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Portugal atual

21 mar

Em sua quarta década de democracia, Portugal tem um dos governos mais populares Marcelo Rebelo de Souza, professor catedrático em Direito na Universidade de Lisboa, grande comunicador que ficou popular por seus comentários políticos no canal televisivo TVI, onde era líder de audiência.

Rebelo teve na eleição de 2015, com 52% dos votos vencendo em todos os 18 distritos continentais e nas duas regiões de administração autônoma.

Embora líder do Partido Social Democrata (PSD) de inclinação conservadora, ele é de uma ala mais a esquerda de seu partido, sendo preocupado com os quase um terço da população pobre, um desastre em um país europeu.

É importante destacar que em Portugal o voto não é obrigatório e dos quase 10 milhões de eleitores, votaram apenas 4,7 milhões de eleitores, ou seja quase a metade.

O regime político atual em Portugal é conhecido como uma república democrática semipresidencialista com quatro órgãos de soberania: o presidente da república, a assembleia da república, o governo e os tribunais.

Como o governo de centro-direita não tinha maioria para formar o governo, um grande bloco de esquerda foi formado e assumiu o governo, chamado pelos portugueses de “gerigonça”, aos poucos vão aparecendo resultados otimistas.

Foi formado um governo com Antonio Costa a frente, a promessa diante da grave crise financeira foi a de recuperar o déficit social português e acelerar o crescimento, sem comprometer o equilíbrio econômico-financeiro,

A defesa da saúde pública, com a contratação de mais 1.100 médicos, 170 técnicos de laboratório e 1.900 enfermeiros; o crescimento de 6,9%, nos gastos na Educação, com o acréscimo de mais de 3.000 professores à rede de escolas públicas; a redução do desemprego para 9% contra 12,7% em 2015.

A receita para o Brasil não será a mesma, lá com dificuldades consegue dialogar, aqui seria impensável um presidente de centro-esquerda com um governo (aqui uma coalisão de ministérios) de esquerda.  

 

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