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Desglobalização e a análise da conjuntura

07 mar

O termo não é novo não, “desglobalização” derivou de mudanças muito profundas, apesarDesglobalização de pouco analisadas, nos países desenvolvidos onde o comércio como parte da atividade econômica e entre os períodos de 1914 a 1970, o declínio que tornava estas economias menos integradas com o resto do mundo, aprofundou a globalização econômica.

Assim o processo atual apesar de globalização econômica ter-se tornado confuso, com uma aparente volta à “riqueza das nações” (referencia ao período de Adam Smith), o que está escondido é que ruptura clara para a globalização com a Grande Recessão de 2009, conforme declara o KOF Swiss Economic Institute: “A explosão da bolha ponto com e os eventos de 11 de setembro de 2001 simplesmente retardaram o ritmo da globalização, mas a última crise econômica e financeira criou um severo retrocesso para o processo de globalização.”

O mesmo instituto, em 2013 sugeriu em outro relatório: “”O maior movimento ascendente como uma região ocorreu na Ásia Meridional. A América Latina e a África Subsaariana registraram uma diminuição muito pequena na sua média regional: os países de rendimento elevado e, em particular, os países da OCDE, continuam a sua tendência de estagnação que começou mesmo antes da crise atual.”

Não se trata de uma anális eúnica ou fatalista, apenas explica o porque que pessoas mais conservadoras passam a encontrar eco num discurso mais conservador, as razões são econômicas e não tanto “culturais” ou “políticas”, o “emprego” e o “dinheiro” estão sumindo do bolso de países “desenvolvidos”.

Por isto torna-se necessário pensar numa cultura de desenovlvimento e solidariedade planetária como ponto de saída, mas sem “esquecer” os problemas locais.

KOF. «Press release March 1, 2013» (PDF)

 

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