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Estamos tão conectados assim

24 mai

O chamado fenômeno do “mundo pequeno”, trabalhado e tratado em Redes Sociais (não confundir com as mídias de redes sociais) é a ideia de que todos possam estar conectados através de apenas seis graus de separação, e isto inspirou não apenas cientistas, mas também artistas, jornalistas, empresários e o público em geral desde que a ideia surgiu numa peça de John Guare em 1990.

Apesar das aparições recentes deste conceito nos meios de comunicação, ilustrando a crença generalizada de conectividade universal, há também a controvérsia sobre a mesma alegação, e o modelo de redes sem escala de Barabási é uma delas, ainda que seu livro Linked: a nova ciência dos networks (2009) seja a melhor leitura do tema.

Dois exemplos citados são o “Xing”, uma rede de possíveis assinantes com referência à ideia de “seis graus de separação”, e a tentativa da rede de televisão norte-americana ABC de conduzir sua própria versão de um experimento para testar a mesma ideia, através de uma iniciativa de caridade com “seis graus” usando o conceito em seu site na tentativa de coletar doações para uma rede de várias instituições de caridade.

Embora o experimento de Milgram já tenha tratado do assunto, um manuscrito de  Pool e Kochen (Contacts and influence Social Networks, 1 (1978)) que circulou por volta de 1958 teria sido a primeira versão da ideia, mas o mesmo só foi publicado 20 anos depois, então nem todos dão crédito.

O importante do trabalho de Pool e Kochen é que tentaram dar uma estrutura matemática a suas “redes de contato” seguindo caminho de outros teórico como o matemático a. Rapoport (Spread of information through a population with socio-structural bias: I. Assumption of transitivity, 1953).

Uma brincadeira para fazer esse teste é usar o “Oráculo de Bancon” (de Kevin Bacon) que está no site oracleofbacon.org e obter a ligação do Papa Francisco com Toshirô Mifune, por co-atuações em filmes, o papa já participou de dois filmes (veja acima).

 

 

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