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A bolha brasileira e otimismo

29 jul

É saudável e até desejável o otimismo, mas sem uma dose de realismo ele podeCPFs ser pura fantasia, a ideia que uma parte da inflação e da crise é psicológica não é nova, no final do regime militar e do “milagre brasileiro” demoramos, naquele tempo,  para cair na real e no real (R$).

 

A crise das casas Bahia, com perdas no seu site tendo quadruplicado, lembrando que lojas de departamentos já vem a muito tempo aumentando juros (Ponto Frio e Magazine Luiza, por exemplo), devido o aumento da inadimplência, anunciam o que considera a nossa “bolha”.

 

O número de inadimplentes é recorde, e a prova que nossa bolha, que chamo de bolha das casas “Bahia” onde setores de baixa renda mais compram, é que dos 58 milhões que não pagam as contas (recorde segundo o SERASA), entre estes está o Nordeste que aparece com um número absoluto maior relativo à população, pois são 15,7 milhões de devedores.

 

Os números de São Paulo foram prejudicados, pois segundo o economista Flávio Borges do SPC Brasil não podem ter números reais de São Paulo, pois a lei estadual No. 16.569/2015, o nome da pessoa só pode ser feito após o envio de uma carta registrada ao devedor e a devolução deste com o ciente do débito.

 

Os números de desemprego acabam de bater novo recorde de quase 12 milhões de desempregados, e as lojas de departamentos (casas Bahia, Ponto Frio, Magazine Luiza, etc.) representam um bom número de empregos no Brasil.

 

Há alguns sinais positivos da economia, uma melhoria na visão do Brasil de investidores, expectativas melhores, como para a queda do PIB, mas ainda acima dos 3% e alguma esperança para o próximo ano, mas temos que ser realistas.

 

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