Verdade e Prudencia
A parábola das virgens prudentes fala da atenção que devemos ter a verdade e devemos zelar por ela, e o zelo é a eterna vigilância, no caso da hermenêutica é não se distanciar da reformulação e interpretação de nossos pré-conceitos, que não significa abandonar os princípios, isto é, estar diante da Verdade.
É como diz a parábola (Mt 25,1-2) “Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo.
Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes.” e não sabiam a hora que o noivo ia chegar, assim quando este chega querem emprestar das prudentes.
O Círculo Hermenêutico é uma boa dica para a prudência, o diálogo (no círculo o Texto) para a compreensão parte de um pré-figuração (ou pré-conceitos), deve por uma distanciação positiva (se não escutar e abrir-se torna-se negativa) suspender julgamentos e pela explanação do Outro (o falante ou o autor do Texto) promover novos insights e novas possibilidades de relacionamento, chegando então a apropriação do texto e do discurso em nova configuração.
A possibilidade de uma grande transformação nos relacionamento entre o Mesmo e o Outro promove uma nova transformação levando uma nova compreensão.
A sabedoria não é fruto de um ego inflado, de bolhas de “sabedoria” e nem de pílulas de sapiência, é fruto de relações realmente humanas e só elas leva a VIDA, a boa CULTURA e a BOA POLÍTICA, enfim a nova sociedade.