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Soltem Barrabás

23 mar

Lideres solidários em todo mundo são presos ou podem ser presos em qualquer momento, se alguma coincidência existe com a história de algum pais não é mero acaso, mas vejo que Portugal conseguiu algo novo que é um presidente de Centro-Direita e um governo que é uma união das esquerdas.
Conversando com os novos amigos aqui em Lisboa, primeiro descubro uma alma de poetas ainda viva, um povo que ainda sonha e que tem uma preocupação séria com o Brasil.
Será que teríamos algum ponto de diálogo no Brasil, encontra-lo será difícil, mas não impossível, é preciso homens capazes disto e com moral para isto.
Estamos caminhando para a semana santa em que o martírio de um Deus é relembrado, mas será que foi suficientemente para aprendermos alguma lição, ao menos acreditar nesta lição?
Creio que ainda não lê-se na passagem bíblica de Marcos 15,10-11: “Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. Porém, os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás.”

Lá há uma contradição entre a libertação de um povo e a da vida eterna, aqui não.
Nossa situação é parecida ou semelhante, creio que não precisamos soltar Jesus e amá-lo na medida que nos amou (amai-vos uns aos outros COMO eu vos amei) e também amar a sofrida alma brasileira que pede um líder como Barrabás, soltá-lo é também tirá-lo de seu abandono, é soltar um grito como o de Jesus:
“Eloi, Eloi, lamá sabactâni? Que quer dizer:
— “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Marcos 15,34)
A imagem acima foi encontrada em uma mesa de madeira pelo jovem Simon Chorley, de 35 anos, que a comprou numa loja de antiguidades.

 

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