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Empresas de TI e Trump

31 jan

As empresas que mais empregam cérebros e mão de obra estrangeira são as empresasTrumpManifest de tecnologia, e os reflexos da tentativa de nacionalizar os empregos já provocou reação da maioria das empresas.

Ontem diversas empresas haviam se manifestado, entre elas as gigantes Google, Facebook, Apple e Microsoft, que entre outras medidas vetou o acesso de nativos de sete países com maioria muçulmana de virem aos Estados Unidos, a medida vale por 90 dias e a reação foi mundial, com manifestação inclusive de alguns governantes, como da Arábia Saudita.

O diretor executivo Sundar Pichai, cujo nome já mostra a nacionalidade, disse que na Google a ordem de Trump atinge cerca de 100 funcionários.

Ontem o Canadá, que teve um atentado pontual contra uma mesquita neste país, foi as televisões para declarar o apoio e a solidariedade aos muçulmanos, assim como seu desejo de receber os emigrantes que não possam entrar nos Estados Unidos, em longo prazo isto poderá inclusive resultar na transferência de alguns escritórios destas empresas para o Canadá.

O dono da Tesla Elon Musk, empresas que tem inovações revolucionários com uso de energia solar entre outras mudanças tecnológicas bombásticas, que assessora o governo Trump.

A medida é um grande retrocesso, remontando ao início do capitalismo industrial quando Adam Smith escreveu o clássico “A riqueza das nações”, hoje a matéria prima, cérebros e mão de obra são mundiais, e, diga-se de passagem, que os Estados Unidos foi o maior beneficiário, o efeito desta volta atrás resultará em atraso mundial, mas também para a maior potência do planeta, ainda que afete de imediato seus parceiros comerciais, como México e Canadá.

Este processo equivale a uma desglobalização, pois também alguns países da Europa como França e Reino Unido caminham nesta direção, a visita de Trump à este país já provoca muitas manifestações e uma petição com mais de 1 milhão de assinaturas já foi feita.

 

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