen tivesse aparecido e ser completamente expandida, e ambas  tiveram suas origens no campus (como o Facebook, RenRen começou às suas universidades de elite da nação) e aos poucos vai conquistando a faixa etária acima dos 25 que é mais exigente e mais profissional.

Tudo isto seria maravilhoso não fossem a o bloqueio das redes e produtos não chineses, a eterna briga com o Google e o twitter e principalmente a falta de liberdades essenciais, apesar de um crescimento econômico invejável.

 

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