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Como termina o Mercador de Veneza

28 mai

A obra de Shakespeare O Mercador de Veneza mostra porque este autoroMercador2 é grande, a sua capacidade de manipular a opinião do público, colocando personagens ardilosos e negulosos de propósito, na verdade Belmonte é uma cidade fictícia, mas talvez tenha pensado em Malta, já que dizem alguns de seus biógrafos que era inspirada em O Judeu de Malta, de seu contemporâneo Christopher Marlowe, e a ficção nos fez pensar no Brasil,

 

Antonio é um mercador com prestígio, na nossa parábola os bons empresários brasileiros, e Shylock, é um sórdido usurário que o leva ao tribunal, corruptos e políticos na parábola.

 

A heroína da trama, a rica dama italiana a procura de marido Pórcia, é o povo em busca de governantes sérios para um Brasil com moral baixo, agora com possibilidade de perder as olimpíadas, mas mais que isto quase falido, com uma crise política que continua.

 

Quando tudo parecia perdido, é o caso atual do Brasil em que corruptos aparecem do lado do governo e do povo, aparece um jovem doutor em direito Baltasar, que na verdade é Pórcia disfarçada, com um jovem aprendiz Estéfano, que é Nerissa (dama de companhia de Pórcia) também disfarçada, elas que com um artifício capcioso, conseguem mostrar que retirar uma libra de carne de Antonio escorreria sangue que não estava previsto no acordo, e então seria o judeu a pagar com a vida, pelo sangue escorrido.

 

A abertura dos dados de processos sigilosos no supremo, mais do que novos vazamentos “seletivos”, é o desmascaramento dos políticos corruptos e seus planos ardilosos.

 

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